Há toda uma arte de saber fazer festa
com uma grande simplicidade de recursos. Existem famílias e outras comunidades
que estão muito treinadas nesta arte. E o que impressiona é a alegria que
testemunham. Tudo ganha outra intensidade quando os recursos para a festa não
vêm tanto do exterior, mas são fruto da convocação do que há de melhor em cada
um de nós. Amplia-se o espaço para a criatividade, para a espontaneidade e para
a manifestação dos afetos. Importa romper com a lógica de que a alegria está no
consumo e na apropriação. Não será legítimo esperar das comunidades cristãs o
testemunho da alegria numa vida frugal que se traduza numa efetiva prática da
solidariedade?
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