domingo, 17 de março de 2013

Espiritualidade

Quaresma, V Domingo: para uma espiritualidade da alegria
Não convém confundir a alegria corri as suas diversas expressões a todos os níveis: existe o prazer, o conforto, a alegria intelectual e artística, a alegria do trabalho bem feito ou do empreendimento conseguido; há, sobretudo, as. alegrias incontáveis das relações humanas, incluindo a alegria do amor, que deve acompanhar o homem ao longo de toda a sua vida. E, no entanto, todas essas experiências não passam de formas exteriores da alegria. Quanto mais importantes forem essas formas, mais profundas as suas raízes. A alegria verdadeira situa-se a uma grande profundidade, e deveríamos cavar profundamente em nós até fazê-la jorrar. É esse sem dúvida o sentido da expressão que costumamos usar quando queremos exprimir uma grande felicidade: Estou profundamente feliz. É por isso que qualquer. grande felicidade é também silenciosa. Não se pode exprimir. É indizível. Raramente aflora à superfície e nós seríamos incapazes de ostentá-la. Somos habitados por essa alegria na própria raiz do nosso ser.

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