segunda-feira, 31 de março de 2014

- Agenda para hoje -

Lisboa
Apresentação do livro “Entre-tanto”
Autor: José Frazão Correia
Apresentação: Mário Avelar, José Tolentino Mendonça
Editora: Paulinas
El Corte Inglés (Av. António Augusto de Aguiar, 31, 7.º piso)
18h30
Para saber mais sobre o livro: Pastoral da Cultura

domingo, 30 de março de 2014

PARTILHA

SOBRE O ECO DO EVANGELHO IV DOMINGO DA QUARESMA
Para os meus amigos vão os desejos de uma santa tarde, na Paz d'Aquele que é a Paz.
O Evangelho de hoje fala-nos do episódio do cego de nascença que é curado (João  9, 1-41) por Jesus, num sábado à tarde ,o que para os judeus era um escândalo (aliás para eles, mais um, entre  outros, que Jesus fez/fará). Os fariseus, os homens da Lei, viam tudo através de regras e o sábado era sagrado. Fazer milagres ao sábado era pecado, porque era o dia dedicado ao Senhor e, a partir das suas regras, algumas aumentadas e criadas por eles, definiam tudo (o que era bem ou mal). Eram administradores do sagrado e analfabetos do coração. Não sabiam, ou não queriam, saber que com Deus tudo é bem diferente: - Em primeiro está o homem! Jesus cura aos sábados e procura a ovelha perdida, porque a glória do Pai é o bem do homem.
Assim, vimos Jesus fazer do pó e com o Seu cuspo um lodo que esfrega nos olhos do cego de nascença e manda-o ir banhar-se na piscina de Siloé, que quer dizer "enviado". E o cego cumpre exactamente ..... e cura-se!
Jesus toca e ilumina os olhos de um mendigo..., mendigo que nos representa a todos nós, pelo menos a mim!
E o cego de nascença fica contente,  tão feliz que se vai mostrar aos outros... Vê ! É tamanha a sua alegria, apesar das dúvidas criadas pelos assistentes ao milagre.Ver era saborear o que ele nunca tinha saboreado... a luz, a natureza, as cores os rostos, tudo para ele é novidade, tal como a fé é, um novo olhar!
Batizados em Cristo abrimos os nossos olhos a uma novidade nova!
Ele toca-nos por dentro... lá no fundo do nosso coração, e tal como o cego, nascemos para a Vida Nova. Banhamo-nos na fonte de Água Viva que é Jesus, transformados, ficamos com uma visão nova do mundo, que nos faz sentir os acontecimentos de forma diferente. Agora, com Cristo na minha vida, as situações, os meus actos, todo o meu ser tem de renascer... eu agora posso começar a ver o que não via..... 
Meus amigos, é complicado e não foi fácil (e continua a não ser). É verdade que muita coisa ainda dentro de mim me perturba a visão, e ás vezes as coisas estão muito nebulosas. É o meu caminhar.... ver diferente é um aprender a cada momento, umas vezes uns metros de avanço e outros tantos de recuo, mas há o recomeçar... e... o recomeçar nunca é igual, tem sempre uma alteração que, como o cego, me enche de alegria! E agradeço a Deus o poder recomeçar, é mais uma chance que Ele me dá, e reconhecendo a minha fragilidade, peço-Lhe que a Luz de Cristo me ilumine o caminho, para que eu possa sempre recomeçar. Penso que hei-de sempre recomeçar até ao dia em que o recomeçar seja a plenitude. Esta esperança ajuda-me...  
Por experiência, vou aprendendo que a FÉ , para mim, não foi (e não é) um estalar  de dedos que tudo transforma, mas sim, é um processo gradual, tal como este episódio do cego. É certo que o cego recuperou a vista imediatamente (Jesus escolheu-o para que fosse manifestada a glória do Pai), mas foi uma recuperação física (luz do dia dada pelo sol), porque a da fé  (LUZ de CRISTO) viria depois.
A fé é gradual, primeiro surge como a medo, e por isso o cego começa por dizer "não sei" (Jo 9,12) depois diz "é um profeta" (Jo 9,17 ) e agora já diz "vem de Deus" (Jo 9,33) e finalmente "eu creio, Senhor" (Jo 9,38).  O Evangelista João bem sabe... São as nossas etapas... também ele as teve! 
E Deus que vê tudo, mas não à nossa maneira, vê o nosso coração, e mesmo sabendo das nossas fragilidades, quer nele depositar o Seu Espírito! Que admirável És meu Deus e Senhor!
Já escrevi demais. Vou chatear para outras margens,  pedindo ao Senhor Jesus que ilumine o coração de cada um de nós para que, através do Esp. Santo, possamos ver com os olhos do Seu Coração.
Comecei boa tarde e quase que é boa noite, peço desculpa por este abuso da vossa paciência.

Um abraço fraterno, com Maria por companhia,
ana saldanha (elemento da Equipa Casais Stª Maria/Colares)

- Agenda para Hoje -

Lisboa
Exibição e comentário do filme “O cardeal judeu”P. José Tolentino Mendonça, rabi Eliezer di Martino
Para saber mais: Pastoral da Cultura

Música: Concerto de órgão e dois corosCoro Sacra Musica, Coro Santo Inácio; André Correia, Pedro Carvalho (órgão)
Igreja do Colégio S. João de Brito
15h30
Entrada livre
Papa Francisco confirma cardeal Gianfranco Ravasi, D. Carlos Azevedo e padre Tolentino Mendonça no Pontifício Conselho da Cultura
O papa Francisco confirmou este sábado o cardeal italiano Gianfranco Ravasi como presidente do Pontifício Conselho da Cultura, o bispo D. Carlos Azevedo como delegado do mesmo organismo, e o padre José Tolentino Mendonça enquanto consultor. A nomeação mantém também como secretário o bispo Barthélemy Adoukonou, do Benim, assim como os restantes membros e consultores do Pontifício Conselho da Cultura «até à conclusão dos respetivos mandatos», revelou a Sala de Imprensa do Vaticano. O Pontifício Conselho da Cultura, instituído pelo papa João Paulo II, passa a partir de agora a incluir novos membros, oriundos dos cinco continentes.

