domingo, 31 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 31 – Domingo do Pentecostes – Solenidade – Ano A

At 2, 1-11 / Slm 103 (104), 1ab.24ac.29bc-31.34 / 1 Cor 12, 3b-7.12-13 / Jo 20, 19-23

Com a solenidade do Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa, encerramos o Tempo Pascal. Nela celebramos a efusão do Espírito Santo sobre a Igreja nascente, sobre os Apóstolos, que perseveravam unidos em oração com Maria, Mãe de Jesus, como nos refere S. Lucas, nos Atos dos Apóstolos.

O Pentecostes era uma especial festa dos judeus, que celebrava a Lei que Deus entregou a Moisés no Monte Sinai, para que o povo eleito pudesse viver no caminho da aliança. O Pentecostes da nova aliança, 50 dias depois da Páscoa de Cristo, ocorrido no mesmo dia da festa judaica, indica que a antiga lei vem substituída pela lei do amor do Espírito Santo.

O Espírito de Deus no Pentecostes manifesta-Se mediado por sinais exteriores: «forte rajada de vento» e «línguas de fogo». São imagens que ajudam a entender a presença do Espírito Santo, hoje, na sua Igreja: presença que gera dinamismo forte, como o vento, e que transforma, como o fogo.

S. Lucas observa que, estando presente em Jerusalém tanta variedade de povos, culturas e línguas, «cada um ouvia os apóstolos falar na sua própria língua». Não é verdade que, quando nos deixamos guiar pelo Espírito de Deus, conseguimos fazer-nos entender e criar unidade, apesar de todas as diferenças de gostos, estilos, idades e culturas?

Perante as rivalidades e divisões que o apóstolo Paulo notava na comunidade cristã de Corinto, sublinha que os carismas e dons só valem se estão ao serviço do bem comum, criando unidade. É que «fomos batizados num só Espírito, para constituirmos um só corpo».

Nas aparições de Cristo ressuscitado, este apresenta-Se como quem oferece o dom da paz: «A paz esteja convosco!» Cada um dá o que tem. E Cristo oferece-nos, também hoje, a paz do «Deus da paz». Para que a minha vida seja uma manifestação da presença de Deus, preciso de transmitir paz.

sábado, 30 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 30 – Semana VII do Tempo Pascal

At 28, 16-20.30-31 / Slm 10 (11), 4.5.7 / Jo 21, 20-25

Os seus olhos estão atentos ao pobre... (Salmo)

Os olhos de Deus estão atentos ao pobre. Quando nos sentimos pobres, quando nos sentimos tristes, quando nos sentimos apertados, pode ser reconfortante lembrarmo-nos que os olhos de Deus estão atentos ao pobre, que é aquele que precisa. Para isso, assimilemos esta frase do salmo: «os seus olhos estão atentos ao pobre». Repitamo-la devagar, na nossa oração de hoje, para melhor a interiorizarmos e nos surgir espontaneamente quando dela precisarmos.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Comunicado do Prior

Estimados Paroquianos, no próximo fim de semana (30 e 31), Solenidade do Pentecostes, retomaremos as Celebrações Dominicais após 11 semanas de confinamento. Face à pandemia atual, toda a informação será feita a partir de agora apenas em formato digital. Assim semana a semana iremos informar-vos através deste meio dos horários das nossas celebrações. Recordo as informações que já vos foram enviadas e peço a vossa colaboração e a melhor compreensão. Peço ainda que procureis seguir as orientações das equipas que estarão no acolhimento.
Assim no próximo fim de semana as Missas serão:

Sábado 30 de Maio
17h30 na Matriz de Colares.
19h00 na Igreja do Mucifal.

Domingo 31 de Maio:
10h30 na Igreja de Almoçageme
12h00 na Igreja Matriz de Colares
15h30 na Igreja do Penedo (será transmitida pelo Facebook:  Paróquia de Colares - N.ª Senhora da Assunção )
19h00 na Igreja de Colares

Papa convoca Terço Mundial simultâneo com santuários do mundo todo: sábado, 30 às 16h30

Isabelle Puaut | Flickr CC BY-NC-ND 2.0
Transmissão ao vivo dos Jardins do Vaticano, em conjunto com santuários do mundo inteiro, pelo fim da pandemia de covid-19

O próximo dia 30 de maio será o último sábado deste mês de Maria, e, nessa ocasião emblemática, o Papa Francisco rezará o Terço na Gruta dos Jardins do Vaticano dedicada a Nossa Senhora de Lourdes, com a intenção de pedir a intercessão de Maria contra a pandemia da covid-19.

Participação simultânea dos santuários

Santuários católicos de todo o mundo se juntarão à oração por meio de transmissão online. O convite do Papa foi oficializado mediante carta aos reitores dos santuários assinada por dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. Evocando o testemunho do livro dos Atos dos Apóstolos, que afirma que “todos se uniram constantemente em oração, juntamente com Maria” (1,14), dom Rino escreveu:
“À luz da situação de emergência causada pela pandemia de coronavírus que provocou a interrupção da atividade normal de todos os santuários e a interrupção de todas as peregrinações, o Papa Francisco deseja expressar um gesto de proximidade a cada um de vocês com a oração do Santo Terço”.
 De fato, o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização se tornou o responsável mundial pelos santuários católicos em 2017.

Horário e transmissão

O Terço deste sábado será rezado às 17h30 do horário de Roma (12h30 em Brasília; 16h30 em Lisboa e Luanda; Maputo está no mesmo fuso de Roma).

Embora todos os santuários devam participar simultaneamente, cada um realizará a sua própria oração do Terço na língua local.

Todos transmitirão as suas celebrações compartilhando-as com o Centro de Televisão do Vaticano, que, assim, poderá exibir, alternadamente, imagens locais e de santuários do mundo inteiro.

Já confirmaram participação, entre outros, os santuários europeus de Fátima (Portugal), Lourdes (França), Pompeia (Itália) e Częstochowa (Polônia), bem como os santuários latino-americanos de Guadalupe (México), Aparecida (Brasil) e Luján (Argentina).

O evento poderá ser acompanhado através do site e das redes sociais do Vatican News.

Santuários reabrindo aos poucos
Durante os períodos de quarentena ou distanciamento social decretados pelos diversos governos, a maioria dos santuários católicos ficou fechada ao público.

O de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, pela primeira vez em sua história, não recebeu peregrinos para as celebrações deste último 13 de maio, data da primeira aparição de Nossa Senhora em 1917.

Outros estão retomando a normalidade aos poucos, como o de Nossa Senhora de Lourdes, na França, que reabriu parcialmente no último dia 16.

Papa: “Ensinem as crianças a fazerem bem o Sinal da Cruz: é a primeira oração!”

