sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

“A idade dos Porquês” é o tema do FNO 2020

A 7ª edição do Faith’s Night Out (FNO) vai decorrer no próximo dia 15 de fevereiro, às 19h00, no Centro de Congressos de Lisboa. 

31 de Janeiro de 2020
EJNS
A edição deste ano do FNO, que tem como tema "A idade dos porquês" vai contar com a participação de vários oradores, desde “professores universitários, um apresentador de rádio, um Comandante da Marinha” e do Bispo Auxiliar de Lisboa D. Américo Aguiar, revela um comunicado da organização.  

O FNO é uma iniciativa organizada, desde 2013, pelas Equipas de Jovens de Nossa Senhora (EJNS) com “o propósito de inspirar na Fé católica”. Os lucros do evento revertem para o movimento juvenil. Os bilhetes custam entre 14 e 17 euros e estão à venda em www.faithsnightout.com

Oradores Confirmados:

Isabel Figueiredo, diretora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais 
Fake news - Porquê a verdade? 

Prof. José Fonseca Pires, professor e responsável pela área de Comportamento Humano na Organização da AESE 
Unidade de vida - Porquê o Céu para o meu chefe? 

Comandante Francisco Piedade Vaz, Comandante da Marinha, investigador do Centro de Estudos de Filosofia da Universidade Católica 
Guerra - Porquê lutar? 

Prof. Marta Lince de Faria, professora de mestrados na Católica Lisbon, doutoranda em Filosofia pela Universidade Pontifícia da Santa Cruz, Roma 
Mente sã em corpo são - Porque o peso na balança?  

João Paulo Sacadura, apresentador de rádio e televisão 
Humor de Deus - Porquê sorrir?  

Pedro Castro, gestor e ex-toxicodependente 
Mal - Porquê o mal?  

João Valentim, jovem, ex-membro das EJNS, apaixonado por comunicação criativa
Diversidade de carismas - Porquê construir pontes?  

Prof. Ricardo Zózimo, professor de Gestão na Nova SBE e membro do comité organizador da “Economia de Francisco” 
Ecologia - Porquê o verde?  

Fátima Fonseca, mãe de sete filhos, um deles padre 
Família - Porquê tantos?  

D. Américo Aguiar, Bispo Auxiliar de Lisboa
Igreja Culta – Porquê uma Igreja Culta?

Pedro Figueiredo, seminarista no Seminário do Cristo Rei dos Olivais 
Confiança em Deus – E agora?

Mais informações: www.faithsnightout.com

O MAIS CONHECIDO SONHO PROFÉTICO DE SÃO JOÃO BOSCO

“Imaginai estar comigo na praia do mar, ou melhor, sobre um escolho isolado, e de não estar em torno de vós senão o mar. Em toda aquela vasta superfície de águas vê-se uma multidão de naves em ordem de batalha, que avançam contra uma nave muito maior e mais alta que todas, tentando chocar-se contra ela com o esporão da proa, tentando incendiá-la e fazer-lhe o maior dano possível. Àquela majestosa nave fazem escolta pequenas naves, mas o vento lhes é contrário e o mar agitado parece favorecer os inimigos.

No meio da imensa extensão do mar elevavam-se acima das ondas duas robustas colunas, altíssimas, pouco distantes uma da outra. Sobre uma delas havia a estátua da Virgem Imaculada, a cujos pés pendia um longo cartaz com esta inscrição: Auxilium Christianorum; sobre a outra, que era muito mais alta e mais grossa, havia uma Hóstia de grandeza proporcional à coluna, e em baixo havia um outro cartaz, com as palavras: Salus Credentium.


MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 31 – S. João Bosco (Memória)

2 Sam 11, 1-4a.5-10a.13-17 / Slm 50 (51), 3-7.10-11 / Mc 4, 26-34

Lavai-me de toda a iniquidade. (Salmo)

O que significa lavar? Lavar é limpar, purificar. Como é que o cristão se lava? Confessando-se? Sem dúvida. Quando é que a confissão fica bem feita? Quando a partir dela o cristão, neste caso, o leitor, passa a amar mais. Caso contrário, o que é que foi limpo? Imaginemos uma estrada que é limpa. Se depois de limpa os carros não andam, é porque não foi bem limpa…

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

“Queres um café?”: Carta pastoral fala de amizade e acolhimento a partir da arte e do quotidiano

Muitas vezes os cristãos sentem-se «esculturados», isto é, «mudos em relação à visão concreta do mundo dos homens e das mulheres de hoje». Se esta é a verdadeira questão, «temos de partir precisamente daqui. Antes de tudo, é preciso redizer o cristianismo no quotidiano da vida».
Saiba mais

Deus escolhe «caminhos impensáveis»: Papa fala das bem-aventuranças na vida de crentes e não crentes

«Deus, para doar-se a nós, escolhe muitas vezes caminhos impensáveis, provavelmente os dos nossos limites, das nossas lágrimas, das nossas derrotas», num itinerário de revelação que, ao evocar a Páscoa (passagem), atravessa o fracasso para abrir a vida a uma nova esperança, afirmou hoje o papa, no Vaticano.

Francisco inaugurou hoje, na catequese que profere durante as audiências gerais das quartas-feiras, um conjunto de reflexões dedicadas às bem-aventuranças, texto que, no Evangelho segundo Mateus (5,1-11) «iluminou a vida dos crentes e também de muitos não crentes».

«É difícil não ser tocado por estas palavras, e é acertado o desejo de as compreender e acolher cada vez mais plenamente. As bem-aventuranças contêm o “cartão de cidadão” do cristão», por delinearem «o rosto do próprio Jesus, o seu estilo de vida».

Para Francisco, estes «“novos mandamentos” são muito mais do que normas», dado que «Jesus não impõe nada, mas desvela a via da felicidade, a sua via, repetindo oito vezes a palavra «felizes».

Cada bem-aventurança, explicou o papa, compõe-se de três partes: «Primeiro há sempre a palavra “felizes”; depois vem a situação em que se encontram os felizes – a pobreza em espírito, a aflição, a fome e a sede de justiça, e por aí diante; por fim, há o motivo da bem-aventurança, introduzido pela conjunção “porque”».

Depois de referir que «seria belo» aprender de cor as oito bem-aventuranças, para as ter «na mente e no coração», o papa notou: «Tomemos atenção a este facto: o motivo da bem-aventurança não é a situação atual, mas a nova condição que os felizes recebem como dom de Deus: “Porque deles é o Reino dos Céus”, “porque serão consolados”, “porque herdarão a Terra”».