IV domingo Quaresma – Ano A

Evangelho - Jo 9,1-41

Comentário breve

Um cego de nascimento. Todos olham a sua situação, mesmo os discípulos, como fruto de pecado, uma marca para a vida inteira, apesar dele e seus pais não terem culpa.
Contudo, Cristo vê-o de outra forma e, no contexto da sua missão, apenas pensa no seu resgate daquela vida sem dignidade de mendigo.
Depois de um trabalhoso processo que o implicou na tarefa, aquele homem vê, pela primeira vez a luz e parecia que tudo estava pronto para um recomeço feliz, liberto da cegueira e das amarras sociais à condição de miséria. Aquele encontro com Jesus mudou a sua vida. Equívoco.
Os dirigentes religiosos de então precisam de se certificar da pureza da sua religião, eles determinam que pode ou não ser reintegrado na comunidade. Sabem quem é puro e quem é pecador.
À confissão do recuperado que havia sido Jesus quem se abeirou e o curou, aqueles declaram que também Cristo é pecador. O homem persiste na defesa de Jesus afiançando que é um profeta. Nova reprimenda: tu que nasceste em pecado, da cabeça aos pés, queres dar-nos lições?
Sabendo que aquela sociedade persistia em não acolher o homem, Cristo abeira-se de novo para o introduzir na sua comunhão do Filho desvelando que é o Salvador. Aquele que era cego prostra-se diante de Jesus e a sua fé fá-lo ver a verdade.
Por isso, Cristo anuncia que veio para os que não viam, como aquele cego, possam ver e aqueles que vêem fiquem cegos. Diante da verdade, no confronto com Cristo, aqueles que afirmam que vêem recusam a verdadeira luz, recusam Aquele que é a fonte da luz e este é o seu pecado que permanece.
Deus veio para os que se sentem cegos, ávidos da luz verdadeira e não para aqueles que acreditam ver e disso estão tão seguros que se atrevem a afirmar contra os irmãos e contra Deus.
Cada um de nós, de que lado está nesta sua caminhada quaresmal?

sábado, 29 de março de 2014

PAPA FRANCISCO FAZ UM PEDIDO. Leia abaixo da Foto..
  
 O SANTO PADRE PEDIU ORAÇÕES PARA QUE DEUS O PROTEJA E LHE DÊ FORÇAS PARA CUMPRIR SUA DIFÍCIL TAREFA...QUE ASSIM SEJA!!!!!!

_Nossa meta é chegar a dez milhões de Ave-Maria pelo Papa Francisco.

_Esta campanha começou hoje. Envie essa mensagem para todos os amigos católicos

_Rezemos pelo Santo Padre, para que a Mãe do Céu interceda por ele e o proteja em seu ministério.

_
Ave Maria, Cheia de graça. O Senhor é convosco, Bendita sois vós entre entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

_Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.


_Não se esqueça de encaminhar esta mensagem para o maior número de amigos. Queremos alcançar dez milhões de Ave Maria. O Papa Francisco insiste para que rezemos por ele!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Movimento Familiar Casais de Santa Maria

Tem o prazer de convidar todos os casais para nos acompanharem no nosso
XIV Encontro Nacional
O custo de participação no Encontro é de:
Participação, com almoço 12,50€ / pessoa, crianças dos 3 aos 12 anos 7,00€, com menos de 3 anos não pagam.
Participação, sem almoço 5€ / pessoa
Assistentes Espirituais, com almoço  9€
As inscrições podem ser feitas no cartório Paroquial ou para 919853196 Mário António, (Secretário da Equipa Diocesana) ou ainda email: csmlisboa@gmail.com   Júlio José Silva (Tesoureiro Equipa Diocesana): Tel. 219280354   Tm. 965019658  email. casa.por.sol@sapo.pt 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Quinta-feira 27 - Azenhas do Mar

 21h00 - Adoração ao SS.mo Sacramento 

- Agenda para hoje -

Lisboa
Conferência: “O lugar do pensamento social cristão na construção da cidade”D. Manuel Clemente, Manuela Ferreira Leite, Américo Pereira
Para saber mais: Pastoral da Cultura
Lisboa
Música: ConcertoO Messias (Händel) (excertos)
Coro de Câmara da Universidade de Lisboa, Coro do Tejo, Orquestra Barroca da Escola Superior de Música de Lisboa
Igreja das Mercês
21h30
Entrada livre
A beleza, caminho de diálogo com os não crentes
Identifico o primeiro grau de dificuldades no interior da própria Igreja, enquanto comunidade de crentes. Este diálogo suporia que os cristãos fossem capazes de tornar a beleza presente no diálogo entre eles, na sua maneira de interpretar a vida, considerando a plenitude da vida, à qual aspiram, como uma experiência de fé. Identifica-se facilmente a beleza com a arte, sem que se dê conta que pode haver experiências de beleza que nunca foram materializadas em expressão artística. A beleza deveria ser uma experiência contínua na vida do cristão. A Igreja possui um vasto património de arte religiosa, mas ele é considerado sobretudo como um tesouro a preservar, sem se ser capaz de o integrar nas expressões atuais da vida de fé. A Liturgia, fonte principal e viva da beleza cristã, nem sempre o é, e a Teologia é mais influenciada pelo racionalismo científico e pelas ciências humanas do que pela contemplação simples e profunda da harmonia do mistério. A dimensão mística da compreensão da fé pode revelar-se decisiva para fazer da vida uma experiência de beleza. Há um longo caminho a percorrer na Teologia, na pastoral, na linguagem, para tornar os cristãos capazes de fazer da beleza o lugar de um diálogo com os não crentes.