Antoine Mekary / I.Media / Aleteia
“Me dói quando encontro crianças e faço o Sinal da Cruz e elas fazem assim, fazem um gesto, não sabem fazê-lo”, disse Francisco

Na manhã desta quarta-feira, 27, ao encerrar a sua catequese da Audiência Geral sobre a oração dos justos e o embate entre o bem e o mal no mundo, o Papa Francisco relatou o seguinte caso:
“Lembro-me da história de um homem: um chefe de governo, importante, não desse tempo, de tempos passados. Ateu. Ele não tinha senso religioso no coração. Mas, quando criança, ouvia a avó que rezava, e aquilo permaneceu no seu coração. Num momento difícil da sua vida, aquela lembrança voltou ao seu coração e ele disse: ‘Mas a vovó rezava…’. Ele começou a rezar com as coisas que sua avó dizia e assim encontrou Jesus. A oração é sempre uma corrente de vida, sempre. Muitos homens e mulheres que rezam, rezam, semeiam vida”.
Francisco completou com mais uma observação e um pedido:
“A oração semeia vida. A pequena oração… Por isso é importante ensinar as crianças a rezar. Me dói quando encontro crianças e faço o Sinal da Cruz e elas fazem assim, fazem um gesto, não sabem fazê-lo. Ensine as crianças a fazerem bem o Sinal da Cruz: é a primeira oração! Que as crianças aprendam a rezar. Depois, talvez, elas se esqueçam, sigam outro caminho; mas isso permanece no coração, porque é uma semente de vida, a semente do diálogo com Deus".

quarta-feira, 27 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 27 – Semana VII do Tempo Pascal

At 20, 28-38 / Slm 67 (68), 29-30.33-35ab.36c / Jo 17, 11b-19

Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. (Evangelho)

Claro que Deus não nos tira do mundo, que em S. João representa o mal. Deus não nos tira do meio do mal, mas o seu desejo é livrar-nos da prática do mal. «Resta-nos» colaborar nesse distanciamento do mal que nos rodeia. O que não é fácil. Requer adesão a Deus, encantamento por Ele. E desencanto pelo mal. Muitas vezes, o mal aparece-nos sob a aparência de bem. Nós vivemos numa sociedade que cultiva muito a aparência veiculada pelas revistas cor-de-rosa e pelas montras das lojas. Por outro lado, as pessoas estão sedentas de algum tipo de espiritualidade. O ioga e misticismos orientais proliferam. As pessoas andam desorientadas. Precisamos de cristãos convictos e bem formados e, sobretudo, de cristãos que rezem. Hoje o leitor reze o terço ou uma parte.

terça-feira, 26 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 26 – S. Filipe Néri (Memória)

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu… (Evangelho)

Nós também podíamos erguer os olhos ao Céu. Não digo andarmos mesmo de olhos no céu, claro. Mas andarmos com uma certa sintonia com o Céu. De vez em quando, irmo-nos lembrando de «erguer» os olhos ao Céu para aferir das nossas disposições. E isso pode ser aferirmos como está a nossa prática em relação aos valores do Evangelho. O leitor escolha um valor e afira a sua vida com ele. Por exemplo, amar os inimigos. Ou a caridade para com os desfavorecidos.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Vaticano: Papa reafirma compromisso «irreversível» com o ecumenismo em data histórica

Francisco assinala 25 anos da encíclica «Ut unum sint», de São João Paulo II

Cidade do Vaticano, 25 mai 2020 (Ecclesia) – O Papa Francisco assinalou hoje com uma mensagem os 25 anos da publicação da encíclica ‘Ut unum sint’, de São João Paulo II, que “confirmou de modo irreversível o empenho ecuménico da Igreja Católica”.

“Neste aniversário, dou graças ao Senhor pelo caminho que nos permitiu percorrer como cristãos na busca da plena comunhão”, assinala o pontífice, que diz compreender a “impaciência” de quem pensa que poderia e deveria ser feito mais.

Segundo Francisco, apesar da consciência do que falta fazer, é preciso manifestar reconhecimento pelos “muitos passos que foram dados nestas décadas para curar feridas” de séculos.

O Papa escreve que há progressos visíveis diálogo teológico e em várias formas de colaboração entre cristãos.

A mensagem anuncia que este ano vai ser lançado um Vade-mécum ecuménico para os bispos, “como encorajamento e guia ao exercício das suas responsabilidades ecuménicas”, bem como uma revista, ‘Acta Œcumenica’.

“Invoquemos confiantes o Espírito, para que guie os nossos passos e cada um sinta, com renovado vigor, o apelo a trabalhar pela causa ecuménica”, conclui Francisco.


OC

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 25 – Semana VII do Tempo Pascal

At 19, 1-8 / Slm 67 (68), 2-5ac.6-7ab / Jo 16, 29-33

Os justos exultam na presença de Deus, exultam e transbordam de alegria. (Salmo)

Isto é o que acontece aos que estão na presença de Deus. O problema é que nós não estamos na presença – visível – de Deus. Estamos nesta terra, longe da presença palpável de Deus. Mas há outro tipo de presença que nos cabe. Uma presença interior que dá uma alegria subjacente às outras coisas, uma espécie de cantinho inviolável. Esse cantinho está sempre dentro de nós. É uma espécie de cofre onde Deus está, indestrutível mas interagindo com tudo o que nos acontece. Esse cantinho é fonte de alegria, embora nem sempre seja uma alegria esfuziante. Hoje, o leitor tome consciência dele.

sábado, 23 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 23 – Semana VI do Tempo Pascal

At 18, 23-28 / Slm 46 (47), 2-3.8-9.10 / Jo 16, 23b-28

E não vos digo que rogarei por vós ao Pai, pois o próprio Pai vos ama. (Evangelho)

Como um filho não tem de pedir ao pai por um irmão, porque sabe que o pai ama esse irmão. Mas, naquele tempo, dizer que Deus era Pai e que amava os seus era uma enorme novidade, cuja frescura nós não alcançamos porque para nós é uma notícia mil vezes repetida. Mas se a tivéssemos mais fresca dentro de nós, se para nós o amor de Deus como Pai fosse uma surpresa absoluta, talvez nos agarrássemos ao amor de Deus Pai, talvez cultivássemos essa relação com forças mais intensas. Peçamos essa graça.

PARÓQUIA DE COLARES: ORIENTAÇÕES PARA AS CELEBRAÇÕES EM TEMPO DE PANDEMIA

Estimados paroquianos nos próximos dias 30 e 31 de Maio, Solenidade de Pentecostes, vamos retomar as celebrações comunitárias da Eucaristia. É um momento de singular importância para nós, mas também de grande responsabilidade.
As orientações que seguem abaixo têm por base as orientações da Conferência Episcopal Portuguesa. Consideramos que estas são a melhor solução possível para a nossa realidade paroquial, a fim de garantir que todos possamos participar na Eucaristia em segurança.
Nesse sentido, solicita-se a boa vontade e colaboração de todos na gestão de uma nova situação que acarreta novas exigências e responsabilidades para todos.

