segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 31 – 7º Dia da Oitava do Natal

1 Jo 2, 18-21 / Slm 95 (96), 1-2.11-13 / Jo 1, 1-18

Tudo se fez por meio d’Ele e sem Ele nada foi feito. (Evang.)

É bom que no último dia do ano tenhamos consciência que tudo foi feito por meio de Deus. O leitor peça a Deus que o ajude a ver as coisas boas deste ano. Muitas vezes, no fim do ano, somos um bocadinho pessimistas com o nosso desempenho e idealistas com o desempenho do ano seguinte, com propósitos do estilo: «este ano é que vai ser». Hoje, concentremo-nos a ver o que de bom este ano nos trouxe e agradeçamo-lo a Deus.

domingo, 30 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 30 – Sagrada Família de Jesus, Maria e José (Festa) – Ano C

Sir 3, 3-7.14-17a / Slm 127 (128), 1-5 / Cl 3, 12-21 / Lc 2, 41-52

Termos uma família é um tesouro que nunca agradeceremos suficientemente, sabendo que não é feita de anjos impecáveis, mas de pessoas de carne e osso, naturalmente limitadas, como eu e todos somos. Na família aprendemos a arte da fraternidade, os valores de amar e servir. A família é a nossa primeira e fundamental escola de acolhimento e cordialidade, de oração e disponibilidade, de justiça e de paz. Que seria de nós, de mim, sem a família, que vale imensamente mais que o ouro e a prata? Mas importa cair na conta de que a qualidade da nossa família depende, em primeiro lugar, de nós próprios, não dos outros. Cada um de nós é o principal responsável da sua família, independentemente da idade, estilo e formação.

A primeira leitura é do livro de Ben Sirá, livro com bons e práticos conselhos para as mais diversas situações da vida humana. Em boa parte, é dedicado à vida familiar, com observações pertinentes também para os dias de hoje. Seu autor é Ben Sirá, que viveu cerca de dois séculos antes de Cristo.

S. Paulo, nesta passagem da sua carta aos cristãos de Colossos, recomenda que nos revistamos dos sentimentos de Cristo. A roupa é um prolongamento do nosso corpo e identifica o estilo da pessoa que está por dentro. S. Paulo enumera diversas qualidades da roupa que deve usar o cristão: «Revesti-vos, pois, de sentimentos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se alguém tiver razão de queixa contra outro. Tal como o Senhor vos perdoou, fazei-o vós também. E, acima de tudo isto, revesti-vos do amor, que é o laço da perfeição. Reine nos vossos corações a paz de Cristo, à qual fostes chamados num só corpo. E sede agradecidos». Resumindo, o toque de elegância da alta costura do cristão é o amor. É fundamental, para a vida sã da nossa família, que nos revistamos do amor de Cristo.

No Evangelho é-nos apresentada uma cena que, parece, não deveria poder acontecer na família mais perfeita que existiu sobre a terra. Na peregrinação anual à cidade santa de Jerusalém, José e Maria perdem o seu filho. A Mãe de Jesus pede explicações ao filho porque Se afastou de seus pais sem ter pedido licença, mas estes não entendem a sua justificação, precisando de «guardar todas estas coisas em seu coração». Mesmo a melhor das famílias passa por dificuldades. Peçamos à Sagrada Família de Nazaré a graça de encontrar as soluções possíveis, com amor paciente.

sábado, 29 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 29 – 5º Dia da Oitava do Natal

1 Jo 2, 3-11 / Slm 95 (96), 1-3.5b-6 / Lc 2, 22-35

Caríssimos: Nós sabemos que conhecemos Jesus Cristo se guardamos os seus mandamentos. (1ª Leit.)

Esta certeza que S. João nos dá não é baseada nem no nosso sentimento – falível – nem no nosso raciocínio, igualmente falível. É como dizer: se amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, então Cristo é-nos revelado interiormente. Não nos aparece a sua imagem dentro de nós, nem nenhuma definição teológica, mas temos a certeza que estamos em comunhão com Ele. Agora, temos de rezar a Jesus para que Ele nos ajude a cumprir os seus mandamentos, de modo a estarmos cada vez mais em comunhão com Ele.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Faleceu o diácono Carlos Martins

Faleceu hoje, aos 55 anos, o diácono Carlos Manuel Fernandes Martins, que exerceu o seu ministério na Paróquia de Rio de Mouro, Vigararia de Sintra. O corpo vai estar em câmara-ardente a partir de amanhã, às 17h00, na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Rio de Mouro. A Missa exequial vai decorrer no Domingo, 30 de dezembro, às 11h00, na mesma igreja, e vai ser presidida pelo Bispo Auxiliar de Lisboa D. Joaquim Mendes.
O diácono Carlos Martins foi ordenado em 2 de julho de 2011, por D. José Policarpo, no Mosteiro dos Jerónimos. Este membro do clero do Patriarcado era natural de Dornelas do Zêzere, Pampilhosa da Serra, era casado e tinha dois filhos. O diácono Carlos Manuel Fernandes Martins era membro da Irmandade de São Pedro do Clero do Patriarcado de Lisboa.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 28 – Santos Inocentes (Festa)

1 Jo 1, 5 – 2, 2 / Slm 123 (124), 2-5.7b-8 / Mt 2, 13-18

Ouviu-se uma voz em Ramá, lamentos e gemidos sem fim: Raquel chora seus filhos e não quer ser consolada, porque eles já não existem. (Evang.)

Raquel não tinha consolo porque os seus filhos já não existiam. O leitor reze para que a dor nunca o feche de tal modo sobre si próprio que não queira ser consolado. O excesso de dor pode apoderar-se de nós e fechar-nos ao consolo de Deus, ao consolo da família, dos amigos. É uma situação terrível. O leitor peça para que este negrume nunca o envolva. E peça por aqueles que são envolvidos por ele.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Atenção - ao horário das Missas do fim de semana, 29 e 30 de Dezembro

- SÁBADO: Missa Vespertina da Solenidade da Sagrada Família em Colares às 19h30.
- DOMINGO: Solenidade da Sagrada Familia. Missas – em Almoçageme às 10h30, em Colares às 12h00 e no Mucifal às 18h30.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 27 – S. João, Apóstolo e Evangelista (Festa)

1 Jo 1, 1-4 / Slm 96 (97), 1-2.5-6.11-12 / Jo 20, 2-8

O discípulo predileto de Jesus. (Evang.)