Não custa nada, seja solidário

Desde já o nosso, obrigado

segunda-feira, 24 de março de 2014

Anunciação do Senhor - Partilha

Amanhã relembramos a Anunciação do Senhor, exactamente 9 meses antes da comemoração do Seu nascimento.
"...Fiat mihi secundum verbum tuun" - que é: "...Faça-se em mim segundo a Tua Palavra" Palavras proferidas por Maria ao Arcanjo da Anunciação (S. Gabriel). Com estas palavras, Maria aceitou o convite para a Encarnação do Verbo ("E o verbo fez-se carne e habitou entre nós"). Ela ainda não sabia a dimensão do seu "sim". Por ela entrou na Humanidade a salvação que é Jesus.
Eu te agradeço Maria a vida que partilhaste, com todos nós, no plano salvífico de Deus.
Obrigada pelo teu SIM, que jorrou continuando a jorrar rios de água pura, pois acreditaste e por isso, acolheste em  teu ventre o Cristo.
Ajuda-me Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe espiritual, a dar o meu sim aos convites que o Teu Filho me faz a cada momento. Que eu saiba beber e saborear a Água Viva da Sua Fonte inesgotável e que jorra sem cessar (Espírito Santo-Amor).
Peço-te, que neste dia festejado como solenidade, rezes uma Avé Maria, com a certeza de que foi neste momento do Sim de Maria que a redenção entrou no mundo, para todos os Homens de boa vontade. 
 "Alegrem-se os céus e a terra/cantemos com alegria..." Sem este SIM não teríamos cantado este cântico na nossa infância.
Abraço fraterno,  ana saldanha (elemento da Equipa Casais Stª Maria/Colares)

Oração a Nossa Senhora da Anunciação




Todas as gerações vos proclamem bem-aventurada, ó Maria! Crestes na mensagem divina e em vós se cumpriram grandes coisas, como vos fora anunciado. Maria, eu vos louvo! Crestes na encarnação o Filho de Deus no vosso seio virginal e vos tornastes Mãe de Deus. Raiou, então, o dia mais feliz da história da humanidade e Jesus veio habitar entre nós. A fé é dom de Deus e fonte de todo bem, por isso, ó mãe, alcançai-nos a graça de uma fé viva, forte e atuante que nos santifica cada dia mais. Que possamos comunicar com a vossa vida a mensagem de Jesus que é o Caminho, a Verdade e a Vida da humanidade. Amém.

domingo, 23 de março de 2014

SOBRE UMA REFLEXÃO DO III DOM. QUARESMA ( Jo 4,5-42)

OLÁ MEUS AMIGOS!
Se não me poderem aturar, mandem a mensagem dar uma volta, mas eu escrevo e mando na mesma. 
Caminhamos a passos largos para a GRANDE NOITE PASCAL. Hoje, com um dialogo espectacular. Para mim, simplesmente maravilhoso e talvez, se não mesmo, o mais longo apresentado em qualquer passagem bíblica. São João (não Mateus) relata-nos o encontro de Jesus com a samaritana, junto ao poço de Jacob.
Jesus vai da Judeia para a Galileia e a passagem pela Samaria não era de todo obrigatória. Vai porque quer, vai em missão. Vai através da montanha, caminho mais difícil, fazendo-me lembrar o mensageiro profetizado Isaías (52,7) "Como são belos, sobre os montes, os pés do mensageiro que leva boas novas..." A BOA NOVA É ELE!
Jesus, um estrangeiro entre os samaritanos cuja tradição e religião eram diferentes da sua, faz nascer um diálogo e um encontro onde parecia impossivel. Um rabi judeu e uma mulher da Samaria, o que na época não era lícito e fá-lo a partir da humildade e faz-Se "pobre" - "dá-Me de beber". 
Tu que és a Fonte da Água Viva, pedes de beber a uma samaritana de 6 maridos sendo que o último não era dela !?!... não a recriminas, não a humilhas..... só queres tocar-lhe no mais profundo do seu próprio "poço": - o seu ser!  E este "dá-me de beber" Tu o continuas a dizer, hoje, para mim... 
Ajuda-me Jesus a aprender a dar como Tu, como um pobre que recebe ao dar, não com a superioridade de quem tem, mas com a humildade que Tu nos ensinas.
Assim, Jesus faz nascer uma mulher nova. Ela sabe... quer beber da Tua Água, não percebendo, ainda, talvez a dimensão da Tua oferta... É a Tua Vida que ofereces... é o Teu Espírito em nós!
É uma nova vida que ela, tal como nós, recebemos quando conseguimos estabelecer ligação com a fonte inesgotável da VIDA que é Deus. Uma imagem lindissima de um Deus que se espalha, transborda, corre para nós como a água para o mar, matando a nossa sede de AMOR. Ele é a nascente infinita das nossas nascentes ! É a sua presença em nós que se torna nascente!

E assim, vamos com Jesus caminhando, com alegria,  para a Sua e nossa Pascoa, aliás a Quaresma é este tempo de reflexão, oração e acção que faz em nós mudança da água do poço para a água do Espírito.
Deixo-vos com uma saudação em Cristo, nosso Salvador. 
ana saldanha (elemento da Equipa Casais Stª Maria/Colares)

nota: Quando eu era menina e moça, pertencia a uma comunidade (Compª Missionária Sagrado Coração Jesus) e cantávamos um cântico, em francês, baseado em Isaías e que acima faço referencia, pois só assim me lembraria de o mencionar.

