segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Relíquia de Santa Teresinha venerada em Lisboa

Lisboa |PARÓQUIA DAS MERCÊS

Entre os dias 1 e 4 de outubro, a paróquia de Nossa Senhora das Mercês, em Lisboa, vai celebrar a Festa em honra de Santa Teresinha do Menino Jesus, no ano em que se celebram os 500 anos do nascimento de Santa Teresa de Jesus, onde será possível venerar a primeira relíquia da padroeira das Missões e Doutora da Igreja a vir para Portugal após a beatificação. De 1 a 3, às 17h45, haverá Adoração ao Santíssimo e Celebração da Eucaristia, e no dia 4 de outubro, Domingo, às 12h00, Missa Solene e veneração das relíquias de Santa Teresinha. “Através da incessante oração, com dúvidas e descobertas, elevou o seu coração à lógica do Amor. Tornou-se a missionária do Amor”, refere a organização.
Informações: 213460897

ALMOÇAGEME - Nossa Senhora da Graça


sábado, 26 de setembro de 2015

Papa Francisco

Papa pede na ONU «mínimo absoluto» para cada ser humano: teto, trabalho, liberdade espiritual e direitos cívicos
Papa Francisco | Discurso na assembleia-geral da
ONU | Nova Iorque, EUA | 25.9.2015 | © Lusa
 O papa Francisco frisou esta sexta-feira, na sede da ONU, em Nova Iorque, que «os governantes devem fazer todo o possível para que todos possam ter a base mínima, material e espiritual para tornar efetiva a sua dignidade e para formar e manter uma família, que é a célula primária de qualquer desenvolvimento social».

«Mãos estendidas, vidas oferecidas»: Papa enaltece socorristas mortos nas Torres Gémeas, «lugar de morte» transformado em «lugar de vida»
Papa Francisco | Encontro inter-religioso no
"Ground Zero", Nova Iorque, EUA | 25.9.2015 | © Lusa
«Este lugar de morte transforma-se também num lugar de vida, de vidas salvas, numa canção que nos leva a afirmar que a vida está destinada sempre a triunfar sobre os profetas da destruição, sobre a morte, que o bem prevalece sempre sobre o mal, que a reconciliação e a unidade sairão vencedores sobre o ódio e a divisão», afirmou Francisco no encontro inter-religioso de oração.

Inicio da Catequese

- SÁBADO 25/09:  Almoçageme às 15h30 com acolhimento das crianças e pais, no Centro Social Paroquial.
- DOMINGO 26/09 : Colares às 10h30 com acolhimento das crianças e pais, no Centro Social Paroquial.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Azoia - Faz hoje vinte anos, foi inaugurada a sua Igreja

“SUA EMINENCIA O CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA DOM ANTÓNIO RIBEIRO DEDICOU ESTA IGREJA DA AZÓIA A NOSSA SENHORA DA SAÚDE 23-IX-1995” 

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Papa em Cuba. “Quem não vive para servir, não serve para viver”

Partindo do Evangelho de hoje, em que os discípulos discutem entre eles quem é o mais importante e Jesus os convida a servirem os mais frágeis, Francisco salientou a importância de servir os outros e não de servir-se dos outros.
Na primeira grande celebração religiosa desta visita histórica a Cuba, Francisco destacou a importância de servir os outros, deixando de lado as questões ideológicas.

“Todos estamos chamados, por vocação cristã, ao serviço que serve e a ajudar-nos mutuamente a não cair nas tentações do ‘serviço que se serve’. Todos somos convidados, encorajados por Jesus a cuidar uns dos outros por amor.”

Este cuidar por amor, disse o Papa “não se reduz a uma atitude de servilismo; simplesmente põe, no centro do caso, o irmão”.

“O serviço fixa sempre o rosto do irmão, toca a sua carne, sente a sua proximidade e, em alguns casos, até ‘padece’ com ela e procura a sua promoção. Por isso, o serviço nunca é ideológico, dado que não servimos a ideias, mas a pessoas”, salientou Francisco na celebração realizada na Praça da Revolução.

