quinta-feira, 31 de maio de 2018

Colares - Dia do Corpo de Deus

Praia das Maçãs - 2 de Junho - 1ª Sexta-feira do Mês

Colares - 1 de Junho - 1ª Sexta-feira do Mês

 

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 31 – Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo – Ano B

Ex 24, 3-8 / Slm 115 (116), 12-13.15.16bc-18 / Hebr 9, 11-15 / Mc 14, 12-16.22-26

Hoje celebramos a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo. É a festa do mistério da Eucaristia. Para os não crentes, é muito difícil compreender como é que nós podemos acreditar que num bocadinho de pão possa estar Deus. Ainda mais desconcertante é a nossa atitude diante desse bocadinho de pão: ajoelhamo-nos em adoração. Como é possível? Pelo sacramento da Eucaristia, acreditamos que não só o pão se transubstancia em Corpo de Cristo, mas também que o vinho se transubstancia em Sangue do Senhor. 

O Pão e o Vinho atingem a sua plenitude como Corpo e Sangue do Senhor. Mas porque terá o Senhor escolhido logo o pão e o vinho? São símbolos da nossa vida quotidiana, são aquilo que na cultura hebraica havia de mais comum, de mais simples: o alimento e o trabalho necessários para ganhar a vida. No Pão e no Vinho, Corpo e Sangue do Senhor, santificamos a nossa vida quotidiana e somos santificados por ela. Deus é Aquele que Se faz próximo, que desde sempre e para sempre Se aproxima da nossa vida, da simplicidade do nosso quotidiano.

Não só o Pão e o Vinho chegam à sua plenitude na Eucaristia, mas também nós, aqueles que comungamos o seu Corpo e Sangue, somos levados à plenitude, ao cumprimento de tudo o que somos. Aquilo que somos realiza-se na Eucaristia. Precisamos de recordar sempre a riqueza do seu mistério: é tão importante não separar este sacramento da realização da nossa vida! É importante adorar o Pão e o Vinho, mas não basta! Comendo o Corpo do Senhor, bebendo o seu Sangue somos feitos naquilo que Ele é: realizamos a nossa existência. 

A Eucaristia é a vida do Senhor que nos é oferecida! Ele fez-Se para nós comida e bebida, fármaco de imortalidade que nos cura daquilo que nos impede de viver uma vida abundante, livre, amante! O Senhor, por amor, faz-Se Pão para que tenha­mos em nós a sua vida. 

quarta-feira, 30 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 30 – SEMANA VIII DO TEMPO COMUM

1 Pe 1, 18-25 / Slm 147, 12-15.19-20 / Mc 10, 32-45

... e dar-Lhe a morte. (Evang.)

Neste trecho do Evangelho de S. Marcos, Jesus diz que vai ser preso, escarnecido, cuspido, açoitado e morto. Diz-nos o texto que os que estavam com Ele tinham medo. Mas não aparece ninguém preocupado com Jesus. O leitor preste muita atenção a isto: quando sofremos, viramo-nos para dentro. O leitor peça a graça de, quando sofre, manter a sua capacidade de amar.

terça-feira, 29 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 29 – SEMANA VIII DO TEMPO COMUM

1 Pe 1, 10-16 / Slm 97 (98), 1-4 / Mc 10, 28-31

Receberá cem vezes mais. (Evang.)

Pedro chama a atenção de Jesus: «Nós» deixámos tudo para Te seguir. Parece-me estar implícito: «e, agora, que recompensa é que vamos ter?» Será que nós ainda estamos à espera de benesses, de vantagens sobre as outras pessoas por sermos cristãos? Nunca, nunca nos esqueçamos que somos cristãos PARA SERVIR. Não para metermos cunhas.

Patriarca felicita chumbo da eutanásia e defende "sociedade paliativa"

D. Manuel Clemente deixa uma “palavra de congratulação” aos deputados e considera que “o grande projeto que nós temos todos como sociedade é o da vida e a sua dignificação em todo o arco existencial”.


29 de Maio de 2018
O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, felicita a decisão da Assembleia da República de chumbar a legalização da eutanásia. Em declarações à Renascença, o patriarca defende que o caminho a seguir deve ser “tornarmo-nos, realmente e cada vez mais, uma sociedade paliativa, próxima e solidária”.
Os quatro diplomas de liberalização da eutanásia debatidos esta terça-feira no Parlamento foram chumbados pelos deputados. D. Manuel Clemente deixa uma “palavra de congratulação” e considera que “o grande projeto que nós temos todos como sociedade é o da vida e a sua dignificação em todo o arco existencial”. Esta atenção deve ser direcionada, “sobretudo, para aquelas pessoas que estejam mais fragilizadas e que precisam de um reforço da nossa companhia, como sociedade, como Estado, no sentido mais paliativo do termo”. “Qualquer passo noutro sentido de desistência da vida seria muito negativo, porque infelizmente um pequeno passo atrás levar-nos-ia muito mais atrás, no sentido do progresso, da vida, da construção de uma sociedade solidária e paliativa que todos nós temos que avançar”, sublinha D. Manuel Clemente.

Renascença

Colares - Quinta -feira, 31 de Maio

 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 28 – SEMANA VIII DO TEMPO COMUM

1 Pe 1, 3-9 / Slm 110 (111), 1-2.5-6.9.10 / Mc 10, 17-27

Jesus Cristo, sendo rico, fez-Se pobre, para nos enriquecer na sua pobreza. (Refrão do Aleluia)

Jesus desceu até nós para que nós pudéssemos subir até Ele. Jesus como que nos veio buscar para o colo do Pai. Jesus é o caminho para o Pai, mas também nos exorta a termos uma relação direta com o Pai. Mas Jesus é que nos veio revelar o Pai. Fez-Se homem por isso. Fez-Se infinitamente pequeno – se comparado com a sua infinita majestade divina – para nos revelar que somos filhos de Deus. Aproveitemos essa revelação.

Bioética: Manifestação contra a eutanásia em Lisboa - 29 Maio 13h30

Lisboa, 15 mai 2018 (Ecclesia)
A Federação Portuguesa pela Vida, através da campanha «Toda a Vida tem Dignidade», está a organizar uma concentração, dia 29 deste mês, para se manifestar contra a eutanásia.