sábado, 22 de março de 2014

III domingo Quaresma –

Evangelho - Jo 4,5-42

Comentário breve
Após nos ter apresentado as tentações, no seguimento da Transfiguração com o imperativo "escutai-o", a Igreja, através do quarto evangelho apresenta um percurso que nos ajuda a aprofundar o caminho do nosso baptismo.
Jesus poderia ter escolhido um outro caminho, mas, na obediência ao plano salvífico do Pai, atravessa a Samaria, terra de inimigos e de geografia difícil. Estamos na hora mais quente da jornada, onde o cansaço mais pesa e Jesus sem meios para junto ao poço matar a sede. Esta é a hora que aquela mulher mal afamada em virtude da sua vida moral escolhe para se dirigir ao poço, certamente para não ter que suportar olhares acusadores e de humilhação.
Eis que um judeu, de quem apenas podia esperar desprezo, está na sua mesma condição, sedento, e lhe pede de beber, pede-lhe acolhimento. Jesus tem este condão de ao outro o tornar sujeito, torná-lo maior.
Estupefacção. Como? Mas não deveria ser de outro modo? São muitas as barreiras a abater e Jesus trata de empreender o processo.
Ambos têm sede e a questão é quem dá a quem de beber? A sede de água, fruto do calor e da caminhada, vai deixando entrever uma outra sede bem mais profunda e existencial.
Na narrativa da história da salvação, o poço, a água, são sempre símbolos de uma fonte de vida tanto física quanto espiritual. Por isso, na tradição hebraica, o poço com água profunda, fresca, capaz de matar a sede, representa a Palavra de Deus nas escrituras.
Jesus diz abertamente àquela mulher, e a todos de todos os tempos, que procurou matar a sede pela vias erradas. Desvela a sua (nossa) condição, sem condenações nem reprovações, mas convidando a aderir a uma nova realidade, na verdade, a retornar a Deus vivo.
A mulher entra no jogo e recebe a promessa: "aquele que beber da água que Eu lhe dernunca mais terá sede:a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente que jorra para a vida eterna".
Trata-se do inaudito: dá água que faz de cada um uma nascente, portanto uma fonte inexaurível. É a promessa do Espírito infundido por Jesus no coração de cada homem e mulher.
Naquela intuição feminina surge o pedido: dá-me dessa água! Não basta ter a água, é necessário descobrir quem está por trás do dom. Para isso, Jesus leva-a a compreender vida de falta de comunnhão que tem vivido, as vias de escravidão em que se deixou enredar. Dessa descoberta interior pessoal, a mulher reconhece em Jesus um profeta. Neste desvelar Jesus anuncia que o lugar autêntico da liturgia é a pessoa humana, o corpo de Cristo, o templo do Espírito.
O humano encontro com Cristo transforma aquela mulher numa nova criatura, tornando-a discípula e testemunha. Deste encontro vai dar testemunho.
A fé nasce da escuta. Foi o processo naquela mulher e na sua gente.
Da fé nasce o conhecimento e do conhecimento o amor – este é o acontecimento cristão admiravelmente narrado no encontro de duas pessoas sequiosas.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Pastoral da Cultura

Pobreza escandalosa e pobreza virtuosa
Pertence à verdade da Igreja ser radicalmente pobre. Nasce e alimenta-se da graça divina nas expressões da história humana, segundo a diversidade das culturas e tradições religiosas. Nas comunidades cristãs tudo é fruto de um dom para que cultivem a gratuidade nos serviços que prestam à sociedade: recebestes de graça, dai de graça. As comunidades cristãs não são a salvação, mas sacramento, sinal e instrumento da salvaguarda e da cura da natureza. O alfa, o ómega e o coração do mundo é o Mistério infinito no qual vivemos, nos movemos e existimos. A Igreja existe para nos acordar para o essencial. É desejável que, no seio das comunidades cristãs, muitas pessoas se dediquem, com todo o afinco, a cultivar ciências, artes e sabedorias para produzir e distribuir, da forma mais justa e mais respeitadora da natureza, tudo o que torna a vida humana mais digna de ser vivida.
A primavera está por toda a parte. Até em nós?
Certamente a voz da primavera não nos deixa indiferentes: ela há de sempre sobressaltar-nos. Mas olhamos para ela com mais nostalgia do que com esperança. Contemplámo-la à distância. Ou então defendemo-nos dela como podemos, fingindo não perceber o que significa. No fundo de nós mesmos, consideramos que a primavera já não é para nós. E no nosso coração andamos às voltas com aquela pergunta que também a Bíblia conserva e que não temos paz enquanto não conseguirmos responder: «Pode um homem, sendo velho, nascer de novo?».

- Agenda para hoje -

SEXTA-FEIRA: Via Sacra: no Mucifal às 17h30 e em Colares às 18h15. Sessão de Cinema de temática espiritual: “Vida do Papa João Paulo II”, no CEDCRAM, nas Azenhas do Mar às 21h30.

Léxico do bom viver social

Não é utopia uma alternativa à economia de domínio
A comunhão é felicidade, bem-estar, bem-viver. Mas dentro de nós e à nossa volta a vida mostra-nos continuamente um espetáculo de não-comunhão. Dizer – e recordá-lo sempre – que a comunhão é vocação da humanidade significa ter uma ideia acerca da saúde e da doença das sociedades humanas. O humanismo hebraico-cristão, por exemplo, fala-nos de um início da humanidade na comunhão, um início que é também o fim último da história, a meta para a qual tendemos. A não-comunhão não é nem a primeira nem a última palavra sobre o destino do homem. Dizer que a comunhão é a saúde e a não-comunhão a doença, significa ter uma ideia da terapia necessária. A cultura dominante, pelo contrário, está a inverter esta ordem e transformou a doença em saúde. É o que faz quando diz que a rivalidade, a inveja e a prepotência são os principais agentes de crescimento económico; e que a concórdia, a gratuidade e a igualdade não fazem crescer o PIB.
No passado, dia 3 de março de 2014, completou 70 anos de vida o nosso  amigo e  colaborador, Júlio José Silva, que é o autor do blogue da Paróquia de Colares desde o início desta iniciativa comunicacional.

A Paróquia de Colares e o seu Pároco, Pe. José António, agradecem encarecidamente todo o empenho demonstrado e o trabalho desenvolvido ao longo dos anos, não só em relação a este blogue mas também relativo à colaboração com o Jornal Paroquial, Construir, e ainda os contributos enquanto membro do departamento de animação comunitária e elemento da Equipa de Casais de Santa Maria.

Ao aniversariante e à sua esposa, desejamos muitos parabéns, muitos anos de vida, votos de um fecundo trabalho pastoral, e ainda muitos êxitos na vida pessoal e familiar.

Com amizade, reconhecimento e gratidão.


Pe. José António Rebelo da Silva.

quinta-feira, 20 de março de 2014

- Partilha -

Olá!
Em vésperas de Primavera aqui vos deixo uma frase quentíssima e profunda do Papa Paulo VI:

" A HUMILDADE É O LUGAR DO AMOR".