1) MISSAS DOMINICAIS

a) Horários revistos: Tendo em conta as dimensões das nossas igrejas, vamos adotar os seguintes horários:

- Sábado: 1ºs e 3ºs Azóia às 16h00; Praia das Maçãs (na Quinta da Tomadia) às 17h30; Mucifal às 19h00.

- Domingo: 2ºs e 4ºs Penedo às 09h15; Almoçageme às 10h30; Colares às 12h00 e 19h00; Azenhas do Mar 1ºs e 3ºs às 17h00.

Desta forma, esperamos que um maior número de fiéis possível possa participar na celebração dominical da Eucaristia.

b) Lugares marcados: Haverá uma equipa de acolhimento que indicará os lugares que devemos ocupar. Os lugares que se encontram disponíveis para serem ocupados vão estar devidamente marcados em cada lugar de culto.

- Na Igreja Matriz de Colares, os membros da família que vivem na mesma casa, vão começar por ocupar os lugares junto dos altares laterais. Os membros da mesma família e pessoas que vivem na mesma casa poderão ficar juntos no mesmo banco, sempre que participem na Celebração. Desta forma, esperamos garantir a distância sanitária e a segurança dos participantes.

c) Número de lugares disponíveis: O número de lugares encontra-se limitado e solicita-se assim que nos distribuamos pelas várias celebrações.

- Não vamos poder participar todos ao mesmo tempo nas celebrações em que participávamos até agora. Solicitamos, pois, a quem participava na Missa ao sábado e ao domingo que, opte por participar em apenas um desses dias.

- Na Igreja Matriz de Colares, na Igreja do Mucifal e nas Azenhas do Mar, vai haver som para o exterior. Assim, quem não conseguir entrar, vai poder participar a partir do exterior, onde a Sagrada Comunhão será distribuída no momento apropriado. Na Praia das Maçãs, a Missa será campal na Quinta da Tomadia e vai começar no dia 6 de junho de 2020.
Desta forma, esperamos que os fiéis possam participar de forma segura e tranquila nas celebrações e agradecemos, desde já, a compreensão de todos.

d) Entrada na Igreja: A entrada e a saída da Igreja far-se-ão unicamente pela porta principal.
Estas portas são abertas e fechadas pela equipa de acolhimento para assegurar que ninguém tenha de tocar em portas ou puxadores. A saída da Igreja far-se-á sempre por ordem, iniciando pela última fila.

e) Uso de Máscara: É obrigatório o uso de máscara sempre que entramos na Igreja.

- A máscara apenas pode ser tirada pelo leitor/salmista para a proclamação da leitura, e no momento da comunhão (recebida na mão e sem dizer «Amen»).

- Os elementos do coro vão poder tirar a máscara durante os cânticos na celebração, garantindo, no entanto, uma maior distância entre os mesmos.

f) Desinfeção das mãos: A desinfeção das mãos é feita à entrada da igreja pela equipa de acolhimento.

g) Gesto da Paz: Vamos omitir o gesto da paz, que já era por si facultativo.

h) Comunhão: Os Ministros da Sagrada Comunhão, vão higienizar as mãos antes e depois da distribuição desta, além de usarem máscara. Por sua vez, os membros da equipa de acolhimento vão ajudar a orientar-nos no momento da comunhão, que vai ser feita da seguinte forma:

- Na fila para a comunhão, devemos guardar 2 metros de distância. A máscara deve ser retirada apenas 2 pessoas antes de chegar a nossa vez de comungar.

- A comunhão é dada na mão e em silêncio pelos Ministros da Sagrada Comunhão, e devemos recebê-la na mão e sem dizer «Amen».

i) Ofertório: Vamos fazer o ofertório à porta da Igreja, no final da Eucaristia.

j) Acólitos: O número de acólitos vai ser limitado atendendo aos espaços celebrativos das nossas igrejas. Vamos ter dois acólitos em cada celebração (mas na Igreja Paroquial poderão ser mais se forem mantidas as devidas distâncias). A participação dos acólitos vai poder ser feita de forma rotativa, conforme o número destes que se encontram disponíveis.

k) Depois da Missa: Uma vez terminada a Missa, vamos proceder à desinfeção dos bancos, espaços e objetos litúrgicos e ainda ao arejamento da Igreja.

2) MISSAS DE SEMANA:

a) Horários:

Num primeiro momento, e até posterior avaliação da situação, as missas semanais vão ter lugar nos seguintes horários:

- Igreja Matriz de Colares, Terças e Sextas-feiras, às 19h00.

- Almoçageme, Quartas-feiras, às 09h30.

- Mucifal, Quintas-feiras, às 19h00.

b) Outras indicações: No caso das Missas semanais, aplicam-se igualmente todas as

orientações previstas para as Missas dominicais.

3) OUTROS SACRAMENTOS E CELEBRAÇÕES

a) Casamentos e batismos: A celebrar-se, têm de respeitar todas as regras sanitárias (uso de máscaras, lugares limitados, etc.).

b) Iniciação Cristã das Crianças: Fica adiada para a próxima Páscoa.

c) Confissões: O Sacramento da Penitência vai exigir o uso obrigatório de máscara (tanto para o Sacerdote como para o penitente) e vai ter lugar nos seguintes horários:

- Igreja Matriz de Colares, Terça e Sexta-feira, antes das Missas.

- Almoçageme, Quarta-feira, no final da Missa.

- Mucifal, Quinta-feira, antes e depois da Missa.

d) Unção dos doentes: O Sacramento da Unção deve ser pedido contactando o Prior ou então o cartório paroquial, atempadamente sempre que possível, respeitando ainda todas as regras sanitárias em vigor.

e) Funerais e velórios: Os velórios vão voltar a ser realizados na Igreja de São Sebastião e nas salas mortuárias, contando apenas com a presença dos familiares e em número que respeite as distâncias legais. A celebração exequial vai ter em conta as orientações descritas acima para a celebração das Missas dominicais.

f) Oração pessoal: Os fiéis vão poder fazer as suas orações pessoais nos seguintes horários:

- Igreja Matriz de Colares, que vai estar aberta de terça a sexta das 15h00 às 17h30. A

entrada faz-se pela sacristia. Nestes horários funcionará o serviço de cartório.

- Igreja do Mucifal, que vai estar aberta de Segunda a Sábado, das 9h30 às 17h00. A

entrada faz-se pela porta lateral direita que vai estar apenas encostada.

- Igreja da Misericórdia, oração diária do Terço entre as 15h00 e as 16h00.

g) Sagrada Comunhão aos fiéis doentes ou vulneráveis:

- Solicita-se aos fiéis que se encontrem doentes para não irem à Missa. Em alternativa, vão poder receber a comunhão em suas casas recorrendo ao serviço dos Ministros Extraordinários da Comunhão, que também vão observar as regras de higienização da comunhão iguais às da Missa dominical.

- De igual forma, solicita-se aos fiéis pertencentes a grupos de risco para não irem à Missa dominical. Em alternativa, vão poder participar na Missa semanal pois há menos fiéis presentes e por isso menos risco.

