quarta-feira, 31 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 31 – Semana XXX do Tempo Comum

Uma pessoa iníqua é uma pessoa malévola, uma pessoa que causa mal a alguém. O leitor tem consciência de ter sido mau para alguém? Alguns de nós temos um bocadinho mau, ou uma faceta má, ou desnecessariamente dura ou desleixada com o outro, que, com o tempo, se transforma em maldade. Hoje, o leitor faça um exame de consciência e imponha-se uma penitência.

XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispo

Jovens durante a Missa de encerramento do Sínodo dos Bispos a eles dedicado
 (Vatican Media)
Carta dos Padres Sinodais aos jovens

A vocês, jovens do mundo, nós Padres Sinodais nos dirigimos com uma palavra de esperança, confiança e consolação. Nestes dias, nos reunimos para escutar a voz de Jesus, “o Cristo, eternamente jovem”, e reconhecer Nele as vozes dos jovens e seus gritos de exultação, lamentos e silêncios.

Sabemos de suas buscas interiores, das alegrias e das esperanças, das dores e angústias que fazem parte de sua inquietude. Agora, queremos que vocês escutem uma palavra nossa: desejamos ser colaboradores de sua alegria para que suas expectativas se transformem em ideais. Temos certeza de que com sua vontade de viver, vocês estão prontos a se empenhar para que seus sonhos tomem forma em sua existência e na história humana.

Que nossas fraquezas não os desanimem, que as fragilidades e pecados não sejam um obstáculo à sua confiança. A Igreja é sua mãe, não abandona vocês, está pronta para acompanhá-los em novos caminhos, nas sendas mais altas onde o vento do Espírito sopra mais forte, varrendo as névoas da indiferença, da superficialidade, do desânimo.

Quando o mundo, que Deus tanto amou a ponto de lhe doar seu Filho Jesus, é subordinado às coisas, ao sucesso imediato e ao prazer, pisoteando os mais fracos, ajudem-no a se reerguer e a dirigir seu olhar ao amor, à beleza, à verdade e à justiça.

Por um mês, nós caminhamos juntos, com alguns de vocês e muitos outros unidos a nós com a oração e o carinho. Desejamos continuar o caminho em todas as partes da terra onde o Senhor Jesus nos envia como discípulos missionários.

A Igreja e o mundo precisam urgentemente de seu entusiasmo. Sejam companheiros de estrada dos mais frágeis, dos pobres, dos feridos pela vida.

Vocês são o presente, sejam o futuro mais luminoso.

28 de outubro de 2018

Pe. Reginaldo Manzotti tira suas dúvidas sobre morte, purgatório, céu, inferno

Padre Reginaldo Manzotti 
A vida é um dom de Deus, porém estamos de passagem neste mundo e a qualquer momento podemos perder alguém querido, alguém que amamos. Quem não perdeu é bom estar preparado, pois se existe algo certo na vida, é a morte. Ao olharmos para a morte devemos valorizar a vida, como uma forma e oportunidade de nos prepararmos para a eternidade com Deus.

O próprio Jesus garante que é da vontade do Pai que não se perca nenhum daqueles que lhe deu, e que todo aquele que n’Ele crê tenha a vida eterna, e o ressuscitará no último dia (Jo 6, 37-40).
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terça-feira, 30 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 30 – Semana XXX do Tempo Comum

O grão de mostarda é Jesus, a mais pequenina das sementes no Império Romano, com 70 milhões de pessoas e 300 mil soldados. Depois de morrer e desaparecer, essa semente deu doze sementes, mais Paulo, que começaram a incendiar o Império. Nós incendiamos com o nosso testemunho e a nossa palavra. Sobretudo, com o nosso testemunho, que é muito necessário. Como é que o leitor dá testemunho? A quem?

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Intervenção no 21º Congresso Nacional da Ordem dos Médicos

Medicina, uma ciência humana

Ciência significa saber certo, mais do que um certo saber… Porque a consciência das coisas é reflexo da realidade que nos surpreende e se impõe. Quando o facto se repete, induz relação causa – efeito.
Enquanto não se soube o porquê, adivinharam-se relações mágicas, entre o temido e o pretensamente manipulável. A humanidade começou por subsistir deste modo, de que não faltam permanências e surtos ainda hoje, como amanhã também.

Dito doutra maneira, o futuro da Medicina está na pessoa humana que a requer e na pessoa humana que a realiza. Mais do que a doença há doentes e mais do que Medicina existem os médicos. No princípio, no meio e no fim, somos pessoas entre pessoas. O maior desafio que enfrentamos hoje é a personalização da sociedade que havemos de ser.

Lisboa, 27 de outubro de 2018   
Manuel Clemente       

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 29 – Semana XXX do Tempo Comum

Algumas vezes, é preciso envergonharmos alguém. Não raro, uma criança. Mas também envergonhamos adultos. E que fazemos nessas alturas? Talvez devêssemos rezar por essas pessoas. (Assim que a nossa irritação passasse.) Porque envergonhar o outro tem de ser uma forma de o amar – de o fazer reparar em alguma coisa – e não uma forma de libertarmos a nossa irritação ou a nossa inconveniência. O leitor já envergonhou alguma criança? Hoje, reze por ela.

domingo, 28 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 28 – Domingo XXX do Tempo Comum – Ano B

Na semana passada, o Evangelho falava-nos de Tiago e de João e de como eles ainda não tinham percebido quase nada daquilo que o Senhor lhes tinha ensinado. Jesus estava a dizer-lhes que tinha de ir para Jerusalém e morrer; e eles, como se não O tivessem escutado, discutiam quem entre eles era o mais importante, preocupados com os lugares mais importantes... cegos diante daquilo que Jesus lhes tinha estado a dizer.

Os milagres que Jesus faz, embora nós os achemos sempre muito interessantes, na verdade não são assim tão importantes para Jesus. Estes são sinais que indicam outra coisa: indicam o Amor de Deus por nós. As curas dos que sofrem um mal físico são para libertar, para dar a Vida Nova. A sogra de Pedro, por exemplo, tinha uma febre que a impedia de servir. Jesus cura-a dos impedimentos, isto é, daquilo que a impedia de sair de si mesma e servir. O sinal de que ficou curada? Começou a servir.