O Papa convidou os cubanos e os povos de todo o mundo a “cuidar desta vocação” e a “cuidar e servir, de modo especial, a fragilidade dos vossos irmãos”.

“Não os descureis por causa de projectos que podem parecer sedutores, mas desinteressam-se do rosto de quem está ao teu lado. Não servimos a ideias, mas a pessoas”, referiu o Bispo de Roma nesta primeira visita a Cuba.

Francisco concluiu que a “importância dum povo, duma nação, a importância duma pessoa sempre se baseia no modo como serve a fragilidade dos seus irmãos. Nisto, encontramos um dos frutos da verdadeira humanidade. Quem não vive para servir, não serve para viver”.

O Papa lançou ainda um apelo à paz e reconciliação definitiva entre forças governamentais e os rebeldes da Colômbia.
“Que o sangue derramado por milhares de inocentes, durante tantas décadas de conflito armado, unido ao sangue do Senhor Jesus Cristo na Cruz, sustente todos os esforços que se estão a fazer, inclusivamente nesta bela Ilha, para uma reconciliação definitiva”, declarou o Bispo de Roma, na Praça da Revolução, em Havana

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Há nove anos Pastor na nossa Paróquia

Parabéns, Padre José António Rebelo da Silva por mais um ano entre nós.

Desejamos que tenha saúde, paz e amor, para continuar a guiar este rebanho que Deus lhe confiou.
Que Deus e Santa Maria ilumine todos os dias de sua vida.
BEM HAJA

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Almoçageme - Inicio da Catequese

Mais um ano de catequese irá iniciar no Centro de Almoçageme e é com uma grande alegria e de braços abertos que os catequistas deste Centro estão prontos para te acolher

VEM E ACEITA ESTE DESAFIO....
DE ENTRARES NESTA MARAVILHOSA VIAGEM, 
E FICARES A CONHECER O NOSSO MESTRE JESUS.

Estaremos à tua espera. APARECE !!!

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Concerto "non stop" em São Vicente de Fora - amanhã sábado


Uma dezena de organistas participa, no dia 12 de setembro, a partir das 17 horas, num concerto `non stop` de órgão, na igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, numa iniciativa integrada nas comemorações dos 250 anos da construção daquele exemplar único do património instrumental português, construído em 1765 por João Fontanes. Entre os organistas do concerto contam-se José Luís González Uriol, especialista em música ibérica pré-romântica para instrumentos de tecla, André Ferreira, Sérgio Silva e João Vaz, atual titular do órgão de São Vicente de Fora.

Conferência: Laudato si’ - ‘Cuidar da Casa Comum’

Hoje, 11 de setembro, 16h00, na Fundação Calouste Gulbenkian (Auditório 3), em Lisboa.

A Associação Casa Velha - Ecologia e Espiritualidade promove, no próximo dia 11 de setembro, sexta-feira, pelas 16h na Fundação Calouste Gulbenkian (Auditório 3), em Lisboa, a conferência ‘Cuidar da Casa Comum: os desafios da nova Encíclica do Papa Francisco’. A iniciativa, que é organizada em pareceria com a Fundação Fé e Cooperação (FEC), a Fundação Gonçalo da Silveira (FGS), a Agência Ecclesia, a Rede Inaciana de Ecologia e a Rede CIDSE vai contar com a presença de especialistas estrangeiros e nacionais. A entrada é livre mas está sujeita a inscrição prévia, através do email: projectocasavelha@gmail.com.