Paróquia de Colares, Memória Litúrgica de Santa Rita de Cássia, 22 de Maio de 2020

Pe. José António Rebelo da Silva

sexta-feira, 22 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 22 – Semana VI do Tempo Pascal

At 18, 9-18 / Slm 46 (47), 2-3.4-5.6-7 / Jo 16, 20-23a

Chorareis e lamentar-vos-eis, enquanto o mundo se alegrará. (Evangelho)

Às vezes parece que tudo nos corre mal, pode parecer que Deus Se esqueceu de nós, podemos mesmo estar à beira do desespero. Mas Deus nunca Se esquece de nós. É nas alturas em que estamos bem que temos de arregimentar forças para essas ocasiões. O leitor, hoje, compenetre-se da ajuda que Deus lhe tem dado em todas as ocasiões da sua vida. Lembre-se delas e agradeça-as. Depois, quando estiver mal, será mais fácil agarrar-se à história da graça de Deus.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 21 – Semana VI do Tempo Pascal

At 18, 1-8 / Slm 97 (98), 1.2-3ab.3cd-4 / Jo 16, 16-20

Procurais entre vós compreender as minhas palavras. (Evangelho)

Estarmos sempre sozinhos a tentar compreender as palavras de Jesus não é bom. De vez em quando, é bom partilharmos a nossa interpretação da palavra de Deus com a nossa família, com algum grupo religioso, os nossos amigos ou na direção espiritual. Ao fecharmo-nos na nossa interpretação, corremos sempre o risco de tirarmos da leitura só o que nos interessa. E, naturalmente que as homilias também são outra boa fonte de inspiração. Temos muito por onde confrontar a nossa interpretação da Palavra. Para não corrermos o risco de cair no subjetivismo. Peçamos a Deus essa graça.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 20 – Semana VI do Tempo Pascal

At 17, 15.22 – 18, 1 / Slm 148, 1-2.11-12ab.12bc-14a.14bcd / Jo 16, 12-15

Ele não falará de Si mesmo mas dirá tudo o que tiver ouvido. (Evangelho)

O mesmo se passará connosco quando falarmos de nós mesmos, se cultivarmos a união com Deus. Cada vez espelharemos mais Deus naquilo que diremos, na maneira como o diremos, nos agradecimentos e nos louvores que faremos, na maneira de amarmos, na maneira de estarmos recetivos às críticas, na docilidade aos conselhos dos outros, que espelham a vontade de Deus em relação a nós. Cada vez falaremos mais do que tivermos ouvido. Hoje, o leitor peça a Deus a graça de uma união profunda com Ele.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Hoje celebramos 100 anos do nascimento de São João Paulo II, o “Papa da família”

EAST NEWS
Família de São João Paulo II: o pai Karol, a mãe Emilia e o irmão mais velho Edmundo


Redação da Aleteia | Maio 18, 2020
Ele, no entanto, perdeu muito cedo a própria família: a mãe aos 9 anos, o irmão aos 12 e o pai aos 21. Um futuro Papa a sós no mundo, mas nunca sozinho.

Neste 18 de maio de 2020, celebramos o centenário de nascimento de São João Paulo II, o “Papa da família”, como foi descrito no dia da sua canonização pelo Papa Francisco.
De fato, a família foi a instituição mais apaixonadamente defendida pelo pontífice polonês, a ponto de ele ter chegado a declarar:
“Em torno da família se trava o combate fundamental da dignidade do homem”.
O amor do Papa Wojtyła pela família vinha de casa. Os seus pais, aliás, acabam de ter aberta, na Polônia, a fase diocesana do seu processo de beatificação.

E é sobre essa família polonesa e católica, sofrida, mas cheia de fé, esperança e amor cristão, que nos fala um artigo especial assinado no Vatican News por Alessandro Gisotti, vice-diretor editorial dos meios de comunicação da Santa Sé.

Gisotti observa que basta ler os dados biográficos básicos da mãe, Emilia, e do pai, Karol, de quem herdou o nome, para se compreender o quanto o testemunho deles influenciou profundamente a personalidade do futuro pontífice, nascido na pequena cidade de Wadowice, no extremo sul da Polônia, em 18 de maio de 1920.
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MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 18 – Semana VI do Tempo Pascal

At 16, 11-15 / Slm 149, 1-6a.9b / Jo 15, 26 – 16, 4a

Todo aquele que vos matar julgará que presta culto a Deus. (Evangelho)

«Procederão assim por não terem conhecido o Pai». Sinal que temos de lhes mostrar o Pai. Às vezes, sermos agressivos com quem nos faz mal não é a melhor solução, mas sim mostrarmos o Pai. Quer dizer, amar mais. (O que nunca significa deixarmo-nos espezinhar.) Muitas vezes, a agressividade das outras pessoas é um grito de dor que sai daquela maneira. Às vezes, talvez a possamos apaziguar. Ou, pelo menos, não a aumentar com a nossa resposta. O leitor veja qual é a melhor forma de reagir. E encha-se de Deus para isso.

domingo, 17 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 17 – Domingo VI da Páscoa – Ano A

At 8, 5-8.14-17 / Slm 65 (66), 1-3a.4-7a.16.20 / 1 Pe 3, 15-18 / Jo 14, 15-21

Os Atos dos Apóstolos relatam-nos a expansão da Igreja nascente «entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus», usando uma expressão de Santo Agostinho. Também hoje vivemos neste clima, mas seguros e confiantes, pois sabemos que só Deus é omnipotente, não havendo dificuldades ou problemas que possam ser todo-poderosos. A força do Espírito Santo é concedida aos que se convertem a Jesus e o poder da Trindade Santíssima manifesta--se com sinais que ultrapassam as capacidades humanas.

S. Pedro adverte-nos que, perante quem se opõe à nossa fé, devemos estar sempre disponíveis para apresentar «as razões da nossa esperança», ou seja, do nosso ser cristãos. O apóstolo Pedro indica também o modo de o fazer: «com brandura e respeito», evitando o estilo polémico, agressivo e impositivo. São conselhos de há uma vintena de séculos, mas perfeitamente atuais. Nas incompreensões, adversidades e oposições, encontraremos força e consolação recorrendo a Jesus Cristo que, sendo «perfeito Deus e perfeito homem», foi incompreendido e perseguido até à morte de cruz.