«Que queres que faça por ti?» – pergunta Jesus ao cego. É a mesma pergunta que neste momento do Evangelho faz a cada um de nós que, tal como o cego, estamos sentados fora da estrada e somos convidados a dar a mesma resposta: «que eu veja». É este o objetivo da catequese de Jesus aos seus discípulos (e de S. Marcos ao leitor do Evangelho): levar-nos ao ponto onde se cumpre o último dos milagres, aquele definitivo – a cura da cegueira.

Este cego funciona para nós como um espelho que nos faz ver aquilo que somos. Do cego Bartimeu conhecemos três características: é cego, está sentado, está fora do caminho. Do Evangelho sabemos que é Jesus o caminho e este homem, porque não pode ver, está sentado fora. Em termos espirituais, a cegueira é a incapacidade de ver para além de si mesmo. Significa ficar fechado nas próprias necessidades e incapaz de se meter a caminho com Jesus que o chama. A verdadeira cegueira, aquela que realmente mata, é o egoísmo de quem está fechado dentro de si mesmo e não vê nada para além dos seus desejos.

Como podemos ser curados da cegueira? Em primeiro lugar, reconhecer que não vemos os outros como são realmente, mas que os nossos medos e desconfianças nos cegam e nos impedem de os ver com o olhar do amor. A cura está na confiança. Podemos ter confiança quando temos medo de uma pessoa? Não. O egoísta não pode confiar. Só o amor nos faz confiar uns nos outros. O nosso verdadeiro vir à luz dá-se quando nos sentimos amados; então existimos como pessoas, então podemos ver os outros, olhar para fora de nós mesmos.

O milagre que hoje nos é apresentado é aquele que os discípulos verão no fim do Evangelho, quando perceberão que Deus é amor. É percebendo este amor que podemos nascer como pessoas livres e podemos começar a ver a realidade com olhos novos. Nós somos cegos porque não conhecemos o amor e estamos impedidos de reconhecer irmãos e irmãs à nossa volta.

Para Bartimeu, filho de Timeu, o encontro com Jesus dá-se porque se põe a gritar. Ele não espera o momento ideal para encontrar o Senhor, mas mal se apercebe de que o Senhor está próximo, grita, suplica que Ele Se aproxime. Bartimeu tem tanta confiança em Jesus que O chama pelo nome. É o único, em todo o Evangelho, que tem a coragem de dizer «Jesus».

Tenhamos todos a coragem de assumir que temos cegueiras que nos impedem de amar e que não nos podemos curar a nós mesmos, mas que só Jesus nos pode salvar. «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim»! 

Dormir na igreja

«Alguns anciãos foram ter com o padre Poemen e colocaram-lhe uma interrogação: "Se virmos irmãos a dormitar durante a liturgia, quer que os sacudamos, para que fiquem acordados?". Ele respondeu-lhes: "Na verdade, se eu vejo um irmão que dormita durante a liturgia, coloco a sua cabeça nos meus joelhos e deixo-o repousar".»

O terrível Jonathan Swift, que além de ser o autor das “Viagens de Gulliver”, era também pastor anglicano, escreveu um pequeno ensaio irónico sobre como fazer dormir os fiéis durante uma pregação durante a tarde.

Pode acontecer que, sobretudo durante homilias longas e enfadonhas, as pálpebras se abaixem, e não com certeza para refletir melhor. É o que acontecia também aos antigos monges que viviam nas ásperas solidões do deserto egípcio, como é atestado pelo apólogo que tem por protagonista um dos mestres ou “padres” de então.

A lição do mestre é surpreendente na sua humanidade. Muitos trocam a ascese pelo masoquismo, confundindo a religiosidade com uma mera sequência de normas, imaginando a santidade como um distanciar-se da concretude para viver "angelicamente".

Em vez disso, nunca devemos esquecer a mansidão de Cristo, a sua paciência com discípulos não exatamente brilhantes na espiritualidade e na inteligência, a par de multidões unicamente desejosas de milagres e de pão.

Aquela cabeça que repousa sobre os joelhos do velho padre espiritual é o sinal da generosidade, da compreensão, da serenidade de uma alma verdadeiramente grande e capaz de amor.

P. (Card.) Gianfranco Ravasi
In Avvenire
Trad.: Rui Jorge Martins
Imagem: "Cabeça de uma mulher adormecida" (det.) | Odilon Redon | C. 1905
Publicado em 26.10.2018

O que é o discernimento?

Aos ouvidos da maioria, e em particular dos das novas gerações cristãs, o termo “discernimento” é hermético. Trata-se, com efeito, de uma palavra caída no esquecimento, mas que recentemente tem aparecido muitas vezes no ensinamento do papa.

Foi precisamente Francisco que escolheu como tema do sínodo dos bispos que decorre até domingo o discernimento, apontando-o como operação urgente na vida da Igreja e sobretudo no processo vocacional, dizendo respeito de modo particular aos cristãos que na sua idade juvenil chegam a uma forma de presença específica na Igreja e no mundo.

sábado, 27 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 27 – Semana XXIX do Tempo Comum

Como Deus encontra frutos dentro de nós, não nos corta, mas corta tudo «o que não dá fruto» (cf. João 15, 2). São as oportunidades perdidas – não voltam. São faltas de amor, faltas de realização pessoal, que são faltas de amor a nós próprios e faltas na construção do Reino. Faltas que, às vezes, só conhecemos quando já é demasiado tarde. O leitor, hoje, veja o que é que está quase a não acontecer.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Vaticano lança versão do Pokémon GO para apanhar santos – e seguir as pisadas de Jesus Cristo

Os apóstolos roubaram o lugar aos pokémon, mas só quem dominar a filosofia cristã é que irá conseguir apanhá-los todos.
Quando em 2017, o Papa Francisco pediu aos católicos que pousassem os smartphones durante a missa, talvez ainda estivesse longe de imaginar que, um ano depois, a instituição faria exatamente o oposto: ao que parece, agora o caminho da salvação passa por levar o telemóvel ao peito e apanhar todos os santos que conseguir. Não com bolas, mas com orações e respostas a perguntas filosóficas.