Programa:
16h00 | Sessão de Abertura (contextualização da Conferência - apresentação breve da Associação Casa Velha), P. Vasco Pinto de Magalhães sj e Margarida Alvim

16h30 | P. Michael Czerny sj (Conselho Pontifício Justiça e Paz, Roma): os desafios da Encíclica Laudato Sí

17h00 | Elena Lasida (Instituto Católico de Paris): um olhar a partir da economia e desenvolvimento sustentável

17h30 | Pausa

17h45 | Comentários de Filipe Duarte Santos (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)

18h00 | Debate

18h45 | Encerramento com P. Vasco Pinto de Magalhães sj

20h00 | Celebração da Eucaristia, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima


Informações:http://www.casavelha.org/  | http://facebook.com/projectoCasaVelha

Notícias do Sínodo dos Bispos sobre a família

 De 4 a 25 do próximo mês de Outubro acontecerá, no Vaticano, a próxima Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos. O tema desta assembleia é a “Vocação e Missão da Família na Igreja e no mundo contemporâneo”.
As questões centrais da reunião consultiva dos episcopados católicos estão presentes no instrumentum laboris apresentado no passado mês de Junho após nova consulta aos católicos de todo o mundo na sequência da assembleia extraordinária de 2014.
O documento de trabalho divide-se agora em três partes, num total de 147 números. A primeira é um olhar para os desafios da família no mundo contemporâneo, a segunda parte intitula-se o discernimento da vocação familiar e a última parte aborda a questão da missão da família nos nossos dias. Partilhamos o link onde pode encontrar e ler todo o documento de trabalho:
Entretanto rezemos pelos bons frutos do Sínodo.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Quarenta Bispos portugueses foram recebidos pelo Papa

Cidade do Vaticano - (Terça-feira, 08/09/2015, Gaudium Press) - Os Bispos portugueses que estão em Roma para a visita "Ad Limina Apostolorum", realizada a cada cinco anos, foram recebidos em Audiência pelo Papa Francisco no encerramento dessa sua estada na Cidade Eterna, nesta segunda-feira, 07.

Na ocasião Francisco entregou aos quarenta bispos da Conferência Episcopal de Portugal um discurso no qual elogia o crescimento da sinodalidade como estilo de vida pastoral em suas igrejas particulares, entre outros elogios.

Francisco sublinhou que nos informes oferecidos pelos bispos a cada cinco anos apontam a Igreja em Portugal tem mais luzes que sombras e que sua vida é serena, guiada pelo senso comum, que é ouvida pela maioria da população.

No discurso Francisco ainda constata "com satisfação" que o episcopado é unido, os sacerdotes preparados espiritual e culturalmente, com consagrados que colaboram na pastoral de conjunto e leigos que exprimem a presença eficaz da Igreja.

Para o Papa, "o povo português é bom, hospitaleiro, generoso e religioso, ama a paz e quer a justiça" e incentiva os bispos a prosseguirem no empenho de uma constante e metódica evangelização.

"Com viva confiança em Deus, não percais a coragem perante situações que suscitam perplexidade e vos causam amargura", exorta Francisco.

Jovens

Para o Papa, "A Igreja em Portugal precisa de jovens capazes de dar resposta a Deus que os chama, para voltar a haver famílias cristãs estáveis e fecundas, para voltar a haver consagrados e consagradas que trocam tudo pelo tesouro do Reino de Deus, para voltar a haver sacerdotes imolados com Cristo pelos seus irmãos e irmãs.
Temos tantos jovens desocupados e o Reino dos Céus à míngua de operários e servidores... Jesus caminha com o jovem..."

Empenho renovado

O Papa conclui seu discurso aos bispos portugueses com uma nova exortação:

"Retomai com empenho renovado o vosso caminho, levando a todos a certeza da minha fraterna solidariedade e empatia. Compartilho as vossas ânsias e as vossas esperanças, as vossas preocupações e as vossas alegrias; convosco e por vós invoco a Virgem Santíssima, para a Qual não cessem de tender os vossos corações com amor filial". (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações RV)

Vaticano: Papa saúda bispos portugueses

Audiência pública semanal contou com apelos ao acolhimento de todos na Igreja


Cidade do Vaticano, 09 set 2015 (Ecclesia) - O Papa Francisco cumprimentou hoje no Vaticano os bispos portugueses, que se encontram em visita ‘ad Limina’, e deixou um apelo ao acolhimento e à fraternidade na Igreja, com “portas abertas”.

