domingo, 31 de dezembro de 2017

Casais de Santa Maria - Nacional

Caros amigos
Neste Domingo que a Igreja dedica e exalta a Sagrada Família de Nazaré, e que coincide também com o ultimo dia do ano de 2017, a Direcção Executiva Nacional quer desejar a todos os casais, grupos e assistentes um Abençoado ano de 2018.
Acolhamos Maria nas nossas famílias e que à semelhança de Jesus possamos Crescer, em Estatura, Sabedoria e Graça.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 31 – Sagrada Família de Jesus, Maria e José (Festa) – Ano B

Sir 3, 3-7.14-17a / Slm 127 (128), 1-5 / Col 3, 12-21 / Lc 2, 22-40

Hoje celebramos a Festa da Sagrada Família. Poderemos pensar que esta não é uma festa muito importante para a nossa vida, uma vez que pensamos que a Sagrada Família é demasiado «especial» e que, por isso, não tem nada a ver com a nossa vida. Mas não é bem assim, uma vez que, na verdade, todas as famílias são «especiais». A Sagrada Família serve para nós como modelo para o essencial: aquilo que os une é o amor. Se as nossas famílias estiverem forte e solidamente assentes no amor, então o modo como Jesus, Maria e José são família pode ser para nós um modelo de família.
A família cristã passa pelo mesmo desafio da Sagrada Família: ser lugar da incarnação de Cristo. Claro que Jesus já veio ao mundo e não voltará a nascer, mas continuamos a ser desafiados pelo Senhor a dar-Lhe o nosso sim para que sejamos presença de Cristo no mundo. Na segunda leitura, S. Paulo diz isto de um modo muito concreto: «revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão e paciência». Depois, mais à frente, continua: «revesti-vos da caridade». O modo como nos vestimos não é um mero cobrir o corpo, mas revela quem somos. Não revela meramente os nossos gostos, mas diz muito mais do que isso. A «roupa» que reveste o cristão é a «roupa» de Cristo.
S. Paulo não está a sugerir um modo concreto de vestir, uma «moda cristã», mas desafia-nos a que aquilo que somos, aquilo que revelamos com a nossa vida seja o Amor de Cristo. É este o simbolismo bíblico da roupa: exterioriza as escolhas do nosso coração, manifesta as nossas disposições interiores.
Somos chamados a mais do que simplesmente não fazer mal a ninguém. Somos chamados a ser ocasião da presença de Cristo para os outros. Por isso, S. Paulo dá-nos algumas indicações de como manter e fortificar esta «roupa» nas nossas famílias. Sublinha a importância de que habite em nós a Palavra de Cristo. Como podemos fazer isto? Por exemplo: lendo a Bíblia e rezando em família.
Termina S. Paulo com o último e o mais importante desafio: «Tudo quanto fizerdes, por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando graças por Ele a Deus Pai». Vivendo assim, todas as famílias são sagradas e chamadas a serem símbolo de Deus no mundo.

sábado, 30 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 30 – 6º dia da Oitava do Natal

1 Jo 2, 12-17 / slm 95 (96), 7-8a.8b-9.10 / Lc 2, 36-40
... dai ao Senhor glória e poder (...). Dizei (…): «O Senhor é Rei». (Salmo)

Com certeza que o Natal trouxe ao leitor uma boa ajuda para interpretar este salmo corretamente. Que tipo de Rei é este. Qual é a sua glória e o seu poder? Onde é que este Rei nasceu? Quais são os seus valores? Será um rei distante e majestático, cheio de honra, glória e poder, como Luís XIV de França ou a rainha de Inglaterra? E será o Pai de Jesus assim? Distante e majestático? Lembremo-nos que «quem Me vê, vê o Pai». Nunca o leitor se esqueça que a glória de Deus é o amor.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 29 – 5º DIA DA OITAVA DO NATAL

1 João 2, 3-11 / Slm 95 (96), 1-3.5.6 / Lc 2, 22-35 
Este menino foi estabelecido para ser (…) sinal de contradição. (Evang.)

Peçamos a Deus que seja sinal de contradição nas nossas vidas. Que assinale as nossas contradições, as nossas incoerências, as nossas faltas de retidão espiritual. Que fale alto na nossa consciência. Que nos aponte onde não estamos bem para nos podermos corrigir, para podermos amar mais e melhor. Hoje, rezemos por isso. Rezemos pela nossa vontade e pela nossa inteligência.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

PAPA QUER PACTOS GLOBAIS EM DEFESA DOS MIGRANTES E REFUGIADOS

Na Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2018, o Papa Francisco diz esperar que, precisamente este ano, as Nações Unidas definam e aprovem um pacto global para migrações seguras, ordenadas e regulares, e um outro pacto referente aos refugiados.

"Enquanto acordos partilhados a nível global, estes pactos representarão um quadro de referência para propostas políticas e medidas práticas", afirma o Santo Padre, que entende que estes pactos devem ser "inspirados por sentimentos de compaixão, clarividência e coragem, de modo a aproveitar todas as ocasiões para fazer avançar a construção da paz". No entender de Francisco, "só assim o necessário realismo da política internacional não se tornará uma capitulação ao cinismo e à globalização da indiferença".

A Mensagem para o 51.º Dia Mundial da Paz, que se assinala a 1 de janeiro de 2018, refere que "o diálogo e a coordenação constituem uma necessidade e um dever próprio da comunidade internacional". Na opinião de Francisco, "é possível também que países menos ricos possam acolher um número maior de refugiados ou acolhê-los melhor, se a cooperação internacional lhes disponibilizar os fundos necessário".

O Papa aponta o contributo da Secção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, que sugeriu "20 pontos de ação como pistas concretas" para a implementação de políticas públicas e para a conduta e ação das comunidades cristãs, que visem o apoio a requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de tráfico humano. Estas e outras contribuições, entende o Sumo Pontífice, "pretendem expressar o interesse da Igreja Católica pelo processo que levará à adoção dos referidos pactos globais das Nações Unidas. Um tal interesse confirma uma vez mais a solicitude pastoral que nasceu com a Igreja e tem continuado em muitas das suas obras até aos nossos dias", acrescenta.

Francisco recorda, na Mensagem, os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados, e afirma que os conflitos armados e outras formas de violência organizada "continuam a provocar deslocações de populações no interior das fronteiras nacionais e para além delas".

E se a "maioria migra seguindo um percurso legal", há quem siga "outros caminhos, sobretudo por causa do desespero, quando a pátria não lhes oferece segurança nem oportunidades, e todas as vias legais parecem impraticáveis, bloqueadas ou demasiado lentas".

Francisco lembra que há quem entenda as migrações globais como uma ameaça. "Eu, pelo contrário, convido-vos a vê-las com um olhar repleto de confiança, como oportunidade para construir um futuro de paz".

Os migrantes e refugiados "trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem".

Na Mensagem, o Papa refere que oferecer a requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de tráfico humano a possibilidade de encontrar a paz de que andam à procura, "exige uma estratégia que combine quatro ações: acolher, proteger, promover e integrar".