Agora todos somos prediletos porque Deus ama infinitamente cada um de nós. Com todo o seu poder. Deve ser essa a nossa alegria: sentirmo-nos e sabermo-nos completamente amados por Deus. Porque podemos não sentir nada. A nossa relação com Deus tem uma grande parte de vontade que conduz à fidelidade, porque muitas vezes não sentimos nada. Mas sabemos que Deus nos ama e nós amamos Deus.  

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Mensagem de Natal 2018

Mensagem de Natal do Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente.

MENSAGEM «URBI ET ORBI» DO PAPA FRANCISCO

NATAL 2018
Sacada Central da Basílica Vaticana
Terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Queridos irmãos e irmãs, feliz Natal!

A vós, fiéis de Roma, a vós, peregrinos, e a todos vós que, das mais variadas partes do mundo, estais sintonizados connosco, renovo o jubiloso anúncio de Belém: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado» (Lc 2, 14).

Como os pastores, os primeiros que acorreram à gruta, ficamos maravilhados com o sinal que Deus nos deu: «Um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 12). Em silêncio, ajoelhamo-nos e adoramos.

E que nos diz aquele Menino, nascido, para nós, da Virgem Maria? Qual é a mensagem universal do Natal? Diz-nos que Deus é um Pai bom, e nós somos todos irmãos.

Esta verdade está na base da visão cristã da humanidade. Sem a fraternidade que Jesus Cristo nos concedeu, os nossos esforços por um mundo mais justo ficam sem fôlego, e mesmo os melhores projetos correm o risco de se tornar estruturas sem alma.

Por isso, as minhas boas-festas natalícias são votos de fraternidade.

Fraternidade entre pessoas de todas as nações e culturas.

Fraternidade entre pessoas de ideias diferentes, mas capazes de se respeitar e ouvir umas às outras.

Fraternidade entre pessoas de distintas religiões. Jesus veio revelar o rosto de Deus a todos aqueles que o procuram.

E o rosto de Deus manifestou-se num rosto humano concreto. Apareceu, não sob a forma dum anjo, mas dum homem, nascido num tempo e lugar concretos. E assim, com a sua encarnação, o Filho de Deus indica-nos que a salvação passa através do amor, da hospitalidade, do respeito por esta nossa pobre humanidade que todos compartilhamos numa grande variedade de etnias, línguas, culturas... mas todos irmãos em humanidade!

Então, as nossas diferenças não constituem um dano nem um perigo; são uma riqueza. Como no caso dum artista que queira fazer um mosaico: é melhor ter à sua disposição ladrilhos de muitas cores, que de poucas.

A experiência da família no-lo ensina: irmãos e irmãs são diferentes um do outro e nem sempre estão de acordo, mas há um laço indissolúvel que os une, e o amor dos pais ajuda-os a quererem-se bem. O mesmo se passa com a família humana, mas, nesta, é Deus o «pai», o fundamento e a força da nossa fraternidade.

Que este Natal nos faça redescobrir os laços de fraternidade que nos unem como seres humanos, interligando todos os povos. Permita a Israelitas e Palestinenses retomar o diálogo e embocar um caminho de paz que ponha fim a um conflito que, há mais de setenta anos, dilacera a Terra escolhida pelo Senhor para nos mostrar o seu rosto de amor.

O Menino Jesus permita, à amada e atormentada Síria, reencontrar a fraternidade depois destes longos anos de guerra. Que a Comunidade Internacional trabalhe com decisão para uma solução política que anule as divisões e os interesses de parte, de modo que o povo sírio, especialmente aqueles que tiveram de deixar as suas terras e buscar refúgio noutro lugar, possa voltar a viver em paz na sua pátria.

Penso no Iémen com a esperança de que a trégua mediada pela Comunidade Internacional possa, finalmente, levar alívio a tantas crianças e às populações exaustas pela guerra e a carestia.

Penso depois na África, onde há milhões de pessoas refugiadas ou deslocadas e precisam de assistência humanitária e segurança alimentar. O Deus Menino, Rei da paz, faça calar as armas e surgir uma nova aurora de fraternidade em todo o Continente, abençoando os esforços de quantos trabalham para favorecer percursos de reconciliação a nível político e social.

O Natal robusteça os vínculos fraternos que unem a península coreana e consinta de prosseguir no caminho de aproximação empreendido para se chegar a soluções compartilhadas que a todos assegurem progresso e bem-estar.

Este tempo de bênção permita à Venezuela reencontrar a concórdia e, a todos os componentes da sociedade, trabalhar fraternalmente para o desenvolvimento do país e prestar assistência aos setores mais vulneráveis da população.

O Senhor recém-nascido leve alívio à amada Ucrânia, ansiosa por reaver uma paz duradoura, que tarda a chegar. Só com a paz, respeitadora dos direitos de cada nação, é que o país poderá recuperar das tribulações sofridas e restabelecer condições de vida dignas para os seus cidadãos. Solidário com as comunidades cristãs daquela Região, rezo para que possam tecer relações de fraternidade e amizade.

Que, diante do Menino Jesus, se redescubram irmãos os habitantes da querida Nicarágua, para que não prevaleçam as divisões e discórdias, mas todos trabalhem para favorecer a reconciliação e, juntos, construir o futuro do país.

Desejo lembrar os povos que sofrem colonizações ideológicas, culturais e económicas, vendo dilaceradas a sua liberdade e identidade, e que sofrem por causa da fome e da carência de serviços educativos e sanitários.

Penso de modo particular nos nossos irmãos e irmãs que celebram a Natividade do Senhor em contextos difíceis, para não dizer hostis, especialmente onde a comunidade cristã é uma minoria, por vezes frágil ou desconsiderada. Que o Senhor lhes conceda, a eles e a todas as minorias, viver em paz e ver reconhecidos os seus direitos, sobretudo a liberdade religiosa.

O Menino pequenino e com frio, que hoje contemplamos na manjedoura, proteja todas as crianças da terra e todas as pessoas frágeis, indefesas e descartadas. Possamos todos nós receber paz e conforto do nascimento do Salvador e, sentindo-nos amados pelo único Pai celeste, reencontrarmo-nos e vivermos como irmãos!