Cristo, ao despedir-Se de nós, no discurso da Última Ceia, promete que pedirá ao Pai para nos enviar o Espírito Santo, o “Paráclito”. É um termo muito rico para apresentar a presença de Deus na nossa vida. Paráclito é aquele que num tribunal se põe do nosso lado e faz de nosso

advogado de defesa, quer sejamos inocentes ou culpados. Falando da sua partida deste mundo, Cristo esclarece que não nos abandona nem nos deixará órfãos. Será importante reconhecer esta presença solícita de Deus na nossa vida, sobretudo em ocasiões de prova e desânimo.

sábado, 16 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 16 – Semana V do Tempo Pascal

At 16, 1-10 / Slm 99 (100), 2.3.5 / Jo 15, 18-21

Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro Me odiou a Mim. (Evangelho)

À primeira vista, esta afirmação não nos consola muito. Mas o que Jesus nos diz é que não seremos propriamente odiados pelos nossos defeitos, mas pela nossa adesão ao Evangelho. E se nunca somos «odiados», talvez nos devamos interrogar sobre a natureza do nosso testemunho cristão, porque há tantas atitudes cristãs, tantas ideias cristãs que vão contra o que a maioria das pessoas pensa, que se nunca incomodamos ninguém talvez seja porque a nossa vida é amorfa. Será? Reze sobre isto. Faça um exame de consciência.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 15 – Semana V do Tempo Pascal

At 15, 22-31 / Slm 56 (57), 8-9.10-11 / Jo 15, 12-17

O Espírito Santo e nós decidimos que (...). (1ª Leitura)

Não devemos tentar impor aos outros uma decisão nossa começada com esta expressão: «O Espírito Santo e nós decidimos que…». (Isto faz-me lembrar uma reunião que tive com umas pessoas simples e teimosas que queriam seguir por determinado caminho porque estavam inspiradas pelo Espírito Santo). Mas seria bom consultarmos o Espírito Santo nas nossas decisões maiores. (Mas depois não podemos impor essas decisões aos outros.) O leitor habitue-se a isso. Habitue-se a sondar as profundezas do seu coração. Comece isso na sua oração de hoje.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

13 de Maio - Percurso de Nossa Senhora de Fátima pelos lugares da Paróquia de Colares -

Unidos em Nossa Senhora - Prontos para a saída
Nossa Senhora do Rosário de Fátima rogai por nós

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 14 – S. Matias, Apóstolo (Festa)

At 1, 15-17.20-26 / Slm 112 (113), 1-8 / Jo 15, 9-17

Era necessário que se cumprisse... (1ª Leitura)

Hoje vou abrir uma exceção e vou dar uma explicação. O facto de o Espírito Santo ter inspirado uma profecia a David sobre a traição de Judas não obrigou Judas a atraiçoar Jesus. A única coisa que isso quer dizer é que Deus, que sabe tudo desde sempre, revelou a David esse acontecimento antes de ele se dar. O leitor não fique com a ideia que Deus usou Judas para que se cumprisse a sua vontade. Isso é uma heresia, quer dizer, é contra a doutrina cristã. Deus não obriga ninguém a praticar o mal. O leitor repare que, para fazer uma coisa dessas, Deus também tinha de ser mau.

O milagre eucarístico que ocorreu em Fátima

Public Domain
Philip Kosloski | Maio 13, 2020
Francisco e Jacinta receberam a Primeira Comunhão de um anjo quando ainda não tinham acesso aos sacramentos

Por muitos séculos na Igreja Católica, receber a Comunhão só era permitido a crianças de 12 anos ou mais. Isso mudou em 1910, quando o Papa Pio X reduziu o requisito para a “idade da razão”, geralmente em torno de 6 ou 7 anos.
No entanto, as paróquias locais demoraram a implementar a mudança e, em Fátima, os videntes Francisco e Jacinta ainda não haviam recebido sua Primeira Comunhão na época da primeira aparição, em 1916, apesar de já terem 8 e 6 anos de idade.

Sem acesso à Eucaristia, os três pastorinhos foram visitadas por um anjo em 1916, uma visão que precedeu seu encontro com a Virgem Maria no ano seguinte.

Segundo um relato escrito por Lucia, eles olharam para cima e viram: “brilhando sobre nós uma luz estranha. Levantamos nossas cabeças para ver o que estava acontecendo. O anjo segurava na mão esquerda um cálice e, acima, no ar, havia uma hóstia de onde caíam gotas de sangue no cálice”. O anjo então ensinou às crianças uma oração a ser recitada.

Eis a oração:
Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade mais preciosos de Jesus Cristo, presentes em todos os sacrários do mundo, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças através dos quais Ele é ofendido. E pelos infinitos méritos do Seu Sagrado Coração e do Imaculado Coração de Maria, rogo pela conversão dos pobres pecadores.
Então Lucia regista: “Depois que ele se ergueu, pegou novamente na mão o cálice e a hóstia. Ele me deu a hóstia, e deu o conteúdo do cálice a Jacinta e Francisco, dizendo ao mesmo tempo: ‘Comei e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo terrivelmente indignado com a ingratidão dos homens. Oferecei em reparação por eles e consolarão a Deus.’”

Esse episódio marcou a primeira vez que Francisco e Jacinta receberam a Eucaristia, embora de maneira milagrosa. Mais tarde, Francisco receberia sua Primeira Comunhão normal pouco antes de morrer. Em certo sentido, foi uma “comunhão espiritual” milagrosa que preencheu a lacuna entre os céus e a terra.

O milagre nos lembra que Deus não pode ser limitado em sua generosidade e que Ele pode estar presente em nosso meio mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Semelhante à maneira como Jesus ressuscitado apareceu a seus apóstolos quando eles se trancaram em uma sala, Jesus veio a essas crianças, mesmo que elas não tivessem acesso aos sacramentos.

Que nunca esqueçamos que Deus está presente entre nós e nos visitará se abrirmos a porta para Ele.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Vaticano: Papa assinala 13 de maio com saudação para Fátima e apelo à oração pela paz e o fim da pandemia

Francisco recorda atentado contra São João Paulo II, em 1981
Foto: Santuário de Fátima
Cidade do Vaticano, 13 mai 2020 (Ecclesia) – O Papa deixou hoje no Vaticano várias mensagens dedicadas à celebração do 13 de maio, no Santuário de Fátima, com apelos à oração pela paz, a conversão e o fim da pandemia.

“Gostaria de aproximar-me, com o coração à Diocese de (Leiria-)Fátima, ao Santuário de Nossa Senhora, hoje: saúdo os peregrinos que ali rezam, saúdo o cardeal-bispo, saúdo todos, todos unidos a Nossa Senhora, que nos acompanha neste caminho de conversão diária a Jesus. Que Deus vos abençoe”, disse, durante a audiência geral que decorreu na biblioteca do Palácio Apostólico, à porta fechada, com transmissão online.

Francisco saudou os ouvintes de língua portuguesa, neste dia 13 de maio, e encorajou todos “a conhecer e seguir o exemplo da Virgem Maria”.

“Para isso, procuremos viver este mês com uma oração diária mais intensa e fiel, em particular rezando o terço, como recomenda a Igreja, obedecendo a um desejo repetidamente expresso em Fátima por Nossa Senhora. Sob a sua proteção, os sofrimentos e as aflições da vida serão mais fáceis de suportar”, acrescentou o pontífice.

Aos fiéis da Itália, Francisco recordou o primeiro aniversário das aparições aos pequenos videntes de Fátima, convidando todos a “invocar a Virgem Maria, para que torne cada um perseverante no amor a Deus e ao próximo”.