"Acolher" apela "à exigência de ampliar as possibilidades de entrada legal, de não repelir refugiados e migrantes para lugares onde os aguardam perseguições e violências, e de equilibrar a preocupação pela segurança nacional com a tutela dos direitos humanos fundamentais". "Proteger" recorda o dever de reconhecer e tutelar a dignidade inviolável de quem foge de um perigo real "em busca de asilo e segurança, de impedir a sua exploração". "Promover" refere-se "ao apoio para o desenvolvimento humano integral de migrantes e refugiados", nomeadamente "a importância de assegurar às crianças e aos jovens o acesso a todos os níveis de instrução". "Integrar" passa por "permitir que refugiados e migrantes participem plenamente na vida da sociedade que os acolhe, numa dinâmica de mútuo enriquecimento e fecunda colaboração na promoção do desenvolvimento humano integral das comunidades locais".

Estes quatro pilares estão no cerne da Mensagem que o Papa Francisco escreveu para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que se celebra a 14 de janeiro. Acolher, proteger, promover e integrar deve ser a resposta dada à «triste situação» de quem foge «das guerras, das perseguições, dos desastres naturais e da pobreza».

O Dia Mundial da Paz foi instituído pelo Papa Paulo VI, em 1967.

MEDITAÇÃO DIÁRIA, Qui, 28 – Santos Inocentes (Festa)

1 Jo 1, 1-5 – 2, 2 / Slm 123 (124), 2-5.7b-8 / Mt 2, 13-18 
O sangue de Jesus, seu Filho, purifica-nos de todo o pecado. (1ª Leit.)

Jesus entregou-Se até ao sangue. Entregou-Se totalmente. E o que é para nós entregarmo-nos totalmente? Por um lado, é entregarmo-nos com inteligência. Isso é muito importante, senão a nossa entrega definha dia após dia, ano após ano. É a inteligência – e a vontade – que nos ajuda a progredir. Se não tivermos a inteligência a trabalhar, a nossa entrega não melhora. Fica sempre com os mesmos padrões, os mesmos paradigmas, os mesmos hábitos. O leitor reze com inteligência.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA, Qua, 27 – S. João, Apóstolo e Evangelista (Festa)

1 Jo 1, 1-4 / Slm 96 (97), 1-2.5-6.11-12 / Jo 20, 2-8 
Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos para que estejais em comunhão connosco. (1ª Leit.)

A nossa vida interior – o que vimos e ouvimos e nos vem de Deus – não é para ser partilhada à toa, nem com pessoas que não conhecemos de lado nenhum. Mas partilhá-la com um amigo íntimo pode ser bom para os dois. Pode ajudar a construir (ainda mais) a vida interior dos dois participantes nessa conversa, pode ajudar a construir a comunhão entre os dois amigos. Façamo-lo.

Azenhas do Mar - Quinta- feira, 28 Dezembro


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O Vídeo de Papa 12-2017 – Pelos idosos – Dezembro de 2017

Tenhamos presente os nossos idosos, para que, sustentados pelas famílias e instituições, colaborem com a sua sabedoria e experiência na educação das novas gerações.

Papa Francisco - Dezembro 2017

Um povo que não protege os avós e não os trata bem é um povo que não tem futuro!
São os idosos que oferecem a sabedoria da vida.
Eles foram encarregados de transmitir a experiência da vida, a história de uma família, de uma comunidade, de um povo.
Tenhamos presente os nossos idosos, para que, sustentados pelas famílias e instituições, colaborem com a sua sabedoria e experiência na educação das novas gerações.

MEDITAÇÃO DIÁRIA, Ter, 26 – SANTO ESTÊVÃO (Festa)

At 6, 8-10; 7, 54-59 / Slm 30 (31), 3cd-4.6.8ab.16b-17 / Mt 10, 17-22 
Ao ouvirem as suas palavras [de Estêvão], estremeceram de raiva no seu coração. (1ª Leit.)

Muitas vezes, face a palavras justas que nos incomodam, fazemo-nos surdos. É natural, algumas coisas incomodam-nos. Mas se nos fechamos, podemos fechar-nos a coisas importantes, que se transformariam em coisas muito importantes, e perdemos isso tudo, perdemos essas graças que Deus nos queria dar. Temos de ter cuidado com aquilo a que fechamos os nossos ouvidos. Às vezes, podemos fechar os ouvidos numa altura, mas se essa ideia voltar noutra altura, nessa outra altura abramos-lhe o coração.

Mensagem de Natal do cardeal-patriarca de Lisboa

D. Manuel Clemente afirmou também que é necessário acompanhar os idosos «até ao fim natural das suas vidas»

Lisboa, 24 dez 2017 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa disse hoje na mensagem de Natal que o ano que termina fica marcado “por trágicos incêndios” e pela “grande solidariedade”, nomeadamente em relação aos mais idosos, a acompanhar “até ao fim natural das suas vidas”.

“Estamos a terminar um ano que, entre nós, foi marcado por trágicos incêndios, que vitimaram muitas pessoas e destruíram habitações e outros edifícios, com grave dano para a vida, o trabalho e o sustento de muitas outras também”, lembrou D. Manuel Clemente.

No texto da Mensagem de Natal, enviado à Agência ECCLESIA, o cardeal-patriarca de Lisboa disse também que este ano foi “marcado pela grande solidariedade de tantos que, na altura e ainda agora, estiveram e estão presentes e ativos para minorar e ultrapassar os efeitos da tragédia, com contribuições materiais e pessoais, que reforçam o que naturalmente cabe fazer às entidades públicas”.

“Certamente que, para o futuro, nos retomaremos mais conscientes do país que somos e do que devemos ser, mais organizados no território e mais coesos como sociedade, procurando o bem comum de todos”, sublinhou.

D. Manuel Clemente referiu-se depois à “grande solidão” em que vive “parte considerável” dos cidadãos portugueses, sobretudo idosos, “dispersos por locais isolados”, como mostraram os dias da tragédia dos incêndios, e lembrou o episódio bíblico que narra a apresentação de Jesus no tempo onde foi acolhido por dois idosos, Simeão e Ana.

“Esta referência evangélica há de levar-nos a considerar a existência humana como uma longa expetativa de respostas cabais e profundas, que só o tempo vivido e convivido geralmente pode dar. A essas respostas chamamos “sabedoria”, que é compreensão do verdadeiro sentido e valor das coisas”, afirmou.

“Cada idoso é uma experiência de vida e uma interpelação à convivência, que nos faz melhores, quando lhe correspondemos”, sublinhou o cardeal-patriarca de Lisboa.

Na mensagem vídeo, divulgada esta noite, o cardeal-patriarca de Lisboa recordou a mensagem do Papa Francisco a um colóquio internacional de médicos onde disse que, mesmo “quando a vida definha e precisa de especiais cuidados”, é necessária a presença de todos, “sem eutanásia e sem encarniçamento terapêutico”.

“Em todos e em cada um é a vida que acontece”, lembrou D. Manuel Clemente.