Azenhas do Mar - QUINTA-FEIRA 27/12/2018, às 21h30

 Azenhas do Mar às 21h30

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 26 – Santo Estêvão (Festa)

At 6, 8-10; 7, 54-59 / Slm 30 (31), 3cd-4.6.8ab.16b.17 / Mt 10, 17-22

... mas é o espírito do vosso Pai que falará em vós. (Evang.)

Peçamos a Deus que nos dê o hábito de, em ocasiões importantes – porque não podemos estar sempre a pedir isto –, Lhe pedirmos que nos ilumine. E é claro que ocasiões importantes não são só as que têm a ver com o nosso emprego, mas também com a nossa família, os nossos amigos, os membros da nossa comunidade religiosa, etc. Tanto devíamos pedir a ajuda do Espírito Santo para uma conferência como para uma conversa amiga. O leitor veja se introduz o hábito na sua vida.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Minuto com o Papa: no Natal, não deixar de lado o festejado


Palavras inspiradoras do Papa Francisco (VÍDEO)

FESTA CONVÍVIO


Todos os nascimentos

«O Natal é o nascimento absoluto que reflete e assume, ilumina e redime, abençoa e consagra todos os nascimentos anteriores e todos os nascimentos depois. Cada homem que vem à luz repete o milagre do Natal de Cristo;

porque é Deus que decide aquele nascimento; é Ele que quer aquela vida. É precisamente em cada um desses nascimentos, em cada uma dessas vidas, sem exclusão, que o impeliu desde sempre a fazer-se carne.»

Para os nossos votos natalícios quisemos deixar para trás a coreografia tradicional: não faltam textos literários e espirituais que se confiam a estrelas, neves, pastorinhos e música para dar vida ao presépio, um símbolo aliás querido a todos.

Desta vez damos espaço a uma citação “pesada”, um parágrafo “teológico” extraído do livro “A majestade da vida”, de Giovanni Testori, escritor italiano que morreu em 1993. É muito sugestiva a fusão que ele opera entre o «nascimento absoluto» e emblemático de Cristo e todos os outros nascimentos.

Jesus nasceu, isto é, quis ter um início como todas as suas criaturas, Ele que era eterno, precisamente para partilhar connosco o tempo, a história, a carne. E como todos nós quis ter um fim, uma morte Realizou isto para depor em todos os nascimentos e em todas as mortes, com a sua presença, uma semente divina.

Como escreve Testori, o Natal do Filho de Deus «reflete e assume, ilumina e redime, abençoa e consagra todos os nascimentos», todas as vidas.

Devemos por isso amar a vida dos viventes, de quem agora nasce até a quem morre, porque nela se celebra uma manifestação de Deus, um desvelamento da sua partilha com a nossa realidade, uma revelação do seu amor.

P. (Card.) Gianfranco Ravasi 
In Avvenire 
Trad.: Rui Jorge Martins: 
Imagem: Gosphotodesign/Bigstock.com 
Publicado em 21.12.2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 24 – Féria do Advento

2 Sam 7, 1-5.8b-12.14a.16 / Slm 88 (89), 2-5.27.29 / Lc 1, 67-79

Que nos concederia a graça de O servirmos um dia sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos. (Evang.)

Normalmente, não temos medo de Deus. Mas podíamos pedir-Lhe que nos tirasse todos os bocadinhos de medo que nos inspira. Às vezes, medo de não estarmos a fazer a coisa certa, medo de um dia sermos castigados, medo de não percebermos o que Deus nos diz, medo que Deus esteja zangado connosco. Podemos ter vários medos em relação a Deus. Hoje, peçamos para ter com Ele uma relação descansada.

domingo, 23 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 23 – Domingo IV do Advento – Ano C

Mq 5, 1-4a / Slm 79 (80), 2ac.3b.15-16.18-19 / Hb 10, 5-10 / Lc 1, 39-45

Estamos na antevéspera do Natal de Jesus. As leituras do presente domingo ajudam-nos a criar um clima de acolhimento de Deus infinito que Se faz um dos nossos, desmedidamente pequeno, pobre e acessível.

O profeta Miqueias é uma voz de esperança no contexto de uma situação desastrosa de Israel a nível político, social e económico. A corrupção passou a ser um esquema normal de vida; a violência instalou-se como em sua casa; um grupo de dominadores vão-se tornando donos dos campos e exploram os pobres trabalhadores. Nesta situação calamitosa, o profeta Miqueias, que fala como porta-voz de Deus, abre uma janela de consolação, prometendo que de Belém de Judá «sairá aquele que há de reinar sobre Israel», e assim «se viverá em segurança», porque «Ele será a paz».

Cada um de nós é desafiado pelo Senhor para ser um novo profeta Miqueias, oferecendo presentes de esperança, paz e consolação.

Segundo a Carta aos Hebreus, o Jesus que recebemos no Natal é um servo obediente, que Se oferece a Si mesmo pela nossa salvação. Particularmente no tempo de Natal, celebramos a nossa santificação «pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita de uma vez para sempre». Que os enfeites e festas natalícias sejam sinais exteriores que nos orientam para o mistério do amor desmedido que Deus nos tem, a ponto de Se fazer nosso irmão no menino de Belém.

No Evangelho de Lucas é-nos descrita a cena da visitação de Nossa Senhora a sua prima Isabel. Poderemos falar na visitação dos dois principais protagonistas deste acontecimento: Jesus, o Messias salvador, que visita seu primo João, o Batista seu precursor. Estes são ainda parte de suas Mães, Maria e Isabel, na primeira vida escondida no Nazaré do seio materno.

No Natal celebramos a visitação do Filho de Deus, que nos deseja fazer «exultar de alegria», confirmando que o nosso Deus é «Emanuel», Deus connosco.

Isabel elogiou sua prima, Maria de Nazaré, declarando-a feliz bem-aventurada porque «acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor». A nossa felicidade assenta sobre o alicerce da fé, acreditando nas promessas de Deus, que sempre são cumpridas? Celebrar o Natal de Jesus é uma confirmação festiva de que Deus cumpre o que promete, com incomensurável generosidade.

sábado, 22 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 22 – Féria do Advento

1 Sam 1, 24-28 / 1 Sam 2, 1.4-8 / Lc 1, 46-56

O meu espírito se alegra em Deus... (Evang.)

