terça-feira, 30 de abril de 2019

Dia Diocesano da Liturgia - 2019

👉 O Dia Diocesano da Liturgia vai decorrer no próximo dia 26 de maio, na Igreja da Boa Nova, no Estoril.
Guarde na agenda 🗓️ e participe nesta iniciativa diocesana que decorre por ocasião do ano pastoral dedicado a “Viver a liturgia como lugar de encontro” (CSL, 47)

Ulgueira - Quarta-feira 1 de Maio

Missa às 21h00
Seguida de Procissão de velas 

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Carta do Setor da Pastoral da Família do Patriarcado de Lisboa a todas as mães!

 “Senhor, formaste-me no seio de minha mãe» (Sl 138, 13)”

Queridas mães, 
Por ocasião do dia da Mãe, em pleno tempo Pascal, damos graças a Deus pelo dom da maternidade que vos foi concedido. Ser mãe é colaborar com Deus, para que se verifique o milagre duma nova vida. Como afirma o Papa Francisco, «as mães testemunham a beleza da vida, mesmo nos piores momentos, testemunham a ternura, a dedicação, a força moral. As mães transmitem, muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende. A mãe, que ampara o filho com a sua ternura e compaixão, ajuda a despertar nele a confiança, a experimentar que o mundo é um lugar bom que o acolhe, e isto permite desenvolver uma autoestima que favorece a capacidade de intimidade e a empatia». Por tudo isto e muito mais, conclui o Papa Francisco: «Queridas mães, obrigado, obrigado por aquilo que sois na família e pelo que dais à Igreja e ao mundo.» (cf. Amoris Laetitia, 174-175)
Aproveitamos esta ocasião para vos convidar para a Festa Diocesana da Família, que este ano se realiza no Domingo da Santíssima Trindade, no dia 16 de Junho no Parque da Quinta das Conchas. Gostaríamos de convidar todas as famílias, mas em especial aquelas que batizaram os filhos no ano 2018 e ao longo deste ano 2019. Será uma grande oportunidade de celebrarmos o dom da família, o dom da maternidade e paternidade, frutos do amor de Deus. Contamos com a vossa presença, será uma bela ocasião para sermos testemunhas do Ressuscitado no meio deste mundo. 

Continuação de uma Santa Páscoa e um feliz dia da mãe!
Setor da Pastoral da Família do Patriarcado de Lisboa

Maio mês de Maria

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 29 – Santa Catarina de Sena (Festa)

1 Jo 1, 5 – 2, 2 / Slm 102 (103), 1-4.8-9.13.14.17.18a / Mt 11, 25-30

Meus filhos, escrevo-vos isto para que não pequeis. (1ª Leit.)

Na minha atividade pastoral, deparei-me com dois erros comuns: as pessoas acreditarem na reencarnação – o que é absolutamente incompatível com a nossa doutrina da ressurreição da alma e do corpo; e começarem a dizer «género» em vez de sexo masculino e feminino, que é aquilo que a Igreja Católica defende. Nós não devemos dizer «género» mas sim «sexo». E é preciso muita coragem para contrariar esta tendência já estabelecida, introduzida pela extrema esquerda. O leitor seja corajoso.

domingo, 28 de abril de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 28 – Domingo II da Páscoa – Ano C / Domingo da Divina Misericórdia

At 5, 12-16 / Slm 117 (118), 2-4.22-27a / Ap 1, 9-11a.12-13.17-19 / Jo 20, 19-31

Os Atos dos Apóstolos sublinham a unidade que reinava entre os discípulos de Cristo: «unidos pelos mesmos sentimentos, todos se reuniam». Promover a unidade nas nossas famílias e comunidades, nas paróquias e associações é uma prioridade apostólica. Só assim seremos sinal de que vale a pena seguir Cristo.

Os cristãos eram também pessoas estimadas: «o povo enaltecia-os... e cada vez mais gente aderia ao Senhor pela fé». Seguramente que não devemos andar à procura do aplauso dos outros. Por outro lado, devemos facilitar que os outros encontrem em nós um estímulo para serem melhores. O nosso bom nome, proporcionado pelo nosso testemunho de vida, é a porta aberta para dar a conhecer a boa nova de Jesus. O Papa Bento XVI observava que a vida dos cristãos será para muitos o único catecismo em que poderão aprender a seguir Jesus. Com simplicidade, facilitemos aos outros a leitura do catecismo das nossas vidas.

Nas aparições do Ressuscitado, encontramos Jesus a transmitir confiança, alegria e paz. Nesta aparição repete a saudação: «A paz esteja convosco». Viver hoje na presença de Cristo é fonte de serenidade, equilíbrio, consolação e esperança.

A cena da incredulidade de Tomé, perante as aparições do Ressuscitado, tornou-se proverbial: só acredito se vir e tocar. É natural que no campo da nossa fé surjam dúvidas. Não há mal algum em ter dúvidas. O que importa é não estacionar nelas, mas aceitar o desafio para aprofundar e purificar a fé, como aconteceu com Tomé, que acaba por confessar: «Meu Senhor e meu Deus». Por vezes, queremos ter como que provas científicas das razões da nossa fé, pretendendo que tudo seja claro nos mistérios de Deus, com certezas matemáticas. Precisamos de uma inteligência humilde, aceitando a grandeza de Deus, que nos transcende, revelando-Se amorosamente a quem Lhe abre o seu coração. Como alguém afirmava: o crente de joelhos vê mais que o filósofo em bicos de pés.

O Papa São João Paulo II, no ano 2000, instituiu o «Domingo da Divina Misericórdia», a ser celebrado no domingo a seguir à Páscoa. A inspiração veio de Santa Faustina Kowalska, religiosa da Polónia, que teve especiais revelações do Sagrado Coração de Jesus. A misericórdia é uma dimensão fundamental da fé cristã, que o Papa Francisco vigorosamente tem procurado transmitir, inclusive pela celebração do «Ano Santo da Misericórdia» (2015-2016): «a misericórdia é a trave-mestra que sustenta a vida da Igreja».

sábado, 27 de abril de 2019

SINTRA / 25 DE ABRIL

Comemorações dos 45 anos da Revolução do 25 de Abril.
Durante as Comemorações foram entregues Medalhas de Mérito Municipal a algumas instituições da Freguesia de Colares. O Centro Social e Paroquial de Colares foi distinguido com a medalha grau Ouro.
Pe José António Rebelo da Silva recebendo do Presidente da CMS, Dr. Basílio Horta a respectiva distinção:
Fotos: Vitalino Cara D'Anjo

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 27 – 7º Dia da Oitava da Páscoa

At 4, 13-21 / Slm 117 (118), 1.14-21 / Mc 16, 9-15

[Jesus] apareceu em primeiro lugar a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios. (Evang.)