“Com este sentido alargado de uma convivência reforçada entre todas as gerações, encontramo-nos certamente melhor para o ano que se avizinha e para a vida de nós todos. Bom e feliz Natal para todos”, concluiu o cardeal-patriarca de Lisboa.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA - Seg, 25 - Natal do Senhor (Solenidade) - Missa do dia

Is 52, 7-10 / Slm 97 (98), 1-6 / Hebr 1, 1-6 / Jo 1, 1-18

«Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu Filho...». Hoje celebramos a vinda definitiva de Deus ao mundo. Ele fez-Se um de nós. Por amor, vem falar-nos por Jesus Cristo, o seu Filho.
Deus é o Senhor que vem, que está sempre a vir ao nosso encontro. Nos «tempos antigos», falou-nos pela criação, mas agora, para chegarmos à plenitude da história, vem viver connosco e ser um de nós.
S. João começa o seu Evangelho apresentando-nos como que um resumo muito condensado da História da Salvação. Começa por nos dizer quem é Jesus. Sim, certo, é o Menino Jesus que hoje nasceu, mas Ele é o Verbo, a Palavra de Deus. É o princípio e o fim (finalidade), o Alfa e o Omega de tudo, Aquele por meio do qual tudo se fez «e sem Ele nada foi feito». É a Vida. É a Luz. O «Menino Jesus» é a Sabedoria de Deus que veio habitar entre nós. S. João esclarece imediatamente de quem se está a falar no seu Evangelho. O Deus Altíssimo que, por Amor, Se faz um de nós.
João esclarece que Deus Se faz «carne». Na linguagem bíblica, a «carne» é a dimensão de fragilidade da vida humana. Isto não significa simplesmente que Deus assumiu para Si um corpo com músculos e ossos, mas que Se tornou verdadeiramente um de nós. Tal como nós, não sabia tudo, não nasceu ensinado, mas sentia cansaço como nós, alegrias e tristezas, em tudo semelhante a nós exceto no pecado.
A Deus nunca ninguém O viu, mas todos temos em nós o desejo de O ver. Somos criados por Amor e para o Amor e o nosso coração não encontra a paz até que O encontremos. Só em Deus descansa a nossa alma, só n’Ele repousa o nosso coração. A Deus nunca ninguém O viu, mas o Filho Unigénito, Jesus Cristo, dá-O a conhecer. Agora que Deus Se fez um de nós, podemos ver a Deus olhando para Jesus. Para conhecer Deus basta contemplar Cristo, olhar para a sua vida, ver o que faz, ouvir o que diz e observar o modo como ama.
O Prólogo do Evangelho de S. João, que hoje rezamos, apresenta-nos o Senhor, mas só no fim de todo o Evangelho poderemos realmente conhecê-Lo. Nesta primeira página do Evangelho segundo S. João, sobrevoamos, tal como uma águia lá do alto sobrevoa os campos, a vida de Jesus, o Cristo, para podermos ter uma visão ampla de quem é Aquele cujo nascimento hoje celebramos.

domingo, 24 de dezembro de 2017

MISSAS DE NATAL NA PARÓQUIA

MEDITAÇÃO DIÁRIA - Dom, 24 – Domingo IV do Advento – Ano B

2 Sam 7, 1-5.8b-12.14a.16 / Slm 88 (89), 2-5.27.29 / Rom 16, 25-27 / Lc 1, 26-38

Na segunda leitura deste quarto domingo do Advento, S. Paulo fala-nos da «revelação do mistério encoberto desde os tempos eternos, mas agora manifestado». Esta palavra, «mistério», é por vezes mal compreendida. De que «mistério» está a falar S. Paulo? O mistério da nossa salvação. É isto que significa esta palavra: o plano salvífico que Deus, desde sempre, tem no seu coração.
A revelação de quem é Deus para nós foi sendo progressivamente feita ao longo de toda a história. Com a suavidade que só o Amor conhece, Deus foi manifestando a sua presença delicadamente, de modo que esta não se impusesse pela força, mas fosse, ao longo dos séculos, reconhecida como presente e cada vez mais próxima.
Começa com a criação. Tudo o que existe veio ao mundo porque «Deus disse...». Tudo é criado por Deus e de tudo e em tudo podemos reconhecer a sua presença. Depois da criação, Deus não nos abandonou, mas continuou no meio de nós. Enviou profetas que nos mostravam, na sua vida, o rosto de Deus. Por fim, em Jesus Cristo, Deus faz-Se um de nós e vem viver connosco. É Deus-Connosco. Em Cristo, tudo está revelado. Quando, na cruz, o Senhor diz: «Tudo está consumado», está a dizer que a História da Salvação está consumada, que o Amor do Pai está definitivamente revelado, que o mistério da nossa salvação está plenamente revelado.
No Evangelho, temos aquela que é uma das passagens mais conhecidas e mais representadas da Escritura, que nos mostra como se concretiza definitivamente a revelação do mistério da Salvação: a Anunciação.
Em Maria, nossa mãe, temos a imagem do que é a vida cristã, de qual é o fundamento da nossa vida: a incarnação de Cristo. Todos somos chamados a «dar à luz» Jesus. Claro que isto não é para ser lido num sentido físico, mas a vida cristã plena, à qual somos todos chamados, passa por dizer o nosso «Sim» como faz Maria. Dizendo «Sim» a Deus, uma coisa é certa: Ele vem habitar o nosso coração e ficamos «grávidos» de Deus. Se temos dentro de nós o Senhor, se abrimos as portas do nosso coração à sua presença, então na nossa vida, no trabalho, em casa, onde quer que estejamos, seremos presença de Deus. Através da nossa vida e com a nossa colaboração, Deus continua a vir ao mundo. Tal como há 2000 anos Deus quis precisar de Maria para vir ao Mundo, tal como, antes de Cristo, o Senhor Se fez presente pelos profetas e na criação, agora, hoje, precisa do nosso «sim» para fazer-Se carne na nossa vida.

sábado, 23 de dezembro de 2017

A alegria dos pastores

Mensagem de Natal do bispo de Santarém às crianças
D. José Traquina
Quando Jesus nasceu em Belém, conta o evangelista São Lucas (2,8-20), de noite apareceu um anjo aos pastores que naquela região andavam a guardar o seu rebanho.

Ficaram cheios de luz e assustados, mas o anjo sossegou-os e deu-lhes uma boa notícia que era motivo de alegria para todas as pessoas: em Belém nasceu um Menino que é o Messias, o Salvador.
Ler + http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/documentos/a-alegria-dos-pastores/

MEDITAÇÃO DIÁRIA, SÁB, 23 – FÉRIA DO ADVENTO

Mal 3, 1-4.23.24 / Slm 24 (25), 4-5.8-10 / Lc 1, 57-66 
Sentar-Se-à para fundir e purificar. (1ª Leit.)
Hoje, o leitor faça um exame de consciência e peça a Deus que o purifique. Faça um exame de consciência sem propósito de emenda. Faça um exame de consciência aceitando-se como é e pedindo a Deus que queime o seu pecado, que o purifique no fogo do Deus amor.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Aniversário do nosso Prior


MEDITAÇÃO DIÁRIA, QUI, 21 – FÉRIA DO ADVENTO

Cant 2, 8-14 ou Sof 3, 14-18 / Slm 32 (33), 2-3.11-12.20-21 / Lc 1, 39-45 
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria (…) ficou cheia do Espírito Santo. (Evang.)