A palavra “beato”, de onde deriva “bem-aventurança”, que na língua portuguesa é também usada, depreciativamente, para qualificar quem é excessivamente puritano, radica no original grego “makarios”, que, sublinhou Francisco, «não indica alguém que tem a barriga cheia ou que passa bem, mas uma pessoa que está numa condição de graça, que progride na graça de Deus».

«Far-nos-á bem ler o Evangelho de Mateus hoje, capítulo quinto, versículo um a onze, e ler as bem-aventuranças - talvez algumas vezes mais, durante a semana -, para compreender este caminho tão belo, tão seguro da felicidade» que Deus propõe, sugeriu Francisco.

«A todos vos saúdo, convidando-vos a pedir ao Senhor uma fé grande para verdes a realidade com o olhar de Deus, e uma grande caridade para vos aproximardes das pessoas com o seu coração misericordioso. Confiai em Deus, como a Virgem Maria! Sobre vós e vossas famílias, desça a bênção do Senhor», pediu o papa na saudação aos peregrinos lusófonos.

Rui Jorge Martins
Fonte: Sala de Imprensa da Santa Sé
Imagem: nature78/Bigstock.com
Publicado em 29.01.2020

Apostolado da Oração - REUNIÃO DE GRUPO MENSAL

A proposta para a Reunião de Grupo de fevereiro já está disponível 
«A Eucaristia: fonte da nossa vida e da nossa missão cristã». Eis o lema do próximo Congresso Eucarístico Internacional. Ao reconhecermos na Eucaristia a fonte da nossa vida, não estamos apenas a afirmar que a nossa existência mana de um encontro ritual. Antes e mais do que tudo, estamos a fazer uma confissão muito simples e muito essencial: que o Espírito de Jesus está vivo no meio de nós e faz-Se presente em cada Eucaristia. É por Ele, e só por Ele, que a Eucaristia é mais do que um ritual, é um sacramento de encontro com Deus e com toda a Igreja. O ritual é um símbolo afetivo, que afeta aqueles que estão comprometidos com os seus gestos e palavras. O sacramento é um símbolo afetivo e efetivo, porque não só afeta o coração mas realiza aquilo que significa. Deste modo, quando afirmamos que na Eucaristia está a fonte da nossa vida e missão, estamos a voltar-nos para Deus e a reconhecer, com o salmista, que «todas as minhas fontes estão em Ti». Para termos a Eucaristia como chave de compreensão da nossa oração de grupo, vamos continuar a seguir os três passos que nos relembram o caminho eucarístico: (1) Palavra; (2) Ofertório; (3) Vida em Comunhão.

ORAÇÃO
Senhor Jesus, a tua Vida é a fonte da Eucaristia, pois em ambas recebemos o mesmo Espírito de comunhão, serviço e misericórdia.
Ensina-nos, portanto, a receber toda a nossa motivação e imaginação da Eucaristia, para que possas nutrir mais livremente em nós tanto o querer como o agir.
Isto Te pedimos, a Ti que és Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
Ámen.


MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 30 – Semana III do Tempo Comum

2 Sam 7, 18-19.24-29 / Slm 131 (132), 1-5.11-14 / Mc 4, 21-25

Não deixarei (…) descansar as minhas pálpebras enquanto não encontrar um lugar (…) para o Deus de Jacob. (Salmo)

Será que nós não fechamos as nossas pálpebras até Deus ter um lugar no nosso coração? Há casais que não se deitam zangados. O leitor também podia nunca se deitar sem nesse dia ter arranjado um lugar para Deus no seu coração. E como seria isso? Pensando em Deus no quentinho do seu coração? Não. Amando o seu irmão. Em concreto. Muito concreto.

Liturgia, Arte e Arquitetura

Jornada reflete sobre 
«Pensar a igreja. Projetar igrejas»

A sessão de abertura vai contar com a presença do Cardeal-Patriarca de Lisboa.

A Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, vai acolher, no dia 1 de fevereiro, a V Jornada de Liturgia, Arte e Arquitetura que tem como tema ‘Pensar a igreja. Projetar igrejas’. Após a sessão de abertura, marcada para as 9h45, com D. Manuel Clemente e João Luís Marques, dá-se início ao painel ‘Contextos’, centrado no ‘Pensar a Igreja’, com quatro reflexões: Cónego António Janela, Helena Valentim, António Marujo e Hugo Casanova, realça uma nota.

O painel ‘Formas’ apresentará durante a parte da tarde o tema ‘Projetar Igrejas’, a partir da obra dos arquitetos Diogo Lino Pimentel, António Freitas Leal, António Flores Ribeiro e Luiz Cunha, de “grande relevância na arquitetura religiosa em Portugal”. As intervenções vão estar a cargo de colaboradores e amigos dos quatro arquitetos.

A jornada é promovida por um grupo informal e voluntário de arquitetos, o ‘Átrio’ que se dedica “à partilha, estudo e discussão da arquitetura, arte e liturgia”, lê-se no comunicado.

A inscrição neste dia da jornada é obrigatória e pode ser feita através do link:

A proposta conta ainda, no dia 31 de janeiro, às 21h00, um programa complementar dedicado à apresentação do filme «A Espessura da Luz», sobre a Igreja de Olivais-Sul, na própria Igreja de Olivais Sul.

No dia 2 de fevereiro, às 16h30, está prevista a apresentação do livro ‘Nuno Portas: 18 Obras Partilhadas’, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, ela própria um projeto de Nuno Portas e Nuno Teotónio Pereira.

A organização da Jornada conta com a colaboração do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa (CEHR-UCP) e do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura do Porto (CEAU-FAUP) e ainda com o apoio da Comissão Nacional Portuguesa do ICOMOS, PRERICO, Escola Artística António Arroio e Ordem dos Arquitectos.

Mais informação

Email:  mail.atrio@gmail.com

Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/833171563792981/ 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 29 – Semana III do Tempo Comum

2 Sam 7, 4-17 / Slm 88 (89), 4-5.27-30 / Mc 4, 1-20

Vós sois meu pai, meu Deus, meu salvador. (Salmo)

Estamos no Antigo Testamento. O salmista já tem noção de um ser que é pai, que é Deus, que é salvador. Ainda não fala em ser filho e não é claro como é que Deus é salvador, se bem que outros salmos já no-lo expliquem: Deus é um salvador de todos os que nos fazem mal, esmagando estes impiedosamente. Jesus virá apresentar-nos um Deus que também é pai dos nossos inimigos, com as devidas consequências para a nossa relação com eles. Hoje, na sua oração, o leitor medite sobre isto.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 28 – S. Tomás de Aquino (Memória)

2 Sam 6, 12b-15.17-19 / Slm 23 (24), 7-10 / Mc 3, 31-35

Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe. (Evang.)