Já na saudação aos ouvintes polacos, o Papa recordou as aparições de Fátima e o atentado do 13 de maio de 1981, na Praça de São Pedro, contra São João Paulo II, o qual “via a intervenção materna da Virgem Santa na salvação da sua vida”.

“Na nossa oração, peçamos a Deus, por meio do Coração Imaculado de Maria, a paz para o mundo, o fim da pandemia, o espírito da penitência e a nossa conversão”, acrescentou.

O Papa anunciou que na próxima segunda-feira, 100.º aniversário do nascimento de São João Paulo II, vai presidir a uma Missa junto no altar do seu túmulo, na Basílica de São Pedro, com transmissão online para todo o mundo a partir das 07h00 de Roma (menos uma em Lisboa).

“Agradeçamos a Deus por ter dado este bispo a Roma, santo bispo, e peçamos-lhe que nos ajude, que ajude esta Igreja de Roma a converter-se e a ir em frente”, declarou.

Antes da audiência, na Missa a que o Papa presidiu na Capela da Casa de Santa Marta, foram cantadas duas estrofes do ‘Ave de Fátima’, como forma de assinalar as celebrações do 13 de maio.

OC

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 13 – Nossa Senhora de Fátima (Festa)

Ap 11, 19a; 12, 1-6a.10ab / Slm 44 (45), 11-12.14-15.16-17 / Lc 11, 27-28

Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática. (Evangelho)

Para Jesus, o valor terreno de Nossa Senhora não está em ser sua Mãe mas no facto de cumprir perfeitamente a vontade de Deus. Nós veneramos Nossa Senhora como a Mãe de Jesus mas, de facto, não é isso que lhe dá o valor terreno. O que lhe dá valor na Terra (e no Céu) é o facto de ter nascido sem pecado e de, depois, nunca ter pecado. Humanamente, tem muito valor ser mãe de Deus, mas em termos de reino dos Céus o que tem valor é não se pecar. Ou, se o leitor quiser, numa formulação positiva, o que em termos do reino dos Céus tem valor é o cumprimento absoluto da vontade de Deus. Para lá temos de caminhar. Hoje façamos um exame de consciência.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Covid-19: Papa assinala Dia Internacional do Enfermeiro e pede valorização da profissão

Mensagem de Francisco elogia «testemunho de coragem e sacrifício»
Foto: Lusa/EPA
Cidade do Vaticano, 12 mai 2020 (Ecclesia) – O Papa assinalou hoje, com uma mensagem escrita, o Dia Internacional do Enfermeiro, pedindo a valorização da profissão no “momento histórico” marcado pela emergência sanitária mundial provocada pela Covid-19.


“Os enfermeiros e as enfermeiras, bem como as parteiras, têm direito e merecem ser mais valorizados e envolvidos nos processos que dizem respeito à saúde das pessoas e da comunidade”, escreve Francisco, num texto divulgado pelo Vaticano.

A mensagem alude ao Ano Internacional da Enfermeira, proclamado pela Organização Mundial da Saúde, e ao bicentenário do nascimento de Florence Nightingale, “que deu início à enfermagem moderna”.

Segundo o Papa, durante a pandemia ficou visível “a importância fundamental” dos enfermeiros.

“Assistimos diariamente ao testemunho de coragem e sacrifício dos profissionais de saúde, nomeadamente enfermeiras e enfermeiros, que, com profissionalismo, abnegação, sentido de responsabilidade e amor ao próximo, prestam assistência às pessoas afetadas pelo vírus, colocando em risco a própria saúde”, sublinha.

Francisco reza ainda por todos os que perderam a vida a cuidar dos doentes de Covid-19 e pelas suas famílias, sublinhando que, em vários países, a pandemia deixou claras as carências a nível da assistência sanitária.

“Apelo aos Responsáveis das nações de todo o mundo para que invistam neste bem comum primário que é a saúde, reforçando as estruturas e empregando mais enfermeiros, para se garantir a todos um atendimento adequado, no respeito pela dignidade de cada pessoa”, apela.
"Queridas enfermeiras, queridos enfermeiros: que a responsabilidade moral guie o vosso profissionalismo, que não se há de limitar aos conhecimentos técnico-científicos, mas aparecer constantemente iluminado pela relação humana e humanizadora com o doente”.
A mensagem saúda o “serviço à humanidade” que os enfermeiros prestam em “momentos cruciais” da existência – o nascimento e a morte, a doença e a cura -, considerando que o investimento nestes profissionais “melhora os resultados em termos de assistência e saúde geral”.

“Portanto, é necessário elevar o seu perfil profissional, fornecendo instrumentos adequados para a sua formação a nível científico, humano, psicológico e espiritual, bem como melhorar as suas condições de trabalho e garantir os seus direitos, para que possam desempenhar com toda a dignidade o seu serviço”, defende.

O Papa deixa uma palavra particular às profissionais que prestam assistência às mulheres grávidas e as ajudam no parto: “O vosso trabalho conta-se entre os mais nobres que há, consagrado como está diretamente ao serviço da vida e da maternidade”.

Esta manhã, na Missa a que presidiu na Casa de Santa Marta, Francisco rezou por todos os enfermeiros.

“Rezemos hoje pelos enfermeiros e enfermeiras, homens, mulheres, jovens que têm esta profissão que é mais do que uma profissão, é uma vocação, uma dedicação. Que o Senhor os abençoe. Neste tempo da pandemia, deram exemplo de heroísmo e alguns deram a sua vida” disse.

OC

Papa reza pelos enfermeiros, "exemplo de heroísmo"

O Papa reza pelos enfermeiros, exemplo de heroísmo. A paz de Jesus nos abre aos outros

Na Missa esta terça-feira (12/05) na Casa Santa Marta, no Vaticano, o Papa pediu a Deus para abençoar os enfermeiros, que neste tempo da pandemia têm sido exemplo de heroísmo e em alguns casos deram a vida. Na homilia, afirmou que a paz de Jesus é um dom gratuito que abre sempre aos outros e dá a esperança do Paraíso, que é a paz definitiva, enquanto a paz do mundo é egoísta, estéril e provisória
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Vatican News

Francisco presidiu a Missa na Casa Santa Marta, no Vaticano, na manhã desta terça-feira (12/05) da V Semana da Páscoa. Na introdução, dirigiu seu pensamento aos enfermeiros:

Hoje é o Dia do Enfermeiro. Ontem enviei uma mensagem. Rezemos hoje pelos enfermeiros e enfermeiras, homens, mulheres, rapazes e moças que têm essa profissão, que é mais que uma profissão, é uma vocação, uma dedicação. Que o Senhor os abençoe. Neste tempo da pandemia deram exemplo de heroísmo e alguns deram a vida. Rezemos pelos enfermeiros e enfermeiras.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 12 – Semana V do Tempo Pascal

At 14, 19-28 / Slm 144 (145), 10-11.12-13ab.21 / Jo 14, 27-31a

Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai. (Evangelho)

Quantas coisas há que nos fazem sofrer mas são boas para as pessoas de quem gostamos. A mais extrema é a morte, claro. Mas, sendo a morte inevitável, habituarmo-nos a este pensamento, talvez numa altura em que não temos ninguém que tenha ressuscitado, pode ajudar-nos quando alguém querido ressuscitou. Uma pessoa que ressuscitou está sempre melhor. Não digo que fiquemos contentes, mas esta certeza pode ajudar-nos um bocadinho de nada na dor que sentiremos.