Será que Nossa Senhora tem o poder de nos encher do Espírito Santo? De si, o Espírito Santo é enviado por Jesus, mas não me parece descabido pensar que o Espírito Santo, que enche Nossa Senhora, transborde, como uma característica que uma pessoa possui em grande quantidade transborda para fora dela, «estendendo-se» àqueles que a circundam. Assim, ao rezarmos a Nossa Senhora é natural que o Espírito Santo se torne mais vivo dentro de nós. O leitor não acha?

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

CONFISSÕES - QUINTA-FEIRA, 21

18h30 - Confissões no Mucifal  

21h00 - Adoração ao SS.mo Sacramento e Confissões de preparação para o Natal em Colares

SANTO E FELIZ NATAL


MEDITAÇÃO DIÁRIA, QUA, 20 – FÉRIA DO ADVENTO

Is 7, 10-14 / Slm 23 (24), 1-6 / Lc 1, 26-38 
Do Senhor é a terra e o que nela existe. (Salmo)

Sim, Deus possui tudo. Mas é uma posse por amor. É uma posse que não oprime. É uma posse que respeita a nossa liberdade. É uma posse humilde. Humilde como só Deus consegue ser humilde. Nós temos uma humildade cheia de orgulho. Temos uma posse cheia de desejo de apropriação e domínio. Temos de aprender com Deus a servir o nosso irmão. Jesus – Deus – serviu até à cruz. Façamo-lo até onde Deus nos pedir.

Confições


Almoçageme, 20 de Dezembro 2017

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA, TER, 19 – FÉRIA DO ADVENTO

Jz 13, 2-7.24.25 / Slm 70 (71), 3-6.16-17 / Lc 1, 5-25 
Será cheio do Espírito Santo desde o seio materno. (Evang.)

É o que o Evangelho de hoje diz de João e isso dá-nos a ideia de ser uma coisa extraordinária. Mas, vendo bem, nós também estamos cheios do Espírito Santo, pelo menos desde o nosso batismo. Temos de aproveitar isso. João Batista anunciava Cristo. E nós, o que fazemos com a iluminação do Espírito Santo? O leitor, o que faz?

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA, SEG, 18 – FÉRIA DO ADVENTO

Jer 23, 5-8 / Slm 71 (72), 2.12-13.18-19 / Mt 1, 18-24
Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la... (Evang.)

S. José nem queria dizer mal nem queria que se dissesse mal de Nossa Senhora. É o que nós devemos fazer em relação aos nossos irmãos. Mas há circunstâncias em que isso é mais difícil. Por exemplo, é doloroso dizer bem de quem diz mal de nós. Mas isso é que é «amar o inimigo». Amar o inimigo, não dizer mal de quem não gosta de nós exercita-se nas pequenas coisas do dia a dia. Exercitemo-lo para aumentarmos a nossa capacidade de amar.

domingo, 17 de dezembro de 2017

Hoje, 17 de dezembro, o Papa Francisco completa 81 anos

Feliz aniversário
Neste dia queremos felicita-lo pelo seu aniversário.
Desejamos que todos os seus sonhos, se tornem realidade, que tenha saúde, paz e amor.
Que Deus e Santa Maria iluminem todos os dias de sua vida.
Parabéns.

MEDITAÇÃO DIÁRIA, DOM, 17 – DOMINGO III DO ADVENTO – ANO B

Is 61, 1-2a.10-11 / Lc 1, 46b-50.53-54 / 1 Tes 5, 16-24 / Jo 1, 6-8.19-28

A segunda leitura deste domingo apresenta-nos as consequências do otimismo cristão. Ora, se Deus, quando cria, vê que tudo é bom, também o cristão, quando olha para o mundo a partir do olhar de Cristo, não pode senão ver o mundo como Ele o vê: tudo é muito bom. Este é um pressuposto da vida cristã: procurar o bem. Sim, é verdade, existe o mal, basta abrir os olhos e verificamos que o mundo (ainda) não é um lugar de justiça e de fraternidade, mas (e é um «mas» muito importante) sabemos que o Senhor está presente. Cabe-nos, diante da experiência do mal, procurar encontrar a presença do Senhor. Paulo diz-nos: sempre, em todo o lugar procurai o bem. Sempre. Dá-nos esta certeza: se procuramos o bem, encontramo-lo e não há como não o encontrar, porque somos todos filhos da Luz. Em todos nós coabitam a Luz e as trevas, mas as trevas são muito menores, menos significativas e muito menos potentes do que a Luz.
Esta é uma «regra» fundamental: procurar o bem e a beleza na nossa vida. Aí está Deus. Para o podermos fazer, Paulo dá-nos uma série de indicações. Primeira: «Vivei sempre alegres». Sempre alegres! A palavra que Paulo usa, «chairete», tem a mesma raiz de «beleza», «amor», «bondade» e «gratuidade». São estas realidades que dizem a nossa verdade, não a fealdade, o egoísmo, a maldade ou a avareza.
A alegria é sinal da presença de Deus. A alegria verdadeira é aquela que, mesmo na dor, permanece presente porque não é um sentimento passageiro daquele a quem a vida corre bem, mas a certeza, que vem da fé, que Deus me ama infinitamente e já venceu a morte e o mal. Esta alegria, a alegria espiritual, que pode ser e é, muitas vezes, vivida na dor, é dom de Deus.
Em seguida, Paulo dá a segunda indicação: o que mantém a alegria espiritual viva no nosso coração é «orar sem cessar». Rezar sempre permite-nos abrir o coração para acolher a graça da alegria. A oração é o respiro do nosso espírito. Se pararmos de respirar, o nosso corpo morre; se pararmos de rezar, o espírito em nós fica adormecido. Isto não significa que temos de estar sempre a «dizer orações», seria impossível, mas significa que podemos ter o coração centrado em Cristo, e isto é oração.
Continua Paulo: «dai graças em todas as circunstâncias», isto é, fazei da vossa vida Eucaristia (palavra que significa precisamente «ação de graças»). Se fizermos da nossa vida uma contínua ação de graças, então viveremos em contínua oração e seremos sempre alegres, porque estaremos sempre na presença do Senhor.
Como cristãos, na certeza de que somos amados totalmente pelo Pai, somos convidados a ver em cada acontecimento da vida uma oportunidade para encontrar o Senhor. Nas coisas que correm bem e nas coisas que correm menos bem podemos encontrar a mão misericordiosa e amante do nosso Pai que nos ama. Sempre.

sábado, 16 de dezembro de 2017

A lenda natalina do crisântemo

Uma daquelas histórias populares que, desde a Idade Média, aquecem o coração

Compartilhamos este relato popular natalino mencionado pelo autor Malba Tahan em sua compilação “Lendas do Céu e da Terra”:

A Lenda do Crisântemo
Vivia na Floresta Negra um camponês chamado Hermann. Na véspera de Natal, quando voltava descuidado para casa, encontrou, caído na neve, um pobre menino que estava quase a morrer.