Esta iniciativa vai decorrer junto à Assembleia da República, em Lisboa, pelas 13h30, e nesse dia vão ser discutidos na Assembleia da República quatro projetos de lei que pedem a legalização da eutanásia, realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

“Há momentos onde é preciso arriscar sair à rua e defender aquilo em que acreditamos”, sublinha o comunicado,

LFS

domingo, 27 de maio de 2018

Festa da Família - Penafirme - 27-05-2018



O Milagre da Vida e Morrer com Dignidade

Numa ética que se quer verdadeiramente humana, não há lugar para a eutanásia.

Dra Manuela Eanes
OPINIAO 26 de maio 2018
Recordo um diálogo comovente, e cheio de ternura, entre uma Mãe muito idosa, acamada, em sofrimento e prestes a partir, e um Filho dedicado, que a visitava todos os dias. Essas visitas eram muitas vezes acompanhadas por música clássica, que ambos ouviam em silêncio cúmplice, ou por uma canção com um poema simples, que o Filho cantava com um sorriso, enquanto tocava guitarra.

Recordando isto, vem-me à memória a resposta belíssima da Mãe, a propósito da morte que não a angustiava mas que apenas a preocupava. E por não ter mais um dia ou uma hora para fazer ou ver mais alguma coisa: um carinho, uma palavra amiga, uma flor ou um sorriso de criança… Porque, até ao fim, há sempre mais qualquer coisa…

Lembrando, ainda, Bento XVI, no encontro que teve no CCB com pessoas da cultura, o seu pedido foi fundamentalmente para fazermos das nossas vidas lugares de beleza, mas, também, de humanismo e solidariedade.

Numa ética que se quer verdadeiramente humana, não há lugar para a eutanásia.

Como diz Jorge de Sena, é preciso agradecer a «honra de estar vivo».

E não há, ainda, lugar para ideias erradas, e é preciso que tudo fique claro:

– Acabar com tratamentos excessivos e despropositados que deem lugar a vidas vegetativas não é eutanásia.

– Administrar tratamentos e analgésicos que aliviem o sofrimento e a dor, mesmo que isso implique menos tempo de vida, não é eutanásia. Antes deveria ser prioritário generalizar a todo o país os cuidados paliativos, em nome do respeito pela pessoa e pela sua dignidade.

– A eutanásia é diferente: é uma ação ou omissão que acaba com o sofrimento mas que também causa a morte. Eufemisticamente, fala-se em «morte clinicamente assistida» ou em liberdade de morrer. Mas, na verdade, do que se trata é que um técnico de saúde (enfermeiro ou médico) mate alguém ou que para isso contribua – situação esta que o Estado se propõe legalizar (contrariando o Artigo 24.º da Constituição da República Portuguesa, que diz que «a vida humana é inviolável»).

– Diferente é o suicídio: alguém que, em grande sofrimento, põe termo à sua própria vida. Ninguém tem o direito de atirar a primeira pedra, mas, antes, com um amor fraterno, tentar compreender a situação de desespero e de dor. Como diz a doutrina cristã: condenar o pecado mas amar o pecador. E, que nunca mais aconteçam situações do passado, de gritante incompreensão e profunda desumanidade, de recusar um funeral com dignidade a alguém que se suicidou.

Eugénio de Andrade diz que «É urgente o amor, é urgente permanecer». E que bênção seria – o que tragicamente não acontece, tantas vezes – se a morte chegasse num tempo sereno, de carinho e de paz, com os que mais amamos à nossa volta.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 27 – Santíssima Trindade – Ano B

Deut 4, 32-34.39-40 / Slm 32 (33), 4-6.9.18-20.22 / Rom 8, 14-17 / Mt 28, 16-20

Hoje celebramos o mistério da Santíssima Trindade. Dizer que é um mistério não significa que se trata de uma coisa obscura, incompreensível ou, ainda pior, contrária à razão. Dizer que é um mistério significa que se trata de uma riqueza sem fim e que nunca poderemos abarcar plenamente. É um poço do qual poderemos sempre tirar mais água, que esta nunca se esgotará. 

Nós professamos a fé num Deus Uno e Trino. Durante a história da Igreja, tentamos explicar este mistério de diversas formas. S. Patrício, na Irlanda, numa homilia deu o exemplo do trevo: é uma só planta, mas tem três folhas. Deus é um só Deus, mas tem três pessoas. S. Basílio, um santo do século IV, deu a imagem da comunidade cristã primitiva de Jerusalém, tal com vem descrita no livro dos Atos dos Apóstolos, para exemplificar este mistério: eram muitos os cristãos membros da comunidade, mas todos viviam em perfeita unidade, de tal modo que a comunidade tinha «um só coração e uma só alma» (At 4, 32). Uma só comunidade e muitos membros. O Concílio Vaticano II, já no século XX, voltará a dar este mesmo exemplo, afirmando que a Igreja (unida) é imagem da Santíssima Trindade.  

Santo Agostinho parte da certeza de que cada um de nós é imagem da Santíssima Trindade e explica que cada um de nós, sendo uma única pessoa, tem três capacidades principais: a memória, a inteligência e a vontade. Ora, diz-nos Santo Agostinho que a memória é a imagem de Deus Pai, a inteligência é a imagem de Deus Filho e, por sua vez, a vontade corresponde ao Espírito Santo. Esta pode parecer uma reflexão demasiado teórica, mas o seu significado é claro: em Deus tudo aquilo que o Filho pensa é aquilo que o Pai pensa; aquilo que o Espírito quer é aquilo que o Pai quer. Estão plenamente unidos. Em nós, nem sempre a memória, a inteligência e a vontade estão plenamente unidas: muitas vezes, na vida, somos desafiados a construir uma memória que seja cada vez mais coerente com a Boa Nova para que, tendo a mentalidade de Cristo, a nossa inteligência e a nossa vontade a possam seguir. Quantas vezes decidimos com a nossa vontade, isto é, livremente, fazer alguma coisa e acabamos por fazer aquilo que gostaríamos de não ter feito? Isto significa que, em nós, memória, inteligência e vontade ainda não estão plenamente unidas. Ainda há divisão dentro de nós. 