Tal como o famoso jogo inspirado na série japonesa, o objetivo passa por apanhar e colecionar todas as personagens. Só que em vez de andar à caça de Pikachus e Charizards, vai ter que encontrar Bartolomeu, Mateus ou Tomé, entre outras figuras bíblicas. Para conseguir juntá-los à “equipa de evangelização”, vai ter que responder a questões filósoficas sobre o cristianismo.

O sistema usa também a geo-localização, o que significa que sempre que passar por uma igreja, o jogo irá tentar demovê-lo a entrar.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 26 – Semana XXIX do Tempo Comum

Isto começa por não acharmos que ele é que tem de se moldar a nós. Mas também não devemos entregar a nossa dignidade ao outro, como, aliás, Jesus nunca fez. Daí que precisemos de aprender quais os critérios da boa relação. Critérios que vêm no Evangelho e que é preciso assimilar. E é para essa assimilação que precisamos do Espírito Santo. Relacionarmo-nos é muito difícil. Relacionarmo-nos amando TODOS é divino e só pode vir de Deus. Da oração. Também da oração de hoje.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 25 – Semana XXIX do Tempo Comum

Jesus está ansioso que o batismo se realize. Este seu batismo de sangue contrasta com o batismo de água de João. Depois, no Evangelho de S. João, sairá sangue e água do lado aberto pela lança. Todos nós temos as nossas horas de ansiedade e nelas devemos rezar. Deus talvez não nos tire a ansiedade. (Talvez sim, talvez não.) Mas ajuda-nos. O leitor habitue-se. Hoje, perspetive esses momentos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Papa: gostaria de um mundo com um novo abraço entre os jovens e os idosos

“Os idosos são a reserva sapiencial da nossa sociedade. A atenção pelos anciãos é aquilo que distingue uma civilização”
“Como é bonito, pelo contrário o encorajamento que o idoso consegue comunicar a uma jovem ou a um jovem em busca do sentido da vida! Esta é a missão dos avós. Uma verdadeira vocação”, escreve o Papa Francisco no prefácio do livro "A sabedoria do tempo".

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 24 – Semana XXIX do Tempo Comum

Esta frase de Jesus é uma exigência de superação, porque diz «mais se lhe pedirá». Podia lá estar escrito «ainda»: ainda mais se lhe pedirá. E se não formos capazes? Jesus nunca põe essa hipótese, porque as parábolas têm sempre implícito que o senhor, o patrão, nunca pede mais do que o servo pode dar. Isto, para nós, é um descanso. Claro que temos a preguiça, mas também havemos de ter momentos de muito trabalho. E mais, de superação. O leitor supera-se? Jesus vai-lhe perguntar por isso.

Adoração ao Santíssimo Sacramento

AZENHAS DO MAR Quinta-feira, 25 de Outubro às 21h30

PENEDO - Sexta-feira, 26 de Outubro às 21h00.


terça-feira, 23 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 23 – Semana XXIX do Tempo Comum

Conheço gente que está sempre a servir, gente que está sempre a arrumar, a limpar, a ordenar. É gente que não consegue estar quieta. Depois há os «sofás». Aqueles cujo ritmo é «parados, paradinhos, paradões». Estes, muitas vezes, servem no computador: escrevem, produzem. Claro que isto são exemplos extremos. Mas são exemplos extremos que eu conheço. O que interessa é servir. (E haver paz na família.) Como é que o leitor serve fora do seu trabalho?  

Livro do cónego José Ferreira republicado

O Secretariado Nacional de Liturgia publicou uma nova edição do livro ‘Os Mistérios de Cristo na Liturgia’, do cónego José Ferreira, sacerdote do Patriarcado de Lisboa falecido em 2016. “No ano centenário do seu nascimento, agradeço ao Cónego José Ferreira o seu feliz ensino, de tão permanente atualidade. Participando agora da liturgia celeste, continua connosco nestes textos cheios de vida pascal”, escreveu o Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, a propósito da obra de 448 páginas, que foi revista e aumentada em setembro passado. O livro original, refira-se, tinha sido publicado em 1998.
Informações: 249533327 ou https://livros.liturgia.pt 

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

São João Paulo II

Festa litúrgica - 22 de Outubro

São João Paulo II

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 22 – Semana XXIX do Tempo Comum

Jesus diz bem. Não depende da abundância, mas depende dos bens. O grupo de Jesus era ajudado por várias pessoas de boa vontade. Hoje, rezemos para toda a gente ter o nosso nível de vida. O leitor reze para que toda a gente possa ter o nível de vida do leitor. (E, depois, quem era a mulher a dias da leitora?) O facto é que não há uns com menos direitos que os outros.  

Liturgia - Encontros Vicariais


domingo, 21 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 21 – Domingo XXIX do Tempo Comum – Ano B

Jesus pergunta a Tiago e a João: «Que quereis que vos faça?». O que é que nós realmente queremos que Deus nos faça? O que é que Lhe pedimos a cada dia? Ele é o nosso Deus e Senhor e deixa-nos a cada dia a pergunta: que queres que te faça? A resposta a esta pergunta diz muito sobre a nossa fé.

A passagem do Evangelho para este domingo mostra-nos como Cristo constata que os seus discípulos, aqueles que são os seus amigos mais próximos, ainda não compreendem quem Ele é realmente. Até no círculo mais estreito dos seus amigos, entre aqueles que são realmente íntimos, há um modo de pensar que impede os discípulos de compreenderem quem é o Senhor. Ainda têm uma mentalidade meramente religiosa, que espera alguma vantagem por ser de Cristo. Jesus não é o Messias dos desejos deles, mas é o cumprimento da promessa de Deus.