Penalizado com a triste situação da criança, tomou-a nos braços e levou-a para a sua modesta cabana. A mulher do camponês e seus filhos tiveram, também, muita pena do infeliz e com ele repartiram alegremente a humilde ceia que tinham preparado.

O pequeno, que a bondade daquela gente havia confortado, passou a noite na cabana paupérrima e, na manhã seguinte, sem que ninguém pudesse notar, desapareceu.

Dias depois, ao entrar numa igreja, o camponês teve a sua atenção despertada por uma estampa na qual aparecia o Menino Jesus: ele verificou, com assombro, a semelhança entre o Salvador e o pobrezinho a quem ele acudira na noite de Natal.

Não havia dúvida: o pequenino que fora socorrido e agasalhado no pobre casebre do lenhador era o Menino Jesus!

Impressionado com a descoberta, resolveu Hermann rever o lugar em que havia encontrado o Menino Jesus e verificou que haviam milagrosamente nascido, no meio da neve, várias flores de extraordinária beleza. Apanhou cinco dessas flores e levou-as à sua mulher.

Essa flor veio a ser chamada de crisântemo: do grego chrysós, “ouro”, ou Christós, “Cristo”, e ánthemon, “flor”. Ou seja: flores de Cristo ou flores de ouro (esta última é a tradução etimologicamente reconhecida; a outra é uma versão popular).

A partir do blog Almas Castelos

MEDITAÇÃO DIÁRIA - Sáb, 16 – SEMANA II DO ADVENTO

Sir 48, 1-4.9-11 / Slm 79 (80), 2ac.3b.15-16.18-19 / Mt 17, 10-13
Felizes os que (…) morreram no amor. (1ª Leit.)

Sim, verdadeiramente felizes se morrermos no amor. Podemos morrer no amor de várias maneiras: cheios do amor de Deus (sentindo o amor de Deus), cheios do amor da família, fazendo um ato de amor, num ato de heroísmo… Mas não morreremos verdadeiramente bem se não prepararmos a nossa morte, ao longo da nossa vida, com um grande ato de amor. O leitor já descobriu qual é o seu, ou os pequenos atos de amor que o constituem?

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Azoia Hoje - QUINTA-FEIRA:

Adoração ao SS.mo Sacramento na Azóia às 15h00.

MEDITAÇÃO DIÁRIA - QUI, 14 – S. JOÃO DA CRUZ (MEMÓRIA)

Is 41, 13-20 / Slm 144 (145), 1.9-13 / Mt 11, 11-15
Não temas (...), bichinho de Israel. (1ª Leit.)

Esta frase é cheia de ternura. Quanta gente não chama as pessoas que lhe são queridas «o meu bichinho». A linguagem da ternura não tem vocábulos ridículos; é uma linguagem poética. Deus trata o seu povo por bichinho. Caro leitor, sinta-se o bichinho que Deus acaricia e protege. Ou, se este termo não lhe agradar, arranje um que lhe agrade e goze-o durante a sua oração de hoje.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA, QUA, 13 – SANTA LUZIA (MEMÓRIA)

Is 40, 25-31 / Slm 102 (103), 1-4.8.10 / Mt 11, 28-30
Ele não Se cansa nem Se fatiga. (1ª Leit.)

O nosso amor é o amor de Deus dentro de nós. Quer dizer, Deus ama através de nós. Nós somos o vaso de barro (2 Cor 4, 7). Mas somos alguma coisa. Não somos o nada. Somos o transmissor. Cada um de nós é um transmissor original que transmite uma faceta das infinitas que Deus tem. Nós cansamo-nos e fatigamo-nos, mas prontamente – ou não tão prontamente – recuperamos forças para continuar a avançar. Essas forças também vêm de Deus. Cabe-nos pedi-las.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Desafio de Natal da Pastoral da Família

A Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa tem o prazer de convidar todas as famílias a participar no desafio de Natal 2017 com o tema "Como transmitem a Fé através da Palavra na vossa família?", que decorrerá através do Facebook da Pastoral Familiar entre os dias 1/12 e 28/12.

Como funciona?

As famílias são convidadas a publicar no Facebook uma fotografia ilustrativa da forma como transmitem a Fé através da Palavra. Por exemplo em momentos de oração em família, em catequese familiar, etc.

Deverão publicar a foto e colocar um comentário na página de Facebook da Pastoral Familiar (poderão aceder através deste link) ou em alternativa, enviar para o endereço de email familia@patriarcado-lisboa.pt a fotografia e o comentário para nós publicarmos.

Como vencer o desafio?

Será um concurso de "gostos" na página de Facebook da Pastoral Familiar, sendo que a publicação com mais "gostos" será a vencedora do desafio de Natal deste ano.

Quando se anuncia a família vencedora?

A família vencedora será anunciada no dia 31/12 (dia da Sagrada Família) e receberá um prémio da Pastoral Familiar.

Aceitam o desafio? Participem!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Destaques da semana

- TERÇA: FEIRA: Confissões aos doentes e idosos das Azenhas do Mar, a partir das 15h00.

- QUARTA-FEIRA: Confissões em Almoçageme às 10h00. Confissões aos doentes e idosos de Almoçageme a partir das 11h00 e aos da Praia das Maçãs a partir das 14h00. 

- QUINTA-FEIRA: Adoração ao SS.mo Sacramento na Azóia às 15h00. Confissões no Mucifal às 18h30. 

- SÁBADO: Festa de Natal da Catequese, nos Bombeiros Voluntários de Colares às 21h00.

- DOMINGO: Bênção das grávidas na Missa das 12h00 em Colares, Concerto de Natal do Grupo Ardecoro na Igreja de Colares às 16h00.

- Concurso de Presépios. Pedimos que se inscrevam no Cartório Paroquial.

MEDITAÇÃO DIÁRIA - SEG, 11 – SEMANA II DO ADVENTO

 Is 35, 1-10 / Slm 84 (85), 9ab-14 / Lc 5, 17-26
Fortalecei as mãos fatigadas e robustecei os corações vacilantes. (1ª Leit.)

