Tema esteve em destaque no Sínodo especial sobre a Amazónia
Foto: DR, Cardeal Sarah e o Papa Emérito Bento XVI |
A obra, que é assinada também pelo cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Santa Sé), cita uma frase de Santo Agostinho: “«Silere non possum». Não me posso calar”.
Em causa, segundo passagens da obra adiantadas pelo jornal francês ‘Le Figaro’, estariam as recentes propostas de ordenação de homens casados que estiveram em discussão no Vaticano, durante o Sínodo dedicado à Amazónia, numa iniciativa convocada pelo Papa Francisco.
Os autores indicam que o celibato “tem um grande significado” e é “indispensável” para o ministério sacerdotal na Igreja Católica.
“Encontramo-nos, trocamos ideias e preocupações. Fazemo-lo num espírito de amor e de unidade na Igreja. Se a ideologia divide, a verdade une os corações”, pode ler-se.
A obra critica o que denomina como “estranho Sínodo dos media”, que se teria sobreposto ao “Sínodo real”.
Na sua parte do livro, o Papa emérito considera que “não parece possível realizar as duas vocações (sacerdócio e matrimónio) em simultâneo”.
O livro “Das profundezas dos nossos corações” vai ser publicado a 15 de janeiro, pela editora Fayard.
Andrea Tornielli, diretor editorial do Dicastério para a Comunicação do Vaticano, considera, em nota publicada hoje pelo ‘Vatican News’, que se trata de “uma contribuição sobre o celibato sacerdotal em filial obediência ao Papa”.
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