Desta maneira todos pertencemos à família dos que fazem a vontade de Deus. Dos que fazem? Dos que tentam fazer. Todos somos irmãos, com um só Pai e uma só Mãe. Ovelhas de um só rebanho, com um só pastor. É, pois, nosso dever rezar por todos aqueles que, como nós, mais que nós, se esforçam por fazer a vontade do Pai. Dediquemos a nossa oração de hoje a isso.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

JMJ 2022: Comité Organizador Local aponta à «melhor» Jornada de sempre, um ano depois do anúncio de Lisboa (c/vídeo)

D. Américo Aguiar, coordenador-geral, sublinha cooperação «entusiasta» das autoridades civis
Lisboa, 27 jan 2020 (Ecclesia) – O Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2022, que vai decorrer em Lisboa, aponta à “melhor” edição internacional de sempre desta iniciativa católica, um ano após o anúncio da escolha da capital portuguesa.

“Nós, portugueses, seremos capazes de – como se diz nos Jogos Olímpicos – fazer a melhor Jornada Mundial da Juventude de sempre. É para isso que estamos a trabalhar”, adianta D. Américo Aguiar, coordenador-geral da JMJ 2022 para o setor logístico-operativo, em declarações enviadas hoje à Agência ECCLESIA.

O anúncio da escolha de Lisboa foi feito pelo Vaticano, a 27 de janeiro de 2019, no final da JMJ que decorreu no Panamá.

Desde esse momento, o COL, presidido pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, e coordenado por D. Américo Aguiar (setor logístico-operativo) e D. Joaquim Mendes (área pastoral), tem desenvolvido trabalhos de organização e preparação do maior evento juvenil promovido pela Igreja Católica.

“Todos somos convocados, todos estamos convocados, porque todos seremos poucos para acolher mais de um milhão de jovens, quem sabe muito mais do que isso. Estou convencido de que Portugal, como sempre, será vencedor no acolhimento a estes jovens de todo o mundo”, refere D. Américo Aguiar.

O bispo auxiliar de Lisboa manifesta a sua convicção de que o “país que inaugurou a globalização e deu novos mundos ao mundo, mais uma vez será exemplar no acolhimento de toda esta juventude”.

“Estes jovens serão embaixadores de Portugal, daquilo que são os valores da Jornada Mundial da Juventude, humanizantes, cristãos”, acrescenta.

Até ao momento foram constituídas sete equipas de trabalho, nas áreas da logística, do acolhimento, da parte financeira e pastoral”.

Ao longo deste ano, informa D. Américo Aguiar, tem sido desenvolvido um “diálogo com as autoridades”, entre as quais a Presidência da República, o Governo, vários ministérios, a Câmara Municipal de Lisboa e a Câmara Municipal de Loures, que “têm colaborado de uma maneira muito entusiasta”.

Os trabalhos têm visado ainda a captação de voluntariado, com jovens de vários países a manifestar a sua disponibilidade.

O coordenador-geral apela à participação de pessoas de todas as idades, considerando, por exemplo, que os mais velhos podem ser de particular importância nos trabalhos de “traduções”.

“Agradecemos, desde já, aos que vão ser voluntários e a todos aqueles que até esta data, neste ano, têm sido magníficos na disponibilidade, no empenho e na ajuda, porque a Jornada Mundial da Juventude só se concretizará se formos capazes de estar todos disponíveis e cada um der o melhor de si”, sublinha D. Américo Aguiar.
Para ler mais: Clique aqui

SÁBADO 1 de Fevereiro: 1º do Mês, na Igreja da Praia das Maçãsl às 16h00

e Terço meditado, às 17h00 Missa

Quinta-feira, 30 de Janeiro, na Igreja das Azenhas do Mar às 21h30.


MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 27 – Semana III do Tempo Comum

2 Sam 5, 1-7.10 / Slm 88 (89), 20-22.25-26 / Mc 3, 22-30

Impus uma coroa a um herói... (Salmo)

Será que Deus lhe pode impor uma coroa de herói? E o que é ser herói? O que é que para o leitor seria ser herói? Que tal ser um herói no seu dia a dia? Esforçar-se por ser um herói simples nas coisas que tem de fazer? Treinar a perseverança quando está cansado, ou com sono, ou maçado, ou sem lhe apetecer. Mas comece por coisas pequenas. Por onde? Veja na oração de hoje.

Vaticano: «Nunca mais!», pede o Papa, evocando Holocausto

Papa Francisco recorda 75.º aniversário da libertação do campo nazi de Auschwitz
Cidade do Vaticano, 26 jan 2020 (Ecclesia) – O Papa Francisco recordou hoje no Vaticano o 75.º aniversário da libertação do campo nazi de Auschwitz (27 de janeiro de 1945),  símbolo do Holocausto, pedindo que “nunca mais” se repita essa tragédia.

“Esta segunda-feira completa-se o 75.º aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Diante desta enorme tragédia, desta atrocidade, não se pode admitir a indiferença e é imperiosa a memória”, disse, desde a janela do apartamento pontifício.

Milhares de pessoas acompanharam o Papa na recitação dominical da oração do ângelus.

“Amanhã, somos todos convidados a fazer um momento de oração e de recolhimento, dizendo, cada um no seu coração: nunca mais! Nunca mais!”, apelou.

Na última segunda-feira, Francisco tinha recordado o aniversário da libertação do campo de concentração nazi de Auschwitz, numa audiência a membros do “Simon Wiesenthal Center”

“O aniversário da crueldade indescritível que a humanidade descobriu há 75 anos é um chamamento a parar, calar e lembrar. Precisamos disso, para não nos tornarmos indiferentes”, declarou, em intervenção divulgada pela Santa Sé.

“Não me canso de condenar todas as formas de antissemitismo”, disse ainda.

Francisco destacou a importância de preservar a memória do Holocausto, para as novas gerações, como forma de “combater todas as formas de antissemitismo, racismo e ódio de minorias”.

O Conselho de Conferências Episcopais da Europa (CCEE) e a Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE) convocaram os católicos do continente à oração pelas vítimas de Auschwitz- Birkenau.

“A 27 de janeiro, pelas 15h00, horas em o campo de concentração de Auschwitz- Birkenau foi encerrado, acenderemos velas e rezaremos por todas as nacionalidades e religiões assassinadas nos campos de extermínio e por seus familiares”, assinalam os organismos episcopais, em nota enviada à Agência ECCLESIA.