O profeta Isaías exorta-nos a fortalecermos as nossas mãos fatigadas (o nosso empenho periclitante) e o nosso coração (a nossa emoção), o que implica esforço e, algumas vezes, dor. Aos poucos, ir-nos-emos habituando à dor. Outras vezes, será demais e teremos de descansar. Mas o que importa é não desistirmos de ir robustecendo o coração. Quanto mais forte for o nosso coração, mais amará.

domingo, 10 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA - DOM, 10 – DOMINGO II DO ADVENTO – ANO B

Is 40, 1-5.9-11 / Slm 84 (85), 9-14 / 2 Pedro 3, 8-14 / Mc 1, 1-8

«Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus». Assim começa a mensagem que o profeta Isaías anuncia da parte de Deus. Depois de longas provações por que Israel estava a passar, eis que o Consolador se aproxima. Por isso, Isaías diz: «Terminaram os seus trabalhos e está perdoada a sua culpa».
Israel tinha-se afastado de Deus e perdido a esperança. O povo vivia tempos de desolação, mas o Senhor anuncia a sua vinda e o fim da provação. Para nós, normalmente, consolar significa dizer palavras de alento a alguém que está triste, mas para Deus consolar é bem mais do que só uma carícia. A consolação que vem de Deus é a salvação: Ele consola o triste levantando-o do pó, transformando o lamento em canto de Alegria. Revela-nos Jesus que o Consolador é o Espírito Santo que Ele nos envia e nos liberta de tudo aquilo que nos escraviza, isto é, que nos impede de Amar. Esta é a desolação das desolações: a incapacidade de amar e de se deixar amar.
No Evangelho, vemos que a voz que clama no deserto é João Batista, o Precursor, aquele que prepara o caminho do Senhor. Estas são as primeiras palavras do Evangelho segundo S. Marcos e mostram-nos as condições para acolher o Senhor. A primeira condição é a sede de justiça. Olhando à nossa volta, percebemos que há como que um abismo entre a realidade tal como a vemos e aquilo que achamos que deveria ser. Percebemos que não é isto que Deus quer, e ai de nós se nos acomodamos às injustiças e negamos a sede de justiça que nos permite reconhecer o Senhor. Sabemos que Deus não abandona o mundo, que está presente e atuante e esta sede é para nós uma bússola para O encontrar. A segunda condição é a sede de liberdade: percebemos dentro de nós uma sede de mais, que há coisas que nos aprisionam, nos tiram a liberdade. Até reconhecemos o bem, mas muitas vezes somos incapazes de o seguir; intuímos um caminho de felicidade, mas sentimo-nos impotentes para o seguir. Há uma voz que grita para abrirmos uma «estrada» que nos liberte daquilo que nos escraviza.
João Batista é o homem do «desejo», que espera ardentemente a chegada do «desejado» e nos ensina a canalizar as nossas sedes de «mais», a sede de justiça e a sede de liberdade para reconhecermos na nossa vida a presença do Consolador. Todo o discípulo do Senhor é chamado a cultivar em si este desejo que Deus coloca no nosso coração, tal como fez com o povo de Israel, que é a sede da fraternidade, da liberdade, da coragem para deixar os nossos interesses, por vezes mesquinhos, que nos fecham em nós mesmos, e receber a força de enfrentar o deserto na vida e encarar de frente o desejo de conversão que, por vezes, brota do nosso coração.
Tudo isto será dito por Jesus, o «desejado», o Senhor que está a vir.

sábado, 9 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA - SÁB, 9 – SEMANA I DO ADVENTO

Is 30, 19-21.23-26 / Slm 146 (147), 1-6 / Mt 9, 35 – 10, 1.6-8
É este o caminho; segui por ele. (1ª Leit.)

Já temos o caminho: Cristo. Claro. Mas é um bocadinho vago quando estamos a conduzir, ou nas compras, ou a tratar dos filhos, ou a lidar com a nossa comunidade religiosa. Cristo deixou-nos o Espírito Santo, que atua em nós nessas ocasiões e nos ensina o caminho. Precisamos é de ir apurando a sensibilidade, o nosso ouvido, à sua voz. Ele guia-nos, mas temos de estar atentos. Podemos pôr um lembrete no telemóvel para nos lembrarmos de estar atentos.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA - SEX, 8 – IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA – PADROEIRA DE PORTUGAL (SOLENIDADE)

Gen 3, 9-15.20 / Slm 97 (98), 1-4 / Ef 1, 3-6.11-12 / Lc 1, 26-38

Dizia S. Bernardo que de Maria há sempre mais para dizer. Hoje celebramos a solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora e o Evangelho que a liturgia nos oferece mostra-nos a nossa Mãe Santíssima oferecendo toda a sua vida ao Senhor. Nada guarda para si, mas em tudo confia em Deus, dizendo-Lhe: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».
Desde o início da Igreja que a devoção a Nossa Senhora sempre esteve presente entre o povo cristão. Continuamos, hoje em dia, em muitos lugares, a rezar o terço com devoção, na certeza de que Maria é a nossa intercessora junto de Deus e nunca nos abandona. Por vezes, alguns criticam o que poderá ser um excesso de devoção. Atento a este problema, o Papa Pio XII diz que todas as devoções perderiam a sua força se não procurássemos viver com o coração centrado em Cristo, como o fez Maria. Se não procurarmos uma vida centrada em Jesus, todas as devoções correm o risco de se tornar mero folclore. A melhor das devoções marianas é uma vida verdadeiramente cristã. Se as nossas peregrinações e terços nos fazem procurar evitar o pecado, superar as dificuldades, instruir na fé, se nos fazem aumentar em intimidade com Jesus Cristo e ver em cada homem e em cada mulher um irmão e uma irmã, então as nossas devoções são verdadeiramente marianas. Onde nos abrimos à graça de Deus, estamos em contacto íntimo com Maria, a cheia de Graça.
Maria é a Cheia de Graça porque grandes coisas fez nela o Omnipotente! Nos primeiros séculos, uma imagem que representa Maria é a Lua: durante o dia, somos iluminados pelo Sol, que tem a sua luz própria; mas, quando vem a noite, esta é iluminada pela Lua que, não tendo em si a luz, reflete para nós a luz que recebe do Sol. Assim é Maria. É, tal como nós, uma criatura de Deus e o que faz dela a Cheia de Graça é a sua colaboração total e sem barreiras com o Senhor. Nada nela é obstrução à graça de Deus. Colabora sem colocar entraves à ação do Espírito Santo, porque nada nela fala de si própria, mas tudo de Deus; porque não há nada nela que não tenha vindo do Pai, a sua vida fala toda do Amor.
A luz com que Maria, a nossa Mãe Santíssima, ilumina a nossa vida não é a sua luz, mas a Luz do Pai e por isso esta Luz continuará a brilhar na nossa vida, porque ela é, para nós, a Mediadora de todas as graças.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Destaques da semana

- QUINTA-FEIRA: Adoração ao SS.mo Sacramento e Oração Vocacional no Mucifal às 18h00. Missa Vespertina da Solenidade de Imaculada Conceição no Mucifal às 19h00.

- SEXTA-FEIRA: Solenidade da Imaculada Conceição. Missas em Almoçageme às 10h30 e em Colares às 12h00 e 18h30.

- DOMINGO: Festa de São Nicolau, na Igreja da Misericórdia. Convida-se todas as crianças a aparecer às 15h30. Pedimos que se inscrevam pelo telm -965130176 ou pelo email: saonicolaucolares@gmail.com

MEDITAÇÃO DIÁRIA - QUI, 7 – SANTO AMBRÓSIO (MEMÓRIA)

Mosaico na Basílica 
de Santo Ambrósio 
em Milão
Is 26, 1-6 / Slm 117 (118), 1.8-9.19-21.25-27a / Mt 7, 21.24-27
O seu coração está firme (…), porque em Vós tem confiança. (1ª Leit.)