Com sete demónios no corpo, Maria Madalena devia ser uma grande pecadora. Ainda por cima, na Bíblia o número 7 é o número da plenitude. Quer dizer, ela estava cheia de demónios. E Jesus foi ter com ela em primeiro lugar. Este episódio fala do carinho de Jesus pelos possessos. Jesus tem sempre muito carinho pelos pecadores que se sentem pecadores. Isto deve dar-nos muita, muita alegria. O leitor não acha? Agradeça a Jesus.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Festa da Família na cidade de Lisboa - 2019

O Parque da Quinta das Conchas, em Lisboa, vai receber a 6ª edição da Festa da Família, no dia 16 de junho, Domingo, a partir das 10h00, com o tema ‘Família: Lugar de Encontro com Deus’

“A Festa da Família pretende ser um dia festivo de celebração e encontro entre as famílias da Diocese de Lisboa e o seu Bispo, o Cardeal-Patriarca D. Manuel Clemente. O objetivo desta jornada é celebrar a família e sensibilizar a Igreja e a sociedade para a importância da família como célula fundamental da sociedade. Para isso, procuramos com este dia, ir criando redes, sinergias e estruturas de pastoral familiar que permitam às várias famílias, paróquias e vigararias da Diocese de Lisboa, realizar uma verdadeira pastoral familiar”, refere um comunicado da Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa, que promove o encontro, sublinhando que existirão “várias atividades para todas as famílias: percursos de oração, animação musical, feira familiar entre outras atividades”.Nesta 6ª Festa da Família, à semelhança dos anos anteriores, os casais vão poder celebrar as Bodas Matrimoniais (10º, 25º e 50º ou mais aniversários do Matrimónio) e receber a bênção do Cardeal-Patriarca. “O nosso objetivo é chegar aos 1000 casais que celebram este ano a suas bodas matrimoniais! As inscrições já estão abertas!”, desafia a organização.

Informações e inscrições: http://familia.patriarcado-lisboa.pt 

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 26 – 6º Dia da Oitava da Páscoa

At 4, 1-12 / Slm 117 (118), 1.2.4.22-27a / Jo 21, 1-14

Jesus manifestou-Se novamente aos discípulos. (Evang.) 

Todas as manifestações que edificam o homem vêm indiretamente de Deus e às vezes diretamente. Os poderes do homem são uma participação do poder de Deus e o amor do homem provém do amor de Deus. Logo, as manifestações do espírito e do coração do homem levam o homem para Deus. Se ao fim do dia pudermos consciencializar a presença de Deus, meditando no que se passou, o dia seguinte será espiritualmente muito mais profícuo.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Quinta -feira, 25 Abril 2019

Na Igreja das Azenhas do Mar às 21h30

Seminário em Colares


MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 25 – 5º Dia da Oitava da Páscoa

At 3, 11-26 / Slm 8, 2a.5-9 / Lc 24, 35-48

Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras. (Evang.)

É disto que precisamos porque muitas (?) vezes limitamo-nos a ler as Escrituras e a tirar sentidos para nós, sem antes pedirmos ao Espírito Santo que abra o nosso entendimento. Ora Deus pode ter algum significado, alguma mensagem que só nos transmite se pedirmos a sua luz. Hoje o leitor peça a luz de Cristo para quando ler as Escrituras.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Dia Aberto do Seminário

Seminário dos Olivais
Rua do Seminário, 1885-076 Moscavide, Lisboa, Portugal

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 24 – 4º Dia da Oitava da Páscoa

At 3, 1-10 / Slm 104 (105), 1-4.6-9 / Lc 24, 13-35

Os seus olhos estavam impedidos de O reconhecerem. (Evang.)

Já contei esta história ao leitor mas como a acho deliciosa, deprimente e a propósito, vou recontá-la. A mãe contava-me que os filhos pequenos tinham sugerido que, nesse Natal, lá em casa, se fizesse alguma coisa pelos desfavorecidos. Pela conversa, percebia-se que não tinham feito nada. E a mãe rematava, sorrindo-se: «Destas coisas que as crianças dizem». Hoje o leitor peça sensibilidade aos sinais de Deus.  

terça-feira, 23 de abril de 2019

Sintra acolhe dia 28 Assembleia Diocesana de Catequistas

Igreja de São Miguel  - Sintra
De Sintra Notícias - 22 Abril, 2019

A Igreja de São Miguel, na União das Freguesias de Sintra, recebe este domingo, dia 28 de abril, a Assembleia de Catequistas do Patriarcado de Lisboa, subordinado ao tema “Celebrar o encontro com Jesus Cristo”.

O encontro tem início pelas 9h00, com o acolhimento e a oração da manhã e de seguida os catequistas participam, ao longo do dia, “nas três atividades em que se inscreveram”, adianta uma nota enviada da agência ECCLESIA

Haverá ateliers sobre os sacramentos e as celebrações da catequese, outros com as temáticas da oração, do símbolo, do rito e da iconografia.

O padre Tiago Neto, diretor do Setor da Catequese, vai apresentar o “Diretório da Missa com crianças”.

O encontro conta com a presença do cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 23 – 3º Dia da Oitava da Páscoa

At 2, 36-41 / Slm 32 (33), 4.5.18-20.22 /Jo 20, 11-18

Vou subir para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus. (Evang.)

Jesus veio dizer que o seu Pai também era o nosso Pai. E, a seguir, diz que este Pai é Deus e que é o seu Deus e que o seu Deus também é o nosso Deus. Estas palavras tremendas – hoje banalizadas – ecoarão pelos séculos sem fim. É Jesus a dar-nos o seu Pai e o seu Deus. Hoje o leitor medite neste acontecimento. Compenetre-se bem do seu significado.

A Ressurreição de Jesus na arte

Hans Rottenhammer | Wikicommons | Public Domain
Hans Rottenhammer (1564–1625) ~ Resurrection of Christ
 Um tema relativamente novo na arte cristã

Clique aqui para ver galeria de fotos

A Ressurreição de Jesus, claro, foi fundamental para a fé cristã e, consequentemente, para a arte cristã. Ela foi representada como uma cena, um único ícone ou como fato pertencente ao ciclo da vida de Cristo (mais especificamente, à narrativa da Paixão de Cristo). Curiosamente, a Ressurreição é um motivo relativamente recente na arte cristã. Pode-se dizer que é um motivo gótico clássico, em vez de um motivo bizantino ou românico.