O Papa Francisco e o testemunho cristão em tempos de pandemia

HANDOUT/AFP/East News
Francisco Borba Ribeiro Neto | Maio 10, 2020
O mais impactante em Francisco é sua profunda empatia, que gera nas pessoas uma percepção de estarem sendo amadas por ele

Um dos grandes e inesperados dons desse período de pandemia é a abundância de oportunidades de conversão e testemunhos. Essa é uma riqueza particular desse momento histórico, pois o cristianismo se difunde e se mantem no mundo por obra da Graça, mas com a colaboração humana.
A força dessa colaboração está justamente no testemunho, ainda que não bastem apenas boas ações e exemplos virtuosos, é necessário que exista o anúncio da Fonte de onde nascem essas obras e essas virtudes, para que o testemunho não seja confundido com boas intenções ou virtuosimos meramente humanos.

Nesse tempo, felizmente, exemplos de solidariedade e até de heroismo no serviço ao irmão acontecem não só entre os cristãos. Crises e catástrofes tendem a fazer aparecer um espírito de fraternidade e doação que é inerente ao ser humano, feito à imagem de Deus, mas que costuma ficar submerso nas preocupações e nos interesses do cotidiano. Esse espírito é uma das mais evidentes “sementes do Verbo”, da qual falam vários documentos da Igreja. Mas então, podemos nos perguntar, o que caracterizaria o testemunho cristão nesse tempo? É bom lembrar que essa questão não deve nascer de uma posição farisaica, de querer descobrir “o que nos faz melhores do que os outros”, mas de um desejo sincero de aderir de forma mais pura e integral a Cristo.

O exemplo de Francisco

Com o coronavirus, o Papa Francisco vem se tornando uma referência cada vez maior. Ele é, sem dúvida, um dos primeiros e mais evidentes exemplos de testemunho cristão para o qual devemos olhar nesse momento. Por que ele atrai tanto as pessoas para si? Uma primeira resposta, verdadeira sem dúvida, é por sua humildade e sua solidariedade com os mais pobres e vulneráveis. Mas, se formos analisar com mais cuidado, veremos que essa é apenas a “ponta do iceberg”. Existe muito mais em seu testemunho. O mais impactante em Francisco é sua profunda empatia, que gera nas pessoas uma percepção de estarem sendo amadas por ele. Diferentemente da maioria dos líderes internacionais, ele demonstra estar realmente interessado no bem de cada um. Suas preocupações não nascem de um cálculo político ou de um poder destinado a sobrepujar os adversários – como frequentemente vemos em chefes de Estado e gurus da moda. Daí vem sua credibilidade e sua força.

Sendo assim, Francisco revela algo sobre nós mesmos e sobre Deus. Todos desejamos ser amados de modo particular, sermos realmente importantes e insubstituíveis para alguém, Deus nos fez com esse anseio porque Ele pode satisfazê-lo. Só podemos nos entregar integralmente a esse desejo de sermos amados quando encontramos Aquele que nos ama. O Papa nos testemunha que esse anseio profundo não precisa ficar escondido em nosso coração ou confinado à esfera romântica, mas pode ser o princípio que ordena nossas relações com o mundo, desde a vida na família até o aquecimento global… Não por nosso mérito, mas porque Deus existe e seu amor é real. A experiência de ser amado aguça o desejo de amar, a dor por aqueles que sofrem e o compromisso solidário. Esse é o grande e fundamental testemunho de Francisco… Essa é a experiência que cada um de nós é chamado a viver e testemunhar no mundo, mais ainda nesse período de pandemia.

A esperança que vem do Amor

Com o amor, vêm a confiança, a fé e a esperança. O cristão não tem esperança por uma ilusória força do pensamento positivo, mas pela confiança no poder de um amor que já foi experimentado, mesmo que de forma tímida e inicial. Aqueles que contemplaram um ancião solitário, numa tarde chuvosa, dar a benção Urbi et orbi a um mundo outrora triunfante, mas que agora se encolhe, doente, solitário e triste, perceberam a força desse amor – e tiveram mais esperança.
Num dos últimos parágrafos da Laudato si’, o Papa escreve: “Juntamente com todas as criaturas, caminhamos nesta terra à procura de Deus […] Caminhemos cantando; que as nossas lutas e a nossa preocupação por este planeta não nos tirem a alegria da esperança. Deus, que nos chama a uma generosa entrega e a oferecer-Lhe tudo, também nos dá as forças e a luz de que necessitamos para prosseguir. No coração deste mundo, permanece presente o Senhor da vida que tanto nos ama” (LS 244-245).

Esse é o testemunho que nós e o mundo precisamos, para superar as adversidades dessa pandemia.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Lisboa: Humanidade ameaçada por uma «terrível pandemia» intercede à Senhora da Saúde como na «tenebrosa peste» do século XVI

«Estamos novamente em perigo», disse D. Rui Valério na Capela de Nossa Senhora da Saúde
Foto www.visitlisboa.com, Capela de Nossa Senhora da Saúde
Lisboa, 10 mai 2020 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança presidiu hoje à Missa na Capela de Nossa Senhora da Saúde, “intercessora da cidade” na “tenebrosa peste” do século XVI, e pediu proteção para humanidade na atual “terrível pandemia”.
“Também hoje, Nossa Senhora da Saúde, a humanidade se sente profundamente ameaçada por causa da terrível pandemia que a todos tem perturbado. Senhora, a humanidade sente-se perdida e transtornada, vem, por isso, em nosso auxílio, intercede mais uma vez por cada um de nós e por toda a humanidade”, afirmou D. Rui Valério na homilia da Missa.