Às vezes, é ao contrário. Queremos pôr a nossa confiança em Deus porque o nosso coração não está muito firme. Mas o leitor creia-me: firmar o nosso coração na confiança em Deus é toda uma caminhada de que saímos vitoriosos. Aos poucos, vamos confiando em Deus e Deus vai-nos culminando de graças. É um processo muito moroso e duro, mas vale a pena.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

O Vídeo de Papa 12-2017 – Pelos idosos – Dezembro de 2017

«Vídeo do Papa» apresenta intenção de oração para o mês de dezembro

Cidade do Vaticano, 04 dez 2017 (Ecclesia) - O Papa dedicou a sua intenção de oração do mês de dezembro aos avós e idosos, pedindo que sejam ouvidos e acompanhados por todos.

“Um povo que não protege os avós e não os trata bem é um povo que não tem futuro”, adverte Francisco, no ‘Vídeo do Papa’, divulgado mensalmente com a ajuda das redes sociais.

O vídeo apresenta diversas cenas de interação e de falta dela entre jovens e idosos, concluindo-se num ensaio em que os mais velhos integram um músico mais novo.

“Tenhamos presente os nossos idosos, para que, sustentados pelas famílias e instituições, colaborem com a sua sabedoria e experiência na educação das novas gerações. São os idosos que oferecem a sabedoria da vida”, diz o Papa.

Francisco sublinha que os mais idoso têm a missão de “transmitir a experiência da vida, a história de uma família, de uma comunidade, de um povo”.

O ‘Vídeo do Papa’ é uma iniciativa global do Apostolado da Oração (AO), da Companhia de Jesus, e destina-se a divulgar as intenções das orações do Papa, em cada mês.

“Tenhamos presente os nossos idosos, para que, sustentados pelas famílias e instituições, colaborem com a sua sabedoria e experiência na educação das novas gerações”, pede o pontífice, em dezembro.

Estima-se que façam parte da Rede Mundial de Oração do Papa mais de 30 milhões de pessoas, em dez idiomas, incluindo o português.

Em nota enviada à Agência ECCLESIA pela organização, ligada aos Jesuítas, sublinha-se que "a população idosa está a crescer a um ritmo que é o mais acelerado dos últimos anos, sendo que em 2016, 8,48% da população mundial tinha mais de 65 anos".

"Portugal é um dos países com maior percentagem de idosos (21% da população)", acrescenta a nota de imprensa.

O projeto do ‘Vídeo do Papa’ é idealizado e realizado pela agência La Machi, Consultora de Comunicação para Boas Causas, e conta com a colaboração do Centro Televisivo do Vaticano e com o apoio do AO-Portugal.

OC

MEDITAÇÃO DIÁRIA - QUA, 6 – SEMANA I DO ADVENTO

Is 25, 6-10a / Slm 22 (23), 1-6 / Mt 15, 29-37
Ele destruirá a morte para sempre. (1ª Leit.)

Esta leitura do profeta Isaías refere-se a alguém que há de vir «destruir a morte para sempre». Cristo veio à terra para nos levar para os braços do Pai, assim que a nossa vida na terra termine. Isso é «destruir a morte» para sempre em cada um de nós. A morte é só uma espécie de porta para o encontro definitivo com Deus. À entrada por essa porta chamamos ressurreição. O leitor reze pela sua entrada no Céu.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA - TER, 5 – SS. MARTINHO DE DUME, FRUTUOSO E GERALDO (MEMÓRIA)

Braga - Túmulo de
São Martinho de Dume,
Is 11, 1-10 / Slm 71 (72), 2.7-8.12-13.17 / Lc 10, 21-24
[Deus] Defenderá a vida dos oprimidos. (Salmo)

E continua a fazê-lo, através da Igreja Católica. Cabe-nos, a nós, participar nessa defesa, na medida das nossas possibilidades e, também, não oprimirmos quem está ao lado. Como podemos oprimir quem está ao lado? Com uma palavra, um gesto. Tudo o que magoa, oprime. Também podemos oprimir com a nossa conversa ou podemos oprimir com o nosso silêncio. Enfim, o que oprime vem do nosso coração. O pior é que, às vezes, nem damos por isso. Peçamos essa sensibilidade.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

MEDITAÇÃO DIÁRIA - SEG, 4 – SEMANA I DO ADVENTO

Is 2, 1-5 / Slm 121 (122), 1-4.8.9 / Mt 8, 5-11
Ele nos ensinará os seus caminhos e nós andaremos pelas suas veredas. (1ª Leit.)

E como é que Deus ensina? Já sabemos que Deus fala através da Escritura, dos outros, da nossa consciência, etc. Mas como é que, no meio disso, discernimos os seus caminhos, a sua vontade? Com um coração sem medo, sem vergonhas mundanas. Um coração assim é muito difícil de conquistar, porque nós temos muitos medos, preconceitos e vergonhas mundanas. E isso são cataratas que nos alteram a visão da
alma. Peçamos a Deus que nos opere às cataratas.

domingo, 3 de dezembro de 2017

O Mercado de trabalho do sec. XXI


MEDITAÇÃO DIÁRIA - DOM, 3 – DOMINGO I DO ADVENTO – ANO B

Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7 / Slm 79 (80), 2ac.3b.15-16.18-19 / 1 Cor 1, 3-9 / Mc 13, 33-37

Hoje celebramos o primeiro domingo do tempo do Advento. Este é o primeiro domingo do novo ano litúrgico, que começa com o tempo de preparação para o Natal. Durante as semanas que antecedem a celebração do nascimento do nosso Salvador, a liturgia oferece-nos leituras que pretendem fazer com que tomemos consciência do grande mistério que estamos para celebrar e das suas consequências para a nossa vida.

No Evangelho de hoje, a palavra «vigiar» repete-se por quatro vezes, como um refrão. «Acautelai-vos e vigiai», recomenda-nos Jesus no seu último discurso antes da Paixão. Não é casual que a última palavra do Senhor antes do processo que levará à sua condenação seja «Vigiai».

A fé cristã desafia-nos a vivermos com os olhos bem abertos para estarmos atentos ao que se passa à nossa volta e dentro do nosso coração. Somos desafiados à vigilância, mas não só: o Senhor convida-nos a preencher a nossa espera vigilante com uma fé ativa e viva. Aquele que confia no Senhor põe-se a caminho, percebe que a sua vida não é uma espécie de «sala de espera» onde se espera sentado a vinda do Senhor, mas é uma peregrinação em direção à promessa de uma vida abundante e plena. A atitude vigilante é aquela que nos permite ter um coração atento à presença do Senhor na nossa vida, na certeza de que Ele nunca nos abandona.

«Vigiai» – esta recomendação é tão importante que Jesus dá-nos uma imagem forte: somos como o porteiro que está de vigia à espera que o seu senhor chegue de viagem e que, por isso, fica atento para não se dar o caso de o senhor chegar e ele ter adormecido.

Não importa entrar em especulações acerca do dia e da hora, não é importante! O que é importante é viver como Filhos de Deus, revestidos do Senhor (Rm 13, 14), a cada hora do dia e da noite, para que cada hora de cada dia seja para nós um encontro com Ele, até ao encontro definitivo.