Estamos depois do terceiro anúncio da Paixão. Poderíamos pensar que os discípulos já tivessem compreendido o que significa para Jesus ser o Messias, mas Tiago e João continuam a comportar-se como se Jesus não tivesse dito nada. Jesus anuncia a Paixão e eles estão preocupados com lugares de poder e de honra. Tiago e João, em vez de escutarem o Senhor e procurarem seguir a sua vontade, querem que seja Ele quem os escuta e que seja Ele a fazer-lhes as vontades. Esta é a inversão total da relação de fé, mas não será exatamente isto que tantas vezes acontece na nossa vida, no modo como nos relacionamos com Deus?

Todos nós somos seres de desejo insaciável. Falta-nos sempre alguma coisa e queremos ir sempre mais além. Jesus quer educar este nosso desejo para que o possamos canalizar na busca da sua vontade, isto é, para que possamos pedir aquilo que Ele nos quer dar.

Ao longo do Evangelho, Jesus quer que compreendamos que somos todos cegos e que Ele é o médico que vem para nos curar. Ele espera só que O deixemos curar--nos daquilo que nos impede de O ver. Ser discípulo de Cristo é passar do modo como Tiago e João ainda se relacionam com o Senhor, pedindo-Lhe «favores», para chegarmos à fé do cego de Jericó que, sabendo-se diante de Cristo, grita: «Senhor, Filho de David, tem piedade de mim». A este, Jesus pergunta-lhe o que quer que Ele lhe faça. O cego, sabendo que tem necessidade de ver a verdade, suplica: «Mestre, que eu veja».

Esta é a passagem que somos todos convidados a fazer ao longo da nossa vida: perceber que aquilo que nos salva não é que o Senhor nos faça as vontades, que nos cure desta ou daquela doença, mas antes seguir a sua vontade, que é o amor. 

sábado, 20 de outubro de 2018

Reze, diariamente, a oração universal ao Espírito Santo, pedindo Seus dons de amor e paz

Foto: SDenisov
Espírito Santo Consolador, concedei-me o dom da fortaleza.
Fortalecei minha alma para superar as dificuldades de cada dia, os tormentos das perseguições e as insídias do maligno.
Ajudai-me a ser forte em meio às fraquezas espirituais, para que eu seja sinal de Teu amor e bondade.

Espírito Santo de Luz, concedei-me o dom da sabedoria.
Que eu tenha o discernimento necessário para distinguir o mal do bem, a mentira da verdade, a guerra da paz.
Que Tua santa sabedoria ilumine os espaços confusos de minha alma.

Espírito Santo Paráclito, concedei-me o dom do entendimento, para que eu compreenda corretamente
a vontade do Pai Celestial para minha vida.
Dai-me entender o próximo com amor, misericórdia e paz.
Que eu compreenda, com todo meu ser,o amor de Cristo Jesus por mim e pela humanidade.

Espírito Santo, Advogado Celestial, concedei-me o dom da ciência.
Que, iluminado pela Tua luz divina, eu compreenda corretamente os planos de Deus para minha vida, e seja obediente aos ensinamentos divinos.
Sendo assim, um sinal permanente da misericórdia do Mestre Jesus no mundo.

Espírito Santo, Conselheiro Divino, concedei-me o dom do conselho.
Ilumina meu entendimento, para que eu busque em Deus as respostas para minhas dúvidas e inquietações humanas e espirituais.
Colocai em meus lábios palavras que restabeleçam a paz no mundo, e ajudai-me a levar sempre um conselho que devolva às almas aflitas a serenidade em Deus.

Divino Espírito Santo, concedei-me o dom da piedade.
Que minhas orações sejam pontes de amor, que unam meu coração ao coração de Deus Pai e do Cristo Senhor.
Que meu fervor espiritual se renove sempre, para que minha alma frutifique na fé e na esperança.

Espírito Santo, Consolador dos aflitos, concedei-me o dom do temor de Deus, para que eu tenha sempre frente meus olhos, a bondade divina, e que meus pensamentos, palavras e ações, não sejam uma ofensa ao amor misericordioso do Pai Celestial.

Assim seja!

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 20 – Semana XXVIII do Tempo Comum

Em Mateus 12, 22ss, um texto paralelo mas mais completo, os fariseus dizem que Jesus cura um possesso surdo e mudo pelo poder de Belzebu, o príncipe dos demónios. E Jesus diz que quem tiver blasfemado contra o Espírito Santo não terá perdão, porque Jesus curou o possesso por ação do Espírito Santo. Segue-se que os fariseus chamam Belzebu ao Espírito Santo ou, pelo menos, à força que habita Jesus. O ódio dos fariseus cegou-os. O leitor peça pelas pessoas a quem o ódio cega.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 19 – Semana XXVIII do Tempo Comum

O que Jesus quer dizer é que a nossa salvação é muito mais importante que o corpo. Será que os cuidados que dispensamos à nossa salvação são mais do que os que proporcionamos ao nosso corpo? É que proporcionamos mesmo muitos cuidados ao nosso corpo: dormir, lavar, cremes, vestir, adereços, alimentação (de preferência apetitosa), ginástica, médico, carro. (Para alguns). Haverá proporção com o cuidado espiritual? (Já com as devidas diferenças.)

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 17 – Santo Inácio de Antioquia (Memória)

Nós lemos esta passagem e, como muitas outras, passa-nos ao lado. Mas estaremos certos que Jesus não nos diz: «ai de vós»? Talvez consideremos que são umas coisas pequeninas. Mas pode haver uma grande escondida, quero dizer, esquecida. Hoje, o leitor faça um exame de consciência por escrito. Atenção às perguntas. E amanhã continue-o.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 16 – Semana XXVIII do Tempo Comum

Que eles dessem de si mesmos, era o que Jesus dizia aos fariseus, que eles dessem do que tinham no interior, numa palavra, que amassem. Jesus diz «o que está dentro». Não é preciso dizer «tudo o que está dentro». Porque a medida do amor ao outro é aquela com que nos amamos e os fariseus amavam-se desmedidamente. O leitor dê o que está dentro de si, seja o cérebro, seja o coração.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 15 – Santa Teresa de Jesus (Memória)

Os sinais que queremos são a resolução de problemas. E isso não é mau. Não devemos tirar a tábua de salvação às pessoas. Mas também devemos pedir dons espirituais: os dons do Espírito Santo, a intimidade com as pessoas da Santíssima Trindade, que as saibamos ouvir, a caridade… E, sobretudo, a nossa relação com Deus nunca pode depender das graças que Ele nos concede ou não.  