“Caríssimos peregrinos de língua portuguesa, saúdo-vos a todos, em particular os bispos de Portugal, que vieram em visita ad Limina. Obrigado por terem vindo à audiência”, disse, cumprimentando depois os fiéis das paróquias de Santo André, São Caetano do Sul, Pontinha e Mafamude.

“Nas Bodas de Caná, estava presente a Mãe de Jesus, que deu este conselho aos serventes: «Fazei aquilo que Ele vos disser». Deixai-vos, irmãos e irmãs, inspirar por esta Mãe e encontrar-vos-eis perante o milagre. Assim Deus vos abençoe”, acrescentou.

A tradicional catequese de Francisco abordou a ligação entre a família e a comunidade cristã, “a casa dos que acreditam em Jesus como fonte da fraternidade entre todos os homens”.

“Jesus não cessa de acolher e de falar com todos, também com quem já não espera encontrar Deus na sua vida. É uma lição forte para a Igreja”, sustentou.

Nesse contexto, o Papa pediu que a Igreja tenha “a forma de uma casa acolhedora”, sempre com as portas abertas.

“As igrejas, as paróquias, as instituições com portas fechadas não se deveriam chamar igrejas, deveriam chamar-se museus”, alertou.

O Papa sublinhou que nos Evangelhos, a assembleia de Jesus tem “a forma de uma família”, não de uma “seita exclusiva, fechada”.

“Encontramos ali Pedro e João, mas também quem tem fome e sede, o estrangeiro e o perseguido, a pecadora e o publicano, os fariseus e as multidões”, elencou.

A família e a paróquia, prosseguiu Francisco, são dois lugares em que se realiza a “comunhão de amor” que tem a sua fonte “no próprio Deus”.

“A história dos afetos humanos escreve-se diretamente no coração de Deus e é a história que permanece para a eternidade”, declarou.

OC

Hoje - Azenhas do Mar

21h00 - Oração Mariana 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

«Ad Limina»: Bispos de Portugal iniciaram visita ao Vaticano

Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa presidiu à Missa junto túmulo de São Pedro
“Este é o primeiro lugar da nossa visita”

Paulo Rocha, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano
Cidade do Vaticano, 07 set 2015 (Ecclesia) – O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) presidiu hoje à Missa de abertura da visita “ad Limina” dos bispos de Portugal ao Vaticano.

“Este é o primeiro lugar da nossa visita”, afirmou D. Manuel Clemente, junto ao túmulo de São Pedro, na Basílica do Vaticano.

Na homilia da Missa, o presidente da CEP referiu que a “felicidade prometida” está na “alegria pascal”, que não é uma “felicidade de segunda, mas uma felicidade última".

“Esta é a fé apostólica. Pedro confessou-a assim”,referiu.

O presidente da CEP saudou o novo bispo nomeado para a Diocese de Setúbal, D. José Ornelas Carvalho, e recordou os bispos portugueses falecidos, junto do túmulo de São Pedro.

O programa oficial da viagem de oito dias ao Vaticano continua às 09h30 (menos uma Lisboa), com a primeira audiência do Papa, que recebe os bispos das províncias eclesiásticas de Lisboa e Évora, juntamente com os responsáveis do Ordinariato Castrense (Forças Armadas e de Segurança).

O encontro com os bispos da Província Eclesiástica de Braga está marcado para as 11h00 e às 12h30 locais vai decorrer a audiência do Papa a todo o grupo, durante o qual Francisco apresenta um discurso, considerado orientador para o futuro da vida da Igreja Católica em Portugal.

Além dos encontros com o Papa e da participação na audiência pública de quarta-feira, os bispos portugueses vão ter um programa preenchido, com destaque para as visitas às várias instâncias da Santa Sé.

Ao longo da sua estadia em Roma, os membros do episcopado católico vão celebrar Missa nas quatro basílicas papais (São Pedro, São Paulo fora de muros, São João de Latrão e Santa Maria Maior), bem como na igreja de Santo António dos Portugueses.

