“A próxima Jornada Mundial da Juventude vai decorrer em Portugal”. Foi assim que, a 27 de JANEIRO, o Vaticano confirmava oficialmente, no final da Missa de envio da JMJ Panamá 2019, que Lisboa vai receber a Jornada Mundial da Juventude em 2022. “Vai ser uma Jornada dos jovens para os jovens”, dizia o Cardeal-Patriarca. Antes, a 12 de janeiro, o Papa nomeava D. Nuno Brás como novo Bispo do Funchal, com D. Manuel Clemente a lembrar a “inteligência e qualidade pastoral” do seu antigo Bispo Auxiliar. Neste primeiro mês do ano, o Cardeal-Patriarca dava posse à nova Comissão Histórica da Causa de Canonização do Padre Cruz, o Bispo Auxiliar D. Joaquim Mendes apresentava o Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre os Jovens, garantindo que “Deus fala à Igreja e ao mundo através da juventude”, o cónego João Seabra era condecorado pelo Presidente da República, faleciam os padres Raul Cardoso, de 90 anos, que foi pároco de Cascais entre 1970 e 2008, e Félix Tavares Correia, de 84 anos, que esteve sobretudo em paróquias do Oeste, e também o arquiteto Diogo Lino Pimentel, que assumiu na diocese o Secretariado das Novas Igrejas por vários anos, e a Conferência Episcopal Portuguesa garantia “disponibilidade ativa” para ouvir as vítimas de abusos por parte de membros da Igreja. Em Roma, na primeira audiência-geral do novo ano, a 2 de janeiro, o Papa considerou “um escândalo” rezar a Deus, mas odiar o próximo. Na véspera, na Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, Francisco tinha proposto uma Igreja “de ternura”, que valorize a dimensão materna.
O mês de FEVEREIRO começava com a homenagem ao antigo Bispo Auxiliar de Lisboa entre 1975 e 1998, D. António dos Reis Rodrigues, no ano do seu centenário, com a publicação do livro ‘A semente lançada à terra’ (Lucerna). No dia 10, iniciava a Visita Pastoral às dez paróquias da Vigararia Lisboa II, com D. Manuel Clemente a apontar a responsabilização dos jovens como objetivo pastoral, e uma semana depois D. Nuno Brás, que foi Bispo Auxiliar de Lisboa desde 2011, entrava solenemente na Diocese do Funchal e convidava a “não ter medo de depender de Deus”. Neste mês, o Papa Francisco visitou, de 3 a 5, os Emirados Árabes Unidos, onde assinou uma declaração inédita, sobre a fraternidade humana, e presidiu à maior Eucaristia na península arábica. Dias depois, mostrou-se disponível para mediar a crise na Venezuela. O Vaticano recebeu, de 21 a 24, a cimeira sobre ‘A proteção dos menores na Igreja’, para refletir sobre a “monstruosidade dentro da Igreja”, como classificou o Papa, que na sua Mensagem para a Quaresma apelou à “conversão” na relação com a natureza.
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