Com um abraço fraterno na companhia de S. José, hoje, que é o seu dia.
Ele é o homem do silêncio, o homem que não viveu para si mesmo, dando-se por completo a Maria e Jesus, isto é, ao próprio Deus. Um homem de fé que acreditou no seu sonho e que o viu realidade.
A todos os pais do mundo um Dia do Pai vivido na Paz de Jesus e que S. José seja para eles uma marca de vida.   ana saldanha (elemento da Equipa Casais Stª Maria/Colares)

II Domingo da Quaresma (da chata)

Uma saudação amiga em Cristo nosso Salvador.
Cá vamos caminhando pela nossa Quaresma, tempo onde somos convidados a fazer uma viagem ao nosso interior. Uma viagem de penitência? Sim porque é uma viagem dentro da nossa "casa". É uma viagem de libertação que se faz no nosso interior (conversão) até nos fazermos verdadeiramente livres, abertos, disponíveis, acolhidos e acolhedores, abençoados e abençoadores, amados e amando...
E assim, do deserto de pedras do domingo passado, subimos  ao monte da Luz com Jesus. Da tentação à transfiguração. O caminho percorrido por Jesus é o nosso próprio caminho:- percorre-lo desde as trevas da tentação até à Luz de Deus!
No Evangelho desta semana (Transfiguração - Mateus -Mt- 17, 1-9), fixei-me nalguns pontos:
a subida ao Monte Tabor ; a Transfiguração  do Senhor; as palavras do Batismo ditas no Tabor; a presença dos apóstolos e a recomendação "a ninguém digais ..."
Entre o Jordão e a Cruz Gloriosa fica o II Domingo da Quaresma, onde a Transfiguração antecede, como que a levantar o véu, a Luz da Ressurreição. E é aqui neste momento, no cimo do Monte, bem alto, para estar mais próximo do Pai, que se ouve uma Voz: "Este é o Meu Filho muito amado.... Escutai-O" Confirmando assim as palavras do Batismo! "É o Meu Filho ..." "Escutai-O" (escuto ? ).
A Transfiguração, diz-nos que a Quaresma, mais que um tempo de penitência, é um tempo de Luz! Alegria! 
"Como é bom estar contigo, Senhor" (eu, hoje digo o mesmo? Grito bem alto para além dos montes:- "Jesus como é bom estar enamorado, deslumbrado com a Tua Transfiguração, com a Tua Luz, com o Teu rosto de sol porque o Teu sol luminoso é do interior como a dizer -nos que o Pai tem um "coração" de Luz"? Grito, não só com a minha voz, mas com os meus gestos: AMO-TE? Grito? Não meu Jesus, nem sempre subo ao "Tabor" para gritar...
Jesus chama alguns discípulos (tal como hoje nos chama a nós) para assistirem à antecipação da Sua Ressurreição, mas pede-lhes para não dizerem nada.... Ele sabia que só depois da Sua Ressurreição eles compreenderiam tanta Luz. Só depois o Espírito Santo, que viria depois d'Ele, lhes poderia abrir a compreensão ....
Quiseste dizer-nos que também nós podemos ser  rosto de um sol interior, à Tua imagem e semelhança. 
Ajuda-me, Senhor, a que a minha vida espiritual seja um libertar de toda a luz que existe no mais profundo de mim. Que eu seja o espelho da Tua Luz junto de meu irmão. 
Evangelho muito rico .... Ontem foi assim, mas as Tuas Palavras são também hoje para mim!
Hoje fui mesmo chata...
Abraço fraterno com Maria, Ela também Sra da Luz.  
ana saldanha (elemento da Equipa Casais Stª Maria/Colares)
D. José Policarpo: Na morte, «a vida não acaba, apenas se transforma»
Hoje (…) é bom tomarmos consciência de que a vivência do sofrimento e da morte têm um sentido ou outro, segundo esperamos ou não esperamos a vida eterna. É que só esta dá sentido ao sofrimento e resolve o enigma da morte, na qual a vida não acaba, apenas se transforma.

Mensagem de D. Manuel Clemente para a Quaresma 2014

Mensagem Quaresmal ao Patriarcado de Lisboa

Caríssimos irmãos e irmãs,

1.Entramos na Quaresma de 2014, partilhando as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias (cf. Gaudium et Spes, 1) de quantos vivem no Patriarcado de Lisboa.

Não podia ser doutro modo, não só porque a solidariedade o exige, mas também porque a Quaresma revive sempre o “êxodo” que, do cativeiro à terra da promessa, libertou um povo que Deus jamais esqueceu.

As práticas deste tempo litúrgico, tradicionalmente repartidas entre “oração, jejum e esmola”, recordam-nos em linguagem de hoje a conversão prioritária a Deus, que não trocaremos pelo excesso do consumo e serviremos no cuidado do próximo. Assim unidas, manifestam-se em Cristo, na sua permanente ligação ao Pai, cuja vontade era o seu alimento, e no serviço dos outros, por quem deu inteiramente a vida.

Deus Pai entregou-nos Cristo, que «se fez pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza» (cf. 2 Cor 8, 9), como lembra o Papa Francisco, intitulando assim a mensagem quaresmal que nos dirigiu. Mensagem que nos evidencia o “estilo de Deus”, que, em Cristo, se abeirou de todas as pobrezas da humanidade, no modo mais simples das doações verdadeiras.

A mensagem papal quer-nos exatamente assim, como Cristo foi em relação a todos, de pobres para pobres, em partilha autêntica. E quer-nos a nós, os que participamos do Espírito de Cristo, «a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar». Material, moral ou espiritual, a miséria dos outros é o campo aberto da Quaresma que temos, para que, através de nós, Cristo continue a responder a tantas necessidades que o mundo apresenta.

2. Neste ponto e nas atuais circunstâncias, temos de ser insistentes e claros, verdadeiramente “quaresmais”. O Papa Francisco, na exortação apostólica Evangelii Gaudium, esclarece-o assim, numa passagem que devemos reter em especial, tanto mais que resume afirmações suas e dos seus dois antecessores: «Para a Igreja, a opção pelos pobres é mais uma categoria teológica que cultural, sociológica, política ou filosófica. Deus manifesta a sua misericórdia antes de mais a eles. Esta preferência divina tem consequências na vida de fé de todos os cristãos, chamados a possuírem “os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus” (Fl 2, 5). Inspirada por tal preferência, a Igreja fez uma opção pelos pobres, entendida como uma forma especial de primado na prática da caridade cristã, testemunhada por toda a Tradição da Igreja. […] Por isso desejo uma Igreja pobre para os pobres» (EG 198).
Como sabemos, o Papa Francisco apresentou-nos a sua exortação apostólica como um “programa” geral para a Igreja nos próximos tempos, esperando «que todas as comunidades se esforcem por atuar os meios necessários para avançar no caminho duma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão» (EG 25). E o que seja esta conversão pastoral e missionária esclarece-o mais à frente: «A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de “saída” e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade» (EG, 27).