A agenda inclui uma série de encontros com os responsáveis das diversas instituições da Santa Sé (Congregações e Conselhos Pontifícios) e uma visita à sede da Cáritas Internacional.

Dos 43 bispos em Portugal (20 residenciais, 1 administrador apostólico, 1 coadjutor, 7 auxiliares e 14 eméritos), 37 vão marcar presença no Vaticano; D. José Ornelas Carvalho, bispo nomeado de Setúbal (vai ser ordenado e tomar posse a 25 de outubro) também vai participar na visita ao Papa.

A visita “ad sacra Limina Apostolorum” é realizada pelos bispos do mundo inteiro, com o objetivo de reforçar as “suas responsabilidades” em comunhão com o Papa; a sua denominação faz referência à visita aos túmulos (em latim ‘limina’) dos Apóstolos Pedro e Paulo, em Roma.

A última visita “ad Limina” dos bispos de Portugal aconteceu em novembro de 2007, no pontificado de Bento XVI.

PR/OC

Festa da Padroeira - Rifas

 Números premiados: 

1º prémio 4290 
2º prémio 6295
3º prémio 7795

Aos felizes contemplados agradece-se a reclamação do respectivo prémio.

domingo, 6 de setembro de 2015

Estás a ouvir? - 23º Domingo Tempo Comum (Ano B)

- Pe. Carlos Gonçalves -
Desafio

Não te entusiasmes com aparências! Acredita em Jesus! E verás milagres a acontecer na tua vida!

sábado, 5 de setembro de 2015

JA SEI QUE SOU CHATINHA.

JA SEI QUE SOU CHATINHA. ... MAS LÊ SE QUISERES, SE NÃO IGNORA.
Praia das Maçãs , hoje, cerca das 07.50 h
Passeando na praia, mergulhada no silêncio do mar, um pouco agitado, talvez acompanhando a agitação do coração humano....
Olhando o mar e falando com Deus, passam na minha memória as imagens de milhares de pessoas que se atropelavam na esperança de conseguirem um lugarzinho, nem que fosse só para o seu pé ou braço, naquele "bendito " comboio , onde nem uma pulga cabia, para os transportar, ao engano, a uma fronteira. ..... que nunca esteve na mente daqueles maravilhosos. ... nem sei como lhes chamar, pronto , insensíveis ...
Dei-me a perguntar-me: mas iam de mãos vazias? Não levam nada daquilo que para nós é indispensável, nem família, nem nada. Vão de maus vazias, sem bagagens!.... e o coração despedaçado ...! Imagens da memória, bem presente, passam-me na lembrança daqueles campos de concentração que eu vi, na Polónia, com muito respeito e dor ...apenas uma frase conseguia pensar: " Oh, meu Deus , perdoa-nos" . .. Consegui, na altura, imaginar aquelas linhas do comboio, vazias, cheias de carruagens com milhares de multidões a chegar.....rumo ao infinito do nada.... Esperança desconhecida!
Agora...já não imaginava! VIA! VIA SENHOR !... VIVIA, NÃO UMA IMAGEM, MAS UMA REALIDADE. .. QUE ME DOÍA.! Tudo o que sou.... tudo o que tenho. ... família, amigos malas cheias de coisas , tantas coisas. .... e tanto vazio naquela dor de vida! Ó Senhor quando aprendemos? Perdoa- nos. Tem compaixão de nós.... 
Abençoa, Senhor, todas aqueles que são obrigados a deixar TUDO por uma injusta guerra, pela fome e desespero, alguns por Ti São TEUS FILHO SENHOR! 
Só Tu podes cuidar dos seus corações partidos, MAS TODOS NÓS ESTAMOS AQUI. Dispõe de mim! Que queres que eu faça, para além de rezar? Que queres que eu mude para que este sentir não seja um sentimento passageiro, mas comprometido, Contigo e o meu irmão. ... não só com o que está distante, mas principalmente com aqueles que por mim passam e eu posso dar a mão e que tantas vezes ignoro, por tantas razões. 
PERDOA-NOS SENHOR! .....
A QUEM IREMOS? SÓ TU TENS PALAVRA DE VIDA ETERNA!