Durante quase todos os primeiros dez séculos do Cristianismo, a Ressurreição na arte era uma representação  simbólica da vitória de Cristo sobre a morte. O mais comum deles seria o monograma de Chi Rho, com as duas primeiras letras gregas do nome de Cristo rodeadas por uma coroa sagrada que simboliza a ascensão triunfante de Cristo. Mais tarde, as cenas descritas nos Evangelhos (em particular, os discípulos que encontram a sepultura vazia e o encontro com Maria Madalena – o conhecido motivo Noli Me Tangere) foram então representadas. Outras cenas da tradição, como a Harrowing of Hell, que já estava sendo retratada na arte bizantina e ortodoxa oriental, também se popularizaram no Ocidente.

Clique em “Abrir a galeria de imagens” e conheça uma mostra das representações da Ressurreição na arte. 

segunda-feira, 22 de abril de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 22 – 2º Dia da Oitava da Páscoa

At 2, 14.22-33 / Slm 15 (16), 5.8-11 / Mt 28, 8-15

O Senhor está sempre na minha presença, com Ele a meu lado não vacilarei. (Salmo)

Claro que nas alturas de «aperto» é difícil não vacilarmos. Mas nas alturas de «aperto» temos a nossa história para nos agarrarmos. No passado, Deus não nos tem valido? Porque não haveria de acontecer o mesmo agora? É que vai mesmo acontecer o mesmo. Deus NUNCA nos abandona. Embora às vezes pareça muito escondido. É aí que entra a fé.

20 de Abril de 2019 - SoleneSolene Vigília Pascal

Igreja Matriz-de Colares - Inicio da Solene Vigília Pascal 
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domingo, 21 de abril de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 21 – Páscoa da Ressurreição do Senhor (Solenidade) – Ano C

At 10, 34a.37-43 / Slm 117 (118), 1-2.16ab.17.22-23 / Cl 3, 1-4 / Jo 20, 1-9

Celebrar a Páscoa é um dever e privilégio de todo o cristão. Somos seguidores de Cristo que morreu e que venceu a morte, ressuscitando glorioso. «Este é o dia que o Senhor fez. Nele exultemos e nos alegremos».

Na leitura dos Atos dos Apóstolos, encontramos Pedro a fazer um dos seus oito discursos contidos neste livro. É uma das catequeses feitas nas primeiras comunidades cristãs, neste caso em Cesareia, na casa do centurião Cornélio, apresentando Cristo «que passou fazendo o bem», realizando sinais e milagres que atestam que «Deus estava com Ele». Para que fique claro que não se trata de um personagem imaginário, apresenta dados concretos da vida de Cristo, dos quais Pedro é testemunha direta, pois até «comemos e bebemos com Ele depois de ter ressuscitado dos mortos».

A cada um de nós cabe a missão de ser testemunha de Cristo ressuscitado e vivo na sua Igreja, hoje, nas nossas comunidades e no nosso coração.

São Paulo exorta os cristãos de Colossos a viverem a vida nova que receberam no batismo. Este não pode ser apenas um ritual, mas tem de manifestar-se num novo estilo de vida, unidos a Cristo ressuscitado.

No Evangelho encontramos o dinamismo das testemunhas da ressurreição de Cristo. Maria Madalena vai ao sepulcro com a devoção de encontrar o corpo morto do Senhor. Não o encontrando, torna-se uma missionária da ressurreição de Cristo e corre a chamar Pedro e João. Ambos se apressam para chegar ao sepulcro. João, chegando primeiro, tem a delicadeza de dar a primazia da entrada a Pedro. «Viu e acreditou»: seguramente que a sua fé foi muito para além do que viu, pois viu somente um sepulcro vazio. Ou seja, soube ver, através do sinal da ausência do corpo de Cristo, o significado da sua real ressurreição. João, com discrição, para não dizer o seu nome, fala de «o discípulo que Jesus amava». Não se trata de um pretensiosismo, de se julgar mais que os outros. Transmite a sua vivência: define-se como alguém que Cristo muito ama. Assim também cada um de nós, com humildade, nos devemos definir como alguém muito amado do Senhor Jesus, que morreu e ressuscitou por nós. 

sábado, 20 de abril de 2019

19 de Abril de 2019 - Via Sacra nas Azenhas do Mar

A lua que nos acompanhou 


19 de Abril de 2019 - Celebração da Paixão e Morte do Senhor

Colares - Igreja Matriz 
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MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 20 – Sábado Santo – Vigília Pascal – Ano C

Gen 1, 1 – 2, 2 / Slm 103 (104), 1-2a.5-6.10.12-14.24.35c / Gen 22, 1-18 / Slm 15 (16), 5.8-11 / Ex 14, 15 – 15, 1 / Ex 15, 1-6.17-18 / Is 54, 5-14 / Slm 29 (30), 2.4-6.11-12a.13b / Is 55, 1-11 / Is 12, 2-3.4bcd-6 / Bar 3, 9-15.32 – 4, 4 / Slm 18 (19), 8-11 / Ez 36, 16-17a.18-28 / Slm 41 (42), 2-3.5; 42 (43), 3-4 / Rom 6, 3-11 / Slm 117 (118), 1-2.16-17.22-23 / Lc 24, 1-12

Na noite da Vigília de Páscoa, celebramos a ressurreição de Cristo, desafiando a sua morte, que parecia o fim de tudo: «Ó morte, onde está a tua vitória? A morte foi derrotada, Cristo ressuscitou», canta um hino pascal.

A liturgia da Vigília Pascal começou a celebrar-se, na Igreja romana, em meados do século II. A reforma do Concílio Vaticano II pôs em relevo a simbologia batismal: o rito do fogo novo, a procissão de velas, o círio pascal, a bênção da água e a fonte batismal.
Nesta noite santa, renovamos as nossas promessas do Batismo e, quando há catecúmenos preparados, administra-se o sacramento do Batismo. É o nascimento, realizado ou recordado, para a vida nova em Cristo ressuscitado.

São Paulo, escrevendo aos cristãos de Roma, faz uma catequese batismal. Pelo batismo, tornamo-nos participantes da morte e da ressurreição de Cristo. A água que em nós é derramada significa que somos purificados, morrendo ao pecado, para ressuscitarmos para a nova vida da graça: «Se morremos com Cristo, acreditamos também que com Ele viveremos, sabendo que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já não pode morrer, a morte já não tem domínio sobre Ele». E, por sua imensa graça, o mesmo acontecerá connosco.