O nosso espírito alegra-se em Deus e a nossa alegria terrena é aumentada com a alegria que sentimos em Deus. As alegrias terrenas são aumentadas com a alegria que sentimos em Deus. As nossas alegrias terrenas sobem até Deus e ampliam-se quando chegam junto d’Ele. Talvez o leitor já tenha experimentado isso em momentos de consolação. O leitor habitue-se a, quando tem uma alegria terrestre, elevá-la para Deus.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Mensagem de Natal do Nosso Pároco

Natal é Luz!
O Natal surge na liturgia cristã para encher a nossa vida de Esperança nos destinos da humanidade e no futuro promissor da nossa civilização. O Natal convida-nos à reflexão. É tempo de fazer uma análise introspectiva e retrospectiva de todas as nossas ações. É tempo de refletir, de pensar e falar corretamente, e de edificar a paz. É tempo de receber e aceitar a mensagem calorosa do Menino materializada na figura de uma Mãe que amamenta o filho, aconchegando-o de encontro ao peito. O Natal de Jesus traz-nos a certeza inabalável de que enquanto houver na terra uma mãe e uma criança, apesar de tudo e de todos, haverá Esperança.
Natal é festa de Luz porque um Natal sem luz não é Natal. Que exista a luz na alma, no coração; que exista perdão aos outros; que não existam inimizades, que são trevas. Que exista a luz de Jesus, tão bela. Um Natal de luz é uma oportunidade de perdoar e limpar a alma.
O Natal ruidoso afugenta o silêncio, que permite ouvir a voz do amor. O Natal deve significar para todos nós o permanente renascer de Jesus na manjedoura dos nossos corações. Além das decorações das nossas Igrejas, casas e outros espaços, devemos decorar o Natal com uma vida de bondade, paciência, alegria, generosidade, fazendo resplandecer a própria luz dos que desejam iluminar os outros.
O canto das mensagens de paz, justiça e amor reflete-se no anjo anunciador da boa nova, na estrela-guia, nos Reis Magos, nos presentes, nas cores luminosas da árvore, na humildade e na bondade dos homens. A reflexão leva-nos a crer que o amor selará definitivamente a vitória do bem sobre o mal, justificando o esplendor do Natal de Jesus. A vida de Jesus foi uma mensagem esplendorosa de alegria, de entusiasmo, de amor e luz, que demonstrou à humanidade o poder da divina misericórdia, comprovando que quem comanda o universo não é uma máquina, mas um coração.
Comemoremos o Natal e o Ano Novo, deixando cair sobre os céus das nossas almas, repletas de luz, uma verdadeira melodia de amor oferecida ao nosso próximo, sobretudo em ambiente de família, ou seja aqueles que são o presente mais precioso que Deus nos deu.
A todos os Paroquianos, Amigos e a todos os que nos visitam nesta página da internet: Feliz Natal e próspero Ano Novo!
Pe. José António

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 21 – Féria do Advento

Cant 2, 8-14 ou Sof 3, 14-18a / Slm 32 (33), 2-3.11-12.20-21 / Lc 1, 39-45

Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? (Evang.)

Perguntemo-nos de onde nos é dado que Jesus nos tenha dado sua Mãe por nossa Mãe. Foi um acontecimento maravilhoso. Ficámos com uma Mãe por toda a eternidade. As pessoas sem Mãe ficaram com uma Mãe. Nossa Senhora não substitui a Mãe terrena mas, para pessoas com fé, faz de Mãe. De uma maneira que as próprias pessoas não sabem explicar. Hoje, peçamos por todas as pessoas que não têm Mãe.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 20 – Féria do Advento

Is 7, 10-14 / Slm 23 (24), 1-6 / Lc 1, 26-38

O Senhor virá: Ele é o rei da glória. (Refrão do Salmo)

O Menino Jesus está a chegar. Hoje vamos preparar a sua vinda, porque o dia 24 é sempre um dia muito atarefado. Que quer o leitor que o Menino lhe ponha no sapatinho? Eu dou uma ajudinha: mais fé, mais esperança, mais caridade. Mais fé, para o leitor ter uma relação mais íntima com Deus. Mais esperança, para o leitor desenvolver mais alegria interior. E mais caridade. O leitor peça isto para este Natal.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Almoçageme - Quarta-feira, 19 às 10h00

E CONFISSÕES

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 18 – Féria do Advento

Jer 23, 5-8 / Slm 71 (72), 2.12-13.18-19 / Mt 1, 18-24

Deus, concedei ao rei o poder de julgar. (Salmo)

Jesus diz que não nos devemos achar melhores do que os nossos irmãos. Também não haverá motivo para nos acharmos piores, porque devemos amar o outro como nos amamos a nós. A nossa comparação deve ser com o que nós éramos no passado. Mas quando vemos alguém fazer mal, sabemos que a pessoa está a fazer mal. A questão é que eu não posso considerar essa pessoa pior do que eu, porque estão em jogo muitas circunstâncias que eu desconheço. Rezemos por um olhar compassivo.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

E assim se fez o primeiro Presépio em 1223. Criado por São Francisco de Assis.

São Francisco de Assis, em plena Idade Média, encenava em Greccio, cidade Italiana, o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, originando assim algo um pouco diferente do que conhecemos hoje, mas ainda os primeiros presépios do Natal Cristão.
Grupos realizam essas encenações até os dias de hoje, como mostra a reportagem.

Colares - Esperando o nascimento de Jesus


PARABÉNS AO PAPA FRANCISCO QUE CELEBRA HOJE 82 ANOS



Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, a 17 de dezembro de 1936; filho de emigrantes italianos, trabalhou como técnico químico antes de se decidir pelo sacerdócio, no seio da Companhia de Jesus, licenciando-se em filosofia e teologia.

Ordenado padre a 13 de dezembro de 1969, foi responsável pela formação dos novos jesuítas e depois provincial dos religiosos na Argentina (1973-1979).

João Paulo II nomeou-o bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e foi ordenado bispo a 27 de junho desse ano, assumindo a liderança da diocese a 28 de fevereiro de 1998, após a morte do cardeal Antonio Quarracino.

O primaz da Argentina seria criado cardeal pelo Papa polaco a 21 de fevereiro de 2001, ano no qual foi relator da 10ª assembleia do Sínodo dos Bispos.

Tem como lema ‘Miserando atque eligendo’, frase que evoca uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: “Olhou-o com misericórdia e escolheu-o.”