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Concerto "non stop" em São Vicente de Fora

Uma dezena de organistas participa, no dia 12 de setembro, a partir das 17 horas, num concerto `non stop` de órgão, na igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, numa iniciativa integrada nas comemorações dos 250 anos da construção daquele exemplar único do património instrumental português, construído em 1765 por João Fontanes. Entre os organistas do concerto contam-se José Luís González Uriol, especialista em música ibérica pré-romântica para instrumentos de tecla, André Ferreira, Sérgio Silva e João Vaz, atual titular do órgão de São Vicente de Fora.

Hoje, 4 de Setembro

- SEXTA-FEIRA:
 1ª do mês. Adoração ao SS.mo Sacramento e confissões em Colares a partir das 18h00.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Vaticano: Bispos portugueses vão apresentar «retrato» das dioceses ao Papa e instituições da Santa Sé

Os bispos portugueses realizam a partir desta segunda-feira a visita ‘ad Limina’, ao Papa e às instituições da Santa Sé, na qual vão apresentar a Francisco um retrato da vida das dioceses e do país. A partida dos responsáveis está prevista para esta sexta-feira e o programa oficial da viagem de oito dias a Roma inicia-se na segunda-feira, pelas 07h30 (menos uma Lisboa), com uma Missa junto do túmulo de São Pedro, na Basílica de São Pedro.
Duas horas depois acontece a primeira audiência com o Papa, que vai receber os bispos das províncias eclesiásticas de Lisboa e Évora, juntamente com os responsáveis do Ordinariato Castrense (Forças Armadas e de Segurança). O encontro com os bispos da Província Eclesiástica de Braga está marcado para as 11h00 e às 12h30 locais vai decorrer a audiência do Papa a todo o grupo, durante o qual Francisco apresenta um discurso, considerado orientador para o futuro da vida da Igreja Católica em Portugal.
O Semanário ECCCLESIA apresenta um conjunto alargado de depoimentos com as expectativas de vários responsáveis, a que se juntam dados históricos e estatísticos que ajudam a entender este momento.
Disponível em www.agencia.ecclesia.pt/semanario

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O Jubileu, ou Ano Santo,

Jubileu da Misericórdia: Que a ternura de Deus chegue a todos (clique para ler mais)

Rembrandt | O regresso do filho pródigo | C. 1668 | Museu Hermitage, Rússia | D.R

«Desejo que o Jubileu seja uma experiência viva da proximidade do Pai, como se quiséssemos sentir pessoalmente a sua ternura.»

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Carta de D. Manuel Clemente aos diocesanos de Lisboa, no início do ano pastoral 2015/2016


1. Em caminho sinodal
Chegados a setembro, retomamos o curso normal da nossa vida comunitária, no novo “ano pastoral” 2015-2016. Saúdo a todos e a cada um com o afeto e o envolvimento dum companheiro de jornada, na Igreja e para o mundo – aquele mundo fraterno que o Espírito não deixa de fermentar.
Esta jornada em que prosseguimos juntamente tem entre nós o ritmo próprio do nosso caminho de Lisboa, que nos levará ao Sínodo Diocesano de finais de 2016, assinalando o tricentenário da nossa qualificação “patriarcal” (pelo Papa Clemente XII, a 7 de novembro 1716). Tal qualificação referia a expansão missionária que daqui partira. Trezentos anos depois, exigirá o reforço missionário das nossas comunidades, para “longe ou perto”, como agora se requer.
Há um ano que estamos a estudar e a ensaiar novos métodos de o fazer, pedindo a Deus que nos ilumine e seguindo as sugestões dos vários capítulos da exortação apostólica Evangelii Gaudium, que o Papa Francisco nos dirigiu como autêntico programa eclesial (cf. EG, 25). Assim, de outubro a dezembro e de janeiro a março estudaremos consecutivamente os dois capítulos que ainda faltam. Estou certo de que o envolvimento registado de tantos grupos por toda a diocese, bem como as respetivas conclusões e sugestões, permitirão elaborar depois um sólido “documento de trabalho”, que servirá de base aos trabalhos do Sínodo Diocesano.
Assim definiremos as grandes linhas de ação do Patriarcado nos anos que se seguem. Certamente mais convictos da natureza missionária da Igreja e mais experimentados em trabalhar conjuntamente. Como se escreve no Programa – Calendário Diocesano para 2015-2016, manteremos, a todos os níveis da vida diocesana, “a missão como propósito e a sinodalidade como método”.