OC

domingo, 26 de janeiro de 2020

Papa: vamos dar espaço à Palavra de Deus, lendo diariamente a Bíblia, inclusive no celular

Ao pronunciar a homilia na missa que, pela primeira vez, celebra o Domingo da Palavra de Deus, Francisco nos encorajou novamente a ler o Evangelho todos os dias. A cerimónia foi instituída no ano passado e, neste domingo (26), foi celebrada para fortalecer e recuperar a identidade cristã, através da familiaridade com a Bíblia: “vamos ler diariamente qualquer versículo”, trazendo o Evangelho no bolso ou mesmo lendo pelo celular, disse o Papa.
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
Dom Ferrell: a Bíblia "não é prerrogativa de poucos,
 mas pertence a todos, é o livro do povo de Deus" 
Pela primeira vez a Igreja celebrou o Domingo da Palavra de Deus dedicado ao estudo e à difusão do Evangelho. Esse dia é celebrado sempre no III Domingo do Tempo Comum, desde a instituição do Papa em setembro de 2019, para fortalecer e recuperar a identidade cristã, através da familiaridade com a Bíblia.

Na homilia deste domingo (26), na Basílica de São Pedro, Francisco se inspirou nas leituras do dia para voltar às origens da pregação de Jesus, que relata como, onde e a quem começou a pregar.

A missão pública de Jesus começou com a base de todos os discursos de Jesus, ao nos dizer que “o Reino do Céu está próximo”, que dizer que “Deus está próximo” porque se fez homem. E essa mensagem, que é de alegria ao tomar a condição humana, disse o Papa, não foi num “sentido de dever, mas por amor”. E, por isso, pediu para mudarmos de vida, de “passar da escuridão à luz”, com a força da sua Palavra.

“Mudem de vida porque começou um modo novo de viver: acabou o tempo de viver para si mesmo, começou o tempo de viver com Deus e para Deus, com os outros e para os outros, com amor e por amor.”

Ao observar onde Jesus começou a pregar, Francisco lembrou que foram “a partir das regiões então consideradas ‘tenebrosas’”, onde moravam pessoas muito diferentes entre si, em termos de povos, línguas e culturas:

“Não era certo o lugar onde se encontrava o povo eleito na sua pureza religiosa melhor. E, no entanto, Jesus começou de lá: não do átrio do templo de Jerusalém, mas do lado oposto do país, da Galileia dos gentios, de um local de fronteira, de uma periferia. Disso mesmo podemos tirar uma lição: a Palavra que salva não procura lugares refinados, esterilizados, seguros. Vem à complicação dos nossos dias, às nossas obscuridades. Hoje, como então, Deus deseja visitar aqueles lugares, onde se pensa que lá Ele não vai.”

Por fim, para quem Jesus iniciou a pregar?

“Os primeiros destinatários da chamada foram pescadores: não pessoas atentamente selecionadas com base nas suas capacidades, nem homens piedosos que estavam no templo a rezar, mas gente comum que trabalhava. Pessoas normais, que trabalhavam.”

Para seguir Jesus, finalizou o Papa, “não bastam os bons propósitos; é preciso ouvir dia a dia a sua chamada”. Dessa forma, Francisco enaltece a importância de saber escutar, em meio a milhares de palavras todos os dias, “a única Palavra que não nos fala de coisas, mas de vida”.

“Queridos irmãos e irmãs, demos espaço à Palavra de Deus! Vamos ler diariamente qualquer versículo da Bíblia. Começar pelo Evangelho: mantê-lo aberto no cómodo de casa, trazê-lo connosco no bolso, visualizá-lo no celular; deixemos que nos inspire todos os dias. Descobriremos que Deus está perto de nós, ilumina as nossas trevas, amorosamente impele para conduzir a nossa vida.”

AVISOS DA SEMANA de 27/01 a 02/02/2020


MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 26 – Domingo III do Tempo Comum – Ano A / Domingo da Palavra de Deus

Is 8, 23b – 9, 3 / Slm 26 (27), 1.4.13-14 / 1 Cor 1, 10-13.17 / Mt 4, 12-13 ou 4, 12-17

O profeta Isaías refere a situação dramática que viveu o povo de Israel na segunda metade do século VIII a.C., com a invasão dos exércitos vindos da Mesopotâmia, e as consequentes devastações e deportações. É o triunfo da escuridão da violência sobre a luz da paz. Mas o profeta, recordando factos passados, ilumina de esperança os tempos presentes, pois o Senhor acabou por multiplicar a alegria e o contentamento do seu povo. Quem está do lado de Deus, por maiores que sejam as provações, acaba sempre por vencer: «O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz se levantou».

Paulo escreve esta sua primeira carta aos cristãos de Corinto, a partir de Éfeso, que era a capital política e religiosa da província romana da Ásia. Tomando conhecimento dos graves problemas que esta comunidade atravessava, exorta à unidade os grupos que arranjavam apoios invocando a proteção de personagens importantes. Mas quem segue a Jesus Cristo tem de ser promotor de unidade, espelhando nas relações humanas a união perfeita da Trindade divina. Só na medida em que construímos pontes de unidade é que somos seguidores de Cristo.

Cristo, resumindo a sua missão apostólica, assim proclama: «Arrependei-vos porque está próximo o reino dos Céus». Este arrependimento que Jesus pede não se trata apenas de ser um pouco melhor. Cristo exige uma mudança radical, no pensar e no agir. Trata-se de ser uma nova criatura, de um renascimento espiritual.

O evangelista Mateus descreve o chamamento dos primeiros apóstolos. Partindo da sua profissão e dos respetivos saberes, aproveita-os para outro tipo de pesca: «Vinde e segui-Me e farei de vós pescadores de homens». Cristo aproveita tudo o que de bom há em nós para o rentabilizar no seu seguimento. Seguimento que não pode ficar condicionado por atrasos e adiamentos, por dificuldades e desculpas. É a partir da nossa vida concreta que hoje o Senhor nos chama a responder como os primeiros apóstolos: «Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus».