É por nós que a amizade de Cristo chegará aos outros, nos quais Ele nos espera, aliás. Amizade concreta, que, à maneira do Bom Samaritano, cuida realmente de cada um, sobretudo dos mais abandonados e excluídos, em qualquer periferia que seja. E não faltam, decerto, bem perto de nós e das nossas comunidades. Comecemos ou continuemos então, fazendo desta Quaresma um momento forte do caminho sinodal que até 2016 mobiliza o Patriarcado, para cumprir as indicações do Papa Francisco, «no sonho missionário de chegar a todos» (EG 31).

3. Finalmente, e para concretizar também num gesto coletivo a nossa exercitação quaresmal, a renúncia que fizermos este ano destina-se a apoiar a Ajuda de Berço – Associação de Solidariedade Social, no seu generoso propósito de construir uma Unidade de Cuidados Continuados para crianças que têm problemas crónicos graves de saúde. Graças à Ajuda de Berço, muitas mães têm sido ajudadas no sentido de levar por diante a sua gravidez e também no período pós-natal. Para os casos em que as crianças precisam de cuidados especiais, urge agora a Unidade a que a nossa renúncia corresponderá. E é neste caso que em especial concretizaremos a “opção pelos pobres” a que o Evangelho e o Papa Francisco tão fortemente nos exortam.

- Convosco e rumo à Páscoa!

Quarta-feira de Cinzas, 5 de março de 2014      

† Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa

- Destaques da semana -

QUINTA-FEIRA: Confissões no Mucifal às18h30.

SEXTA-FEIRA: Via Sacra: no Mucifal às 17h30 e em Colares às 18h15. Sessão de Cinema de temática espiritual: “Vida do Papa João Paulo II”, no CEDCRAM, nas Azenhas do Mar às 21h30.

Estão abertas as inscrições para a Peregrinação Paroquial a Fátima nos dias 24 e 25 de Maio. E também para quem possa participar apenas no dia 25. As mesmas podem ser feitas nos locais habituais ou no Cartório Paroquial.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2014

Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9)

Queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?

A graça de Cristo

Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, fez-Se pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez connosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (CONC. ECUM. VAT. II, Const. past. Gaudium et spes, 22).

A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza». Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Batista para O batizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para Se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).

Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogénito (cf. Rm 8, 29).

Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.

 O nosso testemunho

 Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d'Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.

À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiénicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diaconia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.

Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspetivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se veem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos autossuficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.

O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.

Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.

Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, 26 de Dezembro de 2013
Festa de Santo Estêvão, diácono e protomártir

quinta-feira, 13 de março de 2014

- Agenda para hoje -

Azenhas do Mar
21h00 - Oração Maria

Exéquias de D. José Policarpo

Informação sobre os horários programados para estas quinta e sexta-feira a propósito do falecimento do Patriarca Emérito de Lisboa, Cardeal D. José Policarpo.
Quinta-feira, 13
15h00 – chegada do corpo à Sé Patriarcal seguida de Eucaristia com o Cabido da Sé.

19h00 – Vésperas (oração da tarde)
21h30 – Vigília de oração

Sexta-feira, 14
10h00 – Laudes (oração matinal)
16h00 – Missa seguida de cortejo para o Panteão dos Patriarcas no Mosteiro de S. Vicente de Fora.

- Partilha -

"O fruto do silêncio é a oração,
O fruto da oração é a fé,
O fruto da fé é o amor,
O fruto do amor é o serviço,
O fruto do serviço é a paz"  -Teresa de Calcutá

NOTA: cinco degraus, não impossíveis mas... com muita doação de mim mesma!....
"Despir-me" de mim, e na nudez  mais profunda do meu ser  "paro" o meu pensamento, e faz-se silêncio... No silêncio... encontro-Te a TI, Senhor, e é como o meu coração tocasse o Teu... Apenas sem palavras para momento de plena Alegria. São apenas momentos, mas momentos de Paz!
Em Tuas mãos, Senhor,  humildemente, entrego a dor de toda a Humanidade. Só Tu tens AMOR infinito para abraçares  todos nós.
ana saldanha (elemento da Equipa Casais Stª Maria/Colares)

quarta-feira, 12 de março de 2014

Encontro de preparação para o Sacramento da Comunhão

28 de Março ás 21h30, na nossa Paróquia


Este encontro é direccionado para os pais dos meninos e meninas que no próximo mês de Maio irão receber o Sacramento da Comunhão, e será conduzido pelo Dr Jacinto Guerreiro e esposa.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Partilha ... para interiorizar

Cá estou outra vez, com uma saudação amiga na Paz de Cristo.
Venho convosco partilhar um pensamento do Papa S. João Paulo II e... sem comentários:

"A PAZ exige quatro condições essenciais:
Verdade, Justiça, Amor e Liberdade"

Com carinho, ana saldanha (elemento da Equipa Casais Stª Maria/Colares)
Papa Francisco apela à «conversão» e pede novo olhar para as «tristes reidades» do mundoal
O papa Francisco apelou esta quarta-feira, primeiro dia da Quaresma, ao regresso a Deus, atitude essencial a partir da qual se pode transformar realidades que desvirtuam a dignidade do ser humano e que hoje são encaradas com indiferença. «Há o risco de aceitar passivamente certos comportamentos e de não nos surpreendermos diante das tristes realidades que nos rodeiam. Habituamo-nos à violência como se fosse uma notícia habitual tomada como certa; habituamo-nos aos irmãos e irmãs que dormem na rua, que não têm um teto para se protegerem. Habituamo-nos aos refugiados à procura de liberdade e dignidade, que não são acolhidos devidamente. Habituamo-nos a viver numa sociedade que pretende viver sem Deus, na qual os pais deixaram de ensinar aos filhos a rezar e a fazer o sinal da cruz.»