QUARTA-FEIRA 17 de Outubro - Adoração ao SS.mo Sacramento e Confissões na Igreja de Almoçageme às 10h00


domingo, 14 de outubro de 2018

Convite para Exposição "Bíblia: fundamento e contribuição para a erradicação da pobreza"

No final do ano dedicado à Palavra na Diocese de Lisboa e sabendo da centralidade da Palavra para todas e cada comunidade ou Igreja cristã, a Plataforma Encontro Cristão e a Sociedade Bíblica, com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, promovem o livro da Palavra com a exposição “BÍBLIA COMO FUNDAMENTO E CONTRIBUTO NA ERRADICAÇÃO DA POBREZA”.
Esta exposição coincide com o Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza, tempo que queremos lembrar de forma consequente.

Objetivos da Exposição:
1. Promover a ligação dos cristãos à Bíblia, fonte essencial da revelação de Jesus Cristo, a Palavra;
2. Descobrir a Bíblia como modelo de superação da Pobreza, comprometendo os cristãos neste processo.

Destinatários:
1. Os cristãos, sempre em processo de serem evangelizados e evangelizadores, que encontram na Bíblia o dinamismo do Amor que é, para eles, Caminho Verdade e Vida.  Particularmente: 
a. Crianças e Jovens dos grupos de catequeses/escolas dominicais dada a riqueza pedagógica e atrativa da exposição;
b. Grupos bíblicos e dinamismos com particular centralidade na Palavra;
c. Alunos das aulas de religião e moral católicas e evangélicas;
2. Escolas em geral;
3. Público em geral, convidando todos a acolher os contributos que a Bíblia aporta para a vida de crentes e não crentes.

Os tempos fortes da exposição serão:
1. Dia 17 out, quarta feira, dia pela Erradicação da Pobreza, onde na conferência das 21h, particularmente dirigida aos trabalhadores dos serviços sociais das nossas comunidades, será realçada a singularidade da sua atividade quotidiana.
2. Domingo, dia 21 das 15 às 18, , junto à casa da Juventude da Tapada das Mercês, Festa da Família tema sugerido pelo Presidente Basílio Horta, onde com jogos e outras dinâmicas contribuiremos para apetrechar as nossas famílias com ferramentas/valores que permitam ultrapassar as suas formas de Pobreza. Termina com concerto de Salmos por Ruben Alves e Sara Alves. 

Detalhes sobre a exposição  e conferência em anexo.
Gratos por toda a colaboração empenhada na nossa boa missão de disponibilizar a Palavra a todos,
Saudação fraterna,
 Plataforma Encontro Cristão, 

Sobre a Conferência 17.10.2018

Oradores convidados:
Alfredo Abreu -   Coordenador "Serve the City"
Joaquim Franco - Jornalista da SIC
João de Barros – Moderador, Plataforma Encontro Cristão

Destinatários
1. Trabalhadores das instituições que prestam serviço social, especialmente instituições de cariz cristão
2. Público em geral, sensível à questão da Pobreza 

Objetivos

“O Homem busca um sentido para a sua existência, independentemente das outras necessidades.” (Frankl, 1992)
 “A busca do sentido na vida da Pessoa é a principal força motivadora do ser humano.” (Allport)
 “Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa: a liberdade de escolher a sua atitude em qualquer circunstância da vida” (Frankl, 1992)

1. Motivar a (re)descoberta pessoal do sentido do próprio trabalho 
2. Suscitar autoconsciência amplificada do bem que se faz ao empregar a sua vida laboral num benefício direto na vida do outro
3. Suscitar consciência coletiva do bem que o trabalho das instituições promove na sociedade
4. Promover a coerência evangélica, pessoal, relacional e institucional como caminho de plena realização, isto é, de Felicidade
5. Motivar para a resiliência e coerência, suportados pelos valores que a Bíblia comporta.

Cada orador terá disponíveis 15 -20 minutos para a sua reflexão/apresentação inicial.
Segue-se tempo de diálogo com assistência onde estará um painel para animar debate.

Reserve a data

IX Encontro Cristão, dia 26 de Janeiro 2019, 20:45
Centro Cultural  Olga Cadaval

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 14 – Domingo XXVIII do Tempo Comum – Ano B

O Evangelho deste domingo está em continuação com a passagem que rezámos no domingo passado. Coloca-se então a questão fundamental: afinal, quem é que se pode salvar? A resposta é lapidar e inequívoca: ninguém! Ninguém se pode salvar! Não é possível, só pelas nossas forças e só com os nossos méritos, entrar no reino dos Céus! Ninguém pode sozinho, isto é, pelas suas forças, entrar no reino dos Céus. É impossível.

Ora isto não é uma tragédia, mas é antes a Boa Notícia: aquilo que para nós é impossível, é possível para Deus. Ainda mais: Ele, o único que nos pode salvar, já o fez, já morreu por nós na Cruz, abrindo assim para nós as portas do Céu.

É curioso que no Evangelho vemos que este homem rico é uma pessoa religiosa, é um homem observante e devoto. Porque coloca ele esta questão ao Senhor? Ele já cumpre tudo, mas está à procura de saber o que deve fazer para alcançar a vida eterna. Jesus, muito simplesmente, cita-lhe a segunda parte dos mandamentos da lei de Deus. Na verdade, tudo aquilo que queremos fazer por Deus e para Deus passa por tudo aquilo que fazemos pelos outros e para os outros. Às vezes, parece que queremos amar a Deus apesar dos nossos irmãos, mas a fé passa sempre pelos outros, pelo modo como nos relacionamos, pela caridade que nos une. É esta que torna visível e eficaz a nossa fé. É no amor pelos irmãos que se manifesta o amor a Deus.