Hoje celebramos, pela primeira vez, o “Domingo da Palavra de Deus” que o Papa Francisco há meses instituiu, e assim nos exortou: «O dia dedicado à Bíblia pretende ser, não “uma vez no ano”, mas uma vez por todo o ano, porque temos urgente necessidade de nos tornar familiares e íntimos da Sagrada Escritura e do Ressuscitado, que não cessa de repartir a Palavra e o Pão na comunidade dos crentes».

sábado, 25 de janeiro de 2020

A história de conversão do santo que odiava a Igreja

Mário Scandiuzzi | Jan 24, 2020
Como, de severo perseguidor dos cristãos, São Paulo se tornou um dos maiores defensores e divulgadores dos ensinamentos de Jesus

No dia 25 de janeiro a Igreja celebra um dos santos mais conhecidos. Estamos falando de São Paulo.

A história dele pode ser encontrada no livro dos Atos dos Apóstolos. De um severo perseguidor dos cristãos, se tornou um dos maiores defensores e divulgadores dos ensinamentos de Jesus.

No capítulo 8, versículo 3, lemos que “Saulo, porém, detestava a Igreja. Entrando pelas casas, arrancava delas homens e mulheres e os entregava à prisão”.

Mas a obra de Deus muitas vezes parece incompreensível aos olhos humanos.

No capítulo 9, encontramos a narração de quando Saulo se dirigia a Damasco, em mais uma perseguição aos cristãos. Já perto de seu destino, ele foi cercado por uma luz resplandecente vinda do céu. “Caindo por terra ouviu uma voz que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegue?’ Saulo disse: ‘Quem és, Senhor?’ Respondeu ele: ‘Eu sou Jesus a quem tu persegues’. (Atos 9, 4-6).

Na escritura vemos que o próprio Cristo se manifestou a Saulo. Em seguida, um discípulo chamado Ananias teve uma visão na qual Jesus diz para que ele procure por Saulo. Diante da resposta de Ananias, dizendo que Saulo já fizera muitos males aos fiéis. Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel. Eu lhe mostrarei tudo o que terá de padecer pelo meu nome.” (Atos 9, 15-16).

A conversão de Saulo é uma das mais importantes da história da igreja, pois transformou o perseguidor de Cristão em Apóstolo. Paulo não negou o seu passado, e se atribuiu o título de “menor dos Apóstolos”.

Após a conversão, tornou-se de perseguidor a defensor do Cristianismo. Escreveu 13 cartas  que fazem parte do Novo Testamento. Segundo a tradição católica, Paulo morreu em Roma, por volta do ano de 67.

A história de são Paulo nos mostra a misericórdia de Deus. Ele chamou um perseguidor que, abrindo seu coração, recebeu os ensinamentos Divinos e transformou não só a sua própria vida, como a de muitas outras pessoas. E é assim que Deus age, quando nos abrimos à sua graça, ele opera verdadeiros milagres.

São Paulo, rogai por nós.

Domingo da Palavra de Norte a Sul - Diocese de LISBOA

Para ver outra Diocese:Clique aqui

Em setembro de 2019, o Papa Francisco divulgou a carta apostólica ‘Aperuit illis’ (‘Abriu-lhes o entendimento’) onde anunciava a instituição de um “Domingo da Palavra de Deus”, celebração anual nas comunidades católicas que visa promover a “familiaridade” com a Bíblia.

Carta sobre o Domingo da Palavra de Deus
Como sublinha ainda o Papa Francisco, o dia dedicado à Bíblia pretende ser, não «uma vez no ano», mas é para ser vivido todo o ano, já que temos urgente necessidade de nos tornar familiares e íntimos da Sagrada Escritura e do Ressuscitado, que não cessa de partir a Palavra e o Pão na comunidade dos crentes. Para tal, “precisamos de entrar em confidência assídua com a Sagrada Escritura; caso contrário, o coração fica frio e os olhos permanecem fechados, atingidos, como somos, por inumeráveis formas de cegueira” (AI 8).

D. Daniel Henriques, bispo auxiliar de Lisboa

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Media: Papa alerta para narrativas «falsas» e «devastadoras»

Mensagem para o 54.º Dia Mundial das Comunicações Sociais sublinha poder das boas histórias, em tempos de «confusão»
Foto: Lusa/EPA
Cidade do Vaticano, 24 jan 2020 (Ecclesia) – O Papa alertou hoje para as narrativas “falsas” e “devastadoras” que marcam a comunicação atual, apelando a um maior espaço para “boas histórias”.

“Numa época em que se revela cada vez mais sofisticada a falsificação, atingindo níveis exponenciais (o ‘deepfake’), precisamos de sabedoria para patrocinar e criar narrações belas, verdadeiras e boas”, escreve, na mensagem para o 54.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, divulgada pelo Vaticano.

O texto tem como tema “‘Para que possas contar e fixar na memória’ (Ex 10, 2). A vida faz-se história”, centrando-se no papel central que a “narração” tem na história do ser humano.

Francisco alerta para as histórias que “narcotizam”, apelando ao consumo, inclusive de mentiras.

“Quase não nos damos conta de quão ávidos nos tornamos de bisbilhotices e intrigas, de quanta violência e falsidade consumimos”, adverte.

A mensagem papal lamenta que a comunicação gere, cada vez mais, “histórias devastadoras e provocatórias”, quando se “misturam informações não verificadas, repetem discursos banais e falsamente persuasivos”, levando a “proclamações de ódio”.

Precisamos de coragem para rejeitar as falsas e depravadas. É necessária paciência e discernimento para descobrirmos histórias que nos ajudem a não perder o fio, no meio das inúmeras feridas de hoje; histórias que tragam à luz a verdade daquilo que somos, mesmo na heroicidade oculta do dia a dia”.

O Papa convida a “respirar a verdade das histórias boas”, perante a crescente “confusão das vozes e mensagens”, na atualidade.

“Temos necessidade duma narração humana, que nos fale de nós mesmos e da beleza que nos habita; uma narração que saiba olhar o mundo e os acontecimentos com ternura, conte a nossa participação num tecido vivo, revele o entrançado dos fios pelos quais estamos ligados uns aos outros”, apela.

A mensagem considera que, perante Deus, “não existem histórias humanas insignificantes ou pequenas”.

“Cada história humana tem uma dignidade que não pode ser eliminada. Por isso, a humanidade merece narrações que estejam à sua altura, àquela altura vertiginosa e fascinante a que Jesus a elevou”, aponta o pontífice.

"Ninguém é mero figurante no palco do mundo; a história de cada um está aberta a possibilidades de mudança. Mesmo quando narramos o mal, podemos aprender a deixar o espaço à redenção; podemos reconhecer, no meio do mal, também o dinamismo do bem e dar-lhe espaço”.

A mensagem papal apresenta o ser humano como um “ente narrador”, que em toda a sua vida sente “fome de histórias”, em forma de “fábula, romance, filme, canção, ou simples notícia”.