Vigiar significa simplesmente viver com a certeza de que Cristo nunca nos abandona, que está sempre presente na nossa vida, procurando manter aceso o fogo do amor no nosso coração. A vigilância concretiza-se na confiança e na oração.

sábado, 2 de dezembro de 2017

FESTA DE SÃO NICOLAU

DOMINGO 10 DE DEZEMBRO
15.30
Igreja da Misericórdia
Largo da Misericordia / Colares
(estrada que sobe da Igreja de Colares em direção ao Penedo)

SÃO NICOLAU VEM VISITAR-NOS E TEM UMA PRENDA PARA TI!
SÃO NICOLAU TAMBÉM GOSTARIA DE TER A TUA AJUDA PARA QUE CRIANÇAS DESFAVORECIDAS POSSAM TER UMA PRENDA E PEDE-TE PARA TRAZERES UM BRINQUEDO QUE JÁ NÃO PRECISES PARA OFERECER, SE POSSIVEL EMBRULHADO, COM UMA ETIQUETA A DIZER, 
"FELIZ NATAL - MENINO/MENINA - IDADE"

CASO TENHAS UMA POESIA, UMA CANÇÃO OU QUE QUEIRAS TOCAR UM INSTRUMENTO,
SÃO NICOLAU FICARIA MUITO FELIZ!!!

ESPERAMOS QUE POSSAS VIR!

CONVITE ABERTO A TODAS AS CRIANÇAS DOS 0-12 ANOS INSCRIÇÕES ATÉ 8 DE DEZEMBRO SMS OU EMAIL
telm -965130176  -   saonicolaucolares@gmail.com

CUSTO DE 3 €POR CRIANÇA, INCLUI PRENDA , SAQUINHO DE GULOSEIMAS E LANCHE

“TERRORISMO ECLESIAL?”

“E é muito triste quando num presbitério descobrimos que esta unidade não existe, é aparente.
E ali predominam as bisbilhotices; os mexericos destroem a diocese, aniquilam a unidade dos presbíteros, entre si mesmos e com o bispo.
Irmãos sacerdotes, recomendo-vos, por favor: vemos sempre coisas desagradáveis nos outros, sempre — porque este olho não tem catarata — os olhos estão prontos para ver as coisas desagradáveis, mas recomendo-vos que não cedais às bisbilhotices.
Se vejo coisas desagradáveis, rezo ou, como irmão, falo.
Não faço como o “terrorista”, porque os mexericos são um terrorismo.
As intrigas são como lançar uma bomba: destruo o outro e vou-me embora tranquilo.
Por favor, nada de bisbilhotices; elas são o caruncho que corrói o tecido da Igreja, da Igreja diocesana, da unidade entre todos nós”.

São palavras do Papa Francisco.
São mesmo o “saber” do coração do Papa que transparece neste desafio aos padres.
Bisbilhotices, calúnias, intrigas, são “caruncho que corrói” a Igreja. Destrói aqueles que são vítimas dessas “bombas”, destrói o interior de quem as lança, destrói a serenidade do povo de Deus, destrói, talvez, aquilo que mais precisa a Igreja de hoje: a comunhão!

Bisbilhotices que desabrocham de ciúmes e invejas, de “ódios de estimação” tristemente cultivados e alimentados com a “consciência tranquila” (será possível) ao mesmo tempo que se abençoa, consagra, benze e absolve!

O Advento que nos preparamos para viver e ajudar a viver, tenha sabor de verdade.
Que o Menino envolto em panos nos ensine a revestir de “panos” de caridade, de verdade, de justiça, de perdão, de comunhão, de misericórdia, de afecto, de Igreja...
A fim de deixarmos o “terrorismo” que destrói e abraçarmos a comunhão e a unidade que constrói.

Pe António Teixeira

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Destaques da semana

- QUINTA-FEIRA: Adoração ao Santíssimo Sacramento, nas Azenhas do Mar às 21h30. Ensaio de cânticos litúrgicos, em Colares às 21h30.

- SEXTA-FEIRA: 1ª do Mês. Oração pela Paz, na Igreja do Mucifal às 15h00. Devoção ao Sagrado Coração de Jesus - 1ª sextas-feiras do mês: Adoração ao Santíssimo Sacramento e confissões em Colares às 18h00 seguida de Santa Missa às 19h00.

- SÁBADO: 1º sábado do mês. Celebração da Palavra na Azóia às 16h00. Devoção ao Imaculado coração de Maria: Adoração ao Santíssimo Sacramento e oração do terço meditado,  na Praia das Maçãs às 16h30. Missas Vespertinas - na Praia das Maçãs às 17h30 e no Mucifal às 19h00.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

D. Joaquim Mendes defende paróquias mais «amigas» das famílias

O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) defendeu neste sábado, 11 de novembro, em Fátima a criação de um novo modelo de paróquia, “amiga das famílias”, que seja capaz de ser “família para os que não têm família”. D. Joaquim Mendes falava na abertura da 29ª edição da Jornada Nacional da Pastoral da Família, que decorre até domingo, na qual apelou ainda à criação de uma “rede de famílias” capaz de assumir a tarefa de “acompanhar outras famílias”.O Bispo Auxiliar de Lisboa disse ser necessário que cada paróquia tenha um “grupo de pastoral familiar”. “Não basta um anúncio genérico e incluir a família na programação pastoral diocesana e paroquial. É necessário um esforço evangelizador e catequético dirigido à família, para que se possa tornar sujeito de evangelização, sujeito ativo da pastoral familiar”, assinalou.

O Departamento Nacional da Pastoral Familiar promove estas jornadas nacionais, com o tema ‘O Evangelho da Família, alegria para o mundo’, no Centro Paulo VI. D. Joaquim Mendes convidou os participantes a trabalhar para “reavivar a aliança entre a família e a Igreja, entre a família e a comunidade cristã”. A Igreja, acrescenta, deve agir pela “ promoção de uma cultura familiar, a partilha de boas práticas e a criação de espaços de comunicação que permitam sustentar o desejo de família e do amor verdadeiro que vive no coração de cada pessoa”.

Esta edição das jornadas nacionais tem em mente a preparação para o IX Encontro Mundial das Famílias, que se realizará em Dublin, entre 22 e 25 de agosto de 2018. O presidente da CELF pediu um esforço de evangelização das famílias pelas famílias, procurando “capacitar famílias que possam acompanhar outras famílias” e “revitalizar a vocação missionária das famílias cristãs”. “Que estas jornadas possam contribuir para uma renovada pastoral familiar, para que o Evangelho da família seja alegria e esperança para o mundo e para as famílias”, conclui D. Joaquim Mendes.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

- QUINTA-FEIRA 2 de Novembro

Comemoração de Fiéis Defuntos 
10h30 - Missa em Almoçageme
11h30 - Oração no Cemitério da Ulgueira
15h30 - Missa no Cemitério de São Gregório do Vinagre  
19h30 - Missa em Colares