Este homem rico está preocupado com aquilo que deve fazer, mas ele já cumpre tudo! Vive segundo a lei e exprime uma mentalidade claramente religiosa, mas isolada: «Eu, o que devo fazer?». A mentalidade meramente «religiosa», desligada de uma relação com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo, visível no modo como nos relacionamos com os nossos irmãos, leva-nos a querer fazer coisas para «conquistar» o Céu. Mas o Céu ninguém o conquista! É impossível, diz-nos Jesus Cristo. Ele mostra-nos o Caminho que é Ele próprio. A salvação, o Reino não é tanto uma questão de fazer ou deixar de fazer, mas de vida. De que coisa depende a minha vida? De quem depende a minha vida? A quem pertenço? A minha vida depende das minhas forças? Daquilo que posso ou não posso fazer? Depende da minha vontade ou é realmente um dom de Deus que acolho?

Se olho para a vida como sendo um dom, então compreende-se muito bem este texto. Tudo aquilo que nos amarra só às nossas forças ou à nossa vontade e nos faz esquecer que a vida é um dom, uma graça, são riquezas que nos impedem de receber, de acolher o reino dos Céus.

Quem anda à procura de se salvar a si mesmo, perder-se-á. Quem se quer salvar a si mesmo e se esquece que é de Cristo e que Cristo é a cabeça de um corpo ao qual todos pertencemos, perder-se-á.

A passagem deste domingo quer conduzir-nos à conclusão de que, mesmo que tenhamos pouco dinheiro e sejamos economicamente pobres, podemos ser ricos do pouco que temos; falta-nos a pobreza das crianças, a pobreza dos pequeninos que sabem que nada lhes é devido, mas que tudo é dom. Somos demasiado grandes para entrar no reino dos Céus, somos todos camelos que tentam passar pelo buraco da agulha quando queremos, pelas nossas obras, conquistar a nossa entrada no reino dos Céus. Jesus é o Senhor, a quem somos chamados a amar de todo o coração. O reino de Deus é precisamente isso: amá-Lo a Ele que Se faz nosso irmão para que O possamos encontrar como um de nós, para que O possamos beijar nos nossos irmãos. Ele fez-Se o último de todos para que, amando o mais pobre dos mais pobres, o amemos a Ele e, amando-O a Ele, amemos, necessariamente, cada um dos nossos irmãos.

Amar a Deus vê-se na felicidade com que amamos os nossos irmãos. O Amor a Deus vê-se nas nossas relações. 

Vigília de Oração pelo Sínodo dos Bispos, organizada pelo Serviço da Juventude de Lisboa


Saudação à Diocese de Lisboa do novo Bispo Auxiliar D. Daniel Henriques

Papa nomeia D. Daniel Henriques como Bispo Auxiliar de Lisboa

O Papa Francisco nomeou, hoje, 13 de Outubro, o cónego Daniel Henriques como Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa. Segundo a Santa Sé, o novo Bispo recebe o título de ‘Acquae Tibilitane’.


D. Daniel Batalha Henriques, de 52 anos, é membro do presbitério de Lisboa e era, atualmente, pároco das paróquias de Torres Vedras e Matacães e vigário da Vigararia de Torres Vedras. Natural da Paróquia de Santo Isidoro, em Mafra, entrou no Seminário de Almada, em 1982, e concluiu a sua formação no Seminário dos Olivais, em 1989. Foi ordenado sacerdote, pelo Cardeal D. António Ribeiro, em 1990, no Mosteiro dos Jerónimos.
A primeira nomeação foi, em 1990, para membro da equipa formadora do Seminário de São Paulo, em Almada. Foi depois pároco da Ramada, Famões, Algés e Cruz Quebrada, e diretor do Serviço de Animação Missionária do Patriarcado de Lisboa.O novo Bispo Auxiliar foi nomeado cónego do Cabido da Sé Metropolitana Patriarcal de Lisboa, em abril de 2011. A ordenação episcopal de D. Daniel Henriques vai ter lugar no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, no dia 25 de novembro, Domingo de Cristo-Rei.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 12 – Semana XXVII do Tempo Comum

Há falhas que nos dividem muito. O alcoolismo, a droga, o vício dos jogos na internet são doenças mentais. Depois há as coisas que não sei se são doenças mentais, que é a pessoa quase nunca se manter magra depois de uma dieta. Depois ainda há tudo aquilo que devíamos fazer e não fazemos. Tudo isto são batalhas dentro de nós. E como é que isto se vence? Rezando? Jesus não nos faz vencer as batalhas. Mas devemos rezar ao Espírito Santo para encontrarmos estratégias.  

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Com o papa Francisco, dizer o seu pensamento a várias vozes (I)

11 de outubro de 2018

Papa tem sabido divulgar a Palavra de Deus, que é «de inclusão, e não de exclusão»: Crentes e não crentes à volta de Francisco [Vídeo]


A «abertura de espírito, o facto de aparecer com um discurso diferente dentro da Igreja católica, com uma proposta de abertura, de abraçar todos» é uma das características do papa que mais tem cativado Ana Zanatti. A atriz foi uma das participantes na iniciativa “Com o papa Francisco, dizer o seu pensamento a várias vozes”, que decorreu esta segunda-feira na capela do Rato, em Lisboa, com o propósito de juntar crentes e não crentes em torno do pontífice.
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MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 11 – Semana XXVII do Tempo Comum

Eu acho que o Espírito Santo, a par com as outras pessoas da Santíssima Trindade – Jesus Cristo e Ele mesmo – é o que de melhor o Pai tem para nos dar. Mas, atenção, temos de o pedir. O leitor pede o Espírito Santo? E depois é perseverante? Vai rezando ao Espírito Santo? Por exemplo, para a execução das suas tarefas do dia a dia pede o Espírito Santo? Normalmente, executamos as tarefas do dia a dia de forma espontânea. O leitor podia invocar o Espírito Santo…

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

#PrayForTheChurch – Campanha especial de oração pela Igreja – O Vídeo do Papa


PAPA REITERA PEDIDO DE ORAÇÃO
CONTRA MALES DA IGREJA 

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 10 – Semana XXVII do Tempo Comum

Nestes comentários, eu tenho posto o acento na construção do Reino, mas nesta oração Jesus reza pela vinda do Reino e não por uma construção de baixo para cima. Eu penso que as duas ideias não são antagónicas: o Reino virá pela ação de Deus em si mesma e pela ação de Deus em nós. A plenitude do Reino virá no fim dos tempos, mas o Reino também está a ser construído com os nossos contributos. Rezemos só esta parte do Pai-Nosso: «venha a nós o vosso Reino».