A Santíssima Trindade é um mistério de união, mas da qual podemos encontrar reflexos dentro de nós. Não é meramente abstrata: este ideal de união pode ser transposto para as nossas vidas e para as nossas comunidades. O Evangelho deste domingo envia-nos a fazer discípulos. Isto não significa que temos de ir em primeiro lugar anunciar alguma teoria ou alguma moral especial, mas somos enviados, como irmãos e irmãs, a transmitir aos outros o poder que Jesus nos comunicou: o poder de escutar a Palavra e fazê-la frutificar na nossa vida. E o fruto principal da vida em Cristo, da vida no Espírito, da vida mergulhada no Pai é a união. Quanto mais formos de Deus, mais seremos um, como a Trindade é una. 

sábado, 26 de maio de 2018

RELIGIÕES DECLARAM-SE CONTRA A EUTANÁSIA

Foto: Ecclesia
Representantes de oito comunidades religiosas presentes em Portugal assinaram ontem, na Academia das Ciências, em Lisboa, uma declaração conjunta em que rejeitam totalmente a eutanásia e a sua legalização.

O documento, intitulado "Cuidar até ao fim com compaixão", foi subscrito pela Aliança Evangélica Portuguesa, Comunidade Hindu Portuguesa, Comunidade Islâmica de Lisboa, Comunidade Israelita de Lisboa, Igreja Católica, Patriarcado Ecuménico de Constantinopla, União Budista Portuguesa e União Portuguesa dos Adventistas do Sétimo Dia.

Na declaração, os representantes das diferentes religiões falam da "dignidade daquele que sofre", defendem uma "sociedade misericordiosa e compassiva" e referem-se aos Cuidados Paliativos como "uma exigência inadiável".

"Nós, comunidades religiosas presentes em Portugal, acreditamos que a vida humana é inviolável até à morte natural e perfilhamos um modelo compassivo de sociedade e, por estas razões, em nome da humanidade e do futuro da comunidade humana, causa da religião, nos sentimos chamados a intervir no presente debate sobre a morte assistida, manifestando a nossa oposição à sua legalização em qualquer das suas formas, seja o suicídio assistido, seja a eutanásia", lê-se no documento, que será entregue ao Presidente da República e ao Presidente da Assembleia da República.

Leia aqui a declaração na íntegra.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 26 – S. Filipe Néri (Memória)

Tg 5, 13-20 / Slm 140 (141), 1-3.8 / Mc 10, 13-16

Dos que são como elas [as crianças] é o reino de Deus. (Evang.) 

As crianças queriam aproximar-se de Jesus talvez para ver aquele que atraía multidões, talvez para O convidar para as suas brincadeiras. As crianças queriam ter com Jesus uma relação desinteressada. Gostavam d’Ele só porque gostavam d’Ele. É assim que devia ser a nossa relação. Sem estarmos sempre a pedir alguma coisa em troca.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Azoia - Hoje, 25 Maio 21h00 Procissão de Velas - Nossa Senhora de Fátima


Festa da Família 2018 - Pastoral da Família do Patriarcado de Lisboa

ATENÇÃO!!! NOVO LOCAL Festa da Família 2018

Devido à previsão de chuva, a Festa da Família neste Domingo, 27 de maio, que estava marcada para o Parque Verde da Várzea, em Torres Vedras, vai decorrer no Externato de Penafirme, em A-dos-Cunhados. O programa mantém-se.

Novo prazo para inscrição na Celebração das Bodas Matrimoniais
Nesta 5ª Festa da Família, à semelhança dos anos anteriores, haverá a oportunidade de celebrar as Bodas Matrimoniais (10º, 25º e 50º aniversários do Matrimónio), na qual, os casais que celebrem estes jubileus matrimoniais receberão a bênção do exmo. sr. Patriarca de Lisboa.
Inscrevam-se!     Inscrições aqui

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 25 – SEMANA VII DO TEMPO COMUM

Tg 5, 9-12 / Slm 102 (103), 1-4.8-9.11-12 / Mc 10, 1-12

Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério. (Evang.)

Sabemos que este assunto é particularmente doloroso para milhares (milhões?) de católicos. O leitor peça por eles e para que o Espírito Santo continue a iluminar os bispos de todo o mundo.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Dia Corpo de Deus - COLARES


MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 24 – Semana VII do Tempo Comum

tg 5, 1-6 / Slm 48 (49), 14-20 / Mc 9, 41-50

Tende sal em vós mesmos. (Evang.) 

O sal dá vida aos alimentos e na época de Jesus também servia para os conservar. Com sal dentro do nosso espírito, nós devemos conservar Jesus e dar vida à nossa vida espiritual. Também devemos salgar a vida dos nossos irmãos, dar-lhes vida. Mas com calma, com discernimento. Sal a mais, estraga. Ninguém está preparado para receber sal a mais. Na sua tarefa de salgar, o leitor peça respeito pelo outro. 

quarta-feira, 23 de maio de 2018

A não perder - Igreja Matriz de Colares


MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 23 – Semana VII do Tempo Comum

Tg 4, 13-17 / Slm 48 (49), 2-3.6-11 / Mc 9, 38-40

Quem sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado. (1ª Leit.)

Será que conseguimos estar sempre a fazer o bem? Será que não temos de estar alguns períodos sem fazer nada? Claro que sim. Mas S. Tiago devia estar a referir-se ao aspeto geral, àquilo que os moralistas chamam a opção fundamental pelo bem ou pelo mal. Devemos sempre ter o bem no nosso coração, não escolher caminhos ínvios. O leitor peça essa graça. Mais a graça do progresso.

Festa da Família - Alteração de local

Devido à previsão de chuva, a Festa da Família neste Domingo, 27 de maio, que estava marcada para o Parque Verde da Várzea, em Torres Vedras, vai decorrer no Externato de Penafirme, em A-dos-Cunhados. O programa mantém-se.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 21 – Semana VII do Tempo Comum

Tg 3, 13-18 / Slm 18 B (19 B), 8-10.15 / Mc 9, 14-19 

... o espírito sacudiu fortemente o menino. (Evang.)