O cardeal Jorge Mario Bergoglio seria eleito como sucessor de Bento XVI a 13 de março de 2013, após a renúncia do agora Papa emérito, assumindo o inédito nome de Francisco; é o primeiro Papa jesuíta na história da Igreja e também o primeiro pontífice sul-americano.
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Concerto de Natal - Igreja Matriz de Colares

Caros Amigos,
Contamos com a vossa presença no nosso concerto de Natal. A entrada é livre.

Boas Festas!

Saudações musicais,

ARdeCORO


MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 17 – Féria do Advento

Gen 49, 2.8-10 / Slm 71 (72), 2-4ab.7-8.17 / Mt 1, 1-17

Florescerá a justiça nos seus dias e uma grande paz até ao fim dos tempos. (Salmo)

Infelizmente, todos sabemos que isso não vai acontecer. (Para já.) Por isso, temos de fazer duas coisas: rezar para que a paz e a justiça aumentem cada vez mais. Se temos muitas guerras, também temos muitos países sem guerra aberta. (Alguns com terrorismo.) Se temos muitas injustiças, também vamos tendo sistemas judiciais que se vão aperfeiçoando. E devemos tratar da paz e da justiça no nosso contexto (relações pessoais, etc.). O leitor reze por estas duas intenções.

domingo, 16 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 16 – Domingo III do Advento – Ano C

Sf 3, 14-18a / Is 12, 2-3.4bcd.5-6 / Fl 4, 4-7 / Lc 3, 10-18

«Rejubila!», «Alegrai-vos!» são imperativos da Palavra de Deus nas leituras deste domingo. Não se trata de uma vaga sugestão, mas de uma ordem. «Alegrai-vos e exultai» é o título da última Exortação apostólica do Papa Francisco, sobre o chamamento que o Senhor nos faz à santidade na vida quotidiana. É claro que da boca de quem fala em nome de Deus não poderia vir este desinfeliz imperativo: Entristecei-vos e deprimi-vos.

Na primeira leitura, o profeta Sofonias, porta-voz de Deus, convida à alegria, depois de falar em catástrofes iminentes. É que a ira de Deus é contra o pecado e as situações de injustiça, nunca contra o pecador que ama, em aliança irrevogável. O amor omnipotente de Deus revela-se como misericórdia, fonte perene de alegria e paz. Para sermos de Deus é fundamental convertermos as nossas fobias e medos em confiança e júbilo.

S. Paulo escreve à comunidade de Filipos, a partir da sua prisão em Éfeso. Poderia enumerar uma ladainha de queixas e lamentações sobre a desgraça de viver numa cadeia. Mas não: exorta-nos à alegria, repetindo com insistência: «Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo: alegrai-vos». E explicita a razão da sua paradoxal alegria: é que «o Senhor está próximo». É que a nossa alegria não assenta sobre a mera boa disposição, as facilidades da vida, sobre a boa saúde ou o êxito nos negócios. Se firmarmos a nossa alegria na presença de Cristo, estaremos sempre alegres.

No Evangelho deparamos com três grupos de pessoas que vão ter ao deserto para encontrar o profeta João Batista. Poderíamos pensar que exortaria o povo a simples práticas devocionais de jejuns e orações. De algum modo antecipa o mandamento do amor ao próximo que Cristo iria anunciar como sinal do seu Reino. Ao simples povo recomenda que partilhe o que tem: «Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem; e quem tiver mantimentos faça o mesmo». Aos publicanos, a profissão mais odiada, por frequentemente explorar o povo e colaborar com a opressão do império romano, João pede: «Não exijais nada além do que vos foi prescrito». Aos soldados, com o poder das armas, proíbe os abusos dos poderosos: «Não pratiqueis a violência com ninguém nem denuncieis injustamente».

Que me desafiará João Batista a melhorar, no deserto da minha consciência, hoje, nas vésperas deste Natal?

sábado, 15 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 15 – Semana II do Advento

Sir 48, 1-4.9-11 / Slm 79 (80), 2-3.15-16.18-19 / Mt 17, 10-13

Aparecei… Despertai o vosso poder. (Salmo)

O nosso sentir de Deus tem altos e baixos. Quando está «em baixo», podemos pedir: «aparecei». Quando somos nós a estar em baixo, podemos pedir: «despertai o vosso poder». Mas não é só o nosso sentir que pode estar em baixo. É o próprio Deus que Se «esconde». Deus não está sempre ao nível da nossa sensibilidade. O sentir ou não sentir não são sinónimos de relação com Deus. A relação com Deus é um ato de vontade e de correspondência à graça.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 14 – S. João da Cruz (Memória)

Is 48, 17-19 / Slm 1, 1-4.6 / Mt 11, 16-19

“É amigo de publicanos e pecadores”. Mas a sabedoria foi justificada pelas suas obras. (Evang.)

É possível que haja sempre gente a dizer mal de nós pelas nossas convicções, ou assuntos em que não se pode tocar para não se criar problemas. Mas se formos coerentes, ganhamos o respeito dos outros e poderemos dar-nos com vários tipos de pessoas, como Jesus Se dava. Nós estamos chamados a levar a Palavra a diferentes pessoas. Ou a Palavra em si ou a nossa coerência com ela. O leitor peça pela sua coerência.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 13 – Santa Luzia (Memória)

Is 41, 13-20 / Slm 144 (145), 1.9-13ab / Mt 11, 11-15

Abra-se a terra e germine o Salvador. (Aleluia)

A terra somos nós. É dentro de nós que o Salvador germina. Cresce como uma planta que lança os seus ramos para fora de nós, onde vêm pousar passarinhos que encontramos pelo caminho e descansam à nossa sombra. Deus, através de nós, dá-lhes algumas das coisas que eles precisam. Eles vêm comer dos nossos frutos. Mas nós temos o poder de ter frutos variados, consoante as necessidades dos passarinhos que se vêm aninhar nos nossos ramos. Hoje, peçamos por todos os passarinhos que se vêm acolher aos nossos ramos.

AVISO - INFORMAÇÃO - CATEQUESE

No próximo Domingo dia 16 a Missa nas Azenhas do Mar será às 15h00 e não às 17h00, enquadrada na Festa de Natal da catequese Paroquial.