“Não tecemos apenas roupa, mas também histórias: de facto, servimo-nos da capacidade humana de «tecer» quer para os tecidos, quer para os textos”, escreve.

Francisco indica que as pessoas têm “necessidade” de se narrar a si próprias, uma narração ameaçada constantemente pelo mal.

“Enquanto as histórias utilizadas para proveito próprio ou ao serviço do poder têm vida curta, uma história boa é capaz de transpor os confins do espaço e do tempo: à distância de séculos, permanece atual, porque alimenta a vida”, pode ler-se.

mensagem do Papa é tradicionalmente publicada por ocasião da festa litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, no dia 24 de janeiro.

OC

O Dia Mundial das Comunicações Sociais foi a única celebração do género estabelecida pelo Concílio Vaticano II, no decreto ‘Inter Mirifica’, em 1963; assinala-se no domingo antes do Pentecostes (24 de maio, em 2020).

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 25 – Conversão de S. Paulo, Apóstolo (Festa) / 8º Dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

At 22, 3-16 / Slm 116 (117), 1.2 / Mc 16, 15-18

Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?» (1ª Leit.)

A perseguição de Saulo não era pelas melhores razões, mas nós podemos perseguir alguém por boas razões. Pode ser até por estarmos apaixonados por essa pessoa. Hoje, proponho-lhe que, na sua oração, se pergunte porque persegue Deus. Já alguma vez se perguntou porque é que «anda atrás de Deus»? Porque O ama? E porque é que O ama? Anda atrás de Deus por alguma razão egoísta? Um misto de razões? Quais?

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Um guia de São Francisco de Sales para quem usa as redes sociais

Philip Kosloski | Jan 24, 2020

Lembre-se destes conselhos ao navegar pelo seu feed

As redes sociais, embora sejam uma ótima ferramenta para nos conectar com pessoas de todo o mundo, também podem nos levar a um caminho sombrio de fofocas, calúnias e julgamentos. Nossas emoções podem ser facilmente “liberadas”, e o anonimato da Internet pode nos proteger das repercussões naturais de palavras não-caridosas.
No século 16, São Francisco de Sales escreveu um profundo trabalho espiritual intitulado “Introdução à Vida Devota”. A obra contém uma riqueza de sabedoria que ainda pode ser aplicada hoje, no século 21.

Ele escreve, por exemplo:

“Não declare que um homem é um bêbado, embora você possa vê-lo bêbado ou adúltero, porque você sabe que ele pecou; um único ato não o carimba para sempre … Noé estava bêbado uma vez e Ló, além disso, era culpado de incesto, mas nenhum homem podia ser mencionado como habitualmente dado a tais pecados; nem você chamaria São Paulo de homem de sangue ou de blasfemador, porque ele blasfemara e derramara sangue antes de se tornar cristão … que garantia temos de que aquele que ontem era pecador é o mesmo hoje?”

Muitas vezes, nossa tentação nas redes sociais é ver uma notícia ou a publicação de um amigo e tirar conclusões imediatas, formando uma visão negativa da pessoa a partir dessa única publicação. Todos cometemos erros e, às vezes, o que postamos mostra uma imagem negativa de quem somos. No entanto, não podemos julgar com base no que vemos nas mídias sociais.

São Francisco de Sales chegaria a desculpar a pessoa, vendo-a da melhor maneira possível. Diz ele:

“Quando você ouvir sobre o mal de alguém, lance qualquer dúvida que puder sobre a acusação ou, se isso for impossível, dê qualquer desculpa disponível para o culpado… Seja compassivo e lembre àqueles com quem você está falando que os que estão de pé o fazem unicamente pela graça de Deus. Faça o possível para checar o portador de escândalo e, se souber de algo favorável à pessoa criticada, faça um esforço para mencioná-lo.”

Não é bom apontar o dedo para outra pessoa quando não fazemos nenhum esforço para corrigir as falhas em nossas próprias vidas. Não podemos enxergar o coração de outra pessoa, mas podemos ver dentro do nosso próprio coração.

São Francisco de Sales tem algumas sugestões que podemos seguir quando vamos fazer comentários ou postagens nas nossas redes sociais:

“Que suas palavras sejam gentis, francas, sinceras, diretas, simples e verdadeiras; evite todo artifício, duplicidade e pretensão, lembrando que, embora nem sempre seja bom publicar tudo o que é verdade, ainda assim nunca é permitido se opor à verdade. Faça sua a regra de nunca dizer conscientemente o que não é estritamente verdadeiro, acusador ou desculpador, lembrando sempre que Deus é o Deus da Verdade.”

Além disso, ele sugere:

“Quando é necessário contradizer alguém ou afirmar a própria opinião, isso deve ser feito com gentileza e consideração, sem irritação ou veemência. De fato, nada ganhamos com esperteza ou petulância.”

Por fim, devemos enfatizar a qualidade de nossas conversas on-line, não a quantidade:

“O silêncio, tão elogiado pelos sábios da antiguidade, não se refere tanto ao uso literal de poucas palavras, como a não usar muitas palavras inúteis. Nesse ponto, devemos olhar menos para a quantidade do que para a qualidade e, como me parece, nosso objetivo deve ser evitar os dois extremos.”

Portanto, quando você for utilizar as mídias sociais, lembre-se dessas diretrizes. Você fará bem em levar a luz de Cristo a outras pessoas!

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 24 – S. Francisco de Sales (Memória) / 7º Dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

1 Sam 24, 3-21 / Slm 56 (57), 2-4.6.11 / Mc 3, 13-19

... o Senhor entregou-me nas tuas mãos. (1ª Leit.)

O que é que o leitor faz com as pessoas que Deus lhe entrega? Primeiro: sabe quais são? Depois, afasta-as porque são umas maçadoras, ou quando são maçadoras? Só as aceita quando tem alguma coisa a lucrar? O leitor é uma ponte para Deus ou um ponto de chegada para essas pessoas? Quer dizer, faz com que elas se concentrem em si, em vez de lhes apontar Deus? Como é que apascenta o seu rebanho? (Porque todos nós temos um rebanho, um grupo de pessoas que Deus nos confia.)

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 22 – Semana II do Tempo Comum / 5º Dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

1 Sam 17, 32-33.37.40-51 / Slm 143 (144), 1.2.9-10 / Mc 3, 1-6

... entristecido com a dureza dos seus corações… (Evang.)