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

AZOIA - QUINTA-FEIRA dia 11 às 15h00.


MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 8 – Semana XXVII do Tempo Comum

O próximo do leitor é quem precisa do leitor. E o leitor tem de rezar para ver quem precisa e para ter um coração de carne para fazer alguma coisa. Às vezes está ali mesmo ao pé e nós estamos envolvidos com belos projetos na paróquia e não temos tempo. Os projetos na paróquia (ou quaisquer outros) são ótimos, mas não nos devem distrair da pessoa mesmo ali ao nosso lado. Hoje, o leitor veja se não há uma pessoa mesmo ao seu lado que precise de si.

domingo, 7 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 7 – Domingo XXVII do Tempo Comum – Ano B

No capítulo décimo do Evangelho de S. Marcos aparece uma sequência de três pares de personagens em tensão muito interessante: em primeiro lugar, «homem»-«mulher», depois, «grandes»-«pequeninos» e, em seguida, «rico» e «pobre». Em todas estas situações, Jesus inverte a lógica vigente: não aceita o domínio do homem sobre a mulher, não aceita que o «grande» domine sobre o «pequenino» nem que o «rico» domine o «pobre». Assim, aproximam-se de Jesus uns fariseus para O «experimentar». S. Marcos é muito claro: os fariseus não estão ali para escutar o Senhor, mas para O «experimentar», isto é, para Lhe armarem uma cilada.

Uma coisa podemos concluir imediatamente: se estão ali para O experimentar, é óbvio que aquilo que Jesus lhes disser não lhes vai servir de nada, porque não estão com o coração livre para escutar. Se a atitude não é verdadeira, nunca poderão de facto compreender e aceitar aquilo que Jesus lhes quer transmitir. Sem um encontro real e verdadeiro com o Senhor não se pode compreender a sua Vida (que é a sua mensagem). O conhecimento verdadeiro, o conhecimento do Amor só se dá no encontro, que precisa do Amor para ser verdadeiro.

Ora, estes fariseus não têm interesse nenhum em conhecer Jesus: eles querem simplesmente armar-Lhe uma cilada. Ele explica a passagem do livro do Deuteronómio que eles citam para justificar que o marido possa repudiar a mulher, mostrando-lhes que o modo como interpretam aquela passagem não é a maneira como Deus quer a relação homem-mulher. Quando os fariseus dizem que se pode «repudiar» a mulher, Jesus rapidamente lhes responde que é por causa da «dureza do vosso coração».

Este é um ponto muito importante: tantas vezes nos perdemos em discussões que não valem a pena precisamente porque não estamos a discutir o ponto que realmente importa: aqui, a questão não é só a relação homem-mulher; aqui, está em questão a «dureza dos vossos corações». Se a dureza do coração do homem é tal que este põe fora de casa a sua mulher, impedindo-a de se reerguer e de ter uma família, então, se há homens com um coração assim tão duro, é importante que Moisés defenda estas mulheres e peça que pelo menos se lhes passe um documento de repúdio. Isto é por causa da dureza do coração.

Mas podemos ir mais longe: já os profetas anunciavam que temos um coração duro, que precisamos de um coração novo. Dirá S. Paulo que é preciso que em nós morra o «homem velho» para que nasça o «homem novo». Um coração duro, aquele do «homem velho», não é capaz de amar e por isso fica inflexivelmente amarrado às leis do «isto pode-se» ou «isto não se pode». Os fariseus discutem a lei, Cristo quer falar do Amor. Ele quer que bebamos da visão original e integral de Deus que nos cria homem e mulher. O pecado é aquilo que nos impede de viver por amor; é aquilo que nos amarra a uma lei dura que bloqueia a vitalidade do amor.

Deus cria a mulher como uma «ajuda», mas não é uma mera ajuda funcional: é uma «ajuda» ontológica, ao nível do «ser». Noutras palavras: só existe o «Homem» na união homem-mulher e só na diferença entre homem e mulher podemos realizar a verdade à qual somos todos chamados, que é a verdade do Amor. O amor existe só na diferença e é a diferença, a diversidade, que faz sobressair a nossa própria verdade, que é o Amor. 

sábado, 6 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 6 – Semana XXVI do Tempo Comum / 1º Sábado

Nós temos um demónio dentro de nós – não é um demónio, é uma parte de nós – que temos muita dificuldade em domar. É aquela parte que, quando estamos em dieta, fica toda excitada com uma iguaria, aquela parte que diz: «é só desta vez». Temos de nos esforçar, arranjar estratégias e rezar para que essa parte de nós não prevaleça sobre a outra. Hoje, a
frio, o leitor faça isso. 

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Domingo 7 de Outubro - ALMOÇAGEME

Missa às 15h00, seguida de Procissão Solene em Honra de Nossa Senhora da Graça.