O Evangelho faz-nos encontrar a solicitude das mulheres que foram de manhã cedo ao túmulo onde Jesus tinha sido sepultado. Levavam um gesto de carinho: «perfumes que tinham preparado». Nada iria mudar no corpo inerte de Jesus. Contudo, lá ficava uma prova de amizade que, sendo profunda, sobrevive sempre, não há morte que a mate. Mas foram perfumes para um túmulo vazio, interpeladas por anjos: «Por que buscais entre os mortos Aquele que está vivo?. Não está aqui: ressuscitou». Estas palavras eram tão maravilhosas que pareciam um desvario. Pedro veio confirmar o que dava a impressão de ser um boato inventado por mulheres exaltadas. Afinal, Cristo, como tinha prometido, venceu a morte. Cristo ressuscitou, abrindo para nós a porta da nossa futura ressurreição. A luz venceu as trevas. A vida canta vitória sobre a morte derrotada por Cristo.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

ROSTOS DE QUARESMA / 19 ABRIL 2019

Fotografia: © Cícero R. C. Omena | Alteração de cor
ESCRAVATURA
"Hoje como ontem, na raiz da escravatura está uma conceção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto".

Papa Francisco
Oração de conversão pessoal

Escravatura, no século vinte e um? Sim, meu Deus! Continua a haver pessoas a explorar outras pessoas, sem escrúpulos nem vergonha e sem serem denunciadas. Criaste-nos, Senhor, para a liberdade e para o respeito e amor ao próximo. Suplico que inculques remorsos e consciência de pecado aos delinquentes deste crime execrável. Que as autoridades competentes estejam atentas a casos tão graves e que quem detetar tais abusos desumanos os denuncie, sem hesitação.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 19 – Sexta-Feira Santa

Is 52, 13 – 53, 12 / Slm 30 (31), 2.6.12-13.15-17.25 / Heb 4, 14-16; 5, 7-9 / Jo 18, 1 – 19, 42

A paixão e morte de Cristo, que hoje especialmente celebramos, não é a história de uma tragédia em que Jesus, o próprio Filho de Deus, é crucificado entre dois criminosos profissionais, como sendo o pior deles. É antes uma maravilhosa história de amor apaixonado de Deus para connosco, que nada poupa para nos salvar. Como nos recorda a Carta aos Hebreus, «Cristo, apesar de Filho, aprendeu, sofrendo, a obedecer. E, levado à perfeição, converteu-Se para todos os que Lhe obedecem, em princípio de salvação eterna».

Podemos perguntar: a salvação da humanidade não se poderia realizar de um modo mais simples, menos cruel, talvez com uma divina declaração de amor por nós, com o derramamento de uma única gota de sangue? Seguramente que Deus poderia redimir-nos do modo que quisesse, mas o dar a vida até ao fim, numa situação de extrema dor, é um sinal eloquente do amor que Deus nos tem, uma declaração de que o sofrimento pode ser altamente meritório e redentor.

A leitura da Paixão de Cristo não é uma mera história dos arquivos do passado. Diz diretamente respeito a cada um de nós, pois o sangue de Cristo, derramado na sua paixão e morte, tem uma dedicatória pessoal de salvação. Como dizemos no credo, «por nós (por cada um de nós) e para nossa salvação... foi crucificado sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado».

A liturgia da Sexta-Feira Santa contempla o rito da adoração da santa cruz. A crucifixão era um suplício tão doloroso e humilhante que um cidadão romano não podia ser crucificado. Assim aconteceu com São Paulo, cidadão romano, que, dando a vida por Cristo, foi apenas degolado. Adorar a cruz de Jesus é um gesto de amor, que repetimos cada dia, de um modo simples, traçando sobre nós o sinal da cruz, transbordando gratidão por tanto amor que Deus nos tem. 

quinta-feira, 18 de abril de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 18 – Quinta-Feira Santa

Ex 12, 1-8.11-14 / Slm 115 (116), 12-13.15-18 / 1 Cor 11, 23-26 / Jo 13, 1-15

Hoje é um dia muito especial, porque nele Cristo instituiu a Eucaristia e o sacerdócio ministerial, na vigília da sua paixão e morte na cruz. Sempre que participamos numa Eucaristia revivemos esta data memorável em que o Senhor Jesus inaugurou um modo, amorosamente original, de perpetuar a sua presença no meio de nós. Na Eucaristia, Cristo cumpre o que prometeu: «Eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos».

A primeira leitura descreve a Páscoa judaica. Revive-se uma história de libertação da escravidão no Egito para a liberdade na Terra Prometida. Foi neste contexto que Cristo instituiu a Eucaristia. Sempre que participamos numa Missa revivemos a história da nossa libertação por Cristo, que nos libertou da morte eterna pagando o preço da sua própria vida. Como lembra o Catecismo da Igreja Católica, «a Eucaristia é um sacrifício, porque representa – torna presente – o sacrifício da cruz, porque é dele o memorial e porque aplica o seu fruto».

A passagem da 1.ª Carta de São Paulo aos Coríntios é o mais antigo relato da instituição da Eucaristia. São Paulo não esteve presente na Última Ceia de Cristo mas recebeu este testemunho dos apóstolos que nela participaram. Ao apresentar a descrição do que podemos chamar «a primeira Missa», vem claramente dito que se deve repeti-la: «Fazei isto em memória de Mim». Mais do que uma recomendável devoção, celebrar e participar numa Eucaristia é um mandamento a cumprir. Quem o pede é o próprio Cristo que deu e dá a vida por nós.

No Evangelho é-nos apresentado o contexto da instituição da Eucaristia: Cristo, «tendo amado os seus que estavam no mundo, levou o seu amor até ao extremo». Assim, Ele que era Mestre e Senhor, assumindo o papel de um escravo, lavou os pés aos apóstolos, seguramente também a Judas Iscariotes, que O iria trair. Foi o gesto derradeiro do Coração de Cristo, dando-lhe mais uma ocasião de se converter, humilhando-Se carinhosamente a seus pés. Também os lavou a Pedro, que rejeitava esse gesto de Jesus, consciente da sua indignidade. Quando nos abeiramos da comunhão eucarística, embora indignos (tirando Nossa Senhora, quem se poderá achar digno de comungar o próprio Deus?), aceitemos a visitação de Jesus, que quer ser o pão da nossa fome, a vitamina que revitaliza a nossa débil humanidade.  

Palavras de Fé

Os Sacramentos Pascais

Muito cedo, na Liturgia cristã, a Páscoa, e de modo particular a Vigília Pascal, foi marcada pelos sacramentos da Iniciação Cristã, ou seja, o Batismo, o Crisma e a Eucaristia

A liturgia renovada da Vigília Pascal prevê que haja sempre a Celebração do Batismo nas Catedrais e comunidades paroquiais, de preferência de adultos (mas não só) que tenham feito a caminhada de preparação com a comunidade paroquial durante o tempo necessário. E sendo eles batizados, e na ausência do Bispo, serão igualmente crismados pelo Presbítero que os batiza, poden¬do ainda participar pela primeira vez na Eucaristia.