Jesus não estava zangado, estava entristecido, como que impotente, como um pai que baixa os braços momentaneamente. A maior dureza do nosso coração é onde normalmente não se vê. O que quer dizer que precisamos de um esforço extra para detetarmos algumas durezas. Que tal fazermos algum trabalho de detetive durante a oração de hoje?

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 21 – Santa Inês (Memória) / 4º Dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

1 Sam 16, 1-13 / Slm 88 (89), 20-22.27-28 / Mc 2, 23-28

O sábado foi feito para o homem (…). ... o Filho do Homem é (…) Senhor do sábado. (Evang.)

Jesus queria fazer ao sábado o trabalho de Deus que as leis dos homens O impediam de fazer. Jesus proclama que a nossa obediência à lei se baseia no respeito pelo ser humano e não pela lei em si. E uma vez que este critério vem de Jesus, o nosso respeito pelo ser humano não é humano; é divino. O do leitor é-o?

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

São Sebastião

Serviu o exército romano como capitão da guarda pretoriana no tempo de Diocleciano. Este, como não conseguiu fazê-lo renegar a fé em Cristo, mandou-o atar a uma coluna e cobrir de flechas. Quando todos os julgavam morto, uma mulher piedosa, de nome Irene, vendo que ainda vivia, levou-o para a sua casa e cuidou-lhe das feridas. Sebastião apresenta-se de novo ao imperador para reprovar a sua impiedade. Foi então vergastado até morrer.

“Pensar a Igreja. Projetar igrejas” é o tema da 5.ª Jornada de Liturgia, Arte e Arquitetura

O cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, e o presidente da Ordem dos Arquitetos, José Manuel Pedreirinho, vão participar na 5.ª Jornada de Liturgia, Arte e Arquitetura, que a 1 de fevereiro reflete, em Lisboa, o tema “Pensar a Igreja. Projetar igrejas”.

Após a sessão de abertura, marcada para as 9h45, com D. Manuel Clemente e João Luís Marques, dá-se início ao painel “Contextos”, centrado no “Pensar a Igreja”, o Cón. António Janela (10h15), responsável pela paróquia do Santíssimo Coração de Jesus, cuja igreja, monumento nacional, projetada pelos arquitetos Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas, acolhe a iniciativa.

O programa prossegue com as conferências da professora Helena Valentim (10h45), do jornalista António Marujo (11h30) e do arquiteto Hugo Casanova (12h00), seguindo-se o debate com os protagonistas de «quatro pontos de partida diferentes», refere uma nota enviada hoje ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

Durante a tarde, o painel “Formas”, que incide sobre a projeção de igrejas, homenageia arquitetos «de grande relevância na arquitetura religiosa em Portugal», através de intervenções de colaboradores e amigos.

António de Freitas Leal é evocado por Maria do Rosário Mourão (15h00), António Flores Ribeiro vai ser lembrado pelo P. Lereno Dias (15h30), a figura de Diogo Lino Pimentel contará com as memórias de Hugo Venade (16h00), e Luiz Cunha é recordado por Paulo Miranda e António Sá Machado (16h30).

A seguir ao debate (17h00) prevê-se a intervenção do presidente da Ordem dos Arquitetos (17h45).

O encontro é complementado com duas atividades: na véspera, 31 de janeiro, pelas 21h00, na igreja de Olivais Sul é exibido um filme sobre a sua conceção, “A espessura da luz”, de Pedro Vieira de Almeida.

A 2 de fevereiro, às 16h30, na igreja do Sagrado Coração de Jesus, é apresentado o livro “Nuno Portas: 18 obras partilhadas” (ed. Circo de Ideias).

A inscrição no dia da Jornada organizada pelo grupo informal e voluntário de arquitetos "Átrio", dedicado «à partilha, estudo e discussão da arquitetura, arte e liturgia», é obrigatória (público em geral, 10 €; estudantes, 5 €).

A iniciativa conta com os apoios do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa, Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura do Porto, Comissão Nacional Portuguesa do ICOMOS, PRERICO, Escola Artística António Arroio e Ordem dos Arquitetos.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 20 – Semana II do Tempo Comum / 3º Dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

1 Sam 15, 16-23 / Slm 49 (50), 8-9.16bc-17.21.23 / Mc 2, 18-22

[Os companheiros do noivo] enquanto têm o noivo consigo não podem jejuar. (Evang.)

E porque será isto? Vejamos. Enquanto há comida e vinho, há festa. Enquanto o noivo está com os seus companheiros, há festa. Jesus é o noivo que veio para ficar eternamente connosco. Através da comida eterna, o pão e o vinho, está permanentemente connosco. E nós não podemos jejuar porque temos de comungar. Resta-nos sermos dignos do banquete nupcial… Seremos?

domingo, 19 de janeiro de 2020

Oração sobre a violência doméstica na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

Dentro da semana em que rezamos pela unidade de todos os cristãos, pedimos ao nosso Deus que proteja todas as famílias da violência doméstica e ampare aquelas que vivem este sofrimento dentro de suas portas.

É a família que nos sustenta, nos orgulha e nos realiza. Normalmente, amamos a nossa família com o mesmo amor com que nos amamos a nós próprios…

Hoje, rezamos por uma família que se define, se constrói e se une pelo Dom que Deus faz de Si próprio no nosso amor. Assim:


Rezamos por um amor livre, mas comprometido;
Amor gratuito e que também sabe receber;
Amor intenso, mas equilibrado;
Amor apaixonado e ao mesmo tempo consciente…
Rezamos por um amor mais forte do que a fraqueza,
Mais entregue do que pedido,
Mais doado do que um direito.
O Filho de Deus encarnado ensina-nos que todos merecemos ser amados assim. E os outros também merecem ser assim amados por nós.
Hoje pedimos a Deus, Pai de todos nós, pelo seu Filho jesus Cristo, no Amor do Espírito Santo, que a violência não entre nas nossas casas e todos vivam em paz.
Ámen.

Agradecimento

"A Paroquia de Nossa Senhora da Assunção de Colares" agradece à família do José: José, Maria, Francisco e João, esta sua doação para Exposição do Santíssimo Sacramento, simples e digna.

Aqueles que se poderem a nós juntar, rezemos, um Pai Nosso, uma Avé Maria e um Glória, junto de Nosso Senhor, por esta família!