Também há espíritos (maus) mudos que nos agitam. As más inclinações. Muitas vezes, não se expressam por palavras. São sentimentos. Temos de batizar esses sentimentos, isto é, entregá-los ao cuidado do Espírito Santo. Mas isto seria só uma pia consideração se não soubéssemos como fazê-lo. É pedir ao Espírito Santo que venha sobre esses sentimentos e os transforme em sentimentos bons. O leitor tente isso.

domingo, 20 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 20 – Domingo de Pentecostes – Ano B

At 2, 1-11 / Slm 103 (104), 1ab.24c.29bc-31.34 / 1 Cor 12, 3b-7.12-13 ou Gal 5, 16-25 / Jo 20, 19-23 ou Jo 15, 26-27; 16, 12-15

«Rei celeste, Consolador, Espírito da Verdade vem habitar em mim!». Assim começam as ações litúrgicas dos nossos irmãos cristãos do Oriente. Estão conscientes que a graça vem de Deus, mas não desejam que esta desça como um simples hóspede muito querido que nos vem visitar e depois regressa a sua casa. O Espírito vem habitar dentro de nós, tem morada permanente em nós.  S. Basílio, um santo da antiguidade cristã, utiliza uma expressão curiosa, dizendo que o Espírito Santo Se torna na nossa «forma», isto é, Ele dá forma à nossa vida. Outra expressão semelhante refere-se ao Espírito Santo como sendo a «Alma da nossa alma». Isto significa que Ele faz parte daquilo que nós somos, «mais íntimo de mim que eu mesmo».

A Solenidade que hoje celebramos, o Pentecostes, em ligação com todas as festas pascais, mostra-nos o ápice do ano litúrgico. Mais: mostra-nos o ponto mais elevado da criação, da incarnação e da redenção: somos habitados pelo Espírito Santo. O Senhor ressuscitado subiu aos céus, mas não nos abandona à nossa sorte: envia--nos o seu Espírito, o Espírito Santo. Interessante notar que, no Antigo Testamento, no livro do Génesis, vemos como Deus sopra sobre o barro e Adão é criado; agora, no Pentecostes, o Senhor sopra sobre homens e mulheres e a Igreja é criada. É destes homens e mulheres, reunidos no cenáculo, habitados pelo Espírito Santo, é da comunidade que brota a Igreja.

A alegria e a tristeza estão na base das nossas ações. Quando estamos tristes, ou não fazemos nada porque não temos força para nada ou o que fazemos não é bom. Mas quando estamos felizes e nos sentimos alegres, então as nossas ações são boas, somos uma presença positiva para os outros e à nossa volta tudo floresce. A alegria do Senhor é a nossa força, é a força da vida nova no Amor, habitados pelo Espírito Santo. Os discípulos estavam fechados, com as portas trancadas, com um medo irracional que lhes fizessem o mesmo que fizeram a Jesus. Como quase todos os medos, este era um medo improvável, mas nem por isso era menos real. O medo tem esta força de nos fechar aos outros e fazer do nosso coração um lugar fecha­do. Recordemo-nos que o Cenáculo, lugar onde estão fecha­dos por causa do medo, é o mesmo sítio onde o Senhor nos deu o Pão e o Vinho, seu Corpo e Sangue. Quando estamos tristes e com medo, nada faz sentido, tudo é ameaçador. É neste momento de medo e dor, em que nada parece fazer sentido, que o Senhor Se faz presente. Ele está sempre presente na nossa vida e também nos momentos de medo, quando tudo parece escuro e ameaçador. Ele entra no mais profundo do nosso ser e dá-nos o dom da sua paz. Encontrar o Ressuscitado na nossa vida leva-nos à Alegria e a dar frutos de paz. Estes são sinais da sua presença.

Quando os discípulos viram a mão e o lado de Jesus encheram-se de alegria. É esta alegria no Senhor que se torna missão para os discípulos de Jesus. Somos, por isso, todos nós enviados, tal como Jesus foi enviado pelo Pai, a anunciar que somos filhos muito amados do Pai. Temos a mesma missão de Jesus! A nossa missão é mostrar, isto é, testemunhar o Amor do Pai por cada um de nós. Recebemos esta missão com o «sopro» do Espírito Santo. É Ele que em nós grita «Abbá, Pai»; é Ele o orante em nós, mas Ele precisa de nós, precisa que abramos o coração para que a nossa vida seja um lugar de amor, de alegria e de paz. 

sábado, 19 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 19 – Semana VII do Tempo Pascal

At 28, 16-20.30-31 / Slm 10 (11), 4.5.7 / Jo 21, 20-25 

Viu que o seguia o discípulo predileto de Jesus. (Evang.)

Parece que Jesus tinha um predileto. E no Céu, também haverá prediletos? Eu acho que no Céu vamos ser todos prediletos, porque Deus ama infinitamente cada um de nós, individualmente. E, naturalmente, já aqui na terra nós somos totalmente amados por Deus. O amor de Deus não se divide, como o tempo de uma pessoa se divide por aqueles que ela ama. Hoje meditemos nesta realidade.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 18 – Semana VII do Tempo Pascal

At 25, 13b-21 / Slm 102 (103), 1-2.11-12.19-20ab / Jo 21, 15-19

Mas quando fores mais velho... outro... te levará para onde não queres. (Evang.)

Às vezes somos levados para onde não queremos e o que temos a fazer é pormo-nos nas mãos de Deus. Recentemente, tive duas situações ligadas com avarias de computadores que afetaram bastante os meus escritos e umas conferências que tinha de dar, mas Deus auxiliou-me muito através do amor das pessoas, que é amor que vem de Deus, como Deus ajudou S. Pedro. Habituemo--nos a pôr-nos nas mãos de Deus nas situações mais tensas do nosso dia a dia. O leitor reze por isso.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 17 – Semana VII do Tempo Pascal

At 22, 30; 23, 6-11 / Slm 15 (16), 1-2a.5.7-8.9-10.11 / Jo 17, 20-26

Para que o amor com que Me amaste esteja neles. (Evang.)