- Partilha -

Hoje, 4ª feira inicia-se a QUARESMA (quarenta dias até Domingo de Ramos; com o Dom.Ramos entramos na Semana Santa). Tempo de preparação para a Pascoa de Jesus, para podermos viver mais e melhor a Sua Pascoa
Atrevo-me a transcrever umas palavras de Bento XVI, sobre este dia:
"Marcados pelo austero símbolo das Cinzas, entramos no Tempo da Quaresma, iniciando um itinerário espiritual que nos prepara para celebrar dignamente os mistérios pascais. As cinzas benzidas, impostas sobre a nossa cabeça, são um sinal que nos recorda a nossa condição de criaturas, que nos convida `à penitência e a intensificar o compromisso de conversão para seguir cada vez mais o Senhor.
A Quaresma é um caminho, é acompanhar Jesus que sobe a Jerusalém, lugar do cumprimento do seu mistério da paixão, morte e ressurreição; recorda-nos que a vida cristã é um "caminho" a percorrer, e que consiste não tanto numa lei a observar, quanto na própria pessoa de Cristo a encontrar, receber e seguir".
Um abraço fraterno em Xto
ana saldanha (elemento da Equipa Casais Stª Maria/Colares)

quarta-feira, 5 de março de 2014

Quaresma

O jejum que me agrada
Não se trata da partilha do que me sobra, mas daquilo que é fundamental para a manutenção da vida. O jejum, enquanto experiência sentida no corpo, toca zonas muito profundas da existência. Abre-nos, por isso, ao que pode ser o sentido mais autêntico da solidariedade. A minha carência aproxima-me do outro na sua carência. Só o homem ou a mulher pobre que existe em mim pode encontrar o outro na sua pobreza. O jejum não induz em mim uma experiência artificial, ao contrário: cria um espaço que amplia a capacidade de visão, liberta-me da irrealidade das máscaras, permitindo um encontro com a minha nudez. O que é artificial é viver na ausência de contacto com o que efetivamente somos. O encontro com o outro, e o outro que é pobre, convoca-me para o encontro com a minha pobreza. O jejum é um instrumento possível ao serviço de um olhar mais consciente sobre nós próprios. O mesmo se pode dizer da oração, das vigílias e de outros instrumentos da arte espiritual: estão ao serviço de um despertar interior. Desbravam caminhos.

- Agenda para hoje -

Colares
Missa com imposição de cinzas às 21h00

Lisboa
Visita guiada: Tetos pintados da igreja de S. Roque13h15
Participação gratuita mediante marcação prévia pelos telefs. 213 235 233 / 824 / 065 / 444

terça-feira, 4 de março de 2014

- Partilha -

Olá!
Só uma coisinha pequena:
Já repararam como o tempo passa a correr? Ainda ontem celebrava-mos o Natal e o Ano Novo e hoje estamos a um passo da Quaresma? Só ontem me apercebi disso!
4ª feira damos inicio à Quaresma com a celebração das "Cinzas" .
Segundo a Igreja Católica , é recomendado um dia de jejum e abstinência, bem como todas as 6ª feiras até à Ressurreição do Senhor.
Jejum e abstinência..... de quê? Da comida? É pouco! Dos meus gestos,traduzidos em acção, das minhas mãos, da minha boca, dos meus olhos,  dos meus passos, do meu coração... De todo o meu ser! Eu quero Senhor, que seja mais do que tem sido....Senhor eu quero seguir-Te ..... Desprender-me...... 
Abraço fraterno em Cristo.  ana saldanha (elemento da Equipa Casais Stª Maria/Colares)

segunda-feira, 3 de março de 2014

A gratuidade cria o novo, mas onde estão os profetas?
Os mais de 26 milhões de desempregados na Europa, entre os quais imensos jovens, a vulnerabilidade e a tristeza crescentes de tanta gente, são sinais inequívocos de que o nosso tempo precisa de inovações grandes, de topo. A Igreja do papa Francisco está a criar um ambiente propício para possíveis novas grandes inovações sociais e económicas de topo. Mas para que este ambiente seja povoado por novo trabalho, direitos, vida, era precisa a força de Isaías e de Jeremias; ou a força dos carismas. Uma Catarina de Sena, um D. Bosco, um Martin Luther King olhariam hoje para as nossas cidades dos seus cumes. Descobririam nas multidões a fome de trabalho e de vida verdadeira, o medo do presente e do futuro dos filhos. Comover-se-iam, amar-nos-iam com o seu olhar diferente e alto, e começariam logo a agir, inovando verdadeiramente. Mas onde estão os profetas de hoje?

Providência de Deus também está nas nossas mãos, sublinha papa, que aponta caminho para a Quaresma
Se cada um de nós não acumula riqueza só para si mas coloca-a ao serviço dos outros, a Providência de Deus torna-se visível nestes gestos de solidariedade. Se, no entanto, há quem acumule só para si, o que lhe acontecerá quando for chamado por Deus? Não poderá levar a riqueza consigo porque – como sabeis – a mortalha não tem bolsos! É melhor partilhar, porque nós levamos para o Céu apenas o que partilhámos com os outros. Esta semana iniciaremos a Quaresma, que é o caminho do Povo de Deus até à Páscoa, um caminho de conversão, de luta contra o mal com as armas da oração, do jejum, da misericórdia. A humanidade precisa de justiça, de reconciliação, de paz, e poderá tê-las apenas se voltar de todo o coração a Deus, que é a sua fonte. Também todos nós precisamos do perdão de Deus. Entremos na Quaresma em espírito de adoração a Deus e de solidariedade com quantos, neste tempo, são mais provados pela indigência e por conflitos violentos.