Bem haja pela entrega e devoção!
Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 19 – Domingo II do Tempo Comum – Ano A / 2º Dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

Is 49, 3.5-6 / Slm 39 (40), 2.4ab.7-8a.8b-9-11ab / 1 Cor 1, 1-3 / Jo 1, 29-34

Num contexto de extrema prova e profunda desolação, desterrados na Babilónia, no século VI a.C., o profeta Isaías anima os seus irmãos israelitas para que sejam fiéis ao seu Deus. É um Deus que não improvisa o seu amor, pois já Se desvela em protegê-los desde o seio materno, fazendo experimentar a sua força, quando tudo parece não ter solução, em terras de exílio. Situar-se e falar em nome de Deus tem de ser sempre uma voz de esperança, própria de quem acende uma luz ao fundo do túnel da provação. Deus quer precisar de nós para sermos seus porta-vozes de consolação e esperança.

Na leitura de S. Paulo encontramos a introdução da sua primeira carta à Igreja de Deus que está em Corinto. Nesta comunidade tinham surgido problemas graves: desavenças e invejas, questões sobre o comportamento moral de alguns cristãos, certa anarquia nas celebrações eucarísticas. Ontem como hoje, dado que os cristãos não são anjos, sempre haverá problemas, mas também sempre nos acompanhará a graça de Deus e gente boa, artífices de soluções.

Paulo apresenta-se como «apóstolo por vocação». Para ter autoridade perante a comunidade cristã de Corinto, não invoca os seus altos estudos, que os tinha na melhor escola de Gamaliel, nem recorda o seu estatuto social de cidadão romano. Recorda, sim, que recebeu de Cristo a vocação para evangelizar. Como Paulo, também nós deveremos considerar que o nosso estatuto fundamental é o chamamento que Cristo nos faz para sermos seus discípulos e missionários, e nos convida à santidade de vida.

S. João, no seu Evangelho, dá um grande relevo a João Batista, apresentando-o como o «homem enviado por Deus para dar testemunho da Luz», que é Jesus Cristo. Jesus é apresentado claramente como o protagonista, quando o povo ainda O desconhecia e muitos até apontavam o Precursor como sendo ele o Messias. João Batista entreviu o destino de Jesus, descrevendo-O como «o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo». O seu sangue imaculado iria libertar a humanidade do pecado.

O texto do Evangelho refere também o batismo de Jesus: «Aquele sobre quem vires o Espírito Santo descer e permanecer é que batiza no Espírito Santo». Não se trata apenas de indicar a cena que aconteceu no momento do batismo no rio Jordão. Em Jesus, o Espírito de Deus permanece de modo estável, contínuo. É esta graça que devemos pedir: viver sempre no Espírito de Deus, na sua presença, agindo com a sua luz e força.

Estamos no Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos. Pedimos a graça da unidade de todos os que seguem a Jesus Cristo, segundo a sua vontade, claramente expressa no discurso da Última Ceia: «Que todos sejam um». 

sábado, 18 de janeiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 18 – Semana I do Tempo Comum / 1º Dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

1 Sam 9, 1-4.17-19; 10, 1a / Slm 20 (21), 2-7 / Mc 2, 13-17

... Ele come com publicanos e pecadores. (Evang.)

Jesus estava a comer com os pecadores, em casa de um vendido à causa romana e ladrão dos seus compatriotas. Um grupo de gente posta de parte pela sociedade que «dava o tom», que dizia quem se podia receber. Muitas vezes, o nosso problema também é sair fora do tom, sair fora do que o grupo a que pertencemos pensa. Mas para isso temos de acalmar o nosso medo de sermos postos fora do grupo a que pertencemos. E isso só é possível se pertencermos a Deus, porque se formos postos fora do grupo a que pertencemos ficamos muito isolados e é disso que temos medo. O leitor atreve-se a dar a mão aos que estão fora do grupo?

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

UMA SEMANA DE ORAÇÃO PELOS MIGRANTES E REFUGIADOS QUE NAUFRAGARAM NO MEDITERRÂNEO

Começa no próximo sábado, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, uma iniciativa que se realiza todos os anos de 18 a 25 de janeiro e une milhões de pessoas de várias Igrejas. Este ano, esta semana de oração é dedicada aos migrantes e refugiados vítimas de naufrágios no Mediterrâneo.

A passagem bíblica escolhida para 2020 foi retirada do livro dos Atos dos Apóstolos (27,18-28,10), narrando o naufrágio de São Paulo a caminho de Roma, com o tema “Demonstraram uma benevolência fora do comum”.

A reflexão é proposta pelas comunidades cristãs de Malta e Gozo, a partir do relato bíblico do naufrágio de São Paulo (século I), que o levou até à ilha de Malta, onde, segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, foi tratado com “invulgar humanidade”.

“Hoje muitas pessoas estão a enfrentar terrores semelhantes nesses mesmos mares. Os lugares mencionados no texto também fazem parte das histórias de migrantes dos tempos modernos”, refere a proposta de reflexão, publicada em conjunto pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos (Santa Sé) e a Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial das Igrejas.

Evocando as “crises da migração”, o texto recorda que “muitos estão a fazer jornadas perigosas por terra e pelo mar para escapar a desastres naturais, guerra e pobreza. Além disso, “as suas vidas também estão expostas a imensas e indiferentes forças – não apenas naturais, mas também políticas, económicas e humanas”.

“Essa indiferença humana assume várias formas: a indiferença dos que vendem lugares em barcos inadequados para pessoas desesperadas; a indiferença que leva à decisão de não enviar barcos de socorro; a indiferença que faz mandar embora barcos de imigrantes”, refere o texto.

Perante esta dramática situação humanitária, os cristãos são convidados à “hospitalidade”, testemunhando em conjunto a “amorosa providência de Deus para todas as pessoas”.

“A nossa própria unidade cristã será descoberta não apenas mostrando hospitalidade uns aos outros, embora isso seja muito importante, mas também através de encontros amigáveis com aqueles que não partilham nossa língua, cultura ou fé”, indica a proposta de reflexão.

Esta semana de oração é uma das iniciativas que procura favorecer o regresso à unidade dos cristãos, quebrada no passado por cismas e ruturas.

As principais divisões entre as Igrejas cristãs ocorreram no século V, depois dos Concílios de Éfeso e de Calcedónia (Igreja copta, do Egito, entre outras); no século XI com a cisão entre o Ocidente e o Oriente (Igrejas Ortodoxas); no século XVI, com a Reforma Protestante e, posteriormente, a separação da Igreja de Inglaterra (Anglicana).

Siga a campanha de oração divulgada pela RMOP - Portugal através do site, do Instagram e do Facebook e reze em união com milhões de pessoas das diferentes Igrejas, pelos migrantes e refugiados que naufragaram no Mediterrâneo.

Texto: redação/Ecclesia