Jesus quer que sejamos amados com o amor com que o Pai nos ama. Um amor de Pai para filho. Porque nós também somos filhos. É Jesus que nos traz o Pai e é Jesus que nos leva ao Pai, se bem que Jesus também nos diga que o Pai nos ama diretamente. E Jesus dá-nos o Espírito Santo. Nós também, entre os nossos amigos, podíamos ser facilitadores de pontes. Mãos à obra.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Papa Francisco pede aos rígidos da Lei que imitem Saulo e se deixem guiar por Jesus

Papa Francisco preside Missa na Casa Santa Marta / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco observou que “a primeira vez que aparece o nome de Saulo é na lapidação de Estêvão”. Saulo era um “jovem, rígido, idealista”. Era um “prisioneiro” da rigidez da Lei. No entanto, Saulo “foi honesto”, destacou o Pontífice.

Nesse sentido, contrastou a rigidez com a honestidade. Advertiu contra aqueles que “são os rígidos de vida dupla: mostram-se belos, honestos, mas quando ninguém os vê, fazem coisas feias”.

“Entretanto, este jovem – Saulo – era honesto. Quando falo disso, penso em muitos jovens que caíram na tentação da rigidez, hoje, na Igreja. Alguns são honestos, são bons, devemos rezar para que o Senhor os ajude a crescer no caminho da mansidão”.
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MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 16 – Semana VII do Tempo Pascal

At 20, 28-38 / Slm 67 (68), 29-30.33-35a.35b-36c / Jo 17, 11b-19

Guardei-os e nenhum deles se perdeu. (Evang.)

Nesta frase, Jesus refere-Se à vida eterna. Mas nós temos à nossa responsabilidade pessoas que caem sob a alçada do segundo mandamento: amar os outros como a si mesmo. Temos de amar as pessoas à nossa volta e de nos amar, também. Às vezes custa, às vezes estamos muito cansados, às vezes só queríamos que nos deixassem em paz. Peçamos a Deus forças.

terça-feira, 15 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 15 – Semana VII do Tempo Pascal

At 20, 17-27 / Slm 67 (68), 10-11.20-21 / Jo 17, 1-11

Ele dê a vida eterna a todos os que Lhe confiaste. (Evang.) 

A vida eterna que os ressuscitados já gozam e para a qual nós havemos de ressuscitar um dia é o elo comum de todos (nós) os que estão unidos às pessoas que estão no Purgatório e no Céu através da Comunhão dos Santos, isto é, através da comunhão – da união – de todos os batizados na Terra e de todas as pessoas que estão no Purgatório e no Céu. Isto deve alegrar-nos muito quando um ente querido morre e ressuscita.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Toda a Vida tem Dignidade

DIA 29 DE MAIO

Concentração contra a eutanásia, em Lisboa
A Federação Portuguesa pela Vida, através da campanha Toda a Vida tem Dignidade, está a organizar uma concentração para se manifestar contra a eutanásia, que vai decorrer junto à Assembleia da República, em Lisboa, a 29 de maio, terça-feira, às 13h30.   Nesse dia, vão ser discutidos na Assembleia da República quatro projetos de lei que pedem a legalização da eutanásia.
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Coisas que você não deve fazer na Missa e talvez não saiba


Pequenos detalhes que fazem a diferença e unem a Igreja

  1. Não chegar atrasado. Lembre-se de que Deus está esperando você para enchê-lo com o seu amor, dar o seu perdão e um abraço, falar ao seu ouvido, e dizer o que o você precisa ouvir. Ele separou um lugar na mesa para você. Não o deixe esperando;
  2. Não usar roupas provocantes. Não use vestuário que possa chamar a atenção ou provocar (decote, minissaia e shorts);
  3. Não entre na igreja sem saudar o Senhor. Ao chegar, faça o sinal da cruz. Ele está lá, feliz por ver você. Agradeça-o, pois ele o convidou;
  4. Não tenha preguiça de fazer a reverência ou a genuflexão. Se você passar em frente ao altar, que representa Cristo, faça a reverência. Se passar pelo Sacrário, onde está Cristo, faça a genuflexão (tocar o chão com o joelho);
  5. Não masque chiclete nem coma ou beba. Só é permitida água e em caso de necessidade e por questão de saúde;
  6. Não cruze as pernas. O ato de cruzar as pernas é considerado pouco respeitoso. O seu corpo deve expressar a sua devoção;
  7. A mesma pessoa não deve fazer a Leitura e o Salmo. Se você vir um só leitor ou leitora, ofereça-se para ler, pois as Leituras e o Salmo devem ser proclamados por leitores diferentes (dois no meio da semana e três aos domingos ou dias festivos, quando há a Segunda Leitura);
  8. Não adicione frases quando for fazer as Leituras e o Salmo. Não leia as letrinhas vermelhas nem diga: “Primeira Leitura” ou “Salmo Responsorial”;
  9. Nunca recite o Aleluia antecipadamente. Não se adiante para dizer “Aleluia, Aleluia”. Espere alguns segundos, pois, certamente, alguém o cantará. Se nem o padre nem ninguém cantar, omita-o, mas nunca o recite;
  10. Não faça o sinal da cruz na proclamação do Evangelho. Você só deve fazer três cruzes pequenas: uma na fronte, outra nos lábios e a última no peito;
  11. Não responda no plural quando Credo é feito em forma de perguntas. Quem preside a Missa pode perguntar: “Creem em Deus Pai Todo Poderoso?” Neste caso, não responda “sim, cremos”, pois a fé é pessoal. Responda: “sim, creio”.
  12. Não recolha a oferta durante a Oração Universal. A oferta deve ser recolhida durante a apresentação dos dons, quando todos estão sentados e o padre agradece a Deus pelo pão e o vinho e purifica as mãos;
  13. Não se levante durante a apresentação dos dons. Às vezes, alguém se levanta e, por impulso, outros também ficam de pé. Talvez, ao ver o padre levantar o cálice e a hóstia, as pessoas pensam que já é a Consagração. Mas não é;
  14. Não se ajoelhe logo depois do “Santo”. É preciso esperar que o padre peça que o Espírito Santo transforme o pão e o vinho em Corpo e Sangue de Cristo. É neste momento que se deve ajoelhar-se (se houver sino, ajoelhe-se quando ele soar);
  15. Não ficar sentado durante a Consagração. Se você não consegue se ajoelhar, fique de pé, mas nunca se sente, a menos que seja por alguma doença. É falta de respeito com Cristo, que se faz presente no altar;
  16. Não dizer nada em voz alta durante a Consagração. Tem gente que, durante a Consagração, diz em voz alta: “Meu Senhor, Meu Deus”. Mas isso distrai quem está fazendo uma oração pessoal em silêncio;
  17. Não diga em voz alta: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo…”. Só quem deve dizer isso é quem preside a Missa;
  18. Não saia do seu lugar para ir dar a Paz. Você só deve cumprimentar quem está perto de você, não outras pessoas, em outros bancos. Tampouco deve aproveitar para ir felicitar alguém ou dar pêsames;
  19. Se você não estiver preparado, não comungue. Você deve ter guardado o jejum eucarístico (não ter comido nem bebido nada uma hora antes de comungar) e não ter pecado grave;
  20. Não fazer somente uma fila de Comunhão (a do padre). Jesus está presente na Hóstia Consagrada, não importa se é a hóstia segurada pelo padre ou por um Ministro Extraordinário da Eucaristia, que é uma pessoa preparada e autorizada pela Igreja para distribuir a Comunhão na Missa e levá-la aos idosos e enfermos;
  21. Depois de comungar, não converse com os outros. Volte ao seu lugar e fale com o Senhor. Se você não comungou, faça uma comunhão espiritual e converse com Ele;
  22. Quando terminar a distribuição da Comunhão, não continuar cantando. O canto da Comunhão deve terminar quando a última pessoa receber a hóstia, para que haja um silêncio sagrado, em que cada pessoa entra em diálogo com Deus;
  23. Desligue o celular. Não fique mandando mensagens ou falando ao celular durante a Missa, pois isso distrai você e os outros. Dedique sua atenção ao Senhor, que está dedicando a atenção Dele a você;
  24. Não perca as crianças de vista. Ensine-as a aproveitar a casa do Pai e a se comportar na Missa;
  25. Não saia antes que a Missa termine. Não perca a bênção fina, através da qual o padre o envia ao mundo para dar testemunho em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Saia da Igreja com um propósito novo, que tenha sido inspirado no Senhor, para edificar o mundo, seu Reino de amor.