Celebrar o Natal é celebrar a alegria do nascimento de Jesus, a alegria de O ter próximo de nós.
É tempo de festa, de enfeitar as nossas casas, o presépio com a ternura da mãe, pai e filho, que beleza nos transmite a família junta.
Na vida familiar é preciso saber cuidar da fé, pois a azáfama da vida e as suas distrações podem levar a que Jesus fuja da nossa presença.
Também nós catequistas temos por missão levar Jesus aos nossos meninos, rezar com eles como Jesus nos ensinou e fazer festa com eles, então dia 16 de dezembro às 16 horas no CEDCRAM nas Azenhas do Mar vamos festejar a festa de Natal com os catequisandos, família, catequistas e amigos.
O nosso programa ė composto por música com a participação da Banda de Colares por nós convidada, e em seguida a apresentação do trabalho dos nossos catequisandos.
Nós catequistas desejamos a todos um Santo e feliz Natal. 
Cecilia Moreira

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 12 – Semana II do Advento

Is 40, 25-31 / Slm 102 (103), 1-4.8.10 / Mt 11, 28-30

E encontrareis descanso para as vossas almas. (Evang.)

As «regras» de Jesus eram simples: amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. Hoje, temos muito mais regras do que estas, mas são derivadas destas. São orientações para sabermos como havemos de aplicar estas três regras às situações concretas da vida. Além do mais, são regras de uniformização. Hoje, o leitor pense em como vai amar a Deus, o próximo e a si mesmo hoje (ou amanhã). (Em três aspetos).

Ulgueira - QUINTA-FEIRA dia 13 às 15h00.

A Adoração ao Santíssimo Sacramento da 2ª Quinta-feira do mês passou a ser celebrada na Ulgueira

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 11 – Semana II do Advento

Is 40, 1-11 / Slm 95 (96), 1-3.10ac-13 / Mt 18, 12-14

Não deixará as noventa e nove… para ir procurar a que anda tresmalhada? (Evang.)

O pastor não vai com as outras noventa e nove à procura da ovelha perdida. O pastor tem pressa de se encontrar com a perdida. Também na parábola dos dois filhos, o pai não espera pelo mais velho para fazer a festa. Tem pressa na festa. Deus tem pressa de manifestar a alegria do reencontro. Saboreemos esta realidade. O leitor pense num pecado de que não se consiga ou ainda não queira livrar. E pense em Deus a ir atrás de si. Sim, mesmo que o leitor não se queira livrar desse pecado.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 10 – Semana II do Advento

Is 35, 1-10 / Slm 84 (85), 9ab-14 / Lc 5, 17-26

Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade [de Deus]. (Salmo)

Peçamos a Deus a consciência da sua misericórdia e da sua fidelidade. O salmo diz que a justiça e a paz se abraçaram. Caro leitor, deixe-se abraçar pela justiça e pela paz. Depois, diz que a fidelidade vai germinar na terra. Sentindo a fidelidade de Deus, podemos plantar a fidelidade de Deus na terra. «A justiça descerá do céu» e encherá os nossos corações. «O Senhor dará o que é bom e a nossa terra produzirá os seus frutos». Caro leitor, hoje medite – e se possível sinta – o salmo da Santa Missa.

Não podemos nos render a situações negativas, afirma Papa

“Como eu posso mudar algo no meu comportamento para preparar o caminho do Senhor?"

O Papa Francisco rezou hoje ao meio-dia a oração mariana do Angelus com os fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo reunidos na grande Praça São Pedro.

Neste segundo domingo do Advento, disse o Papa, vem-nos indicado como dar substância à espera do Senhor: empreendendo um caminho de conversão.

Como guia para este caminho, – continuou Francisco – o Evangelho nos apresenta a figura deJoão Batista, que “percorreu toda a região do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados”.

Para descrever a missão do Batista, o evangelista Lucas recolhe a antiga profecia de Isaías: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas. Todo vale será aterrado, toda montanha e colina serão rebaixadas”.

Para preparar o caminho para o Senhor que vem, é necessário levar em conta as exigências da conversão a que o Batista nos convida.

Antes de mais nada, somos chamados a recuperar os buracos produzidos pela frieza e pela indiferença, abrindo-nos aos outros com os mesmos sentimentos de Jesus, isto é, com a cordialidade e a atenção fraternas que se responsabiliza pelas necessidades do nosso próximo, isto é recuperar os buracos produzidos pela frieza.

E não se pode ter uma relação de amor, de caridade, de fraternidade com o próximo se há buracos, como não se pode caminhar por um estrada com muitos buracos. E tudo isso fazer com um cuidado especial para com os mais necessitados.

Então,  – prosseguiu Francisco – precisamos reduzir tantas severidades causadas pelo orgulho e pela soberba, fazendo gestos concretos de reconciliação com os nossos irmãos, pedindo perdão pelas nossas faltas. Não é fácil reconciliar-se, acrescentou o Papa, se se pensa, quem irá dar o primeiro passo? O Senhor nos ajuda nisto se temos boa vontade.
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domingo, 9 de dezembro de 2018

08/12/2018 - Solenidade de Nossa Senhora da Conceição - ULGUEIRA

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 9 – Domingo II do Advento – Ano C

Br 5, 1-9 / Slm 125 (126), 1-6 / Fl 1, 4-6.8-11 / Lc 3, 1-6

Seguimos a caminhada em direção às festas natalícias, à celebração do Natal de Jesus. O profeta João Batista aparece-nos no Evangelho a exortar-nos: «Preparai o caminho do Senhor»! O Natal será uma celebração rica e festiva na medida em que for desejado e preparado. Não há de ser uma data inevitável do calendário, que surge de improviso.

Na primeira leitura, o profeta Baruc, em nome de Deus, anima o povo deportado na Babilónia com a esperança de regressar à Terra Prometida, a Jerusalém, à qual imporá um novo nome: «Paz da justiça e glória da piedade». Nome que não é apenas uma palavra, mas significa uma nova realidade. Jerusalém é comparada a uma viúva que perdeu também os seus filhos e se encontra entregue às desgraças, em total abandono. Mas Deus nunca abandona os que n’Ele confiam e assim o profeta anuncia a ressurreição de um povo: «Deus decidiu abater os altos montes e as colinas seculares e encher os vales, para aplanar a terra, a fim de que Israel possa caminhar em segurança, na glória de Deus». Importa confiar sempre em Deus, aconteça o que acontecer.