- Partilha -

Olá!  Santas tardes, como há muitos anos se dizia na terra da minha mãe.
Hoje, o Evangelho põe-nos perante os bens materiais....
Pensando um pouco surgiu-me à ideia:- menos coisas e mais coração...Menos medos e mais confiança! Jesus vai-me dando "dicas" para me ir libertando do supérfluo e a desejar mais e melhor, quando me diz "Procurai o Reino". Ou seja: ocupa-te da vida interior, das relações, do coração. Da minha escolha depende a minha preocupação ou a minha paz. Da paz que eu construo, dos caminhos de justiça que eu percorro, da verdade que eu vivo, da humildade que vive em mim... Tantas escolhas na minha vida... nem sempre as certas....mas o meu desejo é acertar o meu passo Contigo!
Dizia a Madre Teresa de Calcutá "Tudo o que não serve pesa"... E dentro do meu coração? Às vezes está leve e tantas vezes pesado... Eu sei que não é uma renuncia, mas uma Libertação:-não são as coisas que me possuem, eu é que as possuo para poder ter uma relação livre e confiante comigo própria, com o meu corpo, com o dinheiro, com os outros e com Deus.
O serviço ao Deus que liberta é irreconciliável com o serviço aos ídolos que escravizam.
Eu sei que Deus é diferente porque me ama, não me criou para ser escravo, mas para me libertar das amarras que semeiam a indiferença, a guerra (não só a das armas mas a que fazemos aos outros através dos nossos gestos de desamor), as trevas, a ofensa e tanta coisa mais. É um Deus de Amor e Misericórdia, Bondoso e Paciente, que sempre espera de nós uma resposta..... um arrependimento......
"És precioso aos meus olhos, e eu amo-te" Isaías (Is) 43,4. É  passagem de um texto do Antigo Testamento escrito há mitos anos e que , hoje, me pertence! 
E como eu sou preciosa aos Olhos de Deus, assim tu és aos meus (aos d'Ele serás muito mais), partilho contigo uma oração intitulada: "Os amigos que nos deste" da autoria de José Tolentino Mendonça, que,entre outras coisas, é: poeta e padre, especialista em estudos bíblicos, com livros publicados e vice-reitor da Universidade Católica:

"Obrigada, Senhor, pelos amigos que me deste. Os amigos que nos fazem sentir amados sem porquê. Que têm o jeito especial de nos fazer sorrir. Que sabem tudo de nós, perguntando pouco. Obrigado Senhor por essas e esses, sem os quais caminhar na vida não seria o mesmo. Que nos aguentam, quando a vida parece um sítio  incerto. Que nos incitam à coragem com a sua presença. Que nos dão a ver o outro lado das coisas, um lado fantástico, diga-se. 
Obrigada, Senhor, pelos amigos incondicionais, que discordam de nós permanecendo connosco. Que esperam o tempo que for preciso. Que perdoam antes das desculpas. Os que colocas ao nosso lado para devolverem a luz. Os que trazem, até nós, o imprevisível do Teu coração" - do livro "Um Deus que dança".

Até breve com um abraço na Paz de Xto.
ana saldanha (elemento da Equipa Casais Stª Maria/Colares)

- Avisos da semana -

- MISSAS DA SEMANA: 3 e 6ª feira em Colares às 19h00, 4ª feira em Almoçageme às 9h30 e 5ª feira no Mucifal às 19h00.
- Reuniões de Aprofundamento da Fé: 2ª feira no Mucifal às 19h00, 3ª feira em Almoçageme às 20h30 e 4ª feira em Colares às 21h00.
- QUARTA-FEIRA: Início da Quaresma- Missas com imposição de cinzas em Almoçageme às 9h30 e em Colares às 21h00.Reunião da Legião de Maria no Mucifal às 15h00. Reunião de Ministros extraordinários da Comunhão, em Colares às 21h30
- QUINTA-FEIRA: Oração Vocacional no Mucifal às 18h00. Ensaio de cânticos litúrgicos em Colares às 21h30.
- SEXTA-FEIRA: 1ª do mês. Adoração ao SS.mo Sacramento e confissões em Colares às 18h30. Missa às 19h00. Via Sacra em Colares às 18h00.
- SÁBADO: Retiro da Quaresma “Que o Homem Novo da manhã de Páscoa seja esculpido em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado!”, em Colares das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 17h00. Missa Vespertina - no Mucifal às 19h00.
- DOMINGO: Missas - em Almoçageme às 10h30, em Colares às 12h00 e 19h00 e nas Azenhas do Mar às 17h00.

- Lembramos que se encontra a pagamento o contributo paroquial para o presente ano e que o mesmo é fundamental para o bom funcionamento dos serviços da paróquia.

domingo, 2 de março de 2014

- Agenda para hoje -

Agenda para hoje
MafraMúsica: Concerto a seis órgãosBasílica
Para saber mais: Pastoral da Cultura
Fátima
Lançamento da obra “Para a história das ordens e congregações religiosas em Portugal, na Europa e no mundoAutores: Atas do congresso internacional realizado em 2010 (2 vols.)
Apresentação: José Eduardo Franco, Luís Machado de Abreu, Manuel Joaquim Gomes Barbosa
Auditório do Centro Pastoral Paulo VI
14h45
Entrada gratuita

Lisboa
Visita guiada: Tetos pintados da igreja de S. Roque15h00
Participação gratuita mediante marcação prévia pelos telefs. 213 235 233 / 824 / 065 / 444

sábado, 1 de março de 2014

- Agenda para 8 de Março -


Menos coisas, mais coração: Meditação sobre o Evangelho do VIII Domingo
Pedimos-te apenas o pão suficiente para hoje, o pão que chega para o dia a dia, como o maná no deserto, não a ânsia de mais. É o desafio do monge: conheço mosteiros que vivem assim, como aves e como lírios, diariamente dependentes do céu. Mas este desafio é também para todos nós, cheios de coisas e temerosos do futuro. Ocupar-se menos das coisas e mais da vida verdadeira, que é feita de relacionamentos, conhecimento, liberdade, amor. Queres voar alto, como uma ave, queres florir na vida como um lírio? Então deves desfazer-te dos pesos. Madre Teresa de Calcutá costumava dizer: tudo o que não serve, pesa! Menos coisas e mais coração: não uma renúncia, mas uma libertação. Das coisas, da “tralha” que comanda os pensamentos. Procura o reino, ocupa-te da vida interior, procura a paz para ti e para os outros, justiça para ti e para os outros, amor para ti e para os outros.