A Páscoa é fundamentalmente uma festa batismal no seu sentido pleno, isto é, comporta o mistério de Pentecostes, vivenciado no Crisma, e também a vivência da comunidade cristã pela Eucaristia, atualização do mistério pascal de Cristo.

Pelo Batismo e o Crisma, é a Festa batismal que gera e dá à luz novos filhos à Igreja, a fim de serem integrados como membros plenos na vida comunitária e eclesial

A Páscoa é também um tempo litúrgico marcado pela importância dos símbolos. Neste caso, os grandes símbolos pascais calarão fundo no coração da comunidade cristã. Todos serão iluminados (a liturgia da luz). Todos serão recriados pela Palavra eficaz (as leituras bíblicas). O símbolo da água tornar-se-á algo muito presente no batismo dos novos filhos e na renovação das promessas batismais. Os óleos abençoados e consagrados na Quinta-feira Santa renovarão a unção do Espírito recebidos no Crisma. O pão e o vinho realizarão a participação no banquete do Reino.

Rezemos por todos aqueles que na nossa, e noutras comunidades serão batizados nesta Páscoa, para que se sintam e sejam verdadeiramente filhos e filhas de Deus.

A todos uma Santa e abençoada Páscoa, na alegria da Ressurreição de Jesus!

Pe José António Rebelo da Silva

quarta-feira, 17 de abril de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 17 – Quarta-Feira da Semana Santa

Is 50, 4-9a / Slm 68 (69), 8-10.21bcd-22.31.33-34 / Mt 26, 14-25

Por Vós tenho suportado afrontas. (Salmo)

Eu acho que cada vez mais temos de estar preparados para suportar afrontas e também para não deixarmos que nos afrontem. Temos de estar preparados para, nas conversas dentro de casa ou na rua, não nos deixarmos espezinhar. Mas também não podemos ter medo de mostrar aquilo em que acreditamos porque outros setores da sociedade querem precisamente meter-nos medo. E aí podemos ter de suportar afrontas. Cada um reagirá segundo a sua personalidade, mas é importante ser firme. Muito firme.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis, mas ter a força para os enfrentar sabendo que não estamos sozinhos”.

Muitas pessoas têm se desiludido com a vida porque têm enfrentado dificuldades que parecem estar acima de suas forças. E é realmente difícil manter a fé de pé enquanto o coração padece. Para todos estes, o Papa Francisco traz um recado que pode mudar a forma de ver os fatos: “Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis, mas ter a força para os enfrentar sabendo que não estamos sozinhos”.

Talvez a fé precise ser ressignificada. Precisamos entender que ela é, antes de tudo, uma luz que nos guia e nos faz persistir quando todo o mais parece ter dado errado. É um refúgio, que não representa fuga, mas sim o encontro de um abrigo que ofereça um pouco de segurança para nosso coração em apuros.

Sob esse ponto de vista é possível que a fé possa ser restaurada, reaprendida, recapitulada. E traga mais esperança, ao invés de desconsolo.

A fé é o que nos agiganta, nos encoraja, nos levanta. É a fé quem nos impulsiona para que nos tornemos do tamanho dos nossos sonhos. É ela também quem nos faz permanecer firmes diante das tempestades que caem sobre nós.

Muita gente tem se envergonhado de dizer que tem fé porque os problemas parecem estar falando mais alto, porque não consegue evitar ou se livrar de situações difíceis. E isso acontece justamente no pior momento, porque a falta de fé pode conduzir à desesperança. E nada se faz sem esperança, não é mesmo?

Trata-se de ter fé no que é divino sim, se assim for sua escolha. Se a fé no Superior te move, cultive-a. Saboreie essa conexão, porque ela tem potencial para te fazer sentir uma pessoa melhor, mais capaz e até mesmo, agraciada. Muitas pessoas fazem da fé sua maior fonte de força e se sentem mais felizes com isso.

Mas esta crença no divino está intimamente ligada à necessidade de se ter fé na vida em si; no ato de acreditar que tudo passa, até mesmo os momentos mais difíceis e que ao final, tudo dará certo. Crer que a tempestade dará lugar à bonança, mesmo que hoje isso ainda pareça distante de acontecer. É importante manter a fé nas pessoas, acreditar que nem todas são más ou nos querem o mal e que a felicidade voltará a sorrir para nós, mais ou menos dias.

É imprescindível manter a fé apesar dos obstáculos, independente do quão difícil eles sejam difíceis de vencer. Que a música de Gonzaguinha, aqui transcrita, contribua para que a fé reencontre espaço em seu coração:

“Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs. Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar. Fé na vida, fé no homem, fé no que virá. Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será.”

Mantenha sua fé acesa e acredite que dias melhores virão. Obstáculos existem para serem superados, lembre-se sempre disso.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 16 – Terça-Feira da Semana Santa

Is 49, 1-6 / Slm 70 (71), 1-4a.5-6ab.15ab.17 / Jo 13, 21-33.36-38

Aquele a quem vou dar este bocado. (Evang.)

Judas morde a mão que o alimenta. E depois desespera do perdão de Deus. Achou que Jesus não tinha bondade que chegasse para ele. Achou que o seu pecado era imperdoável. Nós podemos não cair nesta tentação mas cair na tentação de pensar que, em determinada situação, Deus não nos ajuda. (O leitor nunca se esqueça que a nossa imaginação é muito pequenina, quando comparada com a de Deus, que é infinita. Nós nem vislumbramos as soluções que Deus tem para nós.) Hoje o leitor peça para nunca desesperar de Deus.  

segunda-feira, 15 de abril de 2019

14 de Abril 2019 - Domingo de Ramos Paróquia de ColaresI

Igreja da Misericórdia
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MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 15 – Segunda-Feira da Semana Santa

Is 42, 1-7 / Slm 26 (27), 1-3.13-14 / Jo 12, 1-11

Os príncipes dos sacerdotes resolveram matar também Lázaro. (Evang.)

Lázaro ressuscita. E assim que ressuscita querem matá-lo. Assim acabava-se com o testemunho do poder de Jesus. As pessoas acreditavam em Jesus por Lázaro estar vivo. Com Lázaro morto talvez esquecessem que Jesus o tinha ressuscitado. Lázaro era um testemunho do poder do Messias que vinha destronar o poder terreno dos sacerdotes. Hoje, o leitor peça a Deus que semeie a vida do leitor com sinais do seu poder. 

domingo, 14 de abril de 2019

TRÍDUO PASCAL - 2019


SEMANA SANTA – 2019

Missas da semana: 2ª feira no Mucifal às 10h00, 3ª feira em Colares às 19h00 e 4ª feira em Almoçageme às 09h30.