Artigo originalmente publicado por Desde la fe, traduzido e adaptado ao português por Aleteia.

Perguntas e respostas sobre a EUTANÁSIA

Oração pela vida


13 a 20 de Maio - Semana da Vida “Eutanásia… O que está em jogo?”

A Igreja Católica em Portugal vai dedicar a sua Semana da Vida de 2018 ao tema da eutanásia, procurando promover um debate “sereno” sobre o tema, apresentando a sua posição à sociedade.

A iniciativa vai decorrer de 13 a 20 de maio, lançando a questão "Eutanásia… O que está em jogo?".

As propostas da Comissão Episcopal do Laicado e Família, através do seu Departamento Nacional da Pastoral Familiar (DNPF) partem de um alerta do Papa Francisco, sobre as “novas interrogações” relativas ao “sentido da vida humana”.

“Voltamos à problemática da Eutanásia, que envolve a ética, a medicina, o direito, a filosofia, a religião… e onde se ‘misturam’ experiências pessoais e familiares”, refere o guião da celebração, preparado pelo DNPF.

Os responsáveis pela iniciativa consideraram importante retomar o documento publicado pela Conferência Episcopal Portuguesa em 2016, ‘Eutanásia: o que está em jogo? Contributos para um diálogo sereno e humanizador’, a fim de “aprofundar o que está em causa, distinguir conceitos, conhecer mais claramente o que a Igreja defende e propõe”.

13 a 20 de Maio - Semana da Vida “Eutanásia… O que está em jogo?”

“Também para nos deixarmos questionar por uma e outra posição, e testemunhar Aquele que pode libertar-nos, oferecendo-nos uma Luz que nos descubra a nós mesmos um sentido capaz de tornar boa a nossa vida e digna de ser vivida”, pode ler-se, no texto de apresentação da iniciativa anual.

No guião, disponível aqui, propõe-se a título de exemplo:

·     a meditação dos Mistérios Dolorosos;

·     momentos de oração pela Vida, ao longo da semana (pode fazer download da pagela com a oração)

Desejamos a todos uma boa Semana da Vida!

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 14 – S. Matias, Apóstolo (Festa)

At 1, 15-17.20-26 / Slm 112 (113), 1-8 / Jo 15, 9-17 

Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. (Evang.) 

Pessoas há que passam a vida sem fazer um pecado que ofenda gravemente a Deus. Supõe-se que os pecados por omissão estão incluídos aqui. Mas nós, pessoas normais, temos de ter atenção com o que não fazemos. Com o que ainda não fazemos, com o que deixámos de fazer, com aquela coisa que devíamos fazer, que nos mói há muito e ainda não fizemos. Peçamos forças a Deus.

domingo, 13 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 13 – Ascensão do Senhor – Ano B

At 1, 1-11 / Slm 46 (47), 2-3.6-9 / Ef 1, 17-23 ou Ef 4, 1-13 / Mc 16, 15-20

Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social

A solenidade que hoje celebramos, a Ascensão do Senhor, oferece-nos uma imagem que nos poderá confundir: se não estivermos atentos, até podemos pensar que Jesus Cristo é uma espécie de socorrista que desce dos céus de helicóptero! Quando alguém tem um acidente e está ferido num lugar inacessível, numa montanha, por exemplo, os socorristas vão lá de helicóptero, descem uma corda, seguram a pessoa a si mesmos e salvam a pessoa ferida. Poderíamos pensar que, de algum modo, é assim a vida de Cristo: Ele desce do alto dos céus, resgata a humanidade ferida e eleva-a com Ele aos céus, curando-a. Pode até ser uma imagem simpática, mas não é bem assim. Na verdade, na Ascensão todos nós somos enviados, recebendo a nossa missão.