Nas nossas orações, estamos mais habituados a pedir graças do que a louvar e agradecer. Um verdadeiro israelita não reza assim. As suas orações começam sempre por uma «bênção», em que se louva e agradece ao Senhor.

S. Paulo, escrevendo aos cristãos de Filipos, afirma que «Deus é testemunha que vos amo a todos no coração de Cristo Jesus». Seguramente que, se amarmos assim, as pessoas com quem convivemos ou encontramos serão amadas com qualidade humano-divina, ao jeito de Jesus, que nos pediu para amar com esta originalidade: «Amai-vos como Eu vos amei», sempre e até ao fim, com todo o coração.

S. Lucas inicia o capítulo 3.º do seu Evangelho de um modo solene, com uma detalhada referência cronológica, situando os acontecimentos no tempo, em que são nomeadas sete personagens da história real. Assim fica claro que não se trata de uma fábula imaginada por um sonhador, mas relata a intervenção de Deus na história.

«Foi dirigida a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto», afirma o Evangelho de Lucas. Tudo começa no deserto, de tão significativas ressonâncias bíblicas, desde a saída do povo eleito da escravidão do Egito, passando pelo deserto a caminho da Terra Prometida. Para o deserto vão viver as pessoas, como João Batista, que se recusam a pactuar com as injustiças da sociedade, qual refúgio ecológico, onde é possível viver a radicalidade da lei do amor a Deus e ao próximo.

Assumindo a «espiritualidade do deserto», preparemos a vinda do Senhor no Natal.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Recolha de donativos para o cabaz de Natal


Ao serviço da transmissão da fé – O Vídeo do Papa 12 – Dezembro 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 8 – Imaculada Conceição de Nossa Senhora, Padroeira de Portugal (Solenidade)

Gn 3, 9-15.20 / Slm 97 (98), 1-4 / Ef 1, 3-6.11-12 / Lc 1, 26-38

Celebramos uma festa familiar, porque Maria é a Mãe de Cristo, o Filho de Deus, sendo também a nossa Mãe, por maravilhosa graça do Altíssimo.

Com origem no Oriente, como a maioria das festas de Nossa Senhora, esta festa remonta ao século VII. Entre nós tem raízes profundas. Baste dizer que o rei D. João IV, em 1646, depôs a sua coroa na imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e, desde então, os nossos reis nunca mais usaram coroa, porque passou a pertencer a Maria, a Rainha do céu e da terra. O Papa Pio IX, que já é beato, a 8 de dezembro de 1854, declarou o dogma da Conceição Imaculada da Virgem Maria, como tendo sido preservada de toda a mancha do pecado original. Maria é a «cheia de graça», a imaculada, a mulher impecável.

A primeira leitura não é uma crónica de um facto acontecido nos inícios da história, mas uma reflexão sobre a condição humana, enredada nas teias do pecado. Mas a seguir ao antigo Adão pecador, veio Cristo, o novo Adão salvador. E é-nos oferecido pela nova Eva, Maria, a Mãe do Redentor. Assim responde Deus aos desmandos pecaminosos da humanidade, de todos nós, ontem como hoje.

Na carta de S. Paulo aos cristãos de Éfeso, encontramos uma oração de «bênção», que é a forma mais característica da oração judaica. Aqui recorda os incontáveis benefícios recebidos de Deus. Em vez de pedir, louva e agradece. E Cristo salvador vem-nos por Maria, que é a mulher bendita, o sinal mais claro do triunfo de Deus sobre o mal.

No Evangelho é-nos anunciada a notícia mais original e maravilhosa de todos os tempos. O anjo Gabriel é mensageiro da vontade de Deus Se fazer um de nós. Deus quer humanizar-Se para nos divinizar. A Maria, uma jovem mulher de uma aldeia desconhecida, é pedida a sua ativa colaboração para ser Mãe do próprio Filho de Deus. Maria ficou perturbada com esta inimaginável proposta e pede esclarecimentos. O Anjo mensageiro clarifica: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra... porque a Deus nada é impossível».

Agradeçamos a Maria Mãe o seu sim. Foi o sim a uma santa aventura, que lhe exigiu dar Cristo à luz numa gruta de animais e ter de unir-se à morte do seu Filho numa cruz, para redimir o mundo. Peçamos-lhe a graça de a imitarmos em dizer sim nas «anunciações» que o Senhor nos vai fazendo ao longo dos nossos dias.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Colares, 7 de Dezembro - SEXTA-FEIRA: 1ª do Mês.

 Adoração ao SS.mo Sacramento e Confissões na Igreja da Misericórdia às 18h15, seguido de Missa.


MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 7 – Santo Ambrósio (Memória) / 1ª Sexta-Feira

Is 29, 17-24 / Slm 26 (27), 1.4.13-14 / Mt 9, 27-31

Acreditais que posso fazer o que pedis? (Evang.)

É fundamental que acreditemos que Deus pode fazer aquilo que pedimos, porque Deus respeita a nossa fé. Mas, por outro lado, normalmente não faz milagres. Deus atua mais no nosso interior. Deus faz o nosso interior crescer. Mas também não se substitui ao nosso esforço. Por exemplo, não nos tira a necessidade do esforço, mas dá-nos inteligência para realizarmos as coisas com o mínimo de esforço possível. (É para isso que temos os computadores.) Hoje, o leitor peça mais fé.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 6 – Semana I do Advento

Is 26, 1-6 / Slm 117 (118), 1.8-9.19-21.25-27a / Mt 7, 21.24-27

Só aquele que faz a vontade de meu Pai... (Evang.)

Hoje, leitor, reze comigo: Senhor, ajuda-me a viver para fazer a vontade de meu Pai. Que a minha oração me leve a isso. Que os sacramentos a isso me levem. Que a minha meditação me leve a isso. Que o pensar no meu dia me leve a isso. Quero que a vontade de meu Pai seja o centro da minha vontade, da minha alma, do meu coração. Quero que fazer a vontade de meu Pai seja o centro da minha inteligência. À sua procura e realização quero dedicar a minha inteligência e o meu coração.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 4 – Semana I do Advento

Is 11, 1-10 / Slm 71 (72), 2.7-8.12-13.17 / Lc 10, 21-24

Terá compaixão dos fracos e dos pobres e defenderá a vida dos oprimidos. (Salmo)

Hoje vou só propor ao leitor que fale com Deus sobre o que será para o leitor ter compaixão dos fracos. E o leitor tem tido compaixão dos pobres? De que maneira concreta? E dos oprimidos? O que é um oprimido para o leitor? Isto não é fácil. Algumas vezes, estas pessoas não fazem parte do nosso dia a dia, outras vezes fazem. Algumas vezes, trabalham para nós. Como diz o povo: o leitor «veja a melhor maneira».