2. Três circunstâncias
No Ano Pastoral que agora começamos - e prosseguindo até fevereiro em Ano da Vida Consagrada - seremos estimulados por “três circunstâncias”, como refere o nosso Programa – Calendário:
Primeiramente, o Sínodo dos Bispos, já em outubro, que, além doutros pontos que o Papa Francisco não deixará de clarificar consequentemente, reforçará decerto a importância do critério familiar dentro e além da vida eclesial. Por “critério familiar” indico a necessidade acrescida de organizar as comunidades como “famílias de famílias”, com tudo o que daqui decorre para a iniciação cristã, a convivência e a missão.
Viveremos também, a partir de 8 de dezembro próximo, o “Jubileu da Misericórdia”, com as indicações que o Papa Francisco já nos deu na bula Misericordiae vultus. É tempo de aprofundarmos de modo espiritual e prático este sentimento essencial de Deus a nosso respeito, para o refletirmos na relação com todos. Assim escreve o Papa: «Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes» (MV, 3).
Mas nem precisaremos de esperar pelo início do Jubileu para tomarmos já como atitude de espírito e disponibilidade prática o que o Papa nos propõe. Na verdade, a dramática situação de tantos milhares de pessoas que demandam a Europa como lugar de paz e sustento para si e para os seus, arrostando com duríssimas dificuldades para chegar e permanecer no nosso Continente, exigem de todos nós a resposta mais humana e capaz. Todas as famílias, comunidades e organizações católicas colaborarão inteiramente com as instâncias nacionais e internacionais que se conjugarem nesse sentido, para uma resposta que só pode ser global, dada a complexidade dos problemas a resolver, a curto, médio e longo prazo. Tudo se garantirá com um espírito solidário, tão criativo como persistente, que nos há de impulsionar, a nós e a todos.
Teremos também, de janeiro a fevereiro, a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima ao Patriarcado de Lisboa, percorrendo o conjunto do território. Próximos já do centenário das aparições (2017), receberemos da Mãe de Jesus as atitudes essenciais com que O acompanhou na terra e a missão que Lhe foi confiada de nos acompanhar também, pelos caminhos da conversão e da paz.    