4ª feira: Confissões de preparação para a Páscoa, em Colares às 21h00.

Quinta-Feira Santa – Dia 18 de Abril
o   21h00 – Celebração da Ceia do Senhor com Lava-Pés

             “Não fostes capazes de vigiar uma hora comigo” Mt. 26, 40

 o    Vigília de Oração. Livre até às 00h00. A partir das 00h00 por localidades: Praia das Maçãs 00h00 até à 01h00; Penedo da 01h00 às 02h00; Ulgueira das 02h00 às 03h00; Azóia e Banzão das 03h00 às 04h00; Almoçageme das 04h00 às 05h00; Mucifal das 05h00 às 06h00; Azenhas do Mar das 06h00 às 07h00; Colares das 07h00 às 08h00; Eugaria das 08h00 às 09h00.

 Sexta-Feira - 19 de Abril
o   10h00 – Oficio de Leituras e  Laudes

o   15h00 – Celebração da Paixão e Morte do Senhor

o   21h00 – Via Sacra nas Azenhas do Mar

 Sábado - 20 de Abril
o   10h00 – Oficio de Leituras e  Laudes

o   21h30 – Solene Vigília Pascal

 Domingo de Páscoa 21 de Abril
Missas: em Almoçageme às 10h30, em Colares às 12h00, Azenhas do Mar às 17h00 e no Mucifal às 19h00. 

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 14 – Domingo de Ramos na Paixão do Senhor – Ano C / Dia da Juventude

Is 50, 4-7 / Slm 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 / Fl 2, 6-11 / Lc 22, 14 – 23, 56 ou 23, 1-49

Celebramos hoje a entrada solene de Jesus em Jerusalém. Não o faz com o esplendor de um senhor rico e poderoso, num elegante cavalo e com um séquito de guardas e de músicos. Entra em Jerusalém, muito simplesmente, montado num jumentinho, com o grupo dos discípulos que «começou a louvar alegremente a Deus, em alta voz, por todos os milagres que tinham visto. E diziam: Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no Céu e glória nas Alturas!» Juntemo-nos hoje a este coro de ação de graças por tanto que o Senhor tem feito por nós, aclamando-O como nosso rei e senhor.

Talvez alguns dos que aclamaram Jesus na sua entrada em Jerusalém, passados poucos dias, já tivessem mudado de opinião e gritado que Cristo fosse crucificado. A instrumentalização da opinião pública e a manipulação das massas continua a ser um fenómeno da atualidade. A nossa adesão a Cristo, no espaço da sua Igreja, precisa de ser revigorada, sobretudo quando a fé pode parecer fora de moda e a Igreja ser obstaculizada pelos defeitos e pecados dos seus membros.

O profeta Isaías fala-nos do «Servo do Senhor», disposto às maiores humilhações para consolar e animar os que andam abatidos. Esta é a atitude fundamental do nosso Deus que nunca desiste perante os males humanos, mas sempre vem em nosso auxílio, arriscando em nosso favor a sua felicidade.

A comunidade de Filipos tinha muita vitalidade, mas havia problemas por causa de rivalidades e invejas entre os cristãos. Neste contexto, São Paulo escreve este hino cristológico, pondo em relevo o estilo de Jesus, modelo de todo o cristão: «Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo...». A grandeza do cristão está na sua dedicação ao próximo, no serviço fraterno.

O Evangelho é a narração da Paixão de Cristo segundo São Lucas, o evangelista da bondade e misericórdia de Jesus. Estes traços são claramente evidenciados na sua descrição da Paixão. Quando apareceram no Monte das Oliveiras os que vinham prender Jesus, aos apóstolos pareceu ser seu dever defender Jesus, contrapondo violência à violência: «Vamos feri-los à espada». E Pedro deu o exemplo, ferindo com a espada um servo do sumo sacerdote. Cristo interveio não para apoiar a sua defesa, mas para fazer o milagre da cura daquele que Pedro feriu. Assim deve reagir o cristão, para quem há adversários dos quais deve discordar, mas nunca inimigos a abater.

Este relato da paixão de Cristo, largamente descrito pelos quatro evangelistas, concluiu-se com «milagres de misericórdia». Cristo perdoa aos seus próprios algozes que O crucificavam: «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem». E ao ladrão arrependido, que ao seu lado sangrava numa cruz, prometeu a herança do Céu: «Em verdade te digo, hoje estarás Comigo no Paraíso». 

sábado, 13 de abril de 2019

Ano C - Domingo de Ramos

 Missas – no Penedo às 9h00, em Almoçageme às 10h00. Inicio da Procissão de Ramos na Igreja da Misericórdia às 11h45 e Missas em Colares às 12h00 e 19h00.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 13 – Semana V da Quaresma

Ez 37, 21-28 / Jer 31, 10.11.12ab.13 / Jo 11, 45-56

A minha morada será no meio deles. (1ª Leit.)

Quando li esta frasezinha pensei que bom seria se Deus fizesse a sua morada no meio de nós. Depois refleti e vi que Deus tem a sua morada no meio de nós. De muitas maneiras: quando o Espírito Santo vem sobre nós, na hóstia consagrada, onde dois ou três se reúnem em seu Nome e no coração das pessoas. Pelo menos. Então hoje peçamos para sermos nós a fazer a nossa morada no coração de Deus. Para nos habituarmos a viver em Deus.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 12 – Semana V da Quaresma

Jer 20, 10-13 / Slm 17 (18), 2-7 / Jo 10, 31-42

... possa eu ver o castigo que dareis a essa gente. (1ª Leit.)

Querer um malvado castigado (vingança) é uma tentação. Que um malvado deve ser neutralizado da melhor forma de que a sociedade é capaz de o amar, não há dúvida. E que devem fazer as vítimas? Bem, São Francisco já deu a resposta: «onde houver ódio, que eu leve o amor». Podemos dizer, «onde houver malvadez, que eu leve a amizade». Deus transforma toda a malvadez ou crime feito a nós próprios num convite a aumentarmos o nosso amor.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Destaques - SEXTA-FEIRA 12 de Abril: Dia de Abstinência.

Igreja do Mucifal:
15h00 - Oração pela Paz
16h00 - Via Sacra   

Igreja de Colares:
18h00 - Via Sacra
18h30 - Adoração ao SS.mo Sacramento e Confissões

Igreja da Misericórdia:
21h15 - Terço dos homens

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 11 – Semana V da Quaresma

Gn 17, 3-9 / Slm 104 (105), 4-9 / Jo 8, 51-59

A ti… darei a terra em que tens habitado como estrangeiro. (1ª Leit.)

Muitos habitantes de vários países do mundo são povos que algum dia vieram de outras terras para aqueles lugares. Ainda hoje há muita migração (e também emigração) que leva pessoas de umas nações para outras e, com o tempo, esses povos vindouros ou são assimilados pelos habitantes da terra de chegada ou são expulsos. Hoje peçamos pelo difícil problema das migrações no Oci

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Patriarcado aposta em módulos formativos para formar cristãos adultos


A Escola de Leigos, do Instituto Diocesano da Formação Cristã do Patriarcado de Lisboa (IDFC-PL), tem disponíveis vários módulos formativos, que podem ser requisitados pelas paróquias, vigararias, movimentos ou grupos.

São seis as áreas de formação que o Patriarcado oferece às comunidades cristas, “tendo em vista a finalidade de formar cristãos adultos, em comunhão com a Igreja Diocesana”: ‘Bíblia e Teologia’, ‘Oração e Liturgia’, ‘Pensamento Social da Igreja’, ‘Evangelização’, ‘Maria, Mãe de Deus’ e ‘Papa Francisco’. Os módulos têm uma duração de três a cinco encontros, em datas e locais a combinar com secretariado da Escola de Leigos, sendo que cada área tem diversos módulos, tais como, por exemplo, ‘Jesus Cristo, Rosto da Palavra’, ‘A Liturgia das Horas’, ‘Desafios Atuais à Transmissão da Fé’, ‘Quando Deus chama…’, ‘A Mensagem de Fátima hoje’ ou ‘Alegria do Evangelho’, entre outros.

 Informações e inscrições:
Telefone: 213558026 ou 916209919
Email: idfc@patriarcado-lisboa.pt
Site: www.idfc.patriarcado-lisboa.pt 

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 10 – Semana V da Quaresma

Dan 3, 14-20.91.92.95 / Dan 3, 52-56 / Jo 8, 31-42

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. (Evang.) 

Esta verdade não é a verdade de não se mentir. É conhecermos verdadeiramente O que existe acima de tudo e de todos. É conhecermos verdadeiramente o Criador de tudo e de todos. E o Criador de tudo – Deus –, na sua relação connosco – porque o conhecimento de que São João fala é um conhecimento relacional – faz-nos livres em relação ao pecado. Hoje peçamos pelo bem-estar, pela harmonia da criação.

terça-feira, 9 de abril de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 9 – Semana V da Quaresma

Num 21, 4-9 / Slm 101 (102), 2.3.16-21 / Jo 8, 21-30

E o povo que se há de formar louvará o Senhor. (Salmo)

Por que é que nós louvamos Deus? Porque sim. Por nos apetecer, por um impulso que brota dentro de nós. Se esse impulso não surgir espontaneamente é sinal que ainda nos falta alguma coisa na relação com Deus. Porque é sintoma de uma relação equilibrada com Deus a gratidão surgir espontaneamente em relação a Deus, como surge para com o nosso semelhante. O leitor expressa a sua gratidão a Deus? Está grato pelo que Deus lhe proporciona? Hoje agradeça. 

segunda-feira, 8 de abril de 2019

"Vendemos armas para matar crianças e pessoas"

O Papa Francisco responsabilizou este fim de semana a "rica Europa" e os Estados Unidos da América pela morte de crianças nos conflitos armados em países como o Iémen, a Síria ou o Afeganistão.

A acusação surgiu durante uma intervenção sábado de manhã diante de estudantes e professores do Colégio San Carlo de Milão, uma instituição que está a celebrar 150 anos.

"Porque fazem a guerra? Porque nós, a rica Europa, e a América vendemos armas para matar crianças e pessoas. Cabe-nos nós fazer a diferença e estas coisas têm de ser ditas claramente, cara a cara, sem medo. Se vocês, jovens, não são capazes de colocar estas questões, de dizer estas coisas, é porque não são jovens. Falta-vos qualquer coisa no coração que vos faça ferver", afirmou o Sumo Pontífice.

Francisco fez ainda referência ao racismo existente no mundo e pediu para não se marginalizar os migrantes.

"Os migrantes somos nós! Jesus era um migrante. Não tenham medo dos migrantes. 'Mas são delinquentes?' Nós também temos muitos. A máfia não foi inventada pelos nigerianos, é um 'valor' nacional, não é?", atirou Francisco, diante de uma plateia de italianos, concretizando sem rodeios: "A máfia é nossa, nasceu em Itália."

"Todos temos possibilidades de nos tornarmos delinquentes. Os migrantes são aqueles que transportam riqueza, sempre. Também a Europa foi feita de migrantes. Os bárbaros, os celtas, todos os que migraram do norte e exportaram a sua cultura, Cresceram assim, com o confronto de culturas, mas hoje, atenção a isto, hoje existe a tentação de criar uma cultura de muros", afirmou ainda o Papa, com um destinatário bem subentendido: Donald Trump.

Médicos e humanitária em zonas de guerra – O Vídeo do Papa 4 – abril de ...

FRANCISCO PEDE ORAÇÕES PELOS MÉDICOS E SEUS COLABORADORES EM ZONAS DE GUERRA

Em “O Vídeo do Papa” de abril, o Santo Padre reza pelo trabalho dos médicos e colaboradores humanitários presentes em zonas de conflito, pessoas que arriscam sua própria vida para salvar a vida dos outros

(Cidade do Vaticano, 4 de abril de 2019) – Em O Vídeo do Papa do mês de abril, o Papa Francisco pede que os católicos rezem pelos médicos, enfermeiros, colaboradores humanitários e da área da saúde que atuam em zonas de guerra. O Papa afirma que a presença desses profissionais em territórios de conflito é um sinal de esperança para muitos, porque eles “arriscam a própria vida para salvar a vida dos outros” e mostram o lado mais humano e misericordioso mesmo em meio à guerra.

Como dizia Sua Santidade Paulo VI, na celebração da XI Jornada da Paz (1978): os médicos são pessoas cultas, corajosas e boas, que fizeram da ciência e da área da saúde sua vocação e profissão. A isso, o Papa Francisco acrescentava em 2016 – em discurso perante uma representação de médicos espanhóis e latino-americanos no Vaticano –: o compromisso dos médicos “não só se apoia em sua competência técnica, mas principalmente em sua atitude compassiva e misericordiosa pelos que sofrem no corpo e no espírito. A compaixão é, de alguma maneira, a própria alma da medicina. A compaixão não é lastimar, é padecer-com”.

Atualmente, existem mais de 20 conflitos armados em curso no mundo, dos quais 7 – segundo ACNUR – causaram o maior número de vítimas e deslocamentos forçados: Iêmen, Iraque, Síria, Sudão do Sul, Somália, Afeganistão e Ucrânia, além da República Democrática do Congo e da República Centro-Africana, que se encontram em conflito constante há anos. De acordo com denúncias de organizações humanitárias, nas guerras de hoje, os hospitais e centros de saúde já não podem ser considerados locais seguros, porque são bombardeados de modo rotineiro com objetivos bélicos, contra o que manda o Direito Internacional Humanitário.

O padre Frédéric Fornos SJ, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa e do Movimento Eucarístico Jovem, recorda que, nos conflitos armados, os civis são as principais vítimas, “por isso, os agentes de saúde em zonas de guerra são essenciais. Eles salvam vidas e aliviam o sofrimento em condições perigosas”. No entanto, muitas vezes são atacados, não se respeitando o direito intenacional humanitário. Recordemos e rezemos por esses irmãos e mulheres que oferecem a própria vida para salvar a dos outros”. Como indicou o Papa Francisco em Gaudete et Exsultate “o oferecimento da própria vida pelos demais é também caminho de santidade”. E ainda o que disse Francisco no encontro com a Cruz Vermelha italiana (27 de janeiro de 2018): “O Bom Samaritano não submete o homem ferido a nenhuma avaliação prévia, não o julga, nem subordina sua ajuda às prerrogativas morais, nem sequer religiosas”.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 8 – Semana V da Quaresma

Dan 13, 1-9.15-17.19-30.33-62 ou 13, 41c-62 / Slm 22 (23), 1-3.5.6 / Jo 8, 12-20

Eu sou a luz do mundo. (Evang.)

Todos nós temos obrigação de ser luz. Isto é, de alguma maneira refletirmos a luz de Cristo. Não podemos deixar que essa luz se apague dentro de nós e se faça a escuridão. Assim, nem nós seríamos iluminados. Às vezes isso acontece porque estamos doentes psiquicamente, porque durante a nossa vida não fomos considerados e achamos que não temos valor ou por outras razões. Mas devemos fazer um esforço por manter a nossa luz acesa para que outros também usufruam dela e nós sejamos mais felizes. Hoje o leitor peça a Deus que proteja a sua luz.

Oração da noite para pedir a paz e a proteção da Virgem Maria

Coloque-se nos braços de Maria na hora de dormir
Quando você está deitado em sua cama, é comum bater aquela ansiedade sobre o dia seguinte. Algumas pessoas nem querem dormir, pois isso implica acordar para um outro dia de dor e sofrimento.

Uma maneira de dormir em paz é confiar-se à Virgem Maria, a nossa Mãe Celestial. Assim como nossa mãe nos colocava para dormir na nossa infância, a Mãe Santíssima está aqui para acalmar nossos medos quando nos deitamos em nossas camas.

Abaixo, uma breve oração que pode ecoar essas lembranças e trazer paz à sua alma:

"Ó Santíssima Virgem Maria, Mãe de Misericórdia, rogai por mim, para que esta noite eu seja protegido (a) de todo o mal, seja de corpo ou alma. Abençoado São José, e todos os santos e anjos do Paraíso, especialmente meu anjo da guarda e meu protetor escolhido, cuidai de mim. Peço a vossa proteção agora e sempre. Amém."

domingo, 7 de abril de 2019

Quinta -feira, 11 Abril 2019

Na Igreja da Ulgueira às 15h00

Ciclo de Conferências sobre o Espírito Santo

Conferência do pintor Carlos Aurélio «Espírito Santo, Senhor que dá a Vida, ou a experiência da Beleza», com entrada livre, no dia 13 de Abril, Sábado, às 21h00, na Igreja da Misericórdia, em Colares.

Síria, Frei Ibrahim: 4 milhões de crianças só conhecem a guerra

“Todas elas cresceram feridas profundamente no coração, sem desejos ou sonhos. Não falam, não sorriem: sofrem de depressão infantil, na escola não conseguem se concentrar, são temperamentais, fechadas em si mesmas dentro de uma realidade distorcida feita de violência e terror. E numa cotidianidade onde também as relações entre os adultos são determinadas pela incerteza, se sentem sufocadas, têm tendência suicida e são violentas com os outros”, relata 

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 7 – Domingo V da Quaresma – Ano C

Is 43, 16-21 / Slm 125 (126), 1-6 / Fl 3, 8-14 / Jo 8, 1-11

O profeta Isaías, falando em nome de Deus, anima o povo de Israel, deportado e prisioneiro na Babilónia. Recorda ao povo as maravilhas que Deus realizou no passado para o libertar da escravidão no Egito e o fazer atravessar o deserto até chegar à Terra Prometida. Alguém comparou este olhar para o passado, como motivo de ânimo para seguir com confiança em direção à meta, aos ocupantes de um barco que remam de costas voltadas para a meta, ganhando assim coragem ao contemplar o caminho já feito.

Do futuro quase nada sabemos, a não ser que Deus continuará a ser fiel e que nunca nos abandonará, por mais dificuldades que apareçam. Ele será a nossa força, o seguro contra todos os riscos.

O relato do Evangelho, com Jesus frente à mulher adúltera, dá-nos um retrato da miséria humana capaz das maiores baixezas e, por outro lado, pinta-nos o quadro belíssimo da misericórdia divina. A misericórdia de Cristo, em confronto com a rigidez da lei que punia o adultério com a morte, pode parecer excessiva, inspiradora até de facilitismo: «Eu não te condeno». Assim garantiu ousadamente Jesus Cristo à escandalosa pecadora. Por isso, nos primeiros séculos, quando se fizeram transcrições dos Evangelhos, esta passagem foi retirada na grande maioria das cópias. Santo Agostinho explica este facto: «Alguns fiéis de pouca fé, ou melhor, inimigos da verdadeira fé, temiam provavelmente que o acolhimento do Senhor à pecadora desse carta de imunidade às suas mulheres».

Jesus faz-nos cair na conta de que o realismo sobre nós próprios deve gerar compreensão misericordiosa dos defeitos e pecados dos outros. É que não há ninguém que seja impecável. Por isso todos se afastaram, a começar pelos mais velhos, quando Cristo desafiou os que vinham preparados para apedrejar, legalmente, até à morte, a escandalosa adúltera: «Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra».

A misericórdia de Cristo venceu a miséria humana. E assim continua a acontecer hoje, sempre que humildemente nos arrependemos, sempre que nos abeiramos do sacramento da reconciliação.