Jesus, elevando-Se no céu, não Se afasta de nós, mas dá-nos a certeza de que estará sempre connosco, sempre a caminhar ao nosso lado, tal como acontece com os discípulos de Emaús. Será sempre o peregrino que caminha ao nosso lado. Certo, a sua presença agora não é uma presença física, como aquela que os discípulos experimentaram. Ele partiu, mas, como Ele mesmo nos disse, é bom para nós que Ele parta porque assim pode vir o Paráclito, que é o Espírito Santo.

Se durante a vida terrena poderíamos até estar com Jesus, agora Ele está em nós. Antes poderíamos ver o seu rosto, agora o nosso rosto pode transfigurar-se e podemos ser presença de Cristo no mundo. Na Ascensão de Jesus ao Céu podemos ver o sentido de toda a história da humanidade, podemos contemplar o sentido da nossa vida: o mundo, que vem de Deus, regressa a Deus. Ele, Jesus Cristo, é o Primogénito, a cabeça do corpo, e por onde passa a cabeça passará também todo o corpo com todos os seus membros que somos nós. Ele abre a porta para que todo o universo possa ser assumido no seu corpo. «Porque foi n’Ele que todas as coisas foram criadas», diz S. Paulo, tudo subsiste n’Ele e fora de Cristo nada pode subsistir. Em certo sentido, a Ascensão ainda não terminou: a cabeça já foi «dada à luz», já nasceu para a sua existência definitiva, mas o corpo ainda não completamente.

Cristo nem nos abandona à nossa sorte nem nos resgata à força, como faz o socorrista que desce de um helicóptero para nos salvar. Ele quer fazer de nós homens e mulheres livres. Seria muito mais fácil para Ele «forçar» a nossa salvação, mas Ele parte para que O possamos seguir livremente na nossa vida. Que grande sinal de Amor! Prefere o risco de ser rejeitado do que diminuir a nossa liberdade. O caminho que todos somos chamados a percorrer, isto é, o sentido da nossa vida, é o encontro com o Senhor que faz de nós homens e mulheres verdadeiramente livres.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 10 – Semana VI do Tempo Pascal


At 18, 1-8 / Slm 97 (98), 1.2-3ab.3cd-4 / Jo 16, 16-20


Os confins da terra puderam ver a salvação do nosso Deus. (Salmo)

O texto deste salmo é dedicado à grandeza do Deus de Israel, grandeza essa que atinge todos os povos. Depois, Jesus vem dizer-nos que a salvação é individual e não de «povos». E embora uma pessoa possa esperar ser salva, tem de dar o seu melhor. Muito simplesmente porque não dar é pecar; traz mal ao mundo. O leitor reze para saber como há de dar o seu melhor, sem ansiedade.

DIA DA ASCENSÃO 10 de Maio 2018

No calendário cristão, a Ascensão de Cristo celebra a subida de Jesus ao céu 40 dias depois de sua ressurreição.

Após ter ressuscitado, Jesus permaneceu na Terra entre seus discípulos durante 40 dias, período em que os instruiu sobre o reino de Deus1. Seu último momento de vida humana termina com sua subida aos céus e sua passagem para o mundo divino. A cena é descrita na passagem bíblica dos Atos dos Apóstolos 1, 9-10 da seguinte maneira:

“Depois de dizer isso, Jesus foi elevado aos céus, a vista deles. Uma nuvem os encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia.”

Vem desse acontecimento a passagem na oração do Credo que diz “Subiu aos céus e está sentado à direita do Pai”. A partir de sua ascensão, a presença de Jesus entre os homens se fez sob a forma de sacramento e na figura do próximo.

Em seguida, Cristo promete enviar o Espírito Santo para amparar seus discípulos na tarefa de distribuir a palavra de Deus ao mundo, o que será comemorado no dia de Pentecostes. Assim, Cristo delega os compromissos missionários da evangelização aos seus discípulos e à comunidade2. Da mesma forma, com a solenidade de sua ascensão, ele demonstra que o reino de Deus é possível para toda a humanidade3.

AZOIA - Quinta-feira 10 de Maio às 15h00


segunda-feira, 7 de maio de 2018

Destaques da semana

Esta semana chamamos principalmente a atenção da antecipação da procissão de velas no Mucifal para Quinta-feira dia 10 - alterando também a missa para as 21h00, seguinda da procissão.


- MISSAS DA SEMANA: 3ª e 6ª feira em Colares às 19h00, quarta feira em Almoçageme às 9h30, 5ª feira no Mucifal às 21h00.

- QUARTA-FEIRA: Reunião da Legião de Maria no Mucifal às 15h00. Reunião de Aprofundamento da fé, em Colares às 21h00.

- QUINTA-FEIRA: Oração pela Paz, na Igreja do Mucifal às 15h00. Adoração ao SS.mo Sacramento na Azóia às 15h00. Missa no Mucifal às 21h00, seguida de Procissão de velas em honra de Nossa Senhora de Fátima.

- SEXTA-FEIRA: 6ª Sessão do Curso Alpha, na Igreja da Misericórdia às 20h00. Reunião dos Conselhos Pastorais da Vigararia de Sintra, em Rio de Mouro às 21h00.

- SÁBADO: Missas Vespertinas na Praia das Maçãs às 17h30 e no Mucifal às 19h00.

- DOMINGO: Missas – no Penedo às 9h15, em Almoçageme às 10h30, em Colares às 12h00 e 19h00 e nas Azenhas do Mar às 21h00, seguida de Procissão de velas em honra de Nossa Senhora.

domingo, 6 de maio de 2018

Vaticano: Papa recebeu novos elementos da Guarda Suíça que vão prestar juramento este domingo

Francisco recordou marca de «coragem e generosidade» que tem pautado o serviço daquela força de segurança da Santa Sé
Cidade do Vaticano, 04 mai 2018 (Ecclesia) – O Papa recebeu hoje um grupo de jovens que vão prestar juramento pela Guarda Suíça e destacou o “serviço precioso” que eles irão prestar à Igreja Católica e às suas comunidades.

