quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Espiritualidade e enogastronomia dos cistercienses chegam a Portugal com as monjas trapistas

Treze de maio de 2017, cem anos após a primeira aparição da Virgem Maria na Cova da Iria. Em Vitorchiano, 100 km a norte de Roma, reúne-se a comunidade de monjas trapistas. Votava-se a fundação de um mosteiro em Portugal. Com 2/3 de votos a favor, as religiosas decidem a abertura do novo espaço, com a invocação Santa Maria, Mãe da Igreja. Em setembro, o resultado do escrutínio era ratificado em capítulo geral.

«Foi um momento comovente e importante para a comunidade, sobretudo esperado e preparado. Já desde há alguns meses recitávamos, depois da leitura da Regra [de S. Bento, seguida pela comunidade religiosa] e o momento de reconciliação, a oração à Senhora de Fátima», escreveram as monjas de clausura e estrita observância na sua página na internet.

A decisão foi tomada depois do pedido endereçado à comunidade pelo bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, «desejoso de ter na diocese um mosteiro que testemunhasse a centralidade da vida evangélica e litúrgica».

Também contou para a nova fundação a «generosidade dos fiéis de Palaçoulo, que, orientados pelo seu pároco», doaram o terreno, com cerca de 28 hectares, através de cedências ou permutas, o que permitirá à comunidade exercer as suas principais atividades de sobrevivência, baseadas no cultivo direto da terra.


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