SÁBADO 6 de Outubro: 1º do Mês - Praia das Maçãs:

 Adoração ao SS.mo Sacramento e Oração Mariana às 16h30 e Missa às 17h30


SEXTA-FEIRA 5 de Outubro: 1ª do Mês - Colares

Adoração ao SS.mo Sacramento e Confissões na Igreja da Misericórdia às 18h15


MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 5 – Semana XXVI do Tempo Comum / 1ª Sexta-Feira

Hoje vamos fazer um exercício espiritual que já temos feito mais vezes: o leitor vai rezar a uma das Pessoas da Santíssima Trindade a quem não costuma rezar regularmente. Ou talvez o leitor reze a «Deus». Então, o leitor concentre-se numa das três Pessoas. Pode ser que seja uma descoberta para o leitor. Pode ser que o leitor encontre características novas de Deus durante a sua oração. Ora experimente.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

4 de outubro de 2018

Papa pede «paixão», rejeita moralismos e leva poesia à missa de abertura do sínodo sobre os jovens

Marcado pelo signo da «esperança», o sínodo quer «ampliar horizontes, dilatar o coração e transformar as estruturas que hoje paralisam» a Igreja, fazendo com que os católicos se «separam e afastam dos jovens». É essa esperança, prosseguiu Francisco, que pede à Igreja para trabalhar no sentido de «derrubar as situações de precariedade, exclusão e violência» a que está exposta a juventude.
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Papa Francisco - Praça São Pedro - Santa Missa Abertura Sínodo dos Bi...

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 4 – S. Francisco de Assis (Memória)

Nós também andamos dois a dois – Deus e nós – e também estamos à frente da vinda final de Jesus. O nosso trabalho é a construção do Reino. O leitor tem consciência de que está a construir o Reino? O leitor deixa-se inspirar pelo Espírito Santo? Faz coisas pelo Reino? Muito provavelmente faz. Também muito provavelmente não faz tudo o que poderia. Hoje veja mais uma coisinha que poderia fazer.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 3 – Semana XXVI do Tempo Comum

Estamos habituados a pensar que é Jesus que nos acompanha. Mas nós também Lhe podíamos perguntar onde é que Ele quer que nós O acompanhemos, quer dizer, onde é que Ele quer que nós vamos. Muitas vezes, sabemos bem onde é que havemos de ir. Mas também muitas vezes isso não tem nada a ver com Deus. E Deus pode ter sítios onde queira que nós vamos. O leitor pergunte a Deus.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Sínodo: Jovens afastam-se da Igreja Católica, mas procuram o sentido da vida, a justiça e o bem

O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e da Família vai participar no Sínodo dos Bispos e adianta resultados do inquérito preparatório feito aos jovens portugueses, onde 57% afirmam «professar uma religião»

Há um distanciamento dos jovens portugueses em relação à Igreja, mas este abandono não implica uma desistência sobre o sentido da vida ou de Deus, afirma D. Joaquim Mendes, presidente da Comissão Episcopal do Laicado e da Família.“Há alguma defeção dos jovens em relação à Igreja católica como há em relação a muitas instituições mas não em relação à fé, não em relação à busca de Deus, não em relação ao sentido para a vida, à justiça e ao bem”, afirma à Agência ECCLESIA um dos dois bispos de Portugal que vão participar no Sínodo dedicado ao tema «Os jovens, a fé e o discernimento vocacional».
Esta conclusão, extraída do resultado do inquérito dirigido aos jovens portugueses, como preparação para a reunião magna, pede à Igreja “coerência, transparência” e ainda “acompanhadores credíveis, com um testemunho credível de fé que estimule” e ajude os jovens “a ter modelos e referências para o seu caminho”.
“Salesiano por vocação e bispo por obediência”, D. Joaquim Mendes recorda que nos contactos, mais ou menos informais que mantém com os jovens, eles pedem uma atitude familiar.
“Os jovens desejam a família, o ambiente familiar. Mesmo agora nos contributos que deram para o sínodo como na reunião pré-sinodal, manifestaram o desejo de uma Igreja que seja casa, família, de proximidade, de comunidade, onde eles têm espaço, voz. Que eles se sintam amados, queridos e integrados, valorizados”.
O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e da Família adianta ainda que o inquérito português mostrou que 57% dos jovens portugueses afirmam “professar uma religião” e que 27% dizem “ir à missa todas as semanas e mais frequentemente”.
“Portugal é o segundo país, neste indicador, apenas atrás da Polónia. 36% dos jovens de Portugal dizem que rezam fora da missa todas as semanas ou mais frequentemente”, acrescenta o responsável.
O responsável reconhece uma grande vitalidade juvenil na Igreja em Portugal provocada pelo dinamismo de tantos movimentos e grupos mas afirma a necessidade de uma conversão de quem caminha ao lado dos mais jovens.“Às vezes os animadores dizem: «os meus jovens». Calma ai. Eles têm pai, mãe e contexto. Há um certo protecionismo que não deixa crescer ninguém”, sublinha o bispo que indica a necessidade de integração e de dar espaço.“A constituição dos conselhos pastorais deveriam ter jovens. É preciso abrir espaço”, enfatiza o também bispo auxiliar de Lisboa.
D. Joaquim Mendes adianta que no dia 23 de fevereiro será realizada “uma grande assembleia de jovens”, em Portugal.“Queremos que esta assembleia ajude os jovens a ter esta experiência de igreja e a descobrir o seu papel na sua Igreja, a descobrir o contributo que podem dar para o crescimento do reino e tenham espaço. O caminho é de aproximação e de rede, de interação”.
O Sínodo dos Bispos, que tem início esta quarta-feira, no Vaticano, vai reunir 408 padres sinodais, entre eles D. Joaquim Mendes e D. António Augusto Azevedo, presidentes da Comissão Episcopal Laicado e Família e da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, respetivamente.
Até ao dia 28 de outubro, os participantes vão ajudar o Papa a refletir sobre a realidade dos jovens; após o encerramento da reunião magna, Francisco irá escrever uma exortação apostólica pós-sinodal com o resultado da reflexão propondo linhas orientadoras para a Igreja Católica.

Ecclesia

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 2 – Santos Anjos da Guarda (Memória)

Isto é uma visão do Antigo Testamento, mas nós experimentamos diferentemente. Quantas pessoas não há desesperadas no mundo. Pessoas torturadas, presas, pessoas com doenças, pessoas sós, pessoas com doenças mentais e outras situações. Em relação a algumas, podemos ser uma ajuda. As que vivem ao nosso lado, as que são nossas amigas ou conhecidas, que podem não estar desesperadas, mas podem precisar de atenção. Mas hoje vamos rezar pelas pessoas desesperadas, para que encontrem alguém que as console.