Numa mensagem divulgada pelo serviço informativo da Santa Sé, Francisco invocou a missão que a Guarda Suíça desempenha há vários séculos, de zelar, pela segurança dos Papas e do Vaticano, com “coragem e paciência, generosidade e solidariedade”.

E recordou “um momento crucial” da história desta força especial, em 1527, quando muitos guardas suíços “sacrificaram as suas vidas durante o saque de Roma”, por parte das tropas do imperador Carlos V.

Um “gesto heróico” que, salientou o Papa argentino, deve servir sempre de exemplo ao serviço prestado pela Guarda Suíça.

Como “um constante convite a manter viva a sua coerência à fé católica, à amizade com Jesus e ao amor pela Igreja”.

“Nunca se cansem de encontrar o Senhor na oração comunitária e pessoal, na escuta atenciosa à Palavra de Deus e na participação fervorosa da Eucaristia. O segredo da eficácia do vosso trabalho, aqui no Vaticano, bem como dos vossos projetos pessoais, é a constante referência ao Senhor”, completou Francisco.

Os novos elementos da Guarda Suíça estiveram na audiência com o Papa acompanhados pelos seus familiares e amigos.

A cerimónia de juramento está marcada para este domingo à tarde, no Pátio São Dâmaso, no Vaticano.


JCP

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 6 – Domingo VI da Páscoa – Ano B

At 10, 25-26.34-35.44-48 / Slm 97 (98), 1.2-4 / 1 Jo 4, 7-10 ou 1 Jo 4, 11-16 / Jo 15, 9-17 ou Jo 17, 11b-19

No Domingo passado víamos como o Senhor Se identifica como sendo a verdadeira videira da qual nós somos os ramos. Esta metáfora muito rica fala da união profunda entre o Senhor e cada um de nós e também da união entre todos aqueles que aderem a Cristo: somos ramos da mesma videira, membros do mesmo corpo, parte uns dos outros.

Depois desta metáfora que nos apresenta Jesus como a Videira e depois de nos anunciar que a nossa vida depende da ligação ao tronco que Ele é, agora o Senhor diz-nos que a consequência de sermos um ramo da videira que Ele é, isto é, a consequência de vivermos em Cristo, é amarmo-nos uns aos outros com o mesmo amor com que Ele nos ama. É a mesma seiva que atravessa o tronco e os ramos e nós somos chamados a viver em Cristo. É este o mandamento do Senhor: que nos amemos uns aos outros do mesmo modo como Ele nos ama.

Somos chamados a permanecer no amor, a fazer do amor de Cristo a nossa morada permanente, a fazer d’Ele a nossa casa. E nós estamos «em casa» ali onde está o nosso coração, estamos «em casa» quando estamos com aqueles que amamos e nos amam. Viver em Cristo não é uma espécie de sentimento vago de afeto, não é simplesmente gostar muito de Jesus nem uma espécie de iluminação intelectual: é a vida concreta gasta por amor pelos irmãos e pelas irmãs e o amor está mais nos atos do que nos sentimentos e nas palavras.

Estamos aqui no ápice da revelação de Deus como Amor: o Amor, total e absoluto, do Pai pelo Filho é o mesmo Amor, total e absoluto, com que o Filho nos ama e é exatamente desse Amor que Jesus está a falar quando nos dá o mandamento de nos amarmos uns aos outros. É neste Amor, total e abso­luto, que somos chamados a permanecer, isto é, a morar, a fazer d’Ele a nossa casa. E como fazemos para morar nesse Amor? Jesus responde: se guardarmos os seus mandamentos. «Mas quais mandamentos?», poderíamos perguntar. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, responde o Senhor. Viver no seu amor vê--se no modo como amamos os que estão à nossa volta. É pelo modo como amamos que se vê se passámos da morte à vida, porque quem não ama está desligado da linfa vital, da seiva que corre do tronco para os ramos, que em Cristo é o Amor: quem não ama está morto. 

O Senhor escolheu-nos para darmos os frutos do amor, para sermos enviados a amar! Este é o fruto distintivo daqueles que permanecem n’Ele. É a vida, no modo como se manifesta nos nossos relacionamentos com os outros, seja em casa, no trabalho, na igreja ou com os amigos, que diz que estamos em Cristo. Somos enviados a revelar o Amor através do modo como nos relacionamos com os outros. Esta é a missão da Igreja no mundo, esta é a nossa missão! Viver amando de modo que aqueles que olham para nós, discípulos de Cristo, membros da sua Igreja, encontrem a beleza que, no fundo, todos procuramos, a beleza do Amor, a beleza que salvará o mundo. 

A nossa missão no mundo – sermos cristãos e anunciarmos que o Reino está próximo – não vai lá com palavras, mas com a vida. Jesus diz: quem Me vê, vê o Pai. Que os outros, quando olham para nós, possam ver o rosto de Cristo. 

sábado, 5 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 5 – Semana V do Tempo Pascal / 1º Sábado

At 16, 1-10 / Slm 99 (100), 2.3.5 / Jo 15, 18-21 

Servi o Senhor com alegria. (Salmo)

Mas Jesus diz-nos que já não nos chama servos mas amigos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor (cf. Jo 15, 15). É como se o servo não tivesse a capacidade de se meter dentro da cabeça do seu senhor. Esforcemo-nos por ter empatia com Jesus. Rezemos por isso.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 4 – Semana V do Tempo Pascal / 1ª Sexta-Feira

At 15, 22-31 / Slm 56 (57), 8-9.10-11 / Jo 15, 12-17

Que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. (Evang.) 

E como é que o vamos fazer? Primeiro, temos de olhar para a maneira como Jesus nos ama: sem limites. Depois, aplicar isso às pessoas com quem nos damos. Mas não podemos amar toda a gente sem limites. Para toda a gente, o nosso amor tem limites. Mas podemos amar «o mais que conseguirmos». Isso é, para nós, o «não ter limites.» O leitor faz isso?