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 3 – S. Francisco Xavier (Memória)

Is 2, 1-5 / Slm 121 (122), 1-4a.(4b-7).8-9 / Mt 8, 5-11
Por amor dos meus irmãos e amigos, pedirei a paz para ti. (Salmo)
Talvez haja alguém nas relações do leitor que não esteja em paz. O leitor reze por essa pessoa. Além disso, o leitor veja o que poderá fazer para levar paz a essa pessoa. E rezemos, também, pela paz em Portugal. Já estamos em paz há muitos anos. Agradeçamos isso a Deus e peçamos- -Lhe, por intermédio de Nossa Senhora de Fátima, pela continuação da paz no nosso país e que nos livre do terrorismo.

domingo, 2 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 2 – Domingo I do Advento – Ano C

Jr 33, 14-16 / Slm 24 (25), 4bc-5ab.8-10.14 / 1 Ts 3, 12 – 4, 2 / Lc 21, 25-28.34-36

Estamos iniciando a caminhada em direção ao Natal de Jesus, neste tempo de Advento. Liturgicamente tem três horizontes: – recordar o tempo em que o povo de Israel aguardou a chegada do Messias salvador; – viver a preparação da celebração do Natal no tempo presente; – aguardar o advento definitivo de Cristo, no final dos tempos, quando Ele será «tudo em todos».

As leituras da Palavra de Deus transmitem-nos uma mensagem de esperança, que é o nome cristão do otimismo. Quem espera em Deus sabe que as suas promessas têm a garantia do seu fiel cumprimento. Mas a esperança cristã não é um aguardar inativo, de braços caídos; exige a nossa colaboração ativa, pela oração e vigilância.

A situação relatada na 1.ª leitura é a do povo eleito que, regressado do cativeiro de Babilónia, chega à cidade santa de Jerusalém, que está em ruínas, com patentes sinais de morte e destruição. É a «desolação da desolação». Mas o profeta Jeremias, que não é um comentarista pessoal, mas fala em nome de Deus, assegura que da casa de David virá alguém que «exercerá o direito e a justiça». Jerusalém passará a chamar-se «O Senhor é a nossa justiça». E mudar o nome, na cultura hebraica, significa mudar a realidade.

O Evangelho apresenta convulsões cósmicas, mas Cristo não fala do fim do mundo. Anuncia que «o Filho do homem virá... com grande poder e glória». Os sinais que causam espanto são como o desmoronar-se de uma grande casa velha, a fim de dar lugar a uma construção nova imensamente melhor. Como interpretamos as injustiças do mundo atual? Como lemos os sinais do terrorismo e da criminalidade, dos desastres e cataclismos que vemos tantas vezes? A narração evangélica conclui-se alertando-nos para o que podemos e devemos fazer: «Vigiai e orai em todo o tempo». Não é verdade que, por vezes, nos fixamos demasiado no que devem fazer os presidentes e governantes, a nível nacional e internacional, e nos esquecemos da parcela de bem que está perfeitamente ao nosso alcance para construir uma família e comunidade melhores, uma sociedade e um mundo melhores?

S. Paulo, dirigindo-se aos cristãos de Tessalónica, fala da vinda de Jesus, através do anúncio da sua boa nova. Foi por isto certamente que a liturgia colocou esta leitura na entrada do Advento. Aceitar Jesus na vida do cristão não pode ficar somente ligado a um ritual sacramental, como o batismo. Tem de comprovar-se num novo estilo de vida, na «caridade uns com os outros (cristãos) e para com todos». Na força de Jesus não nos é pedido pouco: «O Senhor confirme os vossos corações numa santidade irrepreensível». Quem ama exige amando.

sábado, 1 de dezembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 1 – Semana XXXIV do Tempo Comum / 1º Sábado

Ap 22, 1-7 / Slm 94 (95), 1-2.4-7 / Lc 21, 34-36

Não suceda que os vossos corações se tornem pesados... (Evang.)

Pode ser que em alguma ocasião o leitor esteja com o coração pesado. Nessa altura – ou mesmo hoje – o leitor ponha-se na sua posição de oração e deixe-se estar sem dizer nada, também sem querer ouvir nada. Depois, se lhe vier alguma coisa para dizer a Deus, dirá, ou também talvez «ouça» alguma coisa, mas não é isso o essencial. O essencial é estar com Deus; estar só com Deus. Descansar com Deus.

A Missa Explicada - Curso Online


Poderão consultar directamente o site do curso em: www.idfc.patriarcado-lisboa.pt/moodle 

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 30 – Santo André, Apóstolo (Festa)

Rom 10, 9-18 / Slm 18 A (19 A), 2-5 / Mt 4, 18-22

... deixando o barco e o pai, seguiram-No. (Evang.) 

Sabemos que depois os discípulos voltaram a pescar. Mesmo durante a vida pública de Jesus. Às vezes, pensa-se que para seguir Jesus é preciso deixar tudo para sempre. O que é preciso é deixarmo-nos conduzir por Jesus. Às vezes, o medo é um empecilho grave. Muitas missões implicam um grande abandono porque parece (a algumas personalidades) que a tarefa é grande demais para os ombros que a vão carregar. Acho que, neste caso, o abandono não é sentarmo-nos e esperar que Deus Se ponha dentro de nós e nos faça mexer. É termos confiança no caminho. Como é que o leitor tem encarado esta coisas?

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 29 – Semana XXXIV do Tempo Comum

Ap 18, 1-2.21-23; 19, 1-3.9a / Slm 99 (100), 2-5 / Lc 21, 20-28

Erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima. (Do Aleluia)

Mesmo no meio do pecado, devemos andar de cabeça levantada. Não é bem no meio do pecado. É depois de nos termos arrependido. Depois de nos termos arrependido, devemos continuar de cabeça levantada, porque a nossa libertação está próxima.