O bispo da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança recordou “os distantes e dramáticos anos de 1569 e 1599, quando Lisboa caiu vítima da tenebrosa peste”, disse que a cidade de Lisboa “encontrou refúgio e salvação” na intercessão à Senhora da capela situada no Bairro da Mouraria, e “o flagelo cessou e a bonança voltou”.
“Ó Maria, Tu és o milagre da medicina divina que cura as nossas feridas do corpo e da alma e nos convoca a todos para sararmos uns aos outros as feridas que nos afligem. Com o bálsamo da Tua doçura maternal suavizas as mágoas que as quedas ao longo das estradas impérvias da vida provocaram em nós. Conforta-nos, protege-nos, vem em nosso auxílio e socorre-nos”, suplicou.
D. Rui Valério
 D. Rui Valério disse que, como no século XVI, as mulheres e homens deste tempo “estão novamente expostos ao perigo”, pedindo por isso novamente intercessão ao “precioso e materno auxílio” de Nossa Senhora.
“Como nesse século XVI vieste em socorro da amada cidade de Lisboa para a salvar da peste devastadora, em sinal de atenta escuta das preces dos Artilheiros, hoje rogamos-Te, Nossa Senhora da Saúde, intercede por nós junto do coração misericordioso de Deus nosso Pai, pois estamos novamente em perigo”, afirmou.
“Não permitas que sejamos privados de paz em nossos corações, que nossas almas sejam atormentadas, que estejamos privados de vida”, disse D. Rui Valério.
O bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança lembrou que “a humanidade tem dificuldade em derrotar esse misterioso ser” que motivou o isolamento social, e tem “abalado a saúde de tantas mulheres e tantos homens, muitos deles vítimas de atrozes sofrimentos e até da morte”.

“Torna-nos solidários com os outros, pois ninguém se salva sozinho e faz arder no nosso coração esse amor que o Teu filho Jesus anunciou e viveu”, sublinhou.
“Atende, Mãe gloriosa, como tens sempre atendido, a prece que hoje Te elevamos: que sejamos protegidos de todo o mal. Concede-nos, a nós e à nossa cidade, saúde, paz e esperança”, suplicou D. Rui Valério
Construída em 1505 pelos artilheiros da cidade, a capela estava situada no exterior das muralhas, tendo por padroeiro São Sebastião, e foi o local de intercessão do povo pelo fim da peste, onde o povo venerou depois a imagem de Nossa Senhora da Saúde.

PR

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 11 – Semana V do Tempo Pascal

At 14, 5-18 / Slm 113 B (115), 1-2.3-4.15-16 / Jo 14, 21-26

Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele. (Evangelho)

Querido leitor, hoje proponho-lhe duas coisas: peça a Jesus que Se manifeste a si e veja se consegue vislumbrar as manifestações de Jesus. Dessa maneira, pode sentir/perceber o amor de Jesus na sua vida. Primeiro retrospetivamente, depois talvez já na hora. Primeiro, pensando no que aconteceu, depois já estando mais sensível ao que se passa no momento. Veja onde é que o amor hoje – ou ontem – esteve presente na sua vida. Peça ao Espírito Santo a sua luz.

domingo, 10 de maio de 2020

Vaticano: Papa pede para não caírem na tentação «de confiar nos poderes temporais e no dinheiro» (c/ vídeo)

Neste sábado Francisco presidiu à Missa em Santa Marta e afirmou que a “Igreja segue em frente entre os consolos de Deus e as perseguições do mundo”
Cidade do Vaticano, 09 mai 2020 (Ecclesia) – O Papa Francisco presidiu, este sábado à Missa, em Santa Marta, e pediu atenção para não cair na tentação “de confiar nos poderes temporais e no dinheiro” e que só o bom fermento “faz a Igreja crescer”. 

“Estejamos atentos com a pregação do Evangelho” para não cair na tentação “de confiar nos poderes temporais e no dinheiro. A confiança dos cristãos está em Jesus Cristo e no Espírito Santo que Ele enviou e o Espírito Santo é o fermento, é a força que faz a Igreja crescer”, disse o Papa nesta manhã.

Francisco apontou também que a Igreja segue “em paz” entre os “consolos de Deus e as perseguições do mundo”.

“A Igreja segue em frente entre os consolos de Deus e as perseguições do mundo. Uma Igreja “que não tem dificuldades falta alguma coisa” e “se o diabo está tranquilo, as coisas não vão bem. Sempre existe a dificuldade, a tentação, a luta… a inveja que destrói. O Espírito Santo faz a harmonia da Igreja e o espírito mau destrói, até hoje. Sempre essa luta”, afirmou.

Nesta celebração o Papa recordou a memória de Santa Luísa de Marillac, que se celebra a 15 de março, sendo Quaresma adiou-se para hoje, e rezou pelas religiosas “Filhas da Caridade” que há quase 100 anos ali trabalham. 

“Hoje recordamos Santa Luísa de Marillac: rezamos pelas irmãs vicentinas que levam adiante este ambulatório, este hospital há quase 100 anos e trabalham aqui, na Santa Marta, para este hospital. O Senhor abençoe as religiosas.”

SN

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 10 – Domingo V da Páscoa – Ano A

At 6, 1-7 / Slm 32 (33), 1-2.4-5.18-19 / 1 Pe 2, 4-9 / Jo 14, 1-12

Costuma apresentar-se a primitiva comunidade cristã de Jerusalém como o modelo de todas as comunidades: os discípulos tinham um só coração e uma só alma, rezavam juntos, partilhavam os bens materiais, celebravam a Eucaristia. Mas não eram anjos e, como em qualquer comunidade dos nossos dias, também em Jerusalém havia problemas. Os Atos dos Apóstolos relatam aqui as divergências entre os hebreus, que tinham nascido e crescido na Palestina, e os helenistas, emigrantes de tradições e cultura diferentes. Sendo todos convertidos ao Cristianismo, havia dificuldades de entendimento sobre o modo prático de viver a mesma fé. Para atender as viúvas, os Apóstolos ordenaram diáconos. Neste mundo sempre haverá problemas, mas felizmente também haverá sempre soluções que nós, como discípulos de Jesus ressuscitado, somos chamados a procurar encontrar.

S. Pedro, nesta sua carta, compara a Igreja a um edifício, cujo construtor é Deus, assente no alicerce de Jesus Cristo. Nós, os cristãos, somos pedras vivas, que nos dispomos a fazer parte desta construção espiritual. É-nos recordado o nosso altíssimo estatuto como cristãos: somos «geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus». Não é nas nossas riquezas, honras e poderes que nos devemos gloriar, mas sim na escolha que Deus fez de nós para pertencermos a um povo de profetas, reis e sacerdotes.

O Evangelho relata-nos palavras de Jesus, pronunciadas no discurso da Última Ceia, que são como que o testamento a ser entregue a todos os que forem irmãos da família de Jesus. São também dirigidas para nós, cristãos do século XXI. Cristo, ao prever a sua partida deste mundo, clarifica que a sua ausência física será compensada com a solicitude e ação em nosso favor: estará junto do Pai, ocupado a preparar-nos um lugar, a interceder por nós.

O apóstolo Filipe mostra a sua insatisfação perante a apresentação que Jesus faz de Si mesmo: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida» e pede a Jesus que lhe mostre o seu Pai. Como resposta, o Senhor clarifica: «Quem Me vê, vê o Pai», pois Jesus não é mais que o enviado do Pai, cumprindo a sua vontade e missão salvadora. Como recorda S. Paulo, Cristo «é a imagem de Deus invisível». Assim devemos acreditar sempre, especialmente quando participamos numa Eucaristia e comungamos.