3. Com o povo que integramos
A par do programa eclesial que cumpriremos, vamos viver com os nossos concidadãos dois momentos eleitorais importantes (legislativo e presidencial). “Dando a César o que é de César”, como Jesus Cristo nos manda, cumpriremos o nosso dever cívico com a inspiração evangélica e a doutrina social que dela decorre, na legítima pluralidade das opções.
O magistério social do Papa Francisco tem sido apreciado por vários protagonistas e forças políticas, bem como instâncias nacionais e internacionais. Também por isso, valerá ter presentes algumas das suas indicações, particularmente oportunas nas atuais circunstâncias.
Tomo-as da sua recente encíclica Laudato si’, sobre o cuidado da casa comum. Nela, o Papa propõe uma “ecologia integral”, em que se inclua a totalidade da criação, do ambiente natural ao ser humano e às suas relações em geral. É esta mesma integralidade que devemos ter presente em cada escolha concreta, pois nada existe em particular que não se integre num conjunto a promover: económico, social, político, cultural, ambiental e espiritual – só assim realmente humano. Aliás, o descuido de tal integralidade, por qualquer desvio tecnocrático, economicista ou meramente egoísta e gastador, é a causa maior de muitos dos problemas que nos afetam agora, do local ao universal. Como escreve o Papa: «O ambiente humano e o ambiente natural degradam-se em conjunto; e não podemos enfrentar adequadamente a degradação ambiental, se não prestarmos atenção às causas que têm a ver com degradação humana e social» (LS, 48).
Sobretudo, que se rejeite qualquer egoísmo de base ou de projeto. Uma opção “cristã” é necessariamente solidária, com consequências para o que temos ou possamos vir a ter, que sendo “nosso” nunca o é exclusivamente assim. É por isso grande a responsabilidade que nos onera, no usufruto do que é relativo, porque relacional. Na verdade, o que temos em vez dos outros é o que temos também para os outros: «Deus criou o mundo para todos. Por conseguinte, toda a abordagem ecológica deve integrar uma perspetiva social que tenha em conta os direitos fundamentais dos mais desfavorecidos» (LS, 93).
A “ecologia integral” que havemos de ter como critério, requer deste modo uma solidariedade tanto ambiental como social. E tão social como humana, na humanidade de todos e cada um, começando na sua própria origem. Por isso o Papa Francisco volta a insistir na proteção da vida desde o seu começo, com palavras inequívocas e do maior alcance pedagógico: «Uma vez que tudo está relacionado, também não é compatível a defesa da natureza com a justificação do aborto. Não parece viável um percurso educativo para acolher os seres frágeis que nos rodeiam e que, às vezes, são molestos e inoportunos, quando não se dá proteção a um embrião humano ainda que a sua chegada seja causa de incómodos e dificuldades» (LS, 120).
É um ponto muito a reter, tanto mais que, entre nós, a verdadeira questão, que é a do apoio que, enquanto sociedade, devemos certamente dar à vida em gestação, tem sido repetidamente sonegada. Mas o ser humano, se lho permitirmos e apoiarmos, nasce, cresce e realiza-se pelo trabalho, interagindo assim com a natureza e a cultura. Daí que a promoção do trabalho coincida com a promoção do ser humano, ainda mais do que a simples garantia da respetiva sobrevivência. Como esclarece o Papa Francisco: «O trabalho é uma necessidade, faz parte do sentido da vida nesta terra, é caminho de maturação, desenvolvimento humano e realização pessoal. Neste sentido, ajudar os pobres com o dinheiro deve ser sempre um remédio provisório para enfrentar emergências. O verdadeiro objetivo deveria ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho» (LS, 128).
No entanto, tal objetivo é mais contrariado do que promovido na prática generalizada. O que leva o Papa a advertir: «A orientação da economia favoreceu um tipo de progresso tecnológico cuja finalidade é reduzir os custos de produção com base na diminuição dos postos de trabalho, que são substituídos por máquinas. […] Renunciar ao investimento nas pessoas para se obter maior receita imediata é um péssimo negócio para a sociedade» (ibidem).
Péssimo negócio, de facto, pois contraria o principal “lucro” de qualquer sociedade, que é a realização feliz da humanidade de cada um dos seus membros. Realização garantida pelo “bem comum”, como lembra também o Papa Francisco, citando o Vaticano II: «A ecologia humana é inseparável da noção de bem comum, princípio este que desempenha um papel central e unificador na ética social: É “o conjunto das condições da vida social que permitem, tanto aos grupos como a cada membro, alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição”» (LS, 156).
Creio que esta visão “integral” que o Papa nos proporciona, iluminará as nossas opções e escolhas, antes, durante e depois dos momentos eleitorais. Bem assim como a totalidade dos princípios permanentes da Doutrina Social da Igreja – dignidade da pessoa humana, bem comum, subsidiariedade e solidariedade -, outras tantas decorrências evangélicas para a família, a educação, o trabalho, a economia, a política ou a cultura, que deveremos ter em conta. Com isto serviremos a sociedade e seremos consequentemente cristãos.

Desejo a todos os diocesanos de Lisboa um ano pastoral muito feliz e fecundo!

Convosco, irmão e amigo,              

+ Manuel, Cardeal-Patriarca

Lisboa, 1